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FACESF ALUNO: LUCIANO JOSÉ MARCIANO TURMA: 6º PERÍODO A PROFESSOR: IVANDRO PINTO MENEZES DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DO DIREITO III TEMA: POLÍTICAS PÚBLICAS E A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL – FICHAMENTO Nº 3 ““[...] parte significativa dos avanços alcançados pelo Brasil no campo do enfrentamento da pobreza e da desigualdade encontra-se relacionada à marcha estruturadora das políticas públicas, encadeadas, sobretudo, pela Constituição Federal de 1988”. (pág. 525). ““Um problema inicial na formulação e avaliação das políticas públicas de combate à pobreza é a definição das concepções de pobreza adotadas. [...] A análise do que entende por pobreza e quais são as suas causas é fundamental para traçar alternativas efetivas para o seu controle” (pág. 526-527) “Definem como pobres aqueles que vivem com uma renda abaixa da necessária para a obtenção de recursos e bens mínimos para a sobrevivência”. (pág.527) ““Os valores para linhas de pobreza não são de simples determinação, pois se pautam no custo de atendimento das necessidades básicas, que só poderiam ser determinadas levando-se em conta as circunstâncias sociais e culturais”. (pág. 528). ““A pobreza não pode ser definida em termos de insuficiência de renda ou de carência frente a necessidades consideradas fundamentais, mas como privação de capacidades que correspondem a certo fundamento de base”. (pág. 529). ““A privação das capacidades alimentares, portanto, reflete-se na impossibilidade de base e pode redundar em “morte prematura”, subnutrição considerável, (especialmente em crianças), morbidez e etc.” (pág. 530). “Mais do que carência de bem-estar material, a pobreza é a ausência de oportunidades mais essenciais do desenvolvimento humano, e este, por sua vez, consiste no processo de ampliação das possibilidades e escolhas das pessoas, bem como o aumento do seu nível de bem-estar”. (pág. 531) “Segundo Deepa Narayan, para que as estratégias de combate à pobreza sejam eficazes e sustentáveis, estas devem refletir o conhecimento sistemático das percepções dos pobres”. (pág.532) “Como pobre define-se todas as pessoas com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo, isto é, R$ 207/50. Da mesma forma, são consideradas pessoas em condição de inteligência com renda per capita igual ou inferior a um quarto do salário-mínimo (R$ 103, 75)”. (pág. 533) “Os direitos a educação, saúde, alimentação e moradia se fazem presentes nas definições de necessidades básicas, seja para estabelecer a linha de pobreza buscada em renda, seja para estabelecer o que precisa ser atendido para que a população não seja considerada pobre”. (pág. 534) “[...] políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza devem primar pelos seguintes direitos: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados”. (pág. 535) “[...] o Brasil “não é um país pobre, mas um país extremamente injusto e desigual, com muitos pobres”. Baseados em amplo estudo econômico e social, os autores afirmam que a “desigualdade encontra-se na origem da pobreza e combatê-la torna-se um imperativo”. (pág. 536) “[...] a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais andam juntas, e assim devem guiar e permear todas as políticas públicas, pois são os objetivos da República Federativa do Brasil”. (pág. 537) “Afirma-se que, projetando-se o desempenho brasileiro em diminuição de pobreza e desigualdade no período entre 2003 e 2008, o Brasil poderia, até 2016, praticamente superar a pobreza extrema, diminuir a pobreza absoluta a 4% (quase erradicada) e reduzir o índice Gini a 0,488 (lembrando-se de que em 2009 foi de 0,539)”. (pág. 538) “Verifica-se, nesses seis grandes complexos de intervenção social, a centralidade dos direitos sociais nas políticas públicas elaboradas, com a presença importante de programas voltados para educação, saúde, trabalho, previdência e assistência social com um universo amplo de beneficiados”. (pág. 539-540) “Propõe-se, diante da compreensão da pobreza e da sua relação com a desigualdade que o seu enfrentamento e erradicação dependem necessariamente da promoção de direitos sociais e da redução da desigualdade social e de renda”. (pág. 541) “Sob a égide da Constituição de 1988, somente é legítimo o Estado quando der cumprimento aos objetivos da República, assim, as políticas públicas têm, por definição, que buscar a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais, como preconiza o art. 3º, III, da Constituição”. (pág. 542) “A compreensão do fenômeno da pobreza é fundamental para se elegerem as políticas públicas adequadas e se analisarem os seus resultados”. (pág. 543) “Decompondo-se as fontes de renda que possibilitaram a redução da desigualdade, estão presentes as políticas públicas de transferência de renda mencionadas no presente texto, verificando-se como principais fontes o Trabalho, Previdência, Bolsa-Família e Benefício de Prestação Continuada”. (pág. 544) “[...] as políticas públicas de redução das desigualdades, que se mostram eficazes no combate à pobreza, devem estar no centro da gestão, continuando a ser promovidas e aprofundadas”. (pág. 545)
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