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Esquema – Embriologia Cardio O começo do desenvolvimento desse sistema se dá a partir do processo de gastrulação, no qual o disco embrionário bilaminar se torna trilaminar com o aparecimento do mesoderma. Neste folheto germinativo, especificamente no mesoderma lateral esplâncnico, ocorrerá o processo de angiogênese na área cardiogênica, formando os cordões angioblastos que no final do desenvolvimento originarão os tubos endocárdiacos que se fusionam para a formação do coração tubular primitivo. O dobramento cardíaco envolve dois processo principais: estabelecer a direção do dobramento e realizar as etapas biomecânicas que dirigem o dobramento. A curvatura inicial do tubo cardíaco em forma de C é a primeira evidência morfológica de assimetria embriológica. Vários estudos tentaram explicar os mecanismos que dirigem a curvatura inicial e o dobramento contínuo do coração em um tubo em forma de S. Nos estudos mais recentes, foi proposta a existência de assimetria na composição da matriz extracelular com relação à presença da molécula Flectin. Acredita-se que a Flectin tenha um padrão assimétrico de distribuição da esquerda para a direita dentro da geleia cardíaca, tendo uma correlação positiva entre os níveis de Flectin e maiores taxas de proliferação celular. Dessa forma, sugere que a proliferação celular e o crescimento miocárdico assimétrico poderiam ajudar a dirigir a curvatura e o dobramento. Os neonatos de mães diabéticas têm um risco quase que três vezes maior de ter defeitos cardíacos congênitos, isso porque a hiperglicemia parece agir como um teratógeno através da inibição da EMT, necessária para a formação dos coxins. Figura 1 – Circulação Fetal Figura 2 – Circulação neonatal
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