4. Aula Germinação

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CAMPUS VIII – PAULO AFONSO – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
FISIOLOGIA VEGETAL
PROFª. FRANCYANE TAVARES BRAGA
GERMINAÇÃO
O QUE É SEMENTE?
A SEMENTRE REPRESENTA UM IMPORTANTE ESTÁGIO NO CICLO DE VIDA DA PLANTA E FUNDAMENTAL PARA SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE.
É FORMADA PELO EMBRIÃO E PELAS ESTRUTURAS QUE O ENVOLVE.
EMBRIÃO (ZIGOTO DIPLÓIDE, FUSÃO DO NÚCLEO GAMÉTICO COM A OOSFERA);
 ENDOSPERMA (GERALMENTE TRIPLÓIDE, FUSÃO DOS NÚCLEOS POLARES COM O SEGUNDO NÚCLEO GAMÉTICO) E
 TEGUMENTO OU TESTA (FORMADO A PARTIR DE INTEGUMENTOS QUE ENVOLVEM O ÓVULO, SENDO DE ORIGEM MATERNA).
É O ÓVULO FECUNDADO
ZIGOTO (2N) E ENDOSPERMA (3N)
EMBRIOGÊNESE ZIGÓTICA
Após a fertilização, o zigoto é envolvido por uma parede celular, em seguida, ocorrem diversas divisões celulares, resultando numa massa de células que dará origem ao embrião da semente.
FORMAÇÃO DO PRÓ-EMBRIÃO: 
A primeira divisão celular orienta a polaridade da futura planta: célula basal (proximal) e a célula terminal (distal);
 sucessivas divisões e aumento do tamanho das células;
 formação de uma estrutura cilíndrica o pró-embrião;
 distingui-se o suspensor.
APÓS A FORMAÇÃO DO SUSPENSOR, INTENSIFICAÇÃO DAS DIVISÕES CELULARES NA REGIÃO DISTAL, OCORRE O ACHATAMENTO DA EXTREMIDADE SUPERIOR, CARACTERIZANDO A FORMAÇÃO DOS COTILÉDONES.
ENTRE OS COTILÉDONES SE DIFERENCIA A PLÚMULA, NA REGIÃO INFERIOR AOS COTILÉDONES, O EIXO HIPOCÓTILO-RADÍCULA. A CÉLULA APICAL DO SUSPENSOR DARÁ ORIGEM A COIFA.
NAS MONOCOTILEDÔNEAS NÃO HÁ ACHATAMENTO DA EXTREMIDADE SUPERIOR, EM GERAL, O COTILÉDONE DESENVOLVE-SE E APARECE COMO UMA CONTINUAÇÃO DO EIXO EMBRIONÁRIO OU APARECE COMO UM ESCUDO PROTETOR DESSE EIXO
O EMBRIÃO COMPLETAMENTE FORMADO POSSUI TODOS OS ÓRGÃOS PRIMORDIAIS DA FUTURA PLANTA, COM DIFERENTES GRAUS DE DIFERENCIAÇÃO QUANTO AO TAMANHO, FORMA, POSIÇÃO E VASCULARIZAÇÃO, DEPENDENDO DA ESPÉCIE.
O EMBRIÃO, É UMA ESTRUTURA TOTIPOTENTE.
A EMBRIOGÊNESE PODE SER ENCARADA COMO UMA PREPARAÇÃO PARA O FUTURO SUCESSO DA GERMINAÇÃO.
O PROCESSO EMBRIOGÊNICO, É GENETICAMENTE CONTROLADO, POIS SERIA IMPROVÁVEL QUE A SEQUÊNCIA DE CARACTERÍSTICA DA EMBRIOGÊNESE EM UMA ESPÉCIE SE REPRODUZISSE COM TAL EXATIDÃO APENAS SOB INFLUÊNCIA DO AMBIENTE.
4 LEIS BÁSICAS DA EMBRIOGÊNESE (COPELAND & MCDONALD, 1995)
 LEI DA PARCIMÔNIA: NÃO É PRODUZIDO MAIOR NÚMERO DE CÉLULAS DO QUE O ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO.
 LEI DA ORIGEM: EM QUALQUER ESPÉCIE, A SEQUÊNCIA DA FORMAÇÃO DE CÉLULAS É ESTABELECIDA DE TAL MANEIRA E REGULARIDADE QUE A ORIGEM DE QUALQUER CÉLULA PODE SER ESPECIFICADA EM TERMOS CRONOLÓGICOS.
 LEI DOS NÚMEROS: O NÚMERO DE CÉLULAS PRODUZIDAS POR DIFERENTES GERAÇÕES CELULARES VARIA DE ACORDO COM A ESPÉCIE E DEPENDE DA RAPIDEZ DE SEGMENTAÇÃO.
 LEI DO DIRECIONAMENTO: NO DECORRER DO DESENVOLVIMENTO NORMAL DO EMBRIÃO, AS CÉLULAS SÃO FORMADAS MEDIANTE VÁRIAS DIVISÕES ORIENTADAS NUMA SEQUÊNCIA CLARAMENTE PREDETERMINADA, AS NOVAS CÉLULAS PASSAM A OCUPAR POSIÇÕES ESPECÍFICAS, DE ACORDO COM A FUNÇÃO QUE IRÃO DESEMPENHAR.
DESENVOLVIMENTO DO ENDOSPERMA
O NÚCLEO DO ENDOSPERMA TAMBÉM PASSA POR DIVISÕES SUCESSIVAS. FORMANDO UMA MASSA CELULAR QUE PODE PREENCHER TODO O ESPAÇO NÃO OCUPADO PELO EMBRIÃO.
A DIFERENCIAÇÃO DESSE TECIDO INCLUI A DEPOSIÇÃO DE RESERVAS PROVENIENTES DA TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIA SECA DA PLANTA-MÃE PARA A SEMENTE.
AS DIVISÕES DO NÚCELO DO ENDOSPERMA SE INICIAM ANTES E OCORREM DE MANEIRA MAIS RÁPIDA QUE AS DO ZIGOTO, ISSO ACONTECE PORQUE O EMBRIÃO PODE UTILIZAR O TECIDO ENDOSPERMÁTICO PARA O SU DESENVOLVIMENTO.
LOCALIZAÇÃO DAS RESERVAS
SEMENTE ENDOSPERMADA OU ALBUMINOSA: RESERVA ENCONTRA-SE NO ENDOSPERMA
SEMENTE EXOSPERMADA: RESERVA ENCONTRA-SE NOS COTILÉDONES
TIPOS DE RESERVAS
OLEAGINOSAS
AMILÁCEAS
PROTÉICAS
TEGUMENTO
A FORMAÇÃO DO EMBRIÃO E ENDOSPERMA, OCORRE SIMULTANEAMENTE ÀS TRANSFORMAÇÕES DOS INTEGUMENTOS DO ÓVULO; 
DO INTEGUMENTO EXTERNO (PRIMINA) FORMA-SE O TEGUMENTO EXTERNO DA SEMENTE  TESTA;
ENQUANTO DA SECUNDINA, FORMA-SE O TEGUMENTO INTERNO  TEGMA.
O TEGUMENTO DA SEMENTE É CONSTITUIDO POR TECIDO MATERNO E REFLETE O GENÓTIPO DA PLANTA-MÃE, ASSIM COMO O FRUTO, AO SE DESENVOLVER DO TECIDO CAPELAR, EM ANGIOSPERMA.
DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE
 HISTODIFERENCIAÇÃO OU EMBRIOGÊNESE: DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR.
 MATURAÇÃO: EXPANSÃO CELULAR E ALOCAÇÃO DE RESERVA.
 DESSECAÇÃO: AUMENTO NA TAXA DE DESIDRATAÇÃO E RUPTURA DE SUAS CONEXÕES COM A PLANTA.
ORTODOXAS: TOLERAM A DESSECAÇÃO.
RECALCITRANTES: NÃO TOLERAM A DESSECAÇÃO.
MATURIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES
A MATURAÇÃO É UM PROCESSO CONSTITUÍDO POR UMA SÉRIE DE ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS, FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS QUE OCORREM A PARTIR DA FECUNDAÇÃO DO ÓVULO E PROSSEGUEM ATÉ O MOMENTO EM QUE AS SEMENTES DESLIGAM-SE FISIOLOGICAMENTE DA PLANTA (DELOUCHE, 1971).
4 FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES
I E II – DIVISÃO E EXPANSÃO (ALONGAMENTO) CELULAR;
III – ACÚMULO PROGRESSIVO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES;
IV – DESIDRATAÇÃO DAS SEMENTES.
DETERMINAÇÃO DA MATURIDADE EM SEMENTES
DIVISÃO E EXPANSÃO CELULAR
DEPOSIÇÃO DE RESERVAS
DESSECAÇÃO
DIAS APÓS O INÍCIO DO FLORESCIMENTO
MATÉRIA SECA DO EMBRIÃO
 GRAU DE UMIDADE: OS VALORES DE UNIDADE DURANTE O PROCESSO DE MATURAÇÃO DESCRESCE, A FASE INICIAL DE DESIDRATAÇÃO É LENTA, ENQUANTO AS SEMENTES ACUMULAM RESERVAS. ISSO OCORRE MESMO EM PERÍODOS CHUVOSOS. 
 MASSA DE MATÉRIA SECA: O INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES É MARCADO PELO ACÚMULO LENTO DE MATÉRIA SECA, PREDOMINANDO A DIVISÃO E EXPANSÃO CELULARES. APÓS ISSO O FLUXO DE ACÚMULO É INTENSIFICADO, ATINGINDO O MÁXIMO.
GERMINAÇÃO: CONCEITOS
Germinação compreende uma seqüência ordenada de eventos metabólicos, que resulta no reinício do desenvolvimento do embrião, originando uma plântula (Marcos Filho, 1986).
É a reativação do crescimento do embrião, resultando na ruptura da cobertura da semente e na emergência da plântula (Copeland& McDonald, 1995).
Conjunto de processos fisiológicos no embrião que se inicia com a embebição e culminam na protrusão da radícula dos envoltórios da semente.
PROCESSO DE GERMINAÇÃO
EMBEBIÇÃO
Processo dirigido pelo gradiente de potencial hídrico (Ψ) entre a semente e seu ambiente.
MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA ATRAVÉS DE UM GRADIENTE DE ENERGIA, DA REGIÃO DE MAIOR PARA A DE MENOR POTENCIAL
Fase I: rápida entrada de água causa alteração na permeabilidade das membranas;
Fase II: estabilização do conteúdo de água e ativação dos processos metabólicos;
Fase III: início do crescimento do eixo embrionário e a retomada da absorção de água.
RELAÇÃO ÁGUA/SEMENTE (POTENCIAL DE ÁGUA)
A ÁGUA CONTIDA NA SEMENTE PODE SER CARACTERIZADA POR UM ESTADO DE ENERGIA DETERMINADO ATRAVÉS DO POTENCIAL TOTAL DE ÁGUA Ψw, SENDO EXPRESSO EM UNIDADES DE PRESSÃO MPa.
O POTENCIAL TOTAL DE ÁGUA PERMITE VERIFICAR ATÉ QUE PONTO UM SISTEMA ESTÁ OU NÃO EM EQUILÍBRIO HÍDRICO, COMO TAMBÉM DETERMINAR A ORIENTAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO FLUXO DE ÁGUA, CONFORME O GRADIENTE NEGATIVO DE Ψw.
Ψw = Ψm + Ψs + Ψp 
ONDE:
POTENCIAL MÁTRICO: TRADUZ A HABILIDADE DAS MATRIZES (PAREDES CELULARES, CORPOS PROTÉICOS, PARTÍCULAS DE SOLO ETC.) EM SE HIDRATAR E RETAR ÁGUA.
POTENCIAL OSMÓTICO OU DE SOLUTO: É DETERMINADO PELA CONCENTRAÇÃO OSMÓTICA; A FORÇA DE ATRAÇÃO DA ÁGUA É PROPORCIONAL À CONCENTRAÇÃO DA SOLUÇÃO.
POTENCIAL DE PESSÃO: É EXERCIDA CONTRA AS PAREDES CELULARES DE CÉLULAS TÚRGIDAS, À MEDIDA QUE A ÁGUA PENETRA NA CÉLULA E SEU CONTEÚDO AUMENTA DE VOLUME.
EMBEBIÇÃO
A PROTRUSÃO DA RADÍCULA DEPENDE DO CRESCIMENTO DO EMBRIÃO DESENCADEADO PELA ABSORÇÃO DE ÁGUA PELOS TECIDOS (EMBEBIÇÃO).
SENDO UM PROCESSO FÍSICO, RELACIONADO ENTRE A DIFERENÇA DE POTENCIAL HÍDRICO DA SEMENTE E SEU MEIO.
NO INÍCIO DA EMBEBIÇÃO O COMPONENTE MATRICIAL DA SEMENTE É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO MOVIMENTO DA ÁGUA.
PARA QUE OCORRA A EMBEBIÇÃO É NECESSÁRIO QUE OS TECIDOS QUE ENVOLVEM O EMBRIÃO SEJAM PERMEÁVEIS A ÁGUA.
EXISTEM SEMENTES:
IMPERMEÁVEIS: IMPEDEM A ENTRADA DE ÁGUA NO INTERIOR DA SEMENTE;
SEMIPERMEÁVEIS:REDUZEM
A VELOCIDADE DE EMBEBIÇÃO;
PERMEÁVEIS: NÃO AFETAM A VELOCIDADE DE EMBEBIÇÃO.
EM PLENA DISPONIBILIDADE DE ÁGUA, A EMBEBIÇÃO APRESENTAM EM MUITOS CASOS UMA CURVA TRIFÁSICA.
FASE I: A RÁPIDA ENTRADA DE ÁGUA CAUSA ALTERAÇÕES NA PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS DEVIDO À MUDANÇAS DO ESTADO GEL PARA O ESTADO LÍQUIDO CRISTALINO (CARACTERÍSTICO DE MEMBRANAS HIDRATADAS.
FASE II: OU FASE ESTACIONÁRIA, CARACTERIZA-SE PELA ESTABILIZAÇÃO NO CONTEÚDO DE ÁGUA E ATIVAÇÃO DE PROCESSOS METABÓLICOS NECESSÁRIOS PARA O INÍCIO DO CRESCIMENTO DO EMBRIÃO. 
A DURAÇÃO DESSA FASE E A QUANTIDADE DE ÁGUA NA SEMENTE, DEPENDEM DA QUANTIDADE DE ÁGUA NO MEIO OU DA PRESENÇA OU NÃO DE DORMÊNCIA.
DE A SEMENTE SE DESIDRATAR, ELA CONSEGUE SUPORTAR ESSA DESIDRATAÇÃO NESSA FASE, JÁ NA FASE III ESSE PROCESSO É IRREVERSÍVEL.
FASE III: MARCA A RETOMADA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA.
METABOLISMO DA SEMENTE GERMINANTE
DURANTE A EMBEBIÇÃO OCORRE A REATIVAÇÃO DO METABOLISMO, POR INTERMÉIDO DE SUBSTÂNCIAS E ESTRUTURAS PRESERVADAS APÓS A FASE DE DESSECAÇÃO.
FASE I: OCORRE A REATIVAÇÃO DE ENZIMAS MITOCONDRIAIS DO CICLO DE KREBS E DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
NESSA FASE TAMBÉM A DISPONIBILIDADE DE AÇÚCARES, PRINCIPALMENTE A SACAROSE, MANTÉM A RESPIRAÇÃO.
OBS: A MOBILIDADE DAS RESERVAS – AMIDO, LIPÍDIOS E PROTEÍNAS – OCORRE APÓS O INÍCIO DO CRESCIMENTO DO EMBRIÃO, NA FASE III DA EMBEBIÇÃO.
FASE II: APESAR DE SER UMA FASE ESTACIONÁRIO EM RELAÇÃO A EMBEBIÇÃO DE ÁGUA, OU SEJA, A REDUÇÃO DRÁSTICA DA VELOCIDADE DE HIDRATÇÃO, BEM COMO DA RESPIRAÇÃO.
É UMA FASE CARACTERIZADA POR ATIVIDADES CONSTITUINTES DO PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO, PODE SER NECESSÁRIA A SÍNTESE DE ENZIMAS, DNA E RNA-m, EXAURIDOS DURANTE A FASE I.
SE OCORRER EXAUSTÃO DO SUBSTRATO NA FASE I, PELA RESPIRAÇÃO, HÁ NECESSIDADE DE UMA “PAUSA” PARA A SÍNTESE “DE NOVO” DE ENZIMAS PARA A SÍNTESE DE RNA-m.
FASE III: TORNA-SE VISÍVEL A RETOMADA DO CRESCIMENTO DO EMBRIÃO, QUE É IDENTIFICADO PELA PROTRUSÃO DA RAÍZ PRIMÁRIA, INTENSA ATIVIDADE MITÓTICA E MOBILIZAÇÃO DAS RESERVAS DO ENDOSPERMA OU COTOLÉDONES, 
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS
METABOLISMO DE LIPÍDEOS
TRIGLICERÍDEOS
LIPASES
ÁGUA
GLICEROL + ÁCIDOS GRAXOS
FOSFORILAÇÃO
ÁCIDO PIRÚVICO
GLICÓLISE / CICLO DE KREBS
ATP
ESTERIFICAÇÃO
β- OXIDAÇÃO
ACETIL CoA
CICLO DE KREBS
METABOLISMO DE PROTEÍNAS
PROTEÍNAS
PROTEASES
ÁGUA
AMINOÁCIDOS + PEPTÍDEOS
PEPTIDASES
AMINOÁCIDOS
PONTOS DE CRESCIMENTO (SÍNTESE DE NOVAS PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLÉICOS
CICLOS RESPIRATÓRIOS
ATP
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
AMIDO (AMILOSE E AMILOPECTINA
α- AMILASE
MALTASE + ÁGUA
DEXTRINAS
β- AMILASE
ÁGUA
MALTOSE
GLUCOSE
SACAROSE
GLICÓLISE/CICLO DE KREBS
ATP
TIPOS DE GERMINAÇÃO
EPÍGEA
HIPÓGEA
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
LONGEVIDADE DAS SEMENTES
ÁGUA
GASES
TEMPERATURA
LUZ
FITOHORMÔNIOS
LONGEVIDADE DAS SEMENTES
É O PERÍODO DE TEMPO EM QUE A SEMENTE SE MANTÉM VIVA, QUANDO ARMAZENADA SOB CONDIÇÕES ÓTIMAS. TRATA-SE DE UMA CARACTERÍSTICA DETERMINADA GENETICAMENTE E INFLUENCIADA PELO AMBIENTE.
CLASSES: ORTODOXAS, RECALCITRANTES E INTERMEDIÁRIAS.
ÁGUA
DETERMINADO CONTEÚDO DE ÁGUA PARA GERMINAR;
EXCESSO PODE TANTO PROMOVER COMO INIBIR A GERMINAÇÃO;
DÉFICIT HÍDRICO PODE INIBIR TOTALMENTE A GERMINAÇÃO;
ENTRADA DE ÁGUA NA SEMENTE DEPENDE DE UM GRADIENTE DE Ψ ENTRE O MEIO E A SEMENTE.
GASES
OXIGÊNIO→ COMBUSTÍVEL PARA A OXIDAÇÃO DOS MATERIAIS DE RESERVA E CONSEQÜENTE SUPRIMENTO DE ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO EIXO EMBRIONÁRIO. 
•MAIORIA DAS ESPÉCIES NÃO EXIGE CONCENTRAÇÕES DE O2 SUPERIORES A 10%.
•SOLOS ENCHARCADOS OU PROFUNDIDADE DE SEMEADURA EXCESSIVA, COM LIMITAÇÕES À DIFUSÃO DO OXIGÊNIO, PODEM PROVOCAR A PARALISAÇÃO DA GERMINAÇÃO.
ANAEROBIOSE →PRODUÇÃO DE ETANOL NAS CÉLULAS
TEMPERATURA
Atua na indução ou quebra de dormência quanto no crescimento embrionário;
Quebra de dormência pela estratificação;
Em algumas situações na germinabilidade e a velocidade de germinação apresentam temperaturas ótimas.
LUZ
ATUA NA INDUÇÃO OU QUEBRA DE DORMÊNCIA QUANTO NA GERMINAÇÃO;
PODEM SER FOTOBLÁSTICAS POSITIVAS, NEGATIVAS OU INDIFERENTES.
O PAPEL DO FITOCROMO NA GERMINAÇÃO
 LUZ VERMELHA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES
RESPOSTA FOTORREVERSÍVEL DA LUZ: V/VE
FITOHORMÔNIOS
1. As Gas são sintetizadas pelo embrião e liberadas no endosperma por meio do escutelo;
2.As Gas difudem-se para camada do aleurona;
3. As células do aleurona são induzidas a sintetizar e a secretar alfa amilase;
4. O amido e outras macromoléculas são degradadas a moléculas menores;
5. Os solutos do endosperma são absorvidos pelo escutelo e transportados para o embrião em crescimento.
MORFOLOGIA
TEGUMENTO
TAMANHO
DORMÊNCIA
PRESENÇA DE INIBIDORES: ABA E CUMARINAS
TEGUMENTO
DORMÊNCIA RELACIONADA À LUZ
DORMÊNCIA DE SEMENTES
CONCEITOS
SEMENTES DORMENTES: NÃO GERMINA MESMO EM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS.
SEMENTES QUIESCENTES: NÃO GERMINA DEVIDO A FATORES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
DORMÊNCIA: RESULTADO DA ADAPTAÇÃO ALCANÇADA PELA ESPÉCIE ATRAVÉS DA EVOLUÇÃO, SUPERANDO SITUAÇÕES ESTRESSANTES NO AMBIENTE DE ORIGEM.
 ESTADO DE REPOUSO FISIOLÓGICO EM QUE A SEMENTE, EM VIRTUDE DE SUA ESTRUTURA OU COMPOSIÇÃO QUÍMICA, POSSUI UM OU MAIS MECANISMOS BLOQUEADORES DA GERMINAÇÃO.
TIPOS DE DORMÊNCIA
DORMÊNCIA PRIMÁRIA: VERIFICADA EM DETERMINADAS ESPÉCIES, COM COMPLEXIDADE VARIÁVEL, INDEPENDENTE DO ANO, LOCAL OU REGIÃO DE OCORRÊNCIA. É GENETICAMENTE PROGRAMADA.
DORMÊNCIA SECUNDÁRIA: OCORRE ESPORADICAMENTE, TAMBÉM EM RESPOSTA A DETERMINADA CONDIÇÃO AMBIENTAL, A SEMENTE É DETERMINADA A DESENCADEAR A MANIFESTAÇÃO DO MECANISMO QUE DETERMINA A DORMÊNCIA, MAS NÃO ESTÁ DORMENTE QUANDO SE DESLIGA FISIOLOGICAMENTE DA PLANTA-MÃE.
DORMÊNCIA ENDÓGENA: FISIOLÓGICA
DORMÊNCIA FOTOBLÁSTICA
DORMÊNCIA EXÓGENA: FÍSICA
ESTRUTURA DO TEGUMENTO OU PERICARPO
TEGUMENTO DURO: IMPERMEÁVEL A ÁGUA E/OU GASES.
RESTRINGE A ENTRADA DE ÁGUA E A RETOMADA DO CRESCIMENTO DO EIXO EMBRIONÁRIO.
SUPERAÇÃO: ROMPER A IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO.
1 – SUPERFÍCIE ABRASIVA: LIXA OU LIMA DE FERRO.
2 – SOLUÇÃO SALINA, ÁCIDO OU ÁGUA FERVENTE.
3 – NATUREZA: FLORA MICROBIANA DO SOLO E DISPERSORES.
DORMÊNCIA EXÓGENA: MECÂNICA
ENDOCARPO OU MESOCARPO PÉTREOS
RESISTÊNCIA MECÂNICA IMPEDEM A GERMINAÇÃO.
COMBINAÇÃO DE CAUSAS
MAIS DE UM TIPO DE DORMÊNCIA.
EX. PINDAÍBA - TEGUMENTO DURO E EMBRIÃO IMATURO
MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA
ESCOLHA DO MÉTODO
IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DORMÊNCIA
VIABILIDADE DO MÉTODO
GRAU DE PERICULOSIDADE
TRATAMENTOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA
VANTAGENS DA DORMÊNCIA
FUNÇÃO ECOLÓGICA: EVITA QUE A SEMENTE GERMINE EM CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS.
EVITA QUE A SEMENTE GERMINE DENTRO DO FRUTO – VIVIPARIDADE.
SIGNIFICADO ECOLÓGICO DA DORMÊNCIA
AVALIAÇÃO DE SEMENTES
BANCO DE SEMENTES
O termo banco de semente do solo foi utilizado por ROBERTS (1981) para designar o reservatório viável de sementes atual em uma determinada área de solo. Para BAKER (1989) este reservatório corresponde às sementes não germinadas, mas potencialmente capazes de substituir as plantas adultas que tivessem desaparecido.
A fonte de sementes do banco é a chuva de sementes proveniente da comunidade local, da vizinhança e de áreas distantes, quando as sementes são dispersas após os distintos processos de dispersão.
O período de tempo em que as sementes permanecem no banco é determinado por fatores fisiológicos (germinação, dormência e viabilidade) e ambientais (umidade, temperatura, luz, presença de predadores de sementes e patógenos)