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1° ano Ocidente e Oriente Medieval

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A Idade Média e a 
construção da Europa
“Esta longa Idade Média é, para mim, o momento da
criação da sociedade moderna, de uma civilização
moribunda ou morta sob as formas camponesas
tradicionais, no entanto viva pelo que criou de
essencial nas nossas estruturas sociais e mentais.
Criou a cidade, a nação, o Estado, a universidade, o
moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o
garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência e,
finalmente, a revolução. Entre o neolítico e as
revoluções industriais e políticas dos últimos dois
séculos, ela é, pelo menos para as sociedades
ocidentais, não um vazio ou uma ponte, mas um
grande impulso criador cortado por crises, graduado
por deslocações no espaço e no tempo, segundo as
regiões, as categorias sociais, os setores da atividade,
diversificada nos seus processos”.
Jacques Le Goff, Para um novo conceito de Idade Média.
711
661
632
716
1492
P
O
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TU
G
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ão
1) ROMANO: Leis escritas, Estrutura Imperial, Língua Latina
2) GERMÂNICO: Leis orais, Fidelidade, Festas e Celebrações
3) CRISTIANISMO: Apropriação, incorporação e modificação 
de elementos, práticas e costumes pagãos
“Cristianização dos povos bárbaros” 
A formação da Europa Cristã
ESTADO IGREJA
Fortalecimento político e militar
Legitimação da autoridade política
Bible de Vivien (845). BnF, 
Manuscrits, Latin 1 fol. 423.
Psautier de Charles le Chauve 
(869). BnF, Manuscrits, Latin 
1152 fol. 3v.
Sacramentaire de Charles le 
Chauve (c. 869-870). BnF, 
Manuscrits, Latin 1141 fol. 2v.
O mundo às margens 
da Europa Ocidental: 
o islamismo
O mundo árabe:
Até o século VII, os árabes não 
eram unidos politicamente, 
mas tinham pontos em 
comum, Por exemplo: o 
idioma árabe e as crenças 
religiosas. Nesse período eles 
eram politeístas, tendo umas 
360 divindades (politeísmo).
Mas para unir as várias tribos, 
em Meca foi construído um 
templo religioso, a Caaba
(casa de Deus), com as 
principais divindades. 
A Caaba (acima) e a Pedra Negra (ao lado)
Durante suas viagens, Maomé, um dos 
membros da tribo dos coraixitas, entra 
em contato com judeus e cristãos.
Em 610, durante uma meditação nas 
montanhas, Maomé, recebe uma 
revelação do Arcanjo Gabriel 
declarando-o como o verdadeiro profeta 
de Deus. 
Maomé começa a pregar a crença 
monoteísta, o que fez com que ele fosse 
expulso de Meca; é a Hégira, ou fuga.
Ele passa a morar em Iatreb, em 622, 
onde é bem recebido e seus 
ensinamentos são aceitos.
Maomé e as origens do 
Islamismo
Em 630, Maomé, com o apoio dos árabes do 
deserto, destrói os ídolos dedicados aos outros 
deuses;
Institui o monoteísmo tomando Alá como único e 
verdadeiro Deus;
Islão: “submissão perante a Deus”;
Alcorão: Livro Sagrado do Islamismo composto 
por 6600 versículos;
Proíbe a produção e o culto às imagens e ídolos;
Organiza um Estado Teocrático definindo os 
pontos centrais de sua doutrina;
Religião como unidade política das tribos árabes.
De acordo com tradição árabe, o 
termo jihad pode ser entendido 
como um empenho, um esforço 
em nome da fé islâmica.
Doutrinariamente falando, este 
esforço pode ser cumprido de 
três formas distintas:
1) pelo coração, purificando-se 
espiritualmente na luta contra o 
diabo; 
2) pela língua e pelas mãos, 
difundindo palavras e 
comportamentos que defendam 
o que é bom e corrijam o errado; 
3) pela espada, praticando a 
guerra física (“Guerra Santa”).
A jihad islâmica e a 
expansão da fé
Expansão durante a época de Maomé, 622-632.
Expansão durante o Califado Rashidun, 632-661.
Expansão durante o Califado omíada, 661-750.
Em 711, o Império Árabe cruza o 
estreito de Gibraltar (Tarik) e inicia 
sua invasão sobre a Península Ibérica.
Prolongando seus domínios sobre o 
território cristão, os árabes somente 
foram contidos em 732, no sul da 
França, pelo Imperador Carlos, 
Martel.
“Batalha de Poitiers”
No entanto, apesar da derrota, os 
árabes manter-se-iam na Península 
Ibérica até 1492 quando foram 
definitivamente expulsos pelos Reis 
Católicos.
“Reconquista”
A invasão ao Ocidente 
medieval cristão (711 – 732)
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O encontro entre dois 
mundos: as Cruzadas e a 
expansão cristã
“Cruzada” é um termo utilizado para designar 
os movimentos militares de inspiração cristã que, 
entre os séculos XI e XIII, partiram da Europa 
Ocidental em direção à Terra Santa com o intuito 
de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob 
domínio cristão. 
Motivações:
a) Religiosas: Reconquista da Terra Santa
b) Políticas: Expansão dos reinos cristãos
c) Econômicas: Abertura de novas rotas 
comerciais pelo Mediterrâneo
A Baixa Idade Média e a 
transformação das 
estruturas feudais
Com o crescente processo de dinamização das 
atividades urbano-comerciais observou-se, no 
Ocidente medieval, uma série de consideráveis 
transformações:
- Fortalecimento da burguesia mercantil;
- Desenvolvimento de importantes centros 
urbanos ligados, sobretudo, ao comércio;
- Estabelecimento de novas realidades 
materiais e mentais;
- Progressiva desestruturação do sistema 
feudal marcado, principalmente, pela 
dinamização do comércio.
As cidades medievais: Paris
As cidades medievais: Florença
Desenvolvimento e fortalecimento de uma nova classe social: a burguesia.
Religiosidade e Espiritualidade:
Seguindo o desenvolvimento das atividades urbano-
comerciais, estabeleceram-se, sobretudo nas cidades, 
novas formas de se pensar e se praticar os ensinamentos 
de Deus:
“Ordens Mendicantes”
1209: Ordem dos Frades Menores
(São Francisco de Assis, Itália)
1216: Ordem dos Pregadores
(Santo Domingos, França)
Estas ordens representavam uma renovação da 
espiritualidade medieval marcada pelo retorno à vida de 
Cristo e de seus primeiros seguidores.
A educação, a filosofia e as artes:
Estabelecimento, no cerne da Igreja, das primeiras 
universidades (universitas). 
Dedicadas ao ensino do trivium (gramática, retórico e 
lógica) e do quadrivium (aritmética, geometria, música e 
astronomia), estas instituições foram fundadas, 
inicialmente, em importantes cidades e centros 
comerciais, a exemplo de Bologna e Paris.
São Tomás de Aquino e a Escolástica:
Influenciado pela filosofia aristotélica, São Tomás de 
Aquino procurou conciliar a fé e a razão, defendendo a 
ideia de que o progresso humano não dependia apenas 
da vontade divina (livre arbítrio).
As catedrais:
Neste universo de profundas 
transformações, a catedral sinalizava o 
centro de uma nova realidade material e 
espiritual.
Construídas unicamente no interior das 
cidades medievais, as catedrais góticas 
abrigavam não somente celebrações 
litúrgicas, mas também atividades 
comerciais, políticas e educacionais 
tornando-se, assim, espaço de orientação 
e referência para toda a comunidade.
Verticalização e 
iluminação interna:
Catedral de Antuérpia, 
Bélgica.
Catedral de Chartres, 
França.
Em oposição à grande fragmentação política que 
persistiu, no Ocidente europeu, durante grande parte da 
Idade Média, observou-se, a partir do século XIII, um 
movimento na direção oposta que, buscando superar os 
entraves do sistema feudal, apontava para a progressiva 
centralização do poder político. Nasciam, assim, os 
primeiros Estados Nacionais europeus.
No entanto, convém destacar que este processo não se 
estabelece de forma homogênea, fazendo com que 
alguns países se unifiquem precocemente,a exemplo de 
Portugal (século XII), enquanto outros, a exemplo da 
Alemanha e da Itália, somente teriam suas fronteiras 
unificadas em finais do século XIX.
O poder político e o surgimento dos Estados Nacionais Modernos:

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