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(20171002143606)direito tributário aula 3 unidade 3

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Prof Evaldo de Souza
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Direito Tributário
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Conteúdo
Sistema Tributário Brasileiro; Tributos; Planejamento Contábil e Tributário.
ISS; ICMS; IPI.
INSS; FGTS; PIS; COFINS.
Exercício de Planejamento dos Tributos Indiretos.
IR; CSLL; SimplesNacional.
Exercício de Planejamento dos Tributos Diretos
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Bibliografia
FABRETTI, L. C. Contabilidade Tributária. Editora Atlas. 9a Edição - 2005.
OLIVEIRA, L. M.; CHIEREGATO, R.; PEREZ JUNIOR, J. H.; GOMES, M. B. Manual de Contabilidade Tributária. Editora Atlas. 5a Edição - 2006.
OLIVEIRA, L. M.; CHIEREGATO, R.; PEREZ JUNIOR, J. H.; GOMES, M. B. Manual de Contabilidade Tributária. Editora Atlas. 5a Edição - 2006. (LIVRO DE EXERCÍCIOS)
MARTINS, S. P. Manual de Direito Tributário. Editora Atlas. 4a Edição - 2005.
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Bibliografia
MARTINS, S. P. Manual de Direito Tributário. Editora Atlas. 4a Edição - 2005.
ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de Renda das Empresas. Editora Atlas. 2005.
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. Direito Tributário para os Cursos de Administração e Ciências Contábeis. Editora Atlas. 4a Edição - 2005.
FABRETTI, L. C. Código Tributário Nacional Comentado. Editora Atlas. 6a Edição. 2005.
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Direito Tributário
Direito Financeiro
Direito Fiscal
Legislação Tributária
Legislação Fiscal
Direito do Imposto
Direito Tributário
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Direito Tributário
Direito Financeiro: É o gênero que compreende o estudo de todas as receitas e despesas públicas.
Direito Fiscal: Seria o controle e a fiscalização feita pelo Estado.
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Direito Tributário
Legislação Tributária:São as leis referente ao aspecto tributário. É uma parte do Direito Tributário (este inclui normas gerais, interpretação, aplicação, etc.).
Legislação Fiscal: São as leis relativas ao fisco.
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Direito Tributário
Direito do Imposto: Diz respeito apenas ao estudo do imposto. Este é uma espécie do gênero tributo.
Direito Tributário: Diz respeito ao gênero tributo. Expressão encontrada no inciso I do art. 24 da CF. Inclusive a Lei 5172 – Código Tributário Nacional (CTN).
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Direito Tributário
“é o ramo do direito público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributo”. Rubens Gomes de Souza
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Direito Tributário
“é o ramo do direito que se ocupa das relações entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposição tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e proteger o cidadão contra os abusos desse poder” Hugo de Brito Machado
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Direito Tributário
 É o conjunto de princípios, de regras e de instituições que regem o poder fiscal do Estado e suas relações.
É um conjunto porque forma um todo organizado, um sistema.
Enfim, seu objetivo é verificar as relações do Estado no que diz respeito a seu poder de tributar.
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Atividade Financeira do Estado
 Receita - Gestão - Despesa
Direito Financeiro: 
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO
Lei de Responsabilidade Fiscal.
Direito Tributário:
Código Tributário Nacional (CTN) – Lei 5172/66.
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Fontes do Direito Tributário
 Constituição
	É a Lei Maior, dá sustentação a todo o ordenamento jurídico, inclusive o tributário.
	As normas jurídicas têm hierarquia diversas, porém compõem um todo, que se inicia com a constituição.
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Fontes do Direito Tributário
Lei: É a expressão da vontade geral. É a norma emanada do Poder Legislativo, que estabelece regras de conduta (de forma genérica).
Lei Complementar: É a regra que contempla matéria a ela entregue de forma exclusiva (pela CF), com o objetivo de complementar preceitos básicos determinados pela Lei Fundamental. Ex: CTN
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Fontes do Direito Tributário
Lei Ordinária: São leis comuns federais, estaduais e municipais. 
	Ex: instituição de tributos, a majoração, a definição do fato gerador, a fixação da alíquota e base de cálculo, as penalidades, as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, dispensa ou redução de penalidades.
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Fontes do Direito Tributário
Lei Delegada: São leis elaboradas pelo Presidente da Republica, sobre determinadas matérias, por autorização (delegação) do Congresso Nacional – não adotadas no Brasil.
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Fontes do Direito Tributário
Resoluções: São utilizadas para regular matéria de competência do Congresso Nacional e de suas casas, tendo efeitos internos.
Decreto Legislativo: Tem por função promulgar lei que não dependam da sanção do Executivo. 
	Ex: aprovação de tratado e convenções internacionais celebrados pelo Presidente.
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Fontes do Direito Tributário
Tratados e Convenções Internacionais: São acordos celebrados pelos Executivos de dois Estados soberanos que, para vigorarem em seus territórios, devem ser aprovados pelos Legislativos respectivos.
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Fontes do Direito Tributário
Medidas Provisórias: Tem força de lei e são emitidas pelo Presidente para vigorar durante 60 dias.
Decreto Regulamentar: Normas jurídicas elaboradas e promulgadas pelo Executivo. Limita-se a dar detalhes de aplicação prática ou reunir e consolidar, num único texto legal, a legislação esparsa sobre determinado tributo. Ex: Reg. do IR
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Fontes do Direito Tributário
Usos e Costumes: São as práticas geralmente adotadas na ausência de lei. Ajudam a solucionar pendências não esclarecidas pela legislação.
Jurisprudência: É o conjunto de decisões reiteradas proferidas pelos juízos e tribunais, no mesmo sentido e em casos semelhantes.
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Tributos
 Código Tributária Nacional: 
	Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
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Tributos
Prestação pecuniária – significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente.
Compulsória – obrigação independente da vontade do contribuinte.
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Tributos
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir – os tributos são expressos em moeda corrente nacional ou por meio de indexadores (por exemplo: ORTN, OTN, BTN, Ufir).
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Tributos
que não constitua sanção por ato ilícito – as penalidades pecuniárias ou multas não se incluem no conceito de tributo.
	O pagamento do tributo não decorre de infração de determinada norma ou descumprimento da lei.
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Tributos
 instituída em lei – só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer essa obrigação;
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – a autoridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo, a lei estabelece todos os procedimentos.
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Classificação dos Tributos
Quanto à competência impositiva: 
Federais – IPI, CPMF, IR, CSLL..
Estaduais – ICMS, IPVA,…
Municipais – ISS, IPTU,..
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Classificação dos Tributos
Quanto à vinculação com atividade estatal:
Vinculados – Taxa e Contribuição de Melhoria.
Não-vinculados – Imposto.
Quanto à possibilidade de repasse: 
Diretos – IR, IPTU,..
Indiretos – ICMS, IPI,…
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Classificação dos Tributos
 Quanto à função:
Fiscal – arrecadação para Estado. Ex.: IR, ICMS 
Extra-fiscal – interferência no domínio econômico. Ex.:
IPI, CIDE. 
Para-fiscal – arrecadação para atividades que não são próprias do Estado. Ex.: Contribuições
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Classificação dos Tributos
Quanto à espécie:
Impostos – Art 145, I e Art 195, I e III (CF)
Taxas – Art 145, II (CF)
Contribuições de melhoria – Art 145, III (CF)
Empréstimo Compulsório – Art 148 (CF)
Contribuições – Art 145 e Art 195, II (CF)
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Impostos - Art 145, I e Art 195, I e III (CF)
É o tributo que tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
A situação geradora do tributo independe de qualquer contraprestação do Estado em favor do contribuinte. Ex: ICMS, IPI.
 ( Art 145, I (CF) )
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Impostos - Art 145, I e Art 195, I e III (CF)
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(Vide artigos 1 a 5º, CTN)
	I - impostos;
(Vide artigo 16 e seguintes, CTN)
	(………)
	§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
Art 195. ? Contribuições Sociais?
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Impostos - Exemplos
Impostos sobre Comércio Exterior:
Imposto sobre Importação (União)
Imposto sobre Exportação (União)
Impostos sobre Patrimônio e a Renda:
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Rural (União)
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (Município)
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Impostos - Exemplos
Impostos sobre o Patrimônio e Renda: (cont.)
Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (União)
Impostos sobre Grandes Fortunas (??)
Impostos sobre Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição. (Municípios)
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Impostos - Exemplos
Impostos sobre o Patrimônio e Renda: (cont.)
Impostos sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (Estados e DF)
Impostos sobre Propriedade de Veículos Automotores (Estado e DF)
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Impostos - Exemplos
Impostos sobre a Produção e a Circulação:
Impostos sobre Serviços e Transportes e Comunicações (União)
Impostos sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que iniciadas no exterior (Estado)
Impostos Extraordinários (iminência ou caso de guerra externa)
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Taxas – Art 145, II (CF)
É espécie de tributo cujo fato gerador é o exercício regular do Poder de Polícia, ou o serviço público, prestado ou posto à disposição do contribuinte.
	Ex: Taxa de licença de instalação e funcionamento (Prefeitura); Taxa de Bombeiro. ( Art 145, II (CF) )
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Taxas – Art 145, II (CF)
 Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(………)
	II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
(Vide artigos 77 e seguintes, CTN)
(Vide Lei 7.940/89 (Taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários).
Vide Lei 7.944/89 (Taxa de fiscalização dos mercados de seguro, capitalização e previdência privada).
Vide Lei 8.003/90 (Legislação tributária federal - alterações).
Vide Súmulas 665 e 670, STF)
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Taxas – Exemplos
Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro   
Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação
Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias
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Taxas – Exemplos
Taxa de Coleta de Lixo 
Taxa de Combate a Incêndios 
Taxa de Conservação e Limpeza Pública 
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos
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Taxas – Exemplos
Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) 
Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC
Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) 
Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos
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Taxas – Exemplos
Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC
Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC 
Taxa de Licenciamento Anual de Veículo 
Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal 
Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 
Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus
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Taxas – Exemplos
Taxa de Serviços Metrológicos 
Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) 
Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica 
Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias 
Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários
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Taxas – Exemplos
Taxas de Saúde Suplementar - ANS 
Taxa de Utilização do MERCANTE 
Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) 
Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE
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Taxas e Tarifas
Taxas:
prestação pecuniária, que, não sendo dever fundamental nem se vinculando às liberdades fundamentais, é exigida sob a diretiva do princípio constitucional do benefício, como remuneração de serviços públicos inessenciais.
Tarifas:
receita decorrente da prestação de serviços públicos sob regime de concessão ou permissão.
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Contribuições de Melhoria – Art 145, III (CF)
É um tributo vinculado, em cujo fato gerador se inclui a valorização de imóvel do contribuinte, decorrente de obra pública.
 ( Art 145, III (CF) )
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Contribuições de Melhoria – Art 145, III (CF)
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(………)
	III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
(Vide artigos 81 e seguintes, CTN) 
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Empréstimo Compulsório – Art 148 (CF)
Funciona como simples antecipação. A União pode instituir para:
Atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
No caso de investimentos públicos de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
 ( Art 148 (CF) )
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Empréstimo Compulsório – Art 148 (CF)
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
	I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
	II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no artigo 150, III, b.
(Vide artigo 34, parágrafo 12, ADCT)
	Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
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Contribuições – Art 149 e Art 195 (CF)
São tributos cobrados para custeio de atividades paraestatais.
	Atividade Paraestatal – é a atividade que sendo típica da entidade privada é desenvolvida de forma continuada por entidade pública.
	Ex.: a atividade desenvolvida pela previdência oficial através do INSS.
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Contribuições – Art 149 e Art 195
(CF)
	Ou sendo a atividade típica de entidade pública é desenvolvida por entidade privada.
	Ex.: a atividade desenvolvida pelo SESC, SENAC, SESI, SENAI, SEST, SENAT, SEBRAE, etc.
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Contribuições – Art 149 e Art 195 (CF)
 Contribuições Sociais.
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico.
Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas.
Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública.
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Contribuições Sociais – Exemplos
Contribuições para a seguridade social;
Contribuições para o custeio de sistemas de previdência e asistência social – Estados, DF e Municípios;
Contribuições sobre a Movimentação Financeira ou transmissão de valores e de Crédito e Direitos de Natureza Financeira – CPMF;
Contribuição para a Educação;
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Contribuições Sociais – Empregador 
 Contribuições Sociais (empregador) incidem:
Folha de salário e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que prestes serviço, mesmo sem vínculo empregatício (INSS – Lei 8212/91).
Receita ou faturamento (PIS – LC 07/70 e Cofins – LC 70/91).
Lucro – (CSLL – Lei 7689/88).
 ( Art 149 194 e 195 (CF) )
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Contribuições Sociais – Art 149 (CF)
 Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos artigos 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no artigo 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
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Contribuições Sociais – Art 149 (CF)
	§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o artigo 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003)
	
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Contribuições Sociais – Art 149 (CF)
	§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 42, de 19.12.2003)
	
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Contribuições Sociais – Art 149 (CF)
	III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
	§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 33, de 2001)
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Seguridade Social – Art 194, II (CF)
Art. 194 – a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (…..)
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Seguridade Social – Art 195 (CF)
Art. 195 – a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, a pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
a receita ou faturamento;
O lucro;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social (…)
III – sobre a receita de concursos de prognóstico.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a ele equiparar.
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Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE
São contribuições regulatórias, utilizadas como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do País.
	Ex: CIDE sobre combustíveis. 
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Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas
São contribuições destinadas a custear os serviços dos órgãos responsáveis pela habilitação, registro e fiscalização das profissões regulamentadas.
	Ex: OAB, CRC, CREA, etc.
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Contribuição Iluminação Pública
EC 39, 19/12/2002
	Permite aos Municípios e ao Distrito Federal, na forma das respectivas leis instituir contribuições para o custeio do serviço de energia elétrica. 
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Contribuição Iluminação Pública
 Vale lembrar que essas contribuições já foram cobradas em forma de taxa e consideradas inconstitucionais. (IPTU)
Isso abre espaço para a criação de outras contribuições para o custeio de serviço públicos prestados pelos Municípios e ao Distrito Federal.
Estados também devem reivindicar o mesmo direito de instituir contribuições para o custeio de serviços públicos. (Art 149-A (CF))
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Contribuições Iluminação Pública – Art 149-A (CF)
Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no artigo 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 39, de 2002)
	Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 39, de 2002)
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Princípios Tributários
José Cretella Jr.:
	
	”princípio de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as estruturas subseqüentes. Princípio, neste sentido, são os alicerces da ciência”
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Princípios Tributários
Miguel Reale: 
	”princípios são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa”
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Princípios Tributários
Paulo de Barros Carvalho:
	”são linhas diretivas que informa e iluminam a compreensão de segmentos normativos, imprimindo-lhes um caráter de unidade relativa e servindo de fator de agregação num dado feice de normas”
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Princípios Tributários
Celso Antônio Bandeira de Melo:
	”é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espírito, e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico.”
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Princípios Tributários
Enfim, princípios são as proposições básicas que informam e orientam as ciências.
Para o Direito, o princípio é seu fundamento, a base que irá informar e orientar as normas jurídicas.
As normas jurídicas devem ser editadas em rigorosa consonância com eles.
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Princípios Tributários
Princípio da Legalidade
Princípio da Isonomia Tributária
Princípio da Irretroatividade
Princípio da Anterioridade
Princípio da Uniformidade
Princípio da Capacidade Contributiva
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Princípio da Legalidade
“Art. 150 Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
	I – exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça.” (CF)
Decreto, portaria, instrução normativa ≠ lei
Aumento tributo = alíquota e base cálculo
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Princípio da Isonomia Tributária
“Art. 150 ............(já enunciado)
	II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.” (CF)
caput art 5o. – princípio geral de isonomia.
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Princípio da Irretroatividade
“Art. 150 ............(já enunciado)
	III – cobrar tributos:
	a – em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.” (CF)
Inciso XXXVI art.5o. - Regra Geral.
Inciso XL art.5o. - exceção área Penal.
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Princípio da Anterioridade
“Art. 150 ............(já enunciado)
	III – cobrar tributos:
	b – no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.” (CF)
Exceções CF.
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Princípio da Anterioridade - Exceções
a) alterações de alíquotas-Impostos Federais
	
	“Art. 153 (CF) ............
	Parágrafo 1o. É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.”
	Impostos : importação, exportação, produtos industrializados e sobre operações financeiras
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Princípio da Anterioridade - Exceções
b) contribuições sociais
	“Art. 195 ............
	Parágrafo 6o. As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.” (CF)
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Princípio da Noventena
A EC 42/03 acrescentou a nova alínea c do inciso III - art. 150 da CF, impondo a vedação de cobrar tributos:
	“c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b”. 
	(alínea b – princípio da anterioridade)
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Princípio da Uniformidade
Art. 151, inciso I
	
	A tributação da União deverá ser uniforme em todo território nacional, não podendo criar distinções em relação aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal.
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Princípio da Capacidade Contributiva
Art. 145, parágrafo 1o.
	Estabelece o princípio da capacidade econômica do contribuinte, que, por mera definição, seria a possibilidade de pagar tributos.
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Elementos do Tributo
Fato Gerador
Contribuinte ou Responsável
Base de Cálculo
Alíquota
Adicional
Prazo de pagamento
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Fato Gerador
É a concretização da hipótese de incidência tributária prevista em abstrato na lei, que gera a obrigação tributária. Enfim, conceitua-se como o fato que faz nascer a obrigação de pagar o tributo.
	Ex: prestar serviços – ISS,
 fazer circular mercadorias – ICMS,
 receber renda – IR.
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Fato Gerador
Fato Gerador obrigação principal
	Obrigação principal – sempre de natureza pecuniária, isto é, pagar um tributo.
	“Art. 114 fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.”(CTN)
	Ex: ICMS – saída da mercadoria do estabelecimento.
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Fato Gerador
Fato Gerador obrigação acessória
	Obrigação acessória – cumprimento de formalidades complementares, destinadas a comprovar a existência e os limites da operação tributada.
	“Art. 115 fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.”(CTN)
	Ex: emitir notas fiscais, escriturar livros fiscais, fazer inscrição no CGC, etc.
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Contribuinte/Responsável
Sujeito Ativo – é credor do tributo, i.e., aquele que tem direito subjetivo de exigir a prestação pecuniária.
Sujeito Passivo – é a pessoa que tem o dever jurídico de efetuar o pagamento do tributo. O sujeito passivo pode ser : Direto ou Contribuinte, Indireto ou Responsável, substituto. 
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Contribuinte/Responsável
Contribuinte – sujeito passivo da obrigação tributária que tem relação pessoal e direta com fato gerador.
	Ex: proprietário de um prédio – IPTU
Responsável – pessoal que a lei escolher para responder pela obrigação tributária, em substituição ao contribuinte de fato, dada a maior complexidade para alcança-lo. 
	Ex: IRRF, INSS.
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Contribuinte/Responsável
“Art. 121 Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.
	Parágrafo único – O sujeito da obrigação principal diz-se:
	I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador,
	II – responsável, quando sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa em lei” (CTN)
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Base de Cálculo
É o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (%) para apurar o valor do tributo a pagar. Esta base deve ser definida em lei complementar e sua alteração está sujeito aos princípios da legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
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Alíquota
É o % definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser pago. Esta sujeito aos princípios da legalidade, da irretroatividade e da anterioridade (exceções na CF).
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Adicional
A lei pode determinar o pagamento de mais um valor, sob o nome de adicional, que incide sobre determinada base de cálculo que ela fixar.
	Ex: adicional do IR – 10% do valor do lucro que exceder R$ 20.000,00 ao mês.
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Prazo de Pagamento
O prazo de pagamento pode ser fixado pelo ente competente para arrecadar o tributo, por lei ordinária.
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Elisão e Evasão Fiscal
Elisão Fiscal
	É a economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos onerosa ou de lacuna da lei. Esta é legítima e lícita.
Evasão Fiscal
	Consiste em prática contrária à lei. Geralmente é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetivando reduzi-la ou oculta-la.
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Planejamento Tributário
É a atividade preventiva que estuda a priori os atos e negócios jurídicos que o agente econômico pretende realizar.
Tem a finalidade de obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente exigido por lei. (Elisão Fiscal)
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Processo
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Exemplos de Planejamento Tributário
1) Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
	Ex.: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de janeiro/1996 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do IR na Fonte (até 27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
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Planejamento Tributário
2) Reduzir o montante do tributo,
sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo.
	Ex.: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (limitado a R$ 9.400,00) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir).
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Planejamento Tributário
3) Retardar o pagamento do tributo, adiando o seu pagamento, sem a ocorrência da multa.
	Ex.: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1º dia do mês subseqüente. Com isto, ganhasse 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES FEDERAL, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias do IRPJ e CSLL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI.
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Planejamento Tributário
 Planejamento Tributário representa maior capitalização do negócio, possibilidade de menores preços e ainda facilita a geração de novos empregos, pois os recursos economizados poderão possibilitar novos investimentos.
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Planejamento Tributário
Planejamento Operacional 
Ex.:
Planejamento Estratégico
Ex.:
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Lei Anti-elisão
LC 108/01, inclui o parágrafo único ao art 116 - CTN, com os seguintes termos:
	
	“A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.”
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Lei Anti-elisão
Citar primeira anti-elisão.
discutir essa norma jurídica no que se refere ao planejamento tributário como:
	Definição de dissimulação
	Definição de simulação
	Planejamento no CDC papel do empresário
	Artigos do CTN que já contemplavam a questão citada nesta norma jurídica
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Preocupações da Gestão Tributária
Lei S/A, art. 153:
	“...O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios.”
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Elusão Tributária
Tôrres - é um fenômeno pelo qual o contribuinte, mediante a organização planejada de atos lícitos, mas desprovido de “causa” (simulados ou com fraude à lei), tenta evitar a subsunção de ato ou negócio jurídico ao conceito normativo do fato típico e a respectiva imputação da obrigação tributária.
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Elusão Tributária
Consiste em usar negócios jurídicos atípicos ou indiretos desprovidos de “causa” ou organizados como simulação, ou fraude à lei, com finalidade de evitar a incidência de norma tributária impositiva, enquadrar-se em regime fiscalmente mais favorável ou obter alguma vantagem fiscal específica.
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Crimes - Tributário
LEI 8137, 27/12/90
	Art. 1o. – Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
	I – Omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
	II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
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Crimes - Tributário
	III – falsificar ou alterar nota fiscal fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
	IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
	V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
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Crimes - Tributário
	Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
	Parágrafo único: A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.
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Crimes - Tributário
	Art. 2o. – Constitui crime da mesma natureza:
	I – fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
	II –deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação que deveria recolher aos cofres públicos;
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Crimes - Tributário
	III –exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, porcentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
	IV –deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de impostos liberados por órgãos ou entidades de desenvolvimento;
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Crimes - Tributário
	V – utilizar ou divulgar programa de processamento dos dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.
	Pena: detenção, de 6 (seis) a 2 (dois) anos, e multa. 	
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Crimes - Tributário
LEI 9430, 27/12/96 ....
	Art. 83 a representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária definida nos arts. 1o. e 2o. da Lei 8137, de 27 de dezembro de 1990, será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente.
	
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Crimes - Tributário
LEI 9430, 27/12/96 ....
	
	Parágrafo único: as disposições contidas no caput do art. 34 da Lei 9249, de 26 de dezembro de 1995, aplicam-se aos processos administrativos e aos inquéritos e processos em curso, desde que não recebida a denúncia pelo juiz.
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Crimes - Tributário
LEI 9249, 26/12/95…..
	
	Art. 34 – Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei 8137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei 4729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.
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Crimes - Tributário
 LEI 4729, 14/07/65
	Art. 1o. – Constitui crime de sonegação fiscal:
	I – prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;
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Crimes - Tributário
LEI 4729, 14/07/65
	II – inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
	III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública; 	
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Crimes - Tributário
LEI 4729, 14/07/65
	IV – fornecer ou omitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis;
	V – exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do Imposto sobre a Renda como incentivo
fiscal.
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Crimes - Tributário
LEI 4729, 14/07/65
	Pena: detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.
	Parágrafo 1o. – quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez) vezes o valor do tributo.
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Crimes - Tributário
LEI 4729, 14/07/65
	Parágrafo 2o. – se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte.
	Parágrafo 3o. - o funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena deste artigo, aumentada da terça parte, com abertura obrigatória do competente processo administrativo.
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Crimes - Tributário
LEI 4729, 14/07/65
	(Art. 2o. e parágrafo revogado pela Lei 8383, de 30/12/1991).
	Art. 3o. – somente os atos definidos nesta Lei poderão constituir crime de sonegação fiscal.
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Crédito tributário
O intervalo entre “Fatos Geradores” e “Tributos devidos” é preenchido pela Constituição do Crédito Tributário. 
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Crédito tributário
Corresponde ao direito do Estado de exigir do contribuinte ou do responsável o pagamento do tributo, uma vez ocorrido o fato gerador.
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Lançamento
Quando ocorre o fato gerador in concreto, nasce a obrigação tributária. Essa obrigação ao surgir, apresenta um sujeito ativo, um sujeito passivo e um objeto.
Lançamento é um ato administrativo declaratório não faz nascer o tributo, apenas declara o seu montante. Seus efeitos retroagem à data da ocorrência do fato imponível. (art.142 – CTN)
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Lançamento
O lançamento é o ato administrativo de aplicação da norma tributária material ao caso concreto. É um mecanismo jurídico que dá liquidez, certeza e exigibilidade ao tributo, que lhe é lógica e cronologicamente anterior. Determina alguns dos elementos da obrigação tributária, tais como o contribuinte, o quantum devido ao Fisco; o local onde se deve efetuar o paramento do tributo; a forma em que se deve efetuar o paragamento do tributo e quanto se deve efetuar o pagamento do tributo.
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Lançamento
De ofício
Por declaração
Por homologação
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Lançamento
De ofício 
	Quando é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo.
Ex.:
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Lançamento
Por declaração 
	É o que deve ser feito em atuação conjunta da administração e do sujeito passivo da obrigação tributária, é feito em face de declaração fornecida pelo contribuinte ou por terceiros.
Ex.:
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Lançamento
Por homologação 
	É que correspondea tributo cuja iniciativa de apuração e de pagamento competem ao sujeito passivo, devendo ser homologado por parte da autoridade administrativa.
Ex.:
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Extinção do CT
Pagamento
Compensação
Transação (parcelamento)
Remissão
Conversão do Depósito em Renda
Decadência
Prescrição
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Extinção do CT
Remissão
	É perdão, é dispensa, é dar como pago. Só pode ser concedido pela autoridade administrativa para tanto expressamente autorizada por lei; também pode ser concedida diretamente pela lei; o despacho que concede a remissão há de ser fundamentado, justificado em um dos itens do art 172 do CTN.
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Extinção do CT
Art. 172 - A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155. (CTN)
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Extinção do CT
Pagamento
tempo / local / forma
Compensação
Transação (parcelamento)
Decisão Adm. Irreformável. 
consulta/ rec adm.
Pgto.;
Extinção da exigência do CT;
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Extinção do CT
Dec. Jud. Transitada em Julgado;
Homologação do Lançamento;
Decadência;
Prescrição;
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Extinção do CT
Prescrição:
05 anos para receber a cobrança do CT por via judicial (contados dia a dia);
Inércia de 05 anos – perda do direito de cobrar;
Pgto. de CT prescrito não gera direito à repetição de indébito.
Prof Evaldo de Souza
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Extinção do CT
Decadência:
Contribuinte não fez o lançamento;
05 anos p/ o Poder Púb. Lançar (contados por Exercício Fiscal);
Inércia de 05 anos (s/ lançamento);
Pgto. Feito pelo contribuinte do CT gera direito à repetição do indébito.
Prof Evaldo de Souza
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Suspensão do CT
Suspende-se temporariamente o direito de poder cobrar o a dívida tributária;
Formas:
Moratória;
Lei autorizando;
Prazo maior para pgto.;
Sem multa
Prof Evaldo de Souza
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Suspensão do CT
Formas:
(iniciativa do contribuinte)
Consultas

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