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Educação Inclusiva

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Educação Inclusiva – Ana Karina 
15.02.2017
Neoliberalismo (Adam Smith)
- Intervenção mínima do estado;
- Ideário neoliberal de igualdade de oportunidade;
- Só enriquece quem se esforça.
Aspectos legais que norteiam a educação especial e a educação inclusiva
Constituição de 1988
Antes da constituição, entendia-se que o estado fazia um favor a dar algo ao cidadão, que ele devia ser grato.
Depois da constituição, o estado tem o dever e o cidadão tem o direito; sendo esse um direito universal.
Há um parágrafo que diz que deve haver educação especial preferencialmente em ensino regular, diferentemente do que diz em Salamanca, que diz que tem, necessita estar no ensino regular.
Além de na constituição de 1988, mencionar que o estado deve, mas não cobrar o estado de garantir um aproveitamento escolar, cobrar matricula, incentivar os pais.
- Dever e Direito;
- Ensino obrigatório e gratuito;
- Atendimento educacional especializado;
- Sem discriminação.
Declaração de Salamanca
- Educação para todos;
- Necessidade educacionais especiais.
Todas as crianças tem direito a educação e tem que garantir efetivamente que haja a permanência, isso é, entrar, frequentar e ter um ensino de qualidade (abrir matricular, presença escolar e etc).
Aqui a educação especial tem que estar no ensino regular.
Educação Especial ≠ Educação Inclusiva
A educação especial se baseia no conceito separatista Especial x Regular, isso é, ter instituições especializadas.
Apesar dos dois terem o descaso do estado no ensino de qualidade.
22.02.2017
Aspectos legais que norteiam a educação especial e a educação inclusiva no Brasil
Texto 3 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Depois da constituição, apareceu o ECA.
96LDB – Regulamenta o que falta na prática, para sair do papel;
2001: Caiu a ficha que o ensino publico seja de qualidade antes de mais nada;
2003: Programa de Educação Inclusiva
2004: Acessibilidade (rampa e etc)
2007: Oposição entre educação especial x inclusiva.
08.03.2017
Texto 6 – A Radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil – Eniceia Gonçalves Mendes.
Os médicos perceberam que é possível educar pessoas com necessidades especiais, no século 19.
- Institucionalização: Instituições especializadas colocam cada individuo em uma caixa, isso é, manicômios, asilos...
No século 19, começa a ter diferença da educação especial para a regular.
Em 1960, há uma discussão sobre integrar, associar a educação especial com a regular;
Luta pelos direitos;
Pesquisas mostram que crianças especiais tem a capacidade para isso.
Nos EUA, há desinstitucionalização, isso é, lutam para não separar e promover o direito para todos. 
Porém, continua com a “classe excluída”.
Integração total x Educação inclusiva
A integração total: 
- Objetivo da escola é a socialização;
- Não supõe a mudança na escola;
- É responsabilidade do aluno, se virar;
- Exclui mais e aumenta a dificuldade.
A educação inclusiva:
- Salas multifuncionais, ajudam os alunos;
- É na escola regular mais com apoio da educação especial;
- Ajuda o aluno a ter acesso ao conhecimento;
- Tem que lutar pela educação de qualidade e acesso.
Tendo essas duas opções, o Brasil opta pela integração total, aumentando o acesso na escola em um contexto geral. Escolha feita por influencia dos EUA, que também opta por isso.
Hoje, o que mais se tem, é a classe especial na instituição especializada.
Texto 7 - Inclusão escolar. O que é?
Educação de qualidade para todos, inclusive para quem tem necessidades especiais.
Capitulo 1: Educação inclusiva rompe com a escola tradicional.
Não adianta apenas inserir uma rampa.
- Valoriza a diferença;
- Precisa mudar o sistema governacional;
- Não exclui ninguém.
Capitulo 2: Expulsar a exclusão.
Identidade x Diferença – os dois são sociais e naturalmente induzidas
Identidade é uma coisa que fica, é o que você é, não é fixa.
Diferença, a inclusão valoriza, vê as formas múltiplas das diferenças.
Para incluir, é necessário entender a diferença.
Educação inclusiva: Luta ao direito a diferença, ninguém é igual a ninguém. É necessário valorizar a diferença.
Incluir não é deixar ninguém de fora da escola padrão.
Capitulo 3: Reestruturar a escola, o modo que a escola aplica.
Necessário 4 estratégias:
Criar um novo modelo escolar (construir autonomia dos alunos, reflexão);
Reorganizar a escola para ter mais espaço (para democracia e uma gestão democrática).
Ensinar a turma toda, sem banalizar o conhecimento. Olhar a potencia e não a falta.
Valorizar o profissional/professor.
Texto 8 - A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar.
Salas multifuncionais;
Professoras aptas;
Informáticas adaptadas;
Precisa ter um apoio na sala regular e fora dela também.
15.03.2017
Texto 10: A produção social da identidade e da diferença – Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais.
- Tolerância e respeito: Não se tolera, não naturaliza porque é algo que é caracterizado como um padrão.
- Identidade e diferença (produções culturais e do sistema simbólico): A identidade e as diferenças não são algo estatístico, são algo criado para manter o poder sobre o outro, através de uma dicotomia. O que somos VS o que não somos. Inclui VS exclui. Afirmar a identidade é demarcar fronteira, é classificar e hierarquizar.
- Relações de poder
- Performatividade: Afirmação que tem efeito na vida das pessoas, como por exemplo, o padre na igreja que diz “Agora os declaro marido e mulher”.
Texto 11: Sobre crocodilo e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação.
Diferenças significativas que desviadas da norma geram aversão.
Critério Estatístico: Usa moda, média e etc.
Critério Estrutural: Usa a função biológica que não funciona para diferenciar (mental ou físico).
Critério Psicossocial: Usa um tipo ideal para ser seguido.
Mitos
Generalização Indevida – Transforma a totalidade da pessoa em sua deficiência.
Correlação Linear – Generaliza a atividade – Se é bom para o cego, é bom para o surdo.
Contágio Osmótico – Medo de contaminação pelo convívio.
Barreiras Atitudinais – Preconceito e estereótipos. - Gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos, impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo intencional ou não.
Mecanismos de Defesa
Compensação – Compensa a característica que me incomoda com outra coisa. “Ele é paraplégico, mas é tão inteligente”.
Atenuação – “Podia ser pior” “Não tem um braço, mas podia ser pior, podia ser os dois”
Simulação – Faz de conta que não existe diferença. “Nem parece que é gay”.
Deficiência, Incapacidade e Desvantagens
- Deficiência: Perda de uma função (órgão). Surdez, não tem uma perna e etc.
- Incapacidade: Restrição da atividade pela deficiência da própria pessoa (o cego é incapaz de enxergar).
- Desvantagens: Condição social que dá desvantagem e prejuízo para alguém que tem uma incapacidade.
22.03.2017
Texto 12: Combate ao sexismo em livros didáticos: Construção da agenda e sua critica.
O livro trata sobre questão de gênero, preconceito e diversidade.
1938: Havia montado uma comissão de revisão de livros didáticos (geografia e história).
O programa nacional do livro didático (PNLD) – Revisa os livros que vão as escolas publicas e privadas para que não haja discriminação de gênero, raça, etnia e orientação sexual.
No Brasil e no mundo, o movimento feminista se intensifica em 1970, trazendo as bases para a relação de gênero.
Porque os direitos não são iguais para homens e mulheres.
Nos Eua (1970) – Zimet questiona os papeis dos livros didáticos.
Questiona: Só 25% dos personagens são mulheres; Homens e mulheres não recebiam a mesma educação; Estereótipos sexuais: Mulher como domestica e homem no mercado de trabalho.
Ano 70 – Luta contra esses estereótipos;
Sexismo: estereótipo com a divisão dos papeis sexuais.
Livros didáticos como reprodutores do sexismo- Europa (2000) ainda existe.
- No Brasil, nos anos 70, houve a mudança, porem também estávamos em ditadura, postergando este engajamento.

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