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· CONTEÚDO 04
1- É característica do projeto da modernidade
R: (A) o objetivo da emancipação humana através da razão e da ciência objetiva 
2- Entre os fatores que levaram ao declínio das expectativas em relação ao projeto da modernidade, podemos citar
R: (D) a persistência de conflitos bélicos, desigualdade social e  pobreza crescente
3- Pode-se afirmar que a arquitetura moderna era idealista devido
R: (B) à convicção de que era possível resolver os antagonismos da grande metrópole através da reordenação do espaço habitado
4- A partir do começo do seculo  XX ja não era mais possível sustentar a idéia iluminista da essência racional e imutavel da natureza humana. A racionalidade instrumental proposta como motor da nova sociedade industrial acabou por reduzir a vida social, cultural, econômica, política e administrativa a um plano meramente burocrático. Como consequência, a estética é colocada
R:(c)ser pensada independentemente da razão prática e do pensamento científico, funcionando como um possível elo entre estes dois fundamentos
5- No início dos anos 20, Mies van der Rohe vê a arquitetura como a " vontade da época concebida em termos espaciais", numa postura convergente com Walter Gropius e Le Corbusier que resultaria
R:(B)no surgimento da estética da era da máquina, correspondendo ao período heróico da arquitetura moderna
6- o “espírito novo, o espírito da construção e da síntese guiado por uma clara concepção…” anunciava Le Corbusier pela revista “L’Espirit Nouveau” no início do século XX, propondo os princípios da estética da arquitetura moderna, que implicaria
R:(A)a fusão da racionalidade e do purismo a partir da lógica geométrica das formas puras
7- A modernidade do período entre a primeira e segunda guerras mundiais, surgia a partir de necessidades diretamente relacionadas ao contexto social de então. Entre elas estão
I. a reconstrução das economias e cidades destruidas 
II. enfrentar o descontentamento político associado às mudanças sociais associadas ao crescimento urbano- industrial descontrolado
III. assumir a necessidade de uma nova estética para a cidade
R: (D) As afirmações I e II estão corretas
8 - A partir do começo do seculo  XX ja não era mais possível sustentar a idéia iluminista da essência racional e imutavel da natureza humana. A racionalidade instrumental proposta como motor da nova sociedade industrial acabou por reduzir a vida social, cultural, econômica, política e administrativa a um plano meramente burocrático. Em tal contexto, característico do desenvolvimento da arte e da arquitetura modernas, caberia ao artista e também ao arquiteto
I.  buscar a essência da humanidade para além das possibilidades da racionalidade
II. adaptar-se à nova realidade imposta
III. reafirmar a arte e a arquitetura como atividades independentes do contexto social 
R: (A) Apenas a afirmativa I está correta
9- Le Corbusier pela revista “L’Espirit Nouveau” declara que “a casa é uma máquina de morar” e torna explícita sua posição em favor da estética mecanicista como referência para a nova arquitetura indicando
R: (A) a opção pelo racionalismo como fundamento estético
10 –Sobre a estética proposta pela arquitetura moderna pode-se afirmar que
R: (C) corresponde a uma necessidade de reconstrução urbana sobre novos fundamentos no período após a primeira guerra mundial
· CONTEÚDO 05
1- A crítica e superação do projeto moderno se consolida na expressão “O mal-estar na civilização”, expressão que da nome a uma das obras de Freud por volta de 1920. Na obra, o autor argumenta que mesmo com todo progresso técnico e cientifico o homem não se tornou mais feliz. Os resultados da racionalidade, da ciência e da tecnologia aplicadas à destruição e ao genocídio na segunda guerra mundial vieram corroborar tal constatação. Assim, pode-se afirmar que
I. o projeto moderno abriu mão do reducionismo, das teorias totalizantes e propostas universais ligadas à noção de verdade absoluta
II. no projeto moderno a inevitabilidade do progresso da humanidade foi uma das premissas fundamentais
III. o questionamento do projeto moderno se refletiu nas propostas dos CIAM ainda na década de 1950
R: ( E ) Apenas as afirmações II e III estão corretas
2- A contraposição ao projeto moderno refletiu-se de forma ampla a partir da pluralidade de críticas e posições. As discussões incorporavam a questão sobre responsabilidade social do arquiteto e variavam entre atitudes de indiferença, resignação, reformismo e crítica radical, resultando no pluralismo de soluções estéticas. A questão do corpo estava presente na problemática da perda da escala humana nos projetos arquitetônicos e urbanos. O lugar, conceito fundamental para a geografia humana, era incorporado a partir das relações entre o corpo, a situação e a constituição das identidades na cidade, agora admitida enquanto artefato cultural. A partir disso pode-se afirmar que 
I. enquanto os modernistas propunham uma ruptura radical com a história, os seus sucessores passam a admitir o retorno a ela, seja copiando, citando ou reinterpretando suas referências
II. trata-se, portanto, de uma continuidade de propostas, pois tanto modernos quanto pós-modernos mantinham sua crença no progresso científico como solução dos problemas humanos
III. a idéia de uma arquitetura como síntese das propostas de solução dos problemas sociais continuou  na agenda dos arquitetos da pós-modernidade a partir da renúncia ao historicismo
R: (A) Apenas a afirmação I está correta
3 -  O debate sobre a questão urbana a partir dos anos 60 passa a incorporar o ambientalismo e o conceito de sustentabilidade inserindo a cidade numa perspectiva ecológica e numa lógica sistêmica do fluxo de matérias-primas, energia e dejetos. Posteriormente, em função do novo panorama econômico global, surge a proposta da gestão estratégica das cidades, fundamentada numa discutível analogia entre o espaço urbano e os modos de administração das grandes corporações. Essas transformações, que agregam uma dimensão tecnico-científica fundamental nos modos de produção e nas relações de trabalho, têm os seus efeitos culturais. Para François Ascher, a globalização está inserida em um macroprocesso de sentido único, ao qual chamou de modernização
I. Ascher afirma que a modernização é caracterizada por três dinâmicas sócioantropológicas, em interação contínua e constante: a individualização, a racionalização e a diferenciação social.
II. O marketing urbano passa a ser uma ferramenta que corrobora as estreitas ligações entre a gestão estratégica e gestão urbana
III.A modernização, conforme proposta por Ascher fundamenta-se na retomada das propostas referenciadas no fordismo e nos princípios tayloristas 
R: (D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
4-A definição da cidade contemporânea passa por algumas características que a distinguem da cidade funcionalista proposta pelo movimento modernona arquitetura e urbanismo. Pode-se afirmar que a cidade contemporânea
I. é organizada de acordo com a função que cada área da cidade deve atender
II. funciona com múltiplas lógicas e contradições, o que a caracteriza como um espaço complexo 
III. é sistema aberto, compatível com diversidade social  e a pluralidade identitária
R: (E) As afirmativas II e III estão corretas
5-A cidade contemporânea reflete as características sociais de um mumdo globalizado. As transformações da esfera pública correspondem às alterações nos modos de vida e sistemas de valores nos quais as tradições e as crenças não tem mais garantia de transmissão e aceitação. Sobre tal contexto, pode-se afirmar que
I. trata-se de uma tentativa de recuperação dos ideais propostos pelos modelos pré-urbanísticos, quando a sociedade também passava por transformações derivadas da industrialização
II. é possível relacionar essas transformações ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação e transporte, resultando numa maior autonomia do indivíduo
III. é um período que aposta na continuidade das propostas da cidade funcionalista como solução racionalpara o desenvolvimento urbano 
R :(B) Apenas a afirmativa II está correta
6- A cidade contemporânea é produto direto aquilo que Ascher chamou de "sociedade hipertexto". Esse conceito está relacionado com
I. a multiplicação de grupos de pertencimento a que o indivíduo se identifica, abrindo espaço para identidades sociais mais complexas
II. os trabalhadores contemporâneos ligados às atividades comerciais na economia informatizada
III. a dependência dos sintemas de ensino ao conteúdo disponibilizado na internet
R: (A) Apenas a afirmativa I está correta
7- O período que se inicia na segunda metade do século XX implica a transição da cidade industrial moderna para a cidade pós-industrial contemporânea, e carrega algumas premissas fundamentais para o sucesso das transformações envolvidas. Dentre elas, pode-se apontar tem como premissa a possibilidade de acesso às redes de comunicação e mobilidade, capazes de estruturar os novos espaços e territórios a partir da flexibilização e adaptação a novos usos, intervenções urbanas que permitam reinterpretações das velhas estruturas, marcos e referências simbólicas significativas no espaço urbano.
R: (C)  a ampla possibilidade de acesso às redes de comunicação e transporte
8-
O desenvolvimento de novas identidades urbanas globais é produto de uma razão produtiva hegemônica, que progressivamente se impõe sobre aquelas identidades baseadas na tradição e na localização, estabelecendo uma dialética entre o global e o local. Esse processo é reafirmado  por meio do discurso fundamentado em valores que fazem parte de estratégias de segregação sócio-econômica com a mudança do perfil social da população de determinado território. Esse processo implica 
R: ( B ) a gentrificação
9 A partir dos anos 80 as transformações da economia mundial apontam em direção a um capitalismo pós-industrial e ultraliberal, acentuando e acelerando um processo de globalização com repercussões para além da economia. Na arquitetura os reflexos resultaram
R: (C) na incorporação da história como referência no desenvolvimento da proposta pós-moderna
10 O debate sobre a questão urbana passa a incorporar novas perspectivas intimamente relacionadas e simultâneas nas quais se incluem
R: (A) o ambientalismo e a tecnologia construtiva de baixo impacto energético
11 De acordo com os princípios do ”planejamento estratégico”, divulgados a partir do “modelo Barcelona”:
R: (C) a venda de uma “imagem” de segurança e bem-estar é fundamental como estratégia para os negócios
· CONTEÚDO 07
1 A cidade da era da máquina, planejada a partir do zoneamento funcional, padronizada a partir da produção industrial, admitia imposições e prerrogativas baseadas na premissa de um homem- tipo, cujas necessidades são universais. Em correlação a tal paradigma resultam a obsolescência das formas urbanas, a rejeição ao passado, a busca pela eficiência, a segregação espacial/social urbana,a divisão da cidade em zonas estritamente funcionais e o movimento mecânico da circulação entre elas e sua logística intrínseca. Esta concepção da cidade tem por referência um modelo de vida urbana definida em termos satisfação de necessidades-tipo que não admite o imprevisto, o acaso. Trata-se de uma tentativa de realizar uma utopia planificada que prevê e organiza o tempo futuro, devidamente declarada na Carta de Atenas.
 
I. Seria de se esperar que a reação surgisse necessariamente na forma de uma ruptura de paradigmas que se mostrou a partir da pluralidade das propostas pós-modernas
 
II. A reação necessária encontra convergências na restruturação da economia mundial e políticas de deslocalização de reterritorialização da produção que se consolidam com o processo de globalização 
 
III. Desta forma, a Carta de Atenas passa a continuar sendo a referência fundamental para o desenvolvimento das diversas propostas urbanísticas identificadas como pós-modernas
R: (D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
2
As primeiras manifestações mais explícitas sobre a insuficiência das propostas do movimento moderno implica visões alternativas para um projeto de cidade contemporânea.  Dentre elas, a produção do grupo Archigram é um reflexo da interação de alguns fenômenos importantes no contexto dos anos 60: 
 
I. a velocidade do desenvolvimento tecnológico, sobretudo na comunicação, transportes e informação,  e a afirmação da cultura pop como uma nova linguagem cultural
 
II.a aplicação das novas tecnologias construtivas e possibilidades de uso do concreto armado como solução estrutural e estética
 
III. a necessidade de revisitar as soluções estéticas historicamente consagradas pelos manuais de arquitetura, especialmente do Renascimento 
R: (A) Apenas a afirmação I está correta
3
A partir da década de 60 do século XX surge a necessidade de solucionar a questão da expansão urbana das metrópoles em face da escassez de território a partir da tecnologia construtiva. No caso japonês, a alternativa mais imediata era a ocupação dos oceanos para o desenvolvimento de um espaço urbano afinado com as novas possibilidades tecnológicas. A pré-fabricação era considerada a solução mais adequada, e a elaboração de sistemas de ampliação utilizando adições sucessivas de componentes modulares fundamentou a concepção espacial de grande parte dos arquitetos. O conceito metabolista considerava que tanto o espaço urbano como os  edifícios e populações estariam sujeitos aos mesmos processos de crescimento e transformação e considera
 
I.a rápida modernização e capitalização das grandes cidades face à ineficiência do planejamento urbano
 
II. a valorização das necessidades e desejos individuais, em contraste com o idealismo universalista proposto pelo projeto da modernidade
 
III. a necessidade de estabelecer um programa de necessidades universal capaz de propor soluções de construção industrializada para os paises em desenvolvimento
R: (D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
4 O surgimento de grupos dissidentes em um período dominado pelo estilo internacional se relaciona diretamente 
I. a eficiência do racionalismo funcionalista no tratamento do espaço urbano
II. ao desenvolvimento de novas tecnologias 
III. ao desenvolvimento de uma cultura de massa
R: (E) As afirmativas II e III estão corretas
5 A proposta da Plug-in-city pelo grupo Archigram corresponde 
R: (C) a adequação da arquitetura ao constante crescimento e transformação do espaço urbano
6 São características das propostas do grupo Archigram
R: (C) mutabilidade, instantaneidade e efemeridade
7 Pode-se afirmar que as contribuições de Aldo Rossi se relacionam a 
I. valorização dos centros históricos
II. inovações tecnológicas aplicadas à arquitetura
III. sustentabilidade urbana 
R: (C) Somente a afirmativa I está correta
8 A busca de novas perspectivas para a arquitetura e o espaço urbano nos anos 60 está diretamente relacionada 
I. a constatação da eficácia das propostas urbanísticas originadas pela Carta de Atenas
II. ao fracasso dos modelos urbanísticos propostos para a cidade contemporânea
III. a necessidade de retomada do modelo proposto pela cidade-jardim 
R: (B) Apenas a afirmativa II está correta
9 “ O urbanismo moderno definia um programa de longo prazo para as cidades aplicando os princípios de uma organização espacial (sob a forma de planos diretores, por exemplo). Depois decorriam planos de urbanismo visando o enquadramento da realidade futura em um quadro predefinido. Os planos e os esquemas eram destinados a controlar o futuro, a reduzir a incerteza, a realizar um projeto de conjunto.
O neourbanismo se apoia em atitudes mais reflexivas, adaptadas a uma sociedade complexa e a um futuro incerto. Elabora múltiplos projetos de natureza variada, esforça-se por torna-los coerentes, constrói uma gestão estratégica para sua implementação conjunta, leva em consideração, na prática dos desdobramentos que decorrem, revisando, se necessário, os objetivos definidos ou os meios estabelecidos para a sua própria realização. Torna-se uma gestão estratégica urbana que constituia dificuldade crescente de reduzir as incertezas e o aleatório de uma sociedade aberta democrática e marcada pela aceleração da nova economia. Articula de forma inovadora as oscilações, o curto e o longo prazo, a pequena e a grande escala, os interesses gerais e particulares. É, ao mesmo tempo, estratégico, pragmático e com sens o de oportunidade.
A Noção moderna de projeto está mais do que nunca no cerne do urbanismo. Mas o projeto não é somente um desígnio acompanhado de um desenho, É também um instrumento cuja elaboração, expressão, desenvolvimento e execução revelam as potencialidades e as limitações que são impostas pela sociedade, pelos atores envolvidos, pelos lugares, circunstâncias e acontecimentos. O projeto é simultaneamente uma ferramenta de análise e negociação. “ (ASCHER, F. Novos princípios do urbanismo seguido de novos compromissos urbanos. Um léxico. Lisboa: Horizonte, 2010. Pg. 82 e 83)
 
A partir do texto, é possível afirmar:
 
I. O neourbanismo acredita nos planos diretores a longo prazo.
II. O neourbanismo trabalha com gestões estratégicas em várias escalas e prazos, interesses gerais e particulares.
III. No neourbanismo o projeto é um desígnio acompanhado de um desenho somente.
R: (B) Somente a afirmação II está correta.
10 O movimento Metabolista surgiu no Japão na década de 60 do século XX e buscou solucionar a questão da expansão urbana das metrópoles em face da escassez de território a partir da tecnologia construtiva. A alternativa mais imediata era a ocupação dos oceanos para o desenvolvimento de um espaço urbano afinado com as novas possibilidades tecnológicas, mas as propostas do grupo também incorporavam
I. a analogia orgânica de crescimento e transformação aplicável ao espaço urbano
II. a sistematização dos métodos de projeto a partir de elementos pré-fabricados
III.a tentativa de retomar a história da arquiteura tradicional japonesa como referência estética
R: As afirmações I e II estão corretas
· CONTEÚDO 09
1 A pretensão científica do  urbanismo moderno instaura uma cisão com a arquitetura, que passa a assumir o papel de objeto estético autônomo, desligado de compromissos e relações com os demais elementos componentes do espaço urbano. Na expressão de Marcel Duchamp, o arquiteto passa a ser o produtor de “máquinas celibatárias”, objetos estéticos solitários em meio ao espaço urbano. Põe-se em jogo a dicotomia entre urbanismo e a arquitetura, ciência e arte, devidamente incorporada nas atividades do engenheiro e do arquiteto. O urbanismo proposto pelo movimento moderno parte do princípio de segregação espacial resultante da perspectiva funcionalista, privilegiando o zoneamento e a circulação. 
I. Desta forma, a arquitetura  da cidade moderna  passa a ser uma coleção de objetos autônomos e cenográficos ao longo de avenidas e estradas que configuram o espaço de fluxos
II. Por isso, pode-se afirmar que a cidade moderna continua sendo o modelo de eficiência e estética a ser adotado para o desenvolvimento urbano
III. Torna-se evidente que a adoção do urbanismo científico é necessária para dar continuidade ao projeto moderno e solucionar os problemas urbanos contemporâneos
R: Apenas a afirmação I está correta
2 - Para Manuel Castells, a sociedade global contemporânea está centrada no uso e aplicação da informação e do conhecimento. Isso resulta em profundas mudanças nos sistemas de valores, nos sistemas políticos e na vida das cidades. Trata-se de uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência individual e social, a partir da admissão de uma fundamentação na estrutura em redes . A lógica da sua estrutura em redes é mais coerente com a crescente complexidade das interações, formas de produção e desenvolvimento, com a flexibilidade de organização e reorganização de processos, organizações e instituições, e com a convergência de tecnologias e integração de sistemas.
I. As possibilidades de desenvolvimento da estrutura em rede depende da centralização da gestão de processos, inclusive do espaço urbano.
II. Ao admitir o espaço de fluxos como fundamento da nova espacialidade urbana, torna-se necessário aceitar a importância da centralidade como fundamento único.
III. Uma nova lógica de organização espacial emergente, o espaço dos fluxos, sob o qual mercadorias, informação, pessoas, passam a interagir , deve necessariamente corresponder a uma nova estruturação do espaço urbano contemporâneo
R: Apenas a afirmação III está correta
3 Considerando que a experiência da cidade é indissociável  de uma experiência efetiva do tempo, e que o espaço de fluxos progressivamente se sobrepõe aos lugares, a produção da arquitetura em tal contexto torna-se mais problemática e complexa. Mongin (p.158-9) sugere que a revalorização da experiência urbana passa pela reconquista dos lugares a partir da reabilitação do tempo material e de uma arquitetura como vetor de imagens e idéias, devidamente alinhada com toda a produção cultural, artística e literária, também referências históricas exemplares, enquanto experiência multidimensional capaz de admitir o espaço de fluxos como componente estrutural.
I. Nesta direção, torna-se necessária uma volta ao idealismo proposto pelo projeto da modernidade.
II. Trata-se de um momento aberto a novas propostas e soluções, uma vez que os modelos consagrados tornam-se inadequados no contexto contemporâneo.
III. A situação aponta para um processo de desurbanização global em consonância com a sociedade em rede.
R: Apenas a afirmação II está correta
4 Em uma primeira aproximação comparativa das propostas de Castells e Mongin, é possível afirmar que 
I. os dois autores afirmam a necessidade de uma referência histórica fundamental para o funcionamento das cidades
II. o tempo binário de Mongin afirma a efemeridade do espaço urbano
III. o tempo binário é característico do funcionamento das sociedades em rede
R: (E) Apenas a afirmação III está correta
5 A expressão “máquinas celibatárias”, proposta por Marcel Duchamp, toma por referência
I. a arquitetura da era da primeira era da máquina, cuja estética mecanicista divergia dos princípios da beleza estética moderna
II. a convergência entre a cidade industrial e a proposta do movimento moderno de arquitetura
III. a proposta de um espaço urbano constituído por objetos singulares e autônomos que não mantêm relações entre si ou com a própria cidade
R: (E) Apenas a afirmação III está correta
6 ”Uma abordagem estrutural das técnicas do urbanismo e do arquiteto não deve esconder o desequilíbrio crescente que acontece entre lugares e fluxos. O urbanismo progressista dos engenheiros-arquitetos menos se atém aos lugares do que busca captar os fluxos num só lugar contraído e fechado sobre si mesmo”. (Mongin,O.  A condição urbana, p.119 São Paulo: Estação Liberdade, 2009). A partir do trecho citado é possível afirmar que
I.o modelo progressista do pré-urbanismo busca estruturar um equilíbrio entre lugares e fluxos
II. daí se origina o urbanismo da anticidade, que busca conter a complexidade da cidade em um único lugar
III. o modelo da Cidade Radiosa (Cité Radieuse) de Le Corbusier propunha uma solução mais relacionada com as soluções do modelo culturalista de Ebenezer Howard
R: (C) Apenas a afirmação II está correta
7 Sobre o modelo urbano funcionalista proposto pela Carta de Atenas, pode-se afirmar
I. privilegia os fluxos em detrimento dos lugares
II.estabelece uma proposta racionalista para a organização da cidade industrial
III. aponta a importância da identidade do lugar como fundamento de seu modelo urbano
R: (B) As afirmações I e II estão corretas
8 Considerando a proposta de Olivier Mongin em “A condição urbana” (São Paulo: Estação Liberdade, 2009) pode-se considerar como modalidades de externalização dos fluxos
R: (C) transportes e telecomunicações
9  Olivier Mongin em “A condição urbana” (São Paulo: Estação Liberdade, 2009) estabelece algumas relações entre a cidade global e a cidade virtual. Entre elas pode-se destacar
I. nas duas existe o favorecimento às interaçõespessoais e a ênfase no espaço público como fundamento
II. nos dois casos o contato social é restrito favorecendo o uso de tecnologias de comunicação
III. o uso intensivo das tecnologias de comunicação favorecem o ressurgimento do espaço público
R: (C) Apenas a afirmação II está correta
10 ”A condição urbana generalizada está na origem de um sistema urbano globalizado que privilegia as redes e os fluxos, contribuindo assim para distinguir os lugares entre si, para hierarquizá-los e, sobretudo, para fragmentá-los” (Mongin,O.  A condição urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2009 p.139). A afirmação de Mongin indica
I. o inevitável fim dos territórios
II. o fim do espaço urbano e dos lugares
III. a necessária reconfiguração territorial 
R: Apenas a afirmação III está correta
· CONTEÚDO 10
1 A vida nas grandes cidades do mundo contemporâneo partilha formas de sociabilidade semelhantes, forjadas pela propaganda, pelos meios audiovisuais, pelos shopping centers, pelo consumo (ou a impossibilidade do consumo) de marcas internacionais padronizadas, que acenam para uma vivência esvaziada do tempo e do espaço. A experiência urbana a cada dia se desvincula das tradições favorecendo um espaço e o tempo “sem qualidades”. A cidade atual vai perdendo seu antigo “centro”, sendo este substituído pelos shoppings, uniformes em sua arquitetura, suas mercadorias e suas marcas e funcionalmente desapegados da história e das tradições da cidade. Pode-se afirmar que 
I. o espaço da sociedade em rede, o espaço de fluxos, corresponde ao desenvolvimento acelerado que vem ocorrendo por conta do processo de globalização e da restruturação econômica mundial
II. novos conceitos, como “cidades mundiais”, “cidade-empresa”, “city marketing”, refletem a intenção de capturar o dinamismo inédito das transformações da cidade contemporânea
III. o espaço urbano contemporâneo pode ser entendido a partir da evolução linear da cidade mercantil que aparece na história humana a partir da antiguidade clássica.
R: (D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
2 Talvez a maior evidência das transformações urbanas atuais esteja ocorrendo na China. Chai-na, em mandarim, significa “demolir aí”, e dá o título a um instigante estudo de Otilia Arantes sobre a cidade contemporânea. A recente  hiperurbanização chinesa evidencia a convergência de diversos interesses e dinâmicas, sejam os do capital globalizado ou interesses políticos. Assim, a produção arquitetônica se concentra em grandes signos midiáticos (como a torre da CCTV China Central Television, de OMA/Koolhass e Olen Sheere). As consequências aparecem nos escombros e na  massa de desassistidos, também produzidos à exaustão por essa lógica. Para Arantes, trata-se de uma política de “acumulação” territorial sintetizada no processo do “world city making", em que os interesses e poder da classe dirigente central, das agências estatais de desenvolvimento e incoporadores privados e dos dirigentes locais criaram aquilo que David Harvey chamou de “privatizações com características chinesas”.
I. Trata-se de uma evolução do socialismo chinês, no qual o campesinato passa a formar a elite dirigente do país, transformando a face das grandes e históricas metrópoles locais.
II. Em tal contexto, a arquitetura passa a ser a “arte de massa” por excelência, refletindo através da espetacularização do espaço urbano a vitrine midiática destinada a reencantar o mundo dos negócios e o imaginário mundial.
III. A impossibilidade de conjugar os ideais socialistas com a nova configuração econômica global levou a China a adotar experiências urbanas inovadoras e inéditas na história da civilização ocidental. 
R: (B) Apenas a afirmação II está correta

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