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seminario Algodão transgênico

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Algodão transgênico
professora: eliane dalmora
disciplina: agroecologia
Alunos: André mota, egídio neto e joás lima.
algodão
 É uma fibra de semente vegetal (Gossypium hirsutum L.);
 Quando seca a fibra é quase inteiramente composta de celulose (88 – 96%);
 Além da celulose, ela também contém pequenas porções de proteínas, pectina, cera, cinzas, ácidos orgânicos e pigmentos.
Algodão no brasil
No Brasil, os índios já manipulavam o algodão antes mesmo da colonização pelos portugueses e, convertiam-no em fios e tecidos para a fabricação de redes, cocares, roupas e outros.
Algodão no brasil
Na época das capitanias hereditárias, por volta de 1620, o algodão era cultivado em roças em volta das casas e os fios, utilizados para a fabricação de roupas grosseiras para vestirem os escravos.
A taxa de adoção de variedades geneticamente modificadas (GM) de algodão subiu de 26% para 78,3%. O algodão transgênico foi, inclusive, um dos grandes destaques dos últimos anos no Brasil, pois em 2014 a taxa de adoção era de 66%, um aumento de 22,3 pontos percentuais na comparação com 2016.
Algodão transgênico 
no brasil
No Brasil, a primeira aprovação para uso comercial de algodoeiro transgênico data de março de 2005 (Parecer Técnico Conclusivo, CTNBio nº.513/2005), data em que o País entrou na era dos algodoeiros transgênicos
Em novembro de 2004, a CTNBio já havia autorizado a venda de lotes de sementes de algodão com até 1% de material geneticamente modificado.
Algodão transgênico 
no brasil
Com a introdução de cultivares transgênicas no Brasil, aumentou a complexidade genética do gênero Gossypium, onde podem ser encontradas três espécies: 
Gossypium hirsutum L. 
Gossypium barbadense L. 
Gossypium mustelinum Miers ex Watt.
Gossypium hirsutum L. 
O algodão G. hirsutum está representado por duas raças exóticas;
Primeiro é o G. hirsutum r. latifolium Hutch., nativa do México.
Segundo é o G. hirsutum r. marie galante (Watt) Hutch., conhecida como algodoeiro mocó, originária das Antilhas.
Gossypium barbadense L. 
A espécie G. barbadense tem centro de domesticação no Norte do Peru e Sul do Equador (BRUBAKER et al, 1999). 
Foi introduzida por povos pré-colombianos, cuja fibra era empregada na produção de artesanatos têxteis por algumas etnias indígenas antes da chegada dos portugueses
Gossypium mustelinum Miers ex Watt
A Gossypium mustelinum, é a única espécie nativa do Brasil, com distribuição natural restrita ao semi-átrido nordestino (FREIRE, 2000). 
Algodão bt
O transgênico mais cultivado é o que contem a toxina Bt;
Chamado “Bollgard” (Bt), vem de uma toxina produzida por certas linhagens do Bacillus thuringiensis, que é tóxica para as larvas dos insetos Lepidópteros (lagartas)
Foi isolada em 1913 e comprovada sua capacidade de matar certos insetos em seus estádios larvais;
A substancia de Bt é usado pelos agricultores orgânicos como inseticida natural.
Algodão Bt
Resistente
Lagarta alabama
(curuquerê)
Lagarta da maça
Lagarta rosada
Algodão bt
As proteínas Cry
Possuem especificidade em relação ao hospedeiro;
A especificidade é conferida pela interação com o hospedeiro e envolve a atividade proteolítica dos hospedeiros, a ligação da toxina aos receptores das células do epitélio do intestino e a capacidade da toxina em formar os poros;
Portanto, uma determinada toxina Cry não é capaz de causar danos em uma gama muito grande de insetos.
Boa parte delas é especifica para uma ordem como coleóptera, lepidóptera ou díptera.
Porém, há toxinas Cry capazes de atuar em espécies de mais de uma ordem.
Algodão fibra longa
Em estudos recentes, pesquisadores da EMBRAPA de envolveram cultivares de fibras longas adaptadas as condições brasileiras, cultivares essas com comprimento acima de 32mm, o que permite a produção de linhas de costura e tecidos de luxo
Artigo original do site SF Agro |
Algodão transgênico
‘Vantagens’
Menos agrotóxicos;
Economia de combustível; 
Menor necessidade de utilização de mão-de-obra;
Conservação do solo;
Últimos 13 anos redução de 12,6 bilhões de litros de água; 
A biotecnologia promete auxiliar as plantas a tolerarem períodos prolongados de estiagem e calor intenso.
Algodão transgênico
desvantagens para o pastoril
O Governo de Andhra pradesh avisou aos fazendeiros para não permitirem que os animais pastassem em campos de algodão BT depois que varios institutos relataram a presenca de toxinas neles.
“Quando permitem que o gado se alimente de plantas de algodão-Bt (algodão transgênico), depois da colheita, milhares de ovelhas, cabras e búfalos morrem. Muitos outros adoecem.” 
Foi permetido que 13 búfalos pastassem em pasto de algodão-Bt pela primeira vez. Depois de um único dia, todos morreram. 
Algodão transgênico
desvantagens para os humanos
Milhares de trabalhadores rurais têm manifestado sérios problemas alérgicos, necessitando de uso contínuo de remédios, apenas por trabalharem com algodão transgênico que produz a toxina Bt:
Erupções cutâneas por todo o corpo;
Alergias respiratórias;
 Coceiras constantes;
E outros problemas de saúde têm sido verificados nesses trabalhadores.
ff
sa
Referencias bibliográficas
FREIRE, E.C. Distribuição, coleta uso e preservação das espécies silvestres de algodão no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2000.
ABRAPA. Associação Brasileira dos produtores de algodão. Jornal da ABRAPA, Abril 2006. Disponível em: <http://www.abrapa.com.br >. Acesso em 2017. 
MOREIRA, J.A.N.; SANTOS, R.F. Origem, crescimento e progresso da cotonicultura do Brasil. Campina Grande: EMBRAPA-CNPA/Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1994. 169p.
BELTRÃO, N. E. de M. O agronegócio do algodão no Brasil. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 1999. 1023p.
BRUBAKER, C.; BOURLAND, E.M.; WENDEL, J.E. The origem and domestication of cotton. In: SMITH, C.W.; COTHREN, J.T. Cotton: origin, history, and production. New York: John Wiley, 1999. 850p.

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