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Pergunta 1 •0 em 0 pontos Charles Jencks identifica a proposta da pós-modernidade como “fragmentos autossuficientes de um discurso esquizofrênico por necessidade”. Mesmo assim, na diversidade de soluções propostas pelos arquitetos pós-modernos, persiste um tema que, ao mesmo tempo que contraria o movimento moderno, abre espaço para uma acomodação bastante viável das expectativas do mercado e da memória do público geral, logo: I. trata-se da recuperação de um repertório de formas e soluções extraídas dos manuais de história da arquitetura, devidamente reinterpretadas com a intenção de recriar os velhos símbolos e valores clássicos. II. Jencks afirma a evidência da busca pela ordem perdida ao final do movimento moderno por meio de uma releitura dos princípios da Carta de Atenas. III. A proposta dessa nova arquitetura busca soluções e formas inéditas, resultado direto das pesquisas com novos materiais empregados pela indústria aeronáutica e de telecomunicações. Resposta Selecionada: a. Apenas a afirmação I está correta. • Pergunta 2 •0 em 0 pontos É característica do projeto da modernidade: Resposta Selecionada: a. o objetivo da emancipação humana por meio da razão e da ciência objetiva. • Pergunta 3 •0 em 0 pontos Ainda que Aristóteles não tenha pensado sobre as artes em geral, tal como as entendemos hoje, o que ele escreveu foi decisivo ao longo da história da estética ocidental, sobretudo após o Renascimento. Especialmente a partir do momento em que a obra de arte começou a revestir-se da aura de liberdade, criatividade e a produção do espírito com que é vista ainda hoje. A Poética de Aristóteles chegou a determinar os cânones de vários estilos, principalmente os classicismos e neoclassicismos diversos. E mesmo quando se queria contestar alguma tradição ou escola artística, a Poética serviu, quando não era o modelo a seguir, de modelo a contestar, como, por exemplo, ao se criticar o naturalismo, ou o figurativismo. Assim, é possível afirmar que I. a contribuição de Aristóteles é decisiva para o que entendemos hoje como arte. II. é por meio de seu valor cognitivo como prazer do sensível que Aristóteles atribui importância às artes. III. Aristóteles rejeitava a arte como caminho para o conhecimento, uma vez que ela é apenas uma representação humana da natureza, e portanto imperfeita. Resposta Selecionada: d. Apenas as afirmações I e II estão corretas. • Pergunta 4 •0 em 0 pontos Entre os fatores que levaram ao declínio das expectativas em relação ao projeto da modernidade, podemos citar: Resposta Selecionada: d. a persistência de conflitos bélicos, desigualdade social e pobreza crescente. • Pergunta 5 •0 em 0 pontos Contrariando mais uma vez o idealismo moderno, os novos profissionais ligados à pós-modernidade cedem aos gostos e símbolos mais comuns e familiares, utilizando-se de uma linguagem arquitetônica e estilística menos sofisticada, mais primária e evidentemente voltada ao mercado. Não mais se pretende promover a igualdade ou combater as injustiças sociais, mas agora se aceita a arquitetura como portadora de um repertório de símbolos ligados ao status e uma paisagem urbana que não receia em mostrar as marcas da segregação social. A estética pós-moderna aponta para o domínio da cultura e do gosto que se estabelece a partir das distinções econômicas. Pode-se afirmar que: I. A estética pós-moderna recusa os processos fragmentários, do acaso e da dispersão e valoriza o planejamento racional. II. Uma tentativa de leitura parcial da cidade pós-industrial revela um verdadeiro catálogo de estilos e temáticas justapostas. III. A unidade da proposta pós-moderna explica a adoção do estilo internacional como referência para a cidade pós-industrial. Resposta Selecionada: b. Apenas a afirmação II está correta. • Pergunta 6 •0 em 0 pontos Cada vez mais passa a se evidenciar uma correlação entre a cidade pós-industrial e suas novas imposições como condição para a consolidação de uma nova agenda estética. David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseados na racionalidade e eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Admite-se agora que o tecido urbano seja necessariamente fragmentado, uma sobreposição de formas passadas e presentes, uma colagem que atende de maneira parcial e efêmera, necessidades e usos também parciais e efêmeros. Assim, pode-se afirmar que, para David Harvey: I. A pós-modernidade admite a visão da metrópole como totalidade e a utilização de modelos de planejamento de larga escala. II. Na cidade pós-industrial, surge uma estética voltada para a diversidade de posições, propostas e formas, admitindo a visão do processo urbano como algo incontrolável e caótico. III. A pós-modernidade busca uma ordem racional fundamentada na aplicação dos princípios da Carta de Atenas. Resposta Selecionada: b. Apenas a afirmação II está correta. • Pergunta 7 •0 em 0 pontos A contraposição ao projeto moderno refletiu-se de forma ampla a partir da pluralidade de críticas e posições. As discussões incorporavam a questão sobre responsabilidade social do arquiteto e variavam entre atitudes de indiferença, resignação, reformismo e crítica radical, resultando no pluralismo de soluções estéticas. A questão do corpo estava presente na problemática da perda da escala humana nos projetos arquitetônicos e urbanos. O lugar, conceito fundamental para a geografia humana, era incorporado a partir das relações entre o corpo, a situação e a constituição das identidades na cidade, agora admitida enquanto artefato cultural. A partir disso pode-se afirmar que: I. Enquanto os modernistas propunham uma ruptura radical com a história, os seus sucessores passam a admitir o retorno a ela, seja copiando, citando ou reinterpretando suas referências. II. Se trata, portanto, de uma continuidade de propostas, pois tanto modernos quanto pós-modernos mantinham sua crença no progresso científico como solução dos problemas humanos. III. A ideia de uma arquitetura como síntese das propostas de solução dos problemas sociais continuou na agenda dos arquitetos da pós-modernidade a partir da renúncia ao historicismo. Resposta Selecionada: a. Apenas a afirmação I está correta. • Pergunta 8 •0 em 0 pontos A crítica e superação do projeto moderno se consolida na expressão “O mal-estar na civilização”, expressão que dá nome a uma das obras de Freud por volta de 1920. Na obra, o autor argumenta que, mesmo com todo progresso técnico e científico, o homem não se tornou mais feliz. Os resultados da racionalidade, da ciência e da tecnologia aplicadas à destruição e ao genocídio na Segunda Guerra Mundial vieram corroborar tal constatação. Assim, pode-se afirmar que: I. O projeto moderno abriu mão do reducionismo, das teorias totalizantes e propostas universais ligadas à noção de verdade absoluta. II. No projeto moderno, a inevitabilidade do progresso da humanidade foi uma das premissas fundamentais. III. O questionamento do projeto moderno se refletiu nas propostas dos CIAM ainda na década de 1950. Resposta Selecionada: e. Apenas as afirmações II e III estão corretas. • Pergunta 9 •0 em 0 pontos Sócrates, na República de Platão, define a poesia como imitação. Sócrates o faz explicitamente para denegrir a poesia, para torná-la de mesmo valor que a pintura ou escultura, coisa de artesãos, profissão de artífices manuais, socialmente inferiores na hierarquia da cidade antiga. A perplexidade com que os cidadãos comuns recebem esta teoria, a ponto de acolherem as acusações de impiedade contra Sócrates por este ter intentado contra a sacralidade da poesia tradicional e seus deuses, demonstra o quanto, para os gregos em geral, o valor da artepoética era divinizado e diferenciado do valor das artes plásticas em geral, as quais sequer eram distintas das demais atividades produtivas, de modo que não havia o pintor em abstrato, mas o oleiro que pinta seus vasos, não havia o escultor, mas uma equipe de mestres, pedreiros e carpinteiros que edifica o templo, e assim por diante. E o poeta é uma classe totalmente distinta, próxima à dos inspirados e possuídos, profetas e sacerdotes, os sábios tradicionais. Desta forma: I. Tanto Sócrates quanto Platão admitem a arte como caminho para o conhecimento. II. Para Sócrates, todo artista não passaria de um artesão de segunda categoria, cujo trabalho não contribuiria em nada com a busca da verdade. III. Sócrates alinha a poesia ao conceito de mímesis, presente também na obra de Platão. Resposta Selecionada: e. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. • Pergunta 10 •0 em 0 pontos Pode-se afirmar que a arquitetura moderna era idealista devido: Resposta Selecionada: b. à convicção de que era possível resolver os antagonismos da grande metrópole pela reordenação do espaço habitado. Pergunta 1 •0 em 0 pontos O conceito de cidade genérica aponta para uma nova fase de produção arquitetônica, em que o tempo, o amadurecimento da obra e sua permanência perdem seu significado, abrindo novas possibilidades menos sólidas, mais gratuitas, ou mais dinâmicas de intervenção. Koolhaas propõe sua cidade genérica como um texto-manifesto, um protesto a respeito do que se produz contemporaneamente como arquitetura, mas não há dúvida que se trata de uma posição de um arquiteto global, afinado com seu tempo, ocupado em propor uma nova maneira de se apreciar a arquitetura fora dos rigores históricos e teóricos, aceitando o desafio do novo como positivo, ainda que polêmico. Dessa forma, a arquitetura da cidade genérica: I. representa a síntese histórica do processo de metropolização, adotando como referência os paradigmas do regionalismo crítico. II. recupera os valores estilísticos da arquitetura neoclássica como forma de buscar uma coerência estilística. III. a partir da não linearidade do tempo e da história, a cópia e a interpretação livre e descontextualizada proposta pela arquitetura pós-moderna serão características marcantes. Resposta Selecionada: c. Apenas a afirmação III está correta • Pergunta 2 •0 em 0 pontos Rem Koolhass propõe o conceito de cidade genérica a partir da constatação da persistência de certas características da metrópole contemporânea. Submetida a um processo interminável de autodestruição e de renovação, a cidade genérica tem sua arquitetura voltada para os grandes edifícios e equipamentos dentro de um contexto insubstancial, indiferente, que nos remete ao conceito de não lugar proposto por Marc Augé, para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade. O não lugar se produz a partir da velocidade e movimento, incerteza e ambiguidade. Os não lugares são o oposto da noção de lugar antropológico: “se um lugar pode se definir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode se definir nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico definirá um não lugar”. Assim, pode-se afirmar que a cidade genérica: I. é marcada por espaços públicos de rápida circulação, em que se afirma tanto a identidade do indivíduo quanto a identidade do lugar. II. constitui sua identidade a partir de logomarcas de corporações globais. III. é o espaço do corpo, onde a importância da presença física é fundamental. Resposta Selecionada: b. Apenas a afirmação II está correta • Pergunta 3 •0 em 0 pontos Considerando que a experiência da cidade é indissociável de uma experiência efetiva do tempo e que o espaço de fluxos progressivamente se sobrepõe aos lugares, a produção da arquitetura em tal contexto torna-se mais problemática e complexa. Mongin (p.158-9) sugere que a revalorização da experiência urbana passa pela reconquista dos lugares a partir da reabilitação do tempo material e de uma arquitetura como vetor de imagens e ideias, devidamente alinhada com toda a produção cultural, artística e literária, também referências históricas exemplares, como experiência multidimensional capaz de admitir o espaço de fluxos como componente estrutural. I. Nessa direção, torna-se necessária uma volta ao idealismo proposto pelo projeto da modernidade. II. Trata-se de um momento aberto a novas propostas e soluções, uma vez que os modelos consagrados tornam-se inadequados no contexto contemporâneo. III. A situação aponta para um processo de desurbanização global em consonância com a sociedade em rede. Resposta Selecionada: b. Apenas a afirmação II está correta • Pergunta 4 •0 em 0 pontos A vida nas grandes cidades do mundo contemporâneo partilha formas de sociabilidade semelhantes, forjadas pela propaganda, pelos meios audiovisuais, pelos shopping centers, pelo consumo (ou a impossibilidade do consumo) de marcas internacionais padronizadas, que acenam para uma vivência esvaziada do tempo e do espaço. A experiência urbana a cada dia se desvincula das tradições, favorecendo um espaço e o tempo “sem qualidades”. A cidade atual vai perdendo seu antigo “centro”, sendo substituído pelos shoppings, uniformes em sua arquitetura, suas mercadorias e suas marcas e funcionalmente desapegados da história e das tradições da cidade. Pode-se afirmar que: I. o espaço da sociedade em rede, o espaço de fluxos, corresponde ao desenvolvimento acelerado que vem ocorrendo por conta do processo de globalização e da reestruturação econômica mundial. II. novos conceitos, como “cidades mundiais”, “cidade-empresa”, “city marketing”, refletem a intenção de capturar o dinamismo inédito das transformações da cidade contemporânea. III. o espaço urbano contemporâneo pode ser entendido a partir da evolução linear da cidade mercantil que aparece na história humana a partir da antiguidade clássica. Resposta Selecionada: d. Apenas as afirmações I e II estão corretas • Pergunta 5 •0 em 0 pontos A partir da década de 1960, surge a necessidade de solucionar a questão da expansão urbana das metrópoles em face da escassez de território a partir da tecnologia construtiva. No caso japonês, a alternativa mais imediata era a ocupação dos oceanos para o desenvolvimento de um espaço urbano afinado com as novas possibilidades tecnológicas. A pré-fabricação era considerada a solução mais adequada e a elaboração de sistemas de ampliação utilizando adições sucessivas de componentes modulares fundamentou a concepção espacial de grande parte dos arquitetos. O conceito metabolista considerava que tanto o espaço urbano como os edifícios e as populações estariam sujeitos aos mesmos processos de crescimento e transformação e considera: I.a rápida modernização e capitalização das grandes cidades face à ineficiência do planejamento urbano. II. a valorização de necessidades e desejos individuais, em contraste com o idealismo universalista proposto pelo projeto da modernidade. III. a necessidade de estabelecer um programa de necessidades universal capaz de propor soluções de construção industrializada para os países em desenvolvimento. Resposta Selecionada: d. Apenas as afirmações I e II estão corretas • Pergunta 6 •0 em 0 pontos Para Manuel Castells, a sociedade global contemporânea está centrada no uso e na aplicação da informação e do conhecimento. Isso resulta em profundas mudanças nos sistemas de valores, nos sistemas políticos e na vida das cidades. Trata-se de uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência individual e social, a partir da admissão de uma fundamentação na estrutura em redes. A lógica da sua estrutura em redes é mais coerente com a crescente complexidade de interações, formas de produção e desenvolvimento, com a flexibilidade de organização e reorganizaçãode processos, organizações e instituições, e com a convergência de tecnologias e integração de sistemas. I. As possibilidades de desenvolvimento da estrutura em rede dependem da centralização da gestão de processos, inclusive do espaço urbano. II. Ao admitir o espaço de fluxos como fundamento da nova espacialidade urbana, torna-se necessário aceitar a importância da centralidade como fundamento único. III. Uma nova lógica de organização espacial emergente, o espaço dos fluxos, sob o qual mercadorias, informação, pessoas, passam a interagir, deve necessariamente corresponder a uma nova estruturação do espaço urbano contemporâneo. Resposta Selecionada: c. Apenas a afirmação III está correta • Pergunta 7 •0 em 0 pontos A cidade da era da máquina, planejada a partir do zoneamento funcional, padronizada a partir da produção industrial, admitia imposições e prerrogativas baseadas na premissa de um homem-tipo, cujas necessidades são universais. Em correlação a tal paradigma, resultam a obsolescência das formas urbanas, a rejeição ao passado, a busca pela eficiência, a segregação espacial/social urbana, a divisão da cidade em zonas estritamente funcionais e o movimento mecânico da circulação entre elas e sua logística intrínseca. Essa concepção da cidade tem por referência um modelo de vida urbana definida em termos de satisfação de necessidades-tipo que não admitem o imprevisto, o acaso. Trata-se de uma tentativa de realizar uma utopia planificada que prevê e organiza o tempo futuro, devidamente declarada na Carta de Atenas. I. Seria de se esperar que a reação surgisse necessariamente na forma de uma ruptura de paradigmas que se mostrou a partir da pluralidade das propostas pós-modernas. II. A reação necessária encontra convergências na reestruturação da economia mundial e políticas de deslocalização de reterritorialização da produção que se consolidam com o processo de globalização. III. A Carta de Atenas passa a continuar sendo a referência fundamental para o desenvolvimento das diversas propostas urbanísticas identificadas como pós-modernas. Resposta Selecionada: d. Apenas as afirmações I e II estão corretas • Pergunta 8 •0 em 0 pontos Diferentemente dos países ocidentais, a China era um país industrializado, porém não urbanizado. Isso ocorreu por conta das políticas maoístas que favoreciam a agricultura de subsistência, o que manteve uma enorme população fixada ao campo. Esse quadro se alterou por completo a partir de 1978, quando Deng Xiaoping promoveu uma série de reformas econômicas que tornaram a China mais aberta aos demais países, em especial aos capitalistas. O objetivo era transformar o país em uma “economia socialista de mercado”, o que acabou ocorrendo de forma oficial em 1992. A propriedade da terra, até então governamental, passou a ser privada através de pagamento ao governo. Houve uma gradativa descentralização do poder que acarretou um aumento na capacidade de intervenção do poder local sobre as questões urbanas. Começou um processo que modificou a paisagem chinesa. Vastas áreas rurais cederam lugar a metrópoles quase que instantaneamente. Exemplo clássico desse processo foi a cidade de Shenzhen, localizada ao lado de Hong Kong, que em 1978 era uma vila de pescadores de 700 habitantes e hoje possui cerca de 11 milhões de pessoas. I.A necessidade de uma ampla infraestrutura capaz de antecipar o crescimento urbano pretendido, com a formação de um crescente e importante mercado de consumo, constitui um fértil campo para o desenvolvimento de uma produção cultural e arquitetônica considerável. II. A estatização da propriedade da terra foi o impulso fundamental para o desenvolvimento urbano chinês nas últimas décadas. III. O êxodo rural verificado nos últimos anos permitiu transformar os rígidos padrões chineses de mobilidade sem que as vilas rurais apresentassem crescimento expressivo, o que resultou em políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de novos assentamentos agrícolas. Resposta Selecionada: a. Apenas a afirmação I está correta • Pergunta 9 •0 em 0 pontos Enquanto o período moderno foi marcado pela concepção de um tempo longo, no qual o planejamento do futuro parecia possível, a contemporaneidade se apresenta como instantaneidade e simultaneidade. Longe da homogeneidade pretendida pela modernidade, o significado do tempo na sociedade contemporânea é uma composição de distintas e por vezes contraditórias temporalidades que se entrelaçam. Essa nova percepção do tempo, fluido, subjetivo, não linear que se manifesta na vida urbana como complexidade, deve estar submetido às exigências do mundo globalizado, no qual lógica da produção em tempo real e o horizonte dos objetivos a curto prazo impedem a criação plena de um novo projeto urbano contemporâneo. Compreender o mundo contemporâneo assim posto demanda o diálogo e a diversidade como pressuposto. Assim, pode-se afirmar que a cidade contemporânea: I. mostra uma predominância de fluxos e processos de segregação socioespacial, pela periferização e suburbanização. II. consolida o progressivo desaparecimento da vivência do espaço público. III. faz permanecer a importância dos centros históricos como principal setor econômico da cidade, geradores das principais atividades comerciais das regiões metropolitanas. Resposta Selecionada: d. Apenas as afirmações I e II estão corretas • Pergunta 10 •0 em 0 pontos As primeiras manifestações mais explícitas sobre a insuficiência das propostas do movimento moderno implicam visões alternativas para um projeto de cidade contemporânea. Dentre elas, a produção do grupo Archigram é um reflexo da interação de alguns fenômenos importantes no contexto dos anos 1960: I. a velocidade do desenvolvimento tecnológico, sobretudo na comunicação, transportes e informação, e a afirmação da cultura pop como uma nova linguagem cultural. II.a aplicação das novas tecnologias construtivas e possibilidades de uso do concreto armado como solução estrutural e estética. III. a necessidade de revisitar as soluções estéticas historicamente consagradas pelos manuais de arquitetura, especialmente do Renascimento. Resposta Selecionada: a. Apenas a afirmação I está correta Pergunta 1 •0 em 0 pontos A recente hiperurbanização chinesa evidencia a convergência de diversos interesses e dinâmicas. Dentre elas, pode-se destacar: Resposta Selecionada: a. uma política de acumulação territorial caracterizada pela convergência dos interesses políticos locais e do capital globalizado. • Pergunta 2 •0 em 0 pontos Para Manuel Castells a sociedade global contemporânea está fundamentada na estrutura em redes. Dessa forma, pode-se afirmar que: Resposta Selecionada: a. a lógica das redes é mais coerente com as novas formas de produção e desenvolvimento. • Pergunta 3 •0 em 0 pontos Rem Koolhass propõe o conceito de cidade genérica a partir da constatação da persistência de certas características da metrópole contemporânea. Entre elas está: Resposta Selecionada: c. uma identidade formada a partir de logomarcas de corporações globais. • Pergunta 4 •0 em 0 pontos Sobre o processo de globalização, é possível afirmar que: Resposta Selecionada: b. se fundamenta na desregulamentação da economia e uma menor participação do Estado nos investimentos sociais. Pergunta 1 •0 em 0 pontos As primeiras manifestações sobre a insuficiência das propostas do movimento moderno incluem a produção do grupo Archigram. É possível afirmar que: Resposta Selecionada: c. adotam o desenvolvimento tecnológico e a linguagem da cultura pop como referência. • Pergunta 2 •0 em 0 pontos David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseado na racionalidadee eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Dessa forma, pode-se afirmar que: Resposta Selecionada: b. a estética pós-moderna adota a sobreposição de formas passadas e presentes, numa colagem que atende necessidades e usos parciais e efêmeros. • Pergunta 3 •0 em 0 pontos Entre os fatores que levaram à crise do projeto da modernidade, podemos citar: Resposta Selecionada: d. a persistência de conflitos armados, desigualdade social e pobreza crescente, contrariando as promessas da racionalidade científica. • Pergunta 4 •0 em 0 pontos Examine cuidadosamente as seguintes afirmações, de acordo com o conteúdo estudado. I. A contribuição de Aristóteles aponta para a estética como expressão do universo das essências, longe do alcance da percepção humana. II. É por meio de seu valor cognitivo como prazer do sensível que Aristóteles atribuiu importância às expressões artísticas. III. Aristóteles rejeitava a arte como caminho para o conhecimento, uma vez que ela é apenas uma representação humana da natureza, e, portanto, imperfeita. Pode-se afirmar que: Resposta Selecionada: c. apenas a afirmativa II está correta. Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10 Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10 Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4
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