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PODER CONSTITUINTE

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Poder Constituinte- aula 4
-O Poder Constituinte nada mais é o poder de criar a Constituição. Por outro lado, o 
Poder Constituído é diferente, pois, caracteriza-se, ou melhor, muda e reaplica a 
Constituição. O poder Constituído “reforma” o que o Poder Originário mudou. (sic)
-Há dois tipos de Poder Constituinte: 
Originário (p/ o prof o Poder Constituinte é originário, o poder de fazer a constituição) 
e Derivado (p/ o prof esse não pode ser caracterizado como Poder Constituinte).
O Poder Originário e o Derivado são substancialmente diferentes, apesar de muitos 
autores considerarem que ambos são o poder Constituinte. No entanto, para o professor, 
faz-se importante que as pessoas tenham em mente que são termos essencialmente 
diferentes.
-A história do Poder Constituinte começa na Revolução Francesa com pesadores 
iluministas, um desses, o pensador francês Sieyes em um de seus escritos apresenta a 
ideia de que o terceiro estado é a nação, a nação que tem o poder de constituir o 
governo, organizar, fazer a ordem e definir a Constituição. É a partir disso que nasce a 
ideia do poder constituinte. A nação vai fazer isso com a escolha de delegados que irão 
representa-las.
-Cada país tem uma Constituição que é fruto do Poder Constituinte que advém de seu 
povo (sic)
-Há dois tipos de Poder Originário:
1 Poder Constituinte Originário Histórico: É a primeira constituição de um país. No 
caso do Brasil, pode ser considerada a primeira Constituição após a independência a de 
1824 (Constituição Política do Império do Brasil).
2 Poder Constituinte Originário Revolucionário: esse, por sua vez, derruba uma 
ordem jurídica anterior que ele encontrou e cria uma nova ordem. Há duas fases: “a 
ruptura” (derrubada da ordem) e a “institucionalização da Ordem nova” 
(autoexplicativa). Entre essas duas fases existe o período chamado “hiato” que sofre 
influência dessas duas fases. Ex: em 1889 acontece a queda do império, derrubada da 
constituição vigente (Constituição Política do Império do Brasil, a de 1824) {período de 
hiato que durou um ano e meio, chamada por alguns autores de “decreto número 1, 
uma espécie de mini constituição que será usada até a nova Constituição} chegada da 
República e a nova Constituição Republicana de 1891.
No entanto, torna-se imprescindível expor que em 1937, por exemplo, a ruptura é a 
nova Constituição. É um caso específico no Brasil.
- O povo é o titular do Poder Constituinte e esse poder é exercido de variadas maneiras. 
E como é que ele é exercido? Por vezes sozinhos, por vezes em grupo, ou pela 
totalidade do povo mesmo.
- Existem 3 etapas do Poder Constituinte originário e revolucionário: 
1 etapa: a vontade de exercer o poder constituinte. O professor usa o exemplo da tomada 
do poder de um grupo de pessoas. 
2 etapa: ganhando o poder, a vitória. O professor usa o exemplo de Cuba, do grupo de 
pessoas que tomaram o poder do ditador Fulgêncio Batista.
3 etapa: o funcionamento do governo. O professor falou de decisões feitas por esse 
grupo de pessoas e que o povo acata de uma maneira geral.
- O reconhecimento do novo Estado por parte da comunidade internacional, se faz 
quando a ordem internacional percebe que o governo funciona e é efetivo, quando as 
pessoas, de um modo geral respeita essa nova ordem. Se há essa efetividade, a ordem 
internacional reconhece. 
- O povo é titular do Poder Constituinte por causa de dois pressupostos importantes: 
quando o povo toma o poder, faz a revolução, promove a ruptura OU quando 
determinado grupo de pessoas tomam o poder e a população de um modo geral acatam 
essa nova ordem, aceitam as novas decisões e não se rebelam. Titular do Poder 
Constituinte é sempre o povo, segundo o professor.
- Acerca do exercício do Poder Constituinte pode-se falar de 2 aspectos:
1 a criação da nova ordem constitucional: Nesse aspecto, fala-se das regras válidas 
para a nova constituição, como ela vai ser feita e etc. (ex. assembleia constituinte 
popular)
2 se manifesta fazendo a nova constituição: Como a Constituição será feita de 
maneira concreta, propriamente dito.
- Características FUNDAMENTAIS do Poder constituinte originário:
1 trata-se de um poder permanente: um poder que está sempre na pessoa do seu 
titular (o povo) que não pode ser alienado, que não pode perder por razões ínfimas. Esse 
poder está nas mãos do pop. Não depende de norma alguma, por exemplo,
2 é um poder latente: um poder que pode ser exercido nunca (sic); as pessoas podem 
não ver rupturas de ordens. Exemplo, pode ser que a gente (turma n2) nunca iremos ver 
um poder constituinte revolucionário. Não significa que ele não exista, ele pode eclodir.
3 poder irregulamentável (sic): Ele não pode regular, restringir esse poder, conter esse 
poder constituinte originário.
Há outras características também, segundo o professor, como:
1 o poder constituinte é inicial, inaugural: inaugura uma ordem jurídica nova, não se 
baseia na ordem jurídica anterior, ele simplesmente não depende da ordem anterior. 
Mas, eventualmente pode respeitar ordem antiga.
2 o poder originário é incondicionado: Não se restringe a exigências processuais, 
procedimentais de ordens anteriores.
3 o poder originário é ilimitado: ele não obedece a regras da ordem anterior para se 
manifestar e pode estabelecer qualquer conteúdo.
4 o poder originário é indivisível: Não se divide em sub ramificações, o professor 
citou o exemplo da divisão dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. 
Portanto, pode concluir que que o poder originário não se divide.
- O Poder Constituinte derivado é o poder constituído (ele repetiu isso 
incansavelmente), ou seja, exerce nos termos em que a Constituição definiu, é uma 
competência reformadora da constituição. O Poder Constituinte Originário é o único 
poder constituinte, segundo o professor.
- O Poder Constituinte é jurídico, sociológico ou político? Alguns autores negam o 
caráter jurídico, acreditam que o Poder Constituinte é o poder de fato e não de direito. 
Celso Antônio Bandeira de Melo, por exemplo, assegura essa corrente. No entanto, para 
o professor, se se afirmam que a Ordem Jurídica começa com a Constituição, o poder 
que faz a constituição não e jurídico. Tal alegação é improcedente para o professor, pois 
o que começa é a ordem jurídica positiva. O direito não, onde há sociedade há o direito, 
logo, é sim poder jurídico. É anterior e antecedente a constituição. É paradoxal recusar o 
poder constituinte, pois o direito só aparece pelo seu exercício. O direito não é um 
conjunto de normas e sim um esforço exercido pela razão.
-Poder Constituinte derivado apresenta duas características básicas: 
É limitado e condicionado: só exerce na forma que a constituição concede
- O Poder Constituinte derivado apresenta duas modalidades básicas:
1 Reforma: mexe na constituição, na ordem que ela estabelece, aí estabelece assuntos, 
tempos e prazos, define quórum para reforma
2 Revisão: uma reforma mais geral, mexida integralmente
- Existe o poder constituinte decorrente também. Esse por sua vez funciona quando os 
estados membros de uma nação (por exemplo, Brasil) elaboram as suas respectivas 
constituições. Esse poder não é originário e sim um poder constituído (sic).
-Para o professor Soberania, Estado, Poder Constituinte, Constituição, poder são 
sinônimos 
- Para o professor um Estado democrático que não tem os três poderes: executivo, 
legislativo e judiciário não tem poder. Assim sendo, o professor fala que o município, 
por exemplo não tem poder porque não detém os três poderes em conjunto, No caso do 
município nota-se apenas o legislativo e executivo e não há judiciário.

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