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Resenha Direito Tributário 23-4

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Resenha Direito Tributário.
Aluna: Steicy Zille Orlando de Almeida
Matrícula: 201708264931
Tema: Limitações ao poder de tributar
A constituição federal delimitou nos seus artigos 150/151/152, os limites ao que tange o Estado, no que se refere a tributação, tais limitações advém de princípios e de imunidades, sendo inclusive considerados clausula pétrea pelo STF.
PRINCÍPIOS
	
1. Princípio da legalidade.
Este principio é um vetor fundamental dos governantes no tocante a tributação, eis que conforme preconiza o artigo 150, I da CRBF/88, não poderá o fisco exigir ou aumentar um tributo sem lei anterior que o estabeleça, ou seja, o tributo necessita de uma lei que o estabeleça para que seja oportunamente cobrado, sendo vedado a União, os estados membros, o DF, e aos Municípios qualquer exigência de um tributo sem a lei citada. 
2. Princípio da anterioridade 
Este mesmo artigo supracitado, em seu inciso III, aduz ainda que é vedado aos entes públicos cobrar tributos em 3 alíneas a, b e c, sendo o principio da legalidade, não podendo o fisco cobrar tributos em relação a fatos anteriores a instituição da lei, alínea b aduz acerca da anterioridade ‘’comum’’, ou ‘’anual’’ de exercício, é a vedação de cobrança no mesmo período que fora publicada lei, e alínea c, seria a anterioridade nonagesimal, seria o período de carência, ou seja, deve se aguardar 90 dias da data que publicou a lei que instituiu ou aumentou o tributo.
3. Princípio da isonomia 
Tal princípio está exposto no caput do artigo 5, da CRBF de 88, porém, no ramo do direito tributário, tal mister, está relacionado a vedação de descriminação no âmbito da cobrança de tributos, eis que todos estão sujeitos as mesmas tributações, levando em consideração a capacidade contributiva esta norma age também para o Fisco determinando que este haja com imparcialidade, sem privilegiar determinados contribuintes em detrimento de outros. Este princípio está expressamente na constituição também, no artigo 150, II, aonde proíbe tratamento desigual para aqueles que ocupam a mesma posição laboral, assim o tributo deve ser recaído, para aqueles que praticam atividades licitas e também nas ilícitas e imorais.
IMUNIDADES 
As imunidades são normas negativas de competência, ou seja, que determinados bens, atividades ou pessoas não podem sofrer a tributação. O artigo 150, VI da CF, expressa tais imunidades, que não se confundem com isenções, e ainda podendo ser para outros tributos apesar da norma fazer luz apenas a impostos. 
alínea A – imunidade reciproca – vedação de instituir impostos sobre patrimônios, rendas ou serviços dos próprios entes. Tal imunidade decorre do federalismo, que visa assegurar autonomia destes, e também da cooperação política. São também extensivas as entidades autárquicas e fundacionais mantidas pelo poder público conforme 150, § 2. 
alínea B – imunidade religiosa – exonera as instituições, templos de qualquer culto, corroborando a laicidade do estado, e o pluralismo religioso, a liberdade de crença recaindo sobre as propriedades, patrimônio, renda e serviço relacionados as entidades. 
alínea C – imunidade dos partidos políticos e assistência social, sem fins lucrativos.
Aliena D – imunidade dos livros, jornais, e o papel destinado a sua impressão
Alínea E – imunidade musical - fonogramas e videosfonogramas produzidos no Brasil, contendo obras de autores Brasileiros, ou seja, produção de imagem e som, de modo a proteger a obra intelectual. Está norma visa diminuir a reprodução clandestina destes conteúdos e garantir o acesso a cultura.

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