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Ato Administrativo

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Introdução
Ato Administrativo é o principal veículo pelo qual o Estado se manifesta historicamente. Existe um movimento de contratualização da Administração Pública, que é um sinal que a gestão por contratos (ato jurídico bilateral) é uma tendência da administração contemporânea, se trata inclusive de um fenômeno global.
Conceito
Manifestação de vontade unilateral. 
Do estado ou de seus delegados.
Sob regime jurídico de direito público.
Produz efeitos jurídicos.
Tem em vista o interesse público.
É passível de controle administrativo, legislativo e judicial.
Outros instrumentos que veiculam a atividade administrativa do Estado
Fato administrativo
Ato de administração
Ato político
Ato material
Silêncio da Administração
Espécies de atos administrativos
Normativo: decreto, resolução, instrução normativa
Ordinário: memorando, ofício, aviso
Enunciativo: declaração, certidão, diploma
Negocial: licença, autorização, permissão
Punitivo: demissão, multa, cassação de alvará
Requisitos de validade ou elementos: Lei 9.784/1999.
Competência; Finalidade; Forma; Motivo; Objeto.
Competência:
Determina o espaço passível de atuação de cada agente público. Onde cada agente possui competência.
O espaço pode ser marcado por matéria, local ou tempo da expedição do ato.
Fixação feita por lei.
Preliminarmente pela lei que dispõe sobre as atribuições do cargo, emprego ou função pública.
A competência é, a priori irrenunciável.
Delegação e avocação nos moldes indicados nos artigos 11 a 15 da Lei 9.784/1999.
Finalidade:
Interesse Público indicado de forma expressa ou implícita pelo direito
Descaracterização indica desvio de finalidade
O vício implica na nulidade absoluta do ato administrativo.
Forma:
Identifica o meio pelo qual o ato é exteriorizado.
Fundamental para instrumentalizar o controle do ato.
Exige redução a termo e vernáculo (próprio de um pais ou nação). Alguns atos administrativos podem ser manifestados oralmente e por sinais gestuais.
Não se confunde com o rito de procedimento.
Motivo:
Razão de fato ou direito que implica na manifestação do ato administrativo. Quase sempre é um elo automático. Se a lei exigir uma divulgação expressa, a obrigação de motivar chama-se: motivação. Ver artigo 50 da lei 9.784/1999. As consequências dessa obrigação se expressam na teoria dos motivos determinantes.
Objeto:
Conteúdo do ato. Dever ser licito, possível e determinável. Se confunde com a nomenclatura. Designação do ato.
Atributos:
Características que determinam a supremacia da administração: presunção de legalidade, autoexecutoriedade e imperatividade.
Discricionariedade e vinculação:
Os atos são vinculados ou discricionários de acordo com a margem de liberdade ou não conferida a autoridade que lhe manifesta para dispor sobre o mérito. A discricionariedade é relativa apenas ao mérito do ato administrativo, compreende os requisitos relativos ao motivo e objeto do ato.
Ato vinculado
	Requisito de validade
	Determinante legal
	Competência 
	Vinculado
	Finalidade
	Vinculado
	Forma
	Vinculado
	Motivo
	Vinculado
	Objeto
	Vinculado
Ato discricionário
	Requisito de validade
	Determinante legal
	Competência
	Vinculado
	Finalidade
	Vinculado
	Forma
	Vinculado
	Motivo
	Discricionário
	Objeto
	Discricionário 
Extinção dos atos administrativos:
Natural: cumprimento dos seus efeitos. Decurso do prazo. Desaparecimento de elemento fungível: pessoa ou coisa.
Extinção por retirada ou invalidação:
Manifestação volitiva da administração ou do poder judiciário.
	Hipótese
	Motivo
	Efeitos
	Revogação
	O ato é valido, mas não se cumpre mais o interesse publico
	Só a Administração pública pode revogar e os seus efeitos não retroagem
	Anulação
	O ato possui vicio em um dos seus elementos ou requisitos de validade
	A retirada pode ser manifestação da Administração Pública ou do Poder Judiciário. Os efeitos são retroativos, menos em caso de direito adquirido.
	Caducidade
	O ato é valido mais lei posterior a expedição do ato administrativo determina que o objeto do ato passa a ser ilegal
	O tempo da retirada vai depender da lei, pode indicar tempo de tolerância ou adaptação. Efeitos não retroagem.
	Cassação
	O ato é valido, mas o particular que usufrui dos seus não cumpre os requisitos para exercer seu direito dentro das predeterminações da Administração Pública
	O ato é retirado pela autoridade pública que o emitiu, e os efeitos não retroagem.
Teoria da nulidade
Ato nulo: ato eivado (corrompido, sujo) de vício incurável.
Ato anulável: ato eivado de vício curável.
Ato inexistente: ato eivado de vicio prejudica a produção de efeitos.
Convalidação
É o saneamento do ato administrativo anulável, por motivo de interesse público. Decorre da manifestação de vontade de administração. Promove ratificação e retificação.

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