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PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS INTERSTICIAIS

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PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS INTERSTICIAIS
Prof.: Hugo Vieira Fajardo
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC
Disciplina – Patologia Geral
PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS INTERSTICIAIS
Introdução:
Interstício ou Matriz extracelular
Chama-se matriz extracelular à massa que une as células dos animais e que é composta de macromoléculas: colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas e integrinas, segregadas pelas próprias células e fluido extracelular.
Para além de permitir a migração das células durante o desenvolvimento embrionário, esta matriz é também um fator de coesão e de flexibilidade do corpo dos animais.
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Tec. Conjuntivo = Parte celular + Subst. Fundamental
 (fibroblastos, macrófagos) + (colágeno, elastina e MPS)
MPS = proteoglicanos e glicoaminoglicanos
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1 TRANSFORMAÇÃO ou "DEGENERAÇÃO" MUCÓIDE
Sinonímia:
Alteração Mixomatosa, Transformação ou Entumescimento Mucóide (ou da Substância Fundamental), Edema Mucoso, ou ainda Distrofia Mucosa do Tecido Conjuntivo.
Correlacionado a processos inflamatórios no tecido conjuntivo
 
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Endomísio é uma camada de tecido conjuntivo que encobre uma fibra muscular e é composta principalmente de fibras reticulares. Também contém capilares, nervos e vasos linfáticos.
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1 TRANSFORMAÇÃO ou "DEGENERAÇÃO" MUCÓIDE
 Conceito:
Alteração real ou aparente (embebição em água e íons) da Substância Fundamental Amorfa, que se apresenta:
Entumecida
Basófila (devida aos Mucopolissacárides Ácidos - MPS Ac)
Metacromática, com dissociação das fibras colágenas, e com fibroblastos apresentando núcleos hipercromáticos e estrelados, devido ao aumento da síntese (com liberação de MPS Ácidos sulfatados ou carboxilados) resultando no aparecimento de material de aspecto mucóide (lembrando tecido conjuntivo fetal primitivo - "Gelatina de Wharton").
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Degeneração mucóide = fibroblasto com núcleo hipercromático e estrelado 
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1 TRANSFORMAÇÃO ou "DEGENERAÇÃO" MUCÓIDE
 Conceito:
É um processo agudo e reversível, sendo encontrado mais freqüentemente nos:
ligamentos, tendões e meniscos
duramater espinhal
no hiper e hipotireoidismo (com formação do "Mixedema" na derme)
algumas imunopatias.
Tendão x Ligamento
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Mixedema de Face
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1 TRANSFORMAÇÃO ou "DEGENERAÇÃO" MUCÓIDE
   Histoquímica:
 
PAS amilase negativa (diferencial com Infiltração Glicogênica)
Azul de Metileno Policromo
Azul de Toluidina em pH 3,5
Azul de Alcian.
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2 DEGENERAÇÃO FIBRINÓIDE
Conceito:
Designação corrente para a deposição no tecido conjuntivo e paredes de arteríolas, de um material acelular amorfo, brilhante, eosinófilo, as vezes granular ou reticular, sem limites definidos, morfológica e tinturialmente (PAS positivo) semelhante à Fibrina depositada (donde a denominação "Fibrinóide").
	Ocorre também por vezes uma redução no número de núcleos na área afetada com degradação dos componentes tissulares (donde a denominação também comum de "Necrose Fibrinóide").
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2 DEGENERAÇÃO FIBRINÓIDE
Composição do Fibrinóide:
Variável, geralmente contém:
- Gamaglobulinas;(Igs)
- Fragmentos do complemento;
- Albuminas;
- Colágeno alterado e fibrina parcialmente digeridas;
- Debris celulares.
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2 DEGENERAÇÃO FIBRINÓIDE
Composição do Fibrinóide:
Com tal composição, o fibrinóide pode ser considerado um produto da deposição de imunocomplexos circulantes (com posterior fixação do complemento) e da degradação de Fibrina exsudada, de fibras colágenas, e de glicoproteínas e células locais.
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2 DEGENERAÇÃO FIBRINÓIDE
Etiopatogenia:
Hipertensão Maligna (nas arterioloscleroses / arteríolas e glomérulos renais);
Digestão enzimática dos tecidos (úlceras pépticas); 
Autoimunopatias (ex. "Colagenoses"/ Artrite Reumatóide, Febre Reumática, etc), que levem a um aumento dos imunocomplexos circulantes com posterior fixação do complemento.
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2 DEGENERAÇÃO FIBRINÓIDE
Tais alterações culminam com aumento da permeabilidade vascular (e consequente saída de plasma e macromoléculas para o interstício) e com quimiotaxia (com consequente liberação de enzimas lisossômicas dos leucócitos nos tecidos, gerando o fibrinóide). - debris celulares, fibrinas parcialmente digeridas e colágeno alterado
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3 AMILOIDOSE
Sinonímia:
Deposição, Infiltração ou "Degeneração" Amilóide. 
Conceito:
Deposição intersticial de material fibrilar glicoprotéico, de composição química variável, de aspecto hialino, eosinofílico, amorfo, homogêneo, birrefringente, metacromático, especialmente nas membranas basais, com reações tintoriais específicas. 
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3 AMILOIDOSE
Características Macroscópicas:
- Aumento de volume e de consistência;
- Palidez (isquemia pela compressão vascular, associada à própria natureza da substância amiloide); 
- Tensão capsular e friabilidade (predisposição a rupturas/ não se recomenda biópsias hepáticas quando se suspeita de amiloidose. Tal procedimento poderia causar rupturas e hemorragias graves pela diminuição dos fatores de coagulação); 
- Superfície de corte pálida, translúcida, homogênea, (lardácea tipo toucinho quando a deposição amiloide é difusa) ou "em Sagú" (se focal, perifolicular);
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3 AMILOIDOSE
Características Microscópicas:
Histoquímica: 
Róseo à HE
PAS positivo
Vermelho (em vez de verde ou roxo) aos corantes Verde Metileno, Violeta de Cresila e Violeta de Genciana.
O melhor corante para a identificação do amilóide é o Vermelho Congo (que cora o amilóide em alaranjado em contraste com o róseo de fundo).
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3 AMILOIDOSE
Sítios de predileção: Glomérulos renais, sinusóides hepáticos, e em volta dos folículos esplênicos, sempre diminuindo o espaço e comprimindo as células. 
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3 AMILOIDOSE
Composição Química:
Não existe "uma" substância Amilóide, mas sim várias. São, no entanto, sempre polipeptídeos dispostos em arranjo molecular especial, constatável à Microscopia eletrônica de transmissão.
Assim, o termo Amilóide define uma estrutura molecular física e não uma composição química;
Ptns + CH + Lipídeos
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3 AMILOIDOSE
Origem:
Parece estar ligada à fagocitose de imunocomplexos e proteínas desnaturadas circulantes pelos fagócitos sanguíneos ou do Sistema Mononuclear Fagocitário, com degradação enzimática (cisão) de várias proteínas e polipeptídeos e exocitose de cadeias leves de globulinas, precursoras do Amilóide.
	Estes corpos residuais exocitados é que então forneceriam o substrato para a polimerização das fibrilas.
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3 AMILOIDOSE
Classificação (Tipos etiopatogenéticos de Amiloidose):
- Amiloidose de origem imunológica:
Causada, em última análise, por alguma disfunção do Sistema Imunológico. Existem 2 tipos:
	- Amiloidose Primária: Decorre de um descontrole da resposta imunológica/ "Discrasia de Plasmócitos". É vista no Plamocitoma ou Mieloma Múltiplo, quando plasmócitos anormais aumentam a produção de precursores de globulinas e de Amilóide tipo B (de origem imunoglobulínica).
	Os sítios de deposição mais frequentes são o coração,
os pulmões, os músculos, a língua, os pequenos vasos, a pele, o trato gastrointestinal e os nervos.
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3 AMILOIDOSE
Classificação (Tipos etiopatogenéticos de Amiloidose):
- Amiloidose de origem imunológica:
Causada, em última análise, por alguma disfunção do Sistema Imunológico. Existem 2 tipos:
	- Amiloidose Secundária: Decorre da exaustão do Sistema Imunológico, em consequência de superestimulação e/ou da carência de fatores que o tornem eficiente. É visto nas Doenças Crônicas Caquetizantes ( osteomielite, lepra, sífilis, artrite reumatóide, carcinomas e sarcomas, etc.). Amilóide que predomina é o do tipo A e C (de origem desconhecida).
	Os sítios de deposição mais frequentes são o fígado, o baço, os rins, a adrenal, o pâncreas e os linfonodos. Mecanismo mais provável é o esgotamento do mecanismo pelo qual imunocomplexos ou proteínas desnaturadas são normalmente eliminadas da circulação pelo Sistema Monocítico Fagocitário. Com a catabolização incompleta, resíduos são depositados nos tecidos.
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3 AMILOIDOSE
Classificação (Tipos etiopatogenéticos de Amiloidose):
- Amiloidose de origem endócrina:
Deposição de Amilóide em concomitância à ocorrência de neoplasias de origem neuroectodérmica (células secretoras de hormônios polipeptídeos com as quais está associada).
É vista no Carcinoma medular da tireóide, no feocromocitoma e no insulinoma - quando se formam complexos de precursores de hormônios polipeptídeos análogos às subunidades de Amilóide.
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Precursor hormonal em excesso
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3 AMILOIDOSE
Consequências:
  
- A deposição progressiva de Amilóide acaba levando à atrofia compressiva do parênquima adjacente.
- Nos rins: É um dos componentes da "Síndrome Nefrótica" (Proteinúria + hipertensão arterial + Insuficiência renal com uremia + destruição glomerular com diminuição da filtração glomerular).
- No coração: Leva à "Insuficiência Cardíaca refrataria aos digitálicos".
- Na adrenal: Pode determinar "Doença de Addison" (Insuficiência adrenal).
- No fígado e baço: Compressão parenquimatosa + friabilidade = Predisposição à rupturas (que no caso do fígado geralmente determina hemorragia grave e letal em virtude da diminuição dos fatores da coagulação). 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Conceito:
Grupo de processos que têm em comum o espessamento da parede e a diminuição da elasticidade vascular. 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Classificação:
- Aterosclerose ou Ateromatose:
Conceito:
Doença de progressão lenta, de início precoce, cuja característica é o "Ateroma" - Depósito circunscrito de lípides na íntima, formando uma placa fibrogordurosa focal e elevada, afetando artérias grandes e medias (principalmente as coronárias, as cerebrais, a aorta, o tronco braquicefálico e as ilíacas).
	É a arteriosclerose mais frequente e mais importante. 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Classificação:
Etiopatogenia:
Fatores de risco:
- Dieta hiperlipídica e obesidade;
- Hipertensão arterial;
- Doenças metabólicas (diabete melito, hipotireoidismo etc)
- Tabagismo;
- Idade;
- Tensão emocional (stress).
- Hipercolesterolemia (Relação LDL/HDL alta, isto é LDL > 70% e HDL < 25%).
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Classificação:
Inicia-se com a deposição de lípides na íntima (formação de estrias lipídicas que evoluem para a placa ateromatosa);
Posteriormente ocorre invasão da túnica subjacente (media) e diminuição da luz arterial; 
Com a invasão da túnica subjacente ocorrerá enfraquecimento da resistência vascular com predisposição à formação de aneurismas.
Com a diminuição da luz arterial ocorrerá comprometimento do fluxo (de lamelar passa a turbulento, predispondo à trombose).
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Complicações:
Calcificações distróficas; Origina-se a partir de uma lesão pré-existente. Ocorre primeiro a necrose e depois a  calcificação
Hemorragias internas, às vezes para dentro do próprio ateroma, com distensão e aumento de volume da placa ateromatosa. Outra possibilidade é a ruptura de aneurismas. 
Trombose, devido á modificação do fluxo e à descamação de células endoteliais com exposição do colágeno subendotelial, o que permite adesão e agregação plaquetária. Como evolução poderá advir isquemia, hipotrofia ou mesmo infarto. 
Embolização do trombo ou mesmo da placa ateromatosa (ulceração endotelial com derrame de detritos ateromatosos na circulação). 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
Características Macroscópicas:
Inicialmente formam-se "Estrias gordurosas" elevadas na superfície, que se coram em laranja vivo pelo Sudam IV.
Posteriormente essas faixas se avolumam tornando-se placas arredondadas, ovais ou irregulares (tipo "mapa geográfico"), salientes, moles e branco amareladas ou rígidas, brancas e fibrosas.
Ao corte, apresentam uma coleção central de material mole granular e gorduroso. 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
- Arteriolosclerose:
Conceito:
Espessamento da parede de pequenas artérias ou arteríolas, devido à proliferação fibromuscular ou endotelial, geralmente associadas à hipertensão arterial. 
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4 ARTERIOSCLEROSE 
- Arteriolosclerose:
Tipos:
Arteriolosclerose Hialina: Espessamento homogêneo hialino das paredes arteriolares com mudança no aspecto estrutural e estreitamento da luz do vaso.
Deposição de material fibrinóide entre a íntima e a média
Mais frequentemente encontrado nos vasos dos rins, pâncreas, vesícula biliar, adrenais e mesentério.
Encontrado frequentemente em diabéticos e em idosos com hipertensão benigna (aumento da pressão sistólica sem aumento da pressão diastólica).
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4 ARTERIOSCLEROSE 
- Arteriolosclerose:
Tipos:
Arteriolosclerose Hiperplásica: Espessamento em lâminas concêntricas das paredes arteriolares com estreitamento progressivo da luz do vaso. A membrana basal mostra espessamento com proliferação das células mioíntimas.
Ocorre também deposição de material fibrinóide e necrose aguda da parede de vasos ("arteriolite necrosante").
É rara e grave, só sendo encontrável na hipertensão maligna (aumento da pressão sistólica e diastólica).
Os sítios mais comuns são os vasos do tecido adiposo peri adrenais, peri pancreáticos e intestinais. 
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5 GOTA ÚRICA
Etimologia:
Latim "gutta" = gota, refletindo uma crença antiga de que a doença era causada por um veneno que caia gota a gota dentro da articulação...
Conceito:
Deposição de cristais de Ácido Úrico (uratos) nos tecidos conjuntivos e membranas serosas, onde o pH baixo favorece a cristalização, afetando principalmente:
as articulações ("Gota articular")
pleura e/ou peritônio e túbulos renais da região papilar ("Gota visceral")
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5 GOTA ÚRICA
No processo de degradação da purina, base nitrogenada presente no DNA, a enzima xantina oxidase age transformando-a em ácido úrico e, na sequência, em urato de sódio, um sal orgânico.
O acúmulo de urato de sódio no sangue é mais comum nas articulações dos joelhos e de regiões periféricas como mãos, pés e calcanhares. Tal concentração elevada, assim como a do próprio ácido úrico, desencadeia processos inflamatórios que podem culminar em casos de artrite, nefrite e gota.
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5 GOTA ÚRICA
Etiopatogenia:
Distúrbios na metabolização e eliminação dos catabólitos das purinas
- principalmente anormalidades na produção endógena de purina;
Retenção de uratos - nas nefropatias crônicas;
Dietas hiperproteicas (predisposição);
 
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5 GOTA ÚRICA
Etiopatogenia:
O excesso de uratos no sangue e nos fluidos orgânicos determinará a deposição no tecido conjuntivo e nas serosas de cristais hidrossolúveis (retirados pelo processamento histológico de rotina) em forma de agulhas, circundados por reação inflamatória.
A fagocitose dos cristais pelos fagócitos frequentemente é frustrada pela perfuração dos fagossomas pelos cristais determinando morte celular e amplificação da reação inflamatória, com diminuição do pH, o que favorecerá mais ainda a cristalização e precipitação de novos tofos gotosos, cronificando o processo inflamatório, com deformação local e dor aguda e intensa. 
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