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1 Informatização da Gestão em Manutenção Prof.ª Sheila Fabiana sheilafmsouza@yahoo.com.br Por que utilizar um Software? • Parâmetros de execução dos serviços • Melhorias na qualidade dos produtos • Aumento da produtividade • Aumento da segurança • Informações gerenciais • Otimização de custos 2 • Para se informatizar o setor de manutenção, é necessário que se tenha uma ferramenta específica para o mesmo, uma vez que esse setor possui particularidades e critérios. • Para harmonizar todos os processos que interagem na manutenção, é fundamental a existência de um Sistema de Controle da Manutenção. Ele permitirá, entre outras coisas, identificar claramente: – que serviços serão feitos; – quando os serviços serão feitos; – que recursos serão necessários para a execução dos serviços; – quanto tempo será gasto em cada serviço; – qual será o custo de cada serviço, custo por unidade e custo global; – que materiais serão aplicados; – que máquinas, dispositivos e ferramentas serão necessário 3 • Além disso, o sistema possibilitará: – nivelamento de recursos - mão-de-obra; – programação e máquinas operatrizes ou de elevação e carga; – registro para consolidação do histórico e alimentação de sistemas especialistas; – priorização adequada dos trabalhos. Objetivo • a máxima otimização dos recursos necessários ao atendimento das necessidades operacionais das instalações. Ou seja • A utilização de sistemas de gerenciamento da manutenção objetiva aumentar a capacidade produtiva através de melhorias no desempenho e vida dos equipamentos, para operar a baixo custo por unidade produzida ou serviço prestado. 4 Vantagens • Com a utilização de um sistema informatizado de manutenção, é possível obter a qualquer tempo, com agilidade e precisão, um levantamento atualizado e integrado do que está acontecendo e quanto está custando, pois o uso do sistema informatizado integra a manutenção de forma automática. Vantagens • Através de recursos disponíveis no sistema serão automatizados diversos procedimentos, o que irá resultar em melhorias na produtividade, de forma que os mantenedores irão estar menos presos a burocracias operacionais e consequentemente com mais disponibilidade para atividades produtivas. Como exemplo podemos citar: – Abertura e aprovação automática de Solicitações e Ordens de Serviço; – Lançamento de Horas Trabalhadas; – Lançamentos, verificações e inspeções de máquina e manutenções, através de recursos web / móveis, de forma que o mantenedor poderá executar estas ações diretamente do campo, em tempo real. 5 Vantagens • redução de arquivos e fichas impressas, pois grande parte das informações estará registrada em arquivos magnéticos. Com esta redução pode-se obter excelentes resultados com redução de custos com insumos de papel, manutenção e tinteiros para impressoras, bem como redução da necessidade de arquivos físicos. • Isso é conseguido em conseqüência da: – Redução dos serviços em emergência – Aumento das horas produtivas – Redução das horas extras – Banco de dados com histórico dos equipamentos e ordens de trabalho – Planejamento pró-ativo (integrado - mão de obra, material, serviço de terceiros) – Respostas mais rápidas na solução de problemas – Desenvolvimento de uma cultura aberta e honesta entre Operação e Manutenção 6 Aspectos da Implementação do Sistema na Manutenção • Um programa de informatização das atividade de manutenção deverá atender aos requisitos mínimos a serem estabelecidos por: – Tipologia de intervenções – Cadastro dos recursos - equipamentos – Recursos Humanos – Gerenciamento das Intervenções Tipologia de Intervenções • As intervenções que deveram ser consideradas no sistema: – EMERGÊNCIA: atendimento logo após a ocorrência. Existe perda de resultado. – CORRETIVA: atendimento logo após a ocorrência com perda de alguma característica de qualidade (total ou parcial), mas não há perda de resultado – PREVENTIVA: a intervenção programada, a partir de um plano – PREDITIVA: intervenção a partir do acompanhamento de indicadores monitorados por instrumentação e condicionada a um diagnóstico. – REFORMA: intervenção necessária quando há perda muito grande das características de qualidade, a ponto de exigir parada total e revisão e/ou reposição de grande quantidade de componentes. O equipamento deverá voltar à condição inicial, podendo ou não ter nova tecnologia em seu funcionamento. – CONFIABILIDADE: A intervenção baseada em modelos teóricos, como MCC ou RCM, análise de falhas, FMEA, entre outros. 7 Cadastro dos Recursos • Equipamentos • Recursos Humanos • Gerenciamento das Intervenções • Controle das Intervenções • Base Informatizada Equipamentos • O sistema deve ser capaz de cadastrar os equipamentos em bases hierarquizadas, com ao menos as seguintes hierarquias: – Sistema; – Equipamento (todos os ativos da empresa, sujeitos a manutenção) – Subsistema ou subconjunto; – Componente ou peça de reposição (sobressalente). 8 Recursos Humanos • O sistema deve ser capaz de registrar todos os usuários, com as seguintes hierarquias: – Gerentes, supervisores; – Grupo técnico-administativo: engenheiros, analistas, planejador, estagiário, etc.; – Líderes de equipe; – Profissional (mecânico, eletricista, oprerador de utilidades, predial); – Aprendizes; – Usuários-chave (serão multiplicadores para os demais) • O cadastramento deve suportar, ao menos, as seguintes características para cada usuário: – Número de matricula na empresa – Níveis de acesso: senha de usuário conforme sua importância na estrutura – Salário por hora (HH) – Histórico de férias e afastamentos (doenças, licenças) – Histórico de treinamentos: internos e externos. 9 Gerenciamento das Intervenções - Emergência ou Corretiva - • O sistema deverá suportar a seguinte rotina: – Usuário comunica à manutenção, acionando o líder ou executor, mediante abertura de Ordem de Serviço(OS) – Usuário deve descrever a criticidade do evento; – Líder identifica a OS no sistema e usuário: por meio de procedimento visual, alarme sonoro, e-mail, mensagem ao telefone, etc; – Líder planeja esta e outras OS, de acordo com a prioridade e/ou demanda de serviço e disponibilidade de mão-de-obra (informações adquiridas on line); – Técnico designado verifica ferramentas, EPI e materiais necessários ao conserto; – Após p serviço concluído, técnico digita a ocorrência e encerra a OS; – OS encerrada migra para histórico do ativo; Gerenciamento das Intervenções - Preventiva - • O sistema deve suportar planos de Manutenção Preventiva (MP): – Mediante acesso do planejador, que executa um procedimento denominado “comparação de datas”, o sistema verifica, automaticamente, quais Planos Preventivos estão vencendo no dia ou semana e devem ser executados; – O sistema emite OS modelo preventivo e o planejador reúne a documentação, elabora o plano diário, semanal (ou outra frequência determinada); – A partir deste plano, as lideranças farão a programação de atividades da semana, alocando recursos nas turmas de trabalho, por meio de formulários informatizados e que considera os horários de trabalho cadastrados e situação de férias e afastamentos 10 Gerenciamento das Intervenções - Preventiva (cont.) - – Os controles das tarefas preventivas serão feitas informando ao sistema ara atualização de dados e reprogramação; – O plano deve conter estimativa de HH (hora-homem), ferramentas, sobressalentes, EPIs, cuidados ambientais, etc. – Após o serviço concluído, o técnico digita a ocorrência e encerra a OS; –A OS encerrada migra para o histórico do ativo; Gerenciamento das Intervenções - Preditiva - • O sistema deve suportar um plano de inspeções, emitindo mensalmente: – Aplicação de sistemas de monitoramento das condições do equipamento (o sistema recebe os dados de instrumentação de monitoramento dos dados preditivos (vibração, p.ex.), e após abertura de OS preditiva, repassa aos técnicos e lideranças); – A partir destas análises, as lideranças planejam a execução, seguindo a mesma rotina da preventiva; – Após o serviço concluído, o técnico digita a ocorrência e encerra a OS; – A OS encerrada migra para o histórico do ativo; 11 Gerenciamento das Intervenções - Confiabilidade - • O sistema deve: – Dispor de um módulo para inserção de dados, obtenção de modelos de distribuição estatística capazes de resultar em MTBF e MTTR, taxas de falhas etc. – Possibilitar ao grupo técnico-administrativo analisar os dados e, junto com gestores, definir estratégia para tratamento dos itens estatísticos “fora de controle” (fora dos padrões estabelecidos para os itens de monitoramento das falhas dos ativos) MTBF ("Mean Time Between Failures") - Período Médio entre Falhas - • É um valor atribuído a um determinado dispositivo ou aparelho para descrever a sua confiabilidade. Este valor atribuído indica quando poderá ocorrer uma falha no aparelho em questão. Quanto maior for este índice, maior será a confiabilidade no equipamento e, consequentemente, a manutenção será avaliada em questões de eficiência. ou seja • É um valor médio entre falhas medido pelo fabricante para o consumidor ou empresa ter uma estimativa de sua confiabilidade e calcular os custos de substituição de peças ou manutenção dos equipamentos. 12 MTTR (Mean Time To Repair) - tempo médio para reparar - • É tempo médio gasto durante uma intervenção no processo. • É o tempo médio necessário para que algo seja reparado após uma falha • O MTBF (tempo médio entre falhas) é calculado dividindo-se o total de tempo de reparos pelo número de avarias. • Por outro lado, o MTTF (tempo médio para reparar) é calculado dividindo o tempo que leva para reparar pelo total do número de avarias. 13 Gerenciamento das Intervenções - Reforma de Máquinas - • O sistema deve: – Conter um modelo eficaz para gestão da reforma desde seu início, com detalhamento das atividades e data de conclusão da reforma; – Dispor de um módulo para inserção de dados históricos das alterações mecânicas e elétricas no ativo, gastos “planejado x realizado”, dados da empresa reformadora, plano de reação, acompanhamento dos prazos, dentre outros necessários para a gestão; Controle das Intervenções • O sistema deverá ser capaz de emitir relatórios e/ou gráficos, contendo, ao menos, a armazenagem instantânea e acumulada das seguintes variáveis: – Tempo de equipamentos parados por tipo de manutenção; – Alocação de mão-de-obra, por equipe e individual; – Equipamentos sob intervenção; – Percentagem de intervenções e cada equipe; – Histórico de equipamentos; – Sinalização de retrabalho em equipamentos; – Sinalização de ociosidade em preventiva; – Controle de peças em almoxarifado, estoque mínimo, máximo e valores estocados; – HH reservados para treinamentos; – Cálculo de eficiência de manutenção; – Viabilidade de emissão de relatórios gerenciais, como gastos departamentais (HH + materiais); OS realizadas, OS pendentes, entre outros definidos pelos gestores. 14 Base Informatizada • O sistema deverá operar em base composta por máquinas distribuídas em rede e software básico adequado. • Deve ser disponível uma integração com os sistemas de áreas, como Materiais, Financeiras e Recursos Humanos. • Através da completa integração das atividades, dos meios informatizados e operacionais necessários para o seu atendimento, busca-se um elevado índice de previsibilidade, disponibilidade operacional, otimização de recursos e qualidade.
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