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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL-EAD
Anne Karina de Azevedo Rodrigues Ru: 1777219
MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA CAPITALISTA
CICLO I – MÓDULO A – FASE II
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E
MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL
BRAGANÇA – PÁ
2017
Anne Karina de Azevedo Rodrigues, Ru, 1777219
 
 MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA CAPITALISTA
CICLO I – MÓDULO A – FASE II
Relatório do Portfólio do Ciclo I – Módulo A – Fase II – apresentado para fins de avaliação nas disciplinas Classes e Movimentos Sociais no Brasil e Movimentos Sociais e Serviço Social no Curso de Bacharelado em Serviço Social no Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor local:___________
Centro Associado (PAP): Bragança-Pa
BRAGANÇA-PÁ
2017
Introdução
 O trabalho em tela apresentará reflexão teórica acerca das ofertas nas referidas disciplinas para os fundamentos que norteiam a prática do Assistente Social, a partir da compreensão da totalidade social e do próprio entendimento da essência da sociedade civil e da luta de classes como fundamentos histórico-teóricos. Os movimentos sociais no Brasil têm uma história marcada por grandes lutas e embates realizados contra governos autoritários e luta pela liberdade e democracia.
 Nesta direção, entendemos que as lutas sociais são os desdobramentos sociopolíticos, no campo da sociedade civil das contradições do desenvolvimento capitalista que se materializam na chamada questão social. Os movimentos e as organizações das classes subalternas expressam os interesses, as necessidades, o inconformismo e as lutas relativas ao combate ou à erradicação das diferentes expressões da questão social no campo da sociedade civil.
 Seguindo a tradição marxista, sabemos que a história do capitalismo é a história da luta entre as classes que o compõem, uma vez que as contradições e antagonismos que envolvem essas classes definem os rumos econômicos, políticos, sociais e culturais desta sociedade. A hegemonia na sociedade capitalista é definida, pela dinâmica desta luta, que é permeada por conflitos de ordem não apenas econômica, mas também ideológica.
 Assim, o presente trabalho, tem como objetivo, aqui, não é tratar do debate “quente” da conjuntura atual, mas de resgatar e explicitar uma necessária relação dos conteúdos que conformam o que entendemos por questão social, sociedade civil, movimentos e lutas sociais, no contexto histórico.
 Desenvolvimento
 Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado o conceito sobre movimentos sociais e realizada à visita ao movimento feminista Rosas de Março em Belém do Pará.
 Ao longo da sua história, a classe trabalhadora vem lutando pelo atendimento de suas reivindicações, ou seja, atendimento de suas necessidades. Dessa forma, os movimentos sociais e, em particular, os movimentos populares enfrentam dificuldades de mobilização frente aos desafios das mudanças econômicas e políticas que culminam no desemprego, mas não tem deixado de reagir e de se rearticular. Um exemplo de organização e luta, podemos encontrar através do movimento indígena no século XX na luta pelos seus direitos e reconhecimento de seus valores, cultura e tradução.
 Nesse período cada movimento social foi forjando sua identidade, suas formas de atuação, pautas de reivindicações, valores, seus discursos que o caracterizam e o diferenciam de outros. Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira. Nestes termos, ao se tornarem reconhecidos e legitimados, muitos movimentos, entidades e ONGs, ganham espaço nos meios de comunicação de massa e passam a influenciar na formação da opinião pública nacional. É o que acontece com o movimento dos sem-terra, a todo o momento noticiado nos jornais.
 Os movimentos sociais se constituem como vozes coletivas que temem em gritar contra barbárie capitalista nas suas múltiplas refrações. Para tanto, a sua “práxis”, o seu “protesto” os seus “princípios valorativos” e a sua “organização e direção” devem estar voltados para a transformação radical da sociedade capitalista. Concomitantemente às ações coletivas que tocam nos problemas existentes no planeta, há a presença de ações coletivas que denunciam a concentração de terra, ao mesmo tempo em que apontam propostas para a geração de empregos no campo, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); e que denunciam o arrocho salarial, como a greve de professores e de operários. As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas, entre outros, são características da ação de um movimento social. Assim, a ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quanto este é focalizado pela mídia em geral.
 Nessa perspectiva, a relação interventiva do Serviço Social com os movimentos sociais é explicitada, por exemplo, no Código de Ética, que afirma como direito do profissional “apoiar e/ou participar dos movimentos sociais e organizações populares vinculados á luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos de cidadania ”(Código de Ética do Assistente Social, 1993, art.12, alínea b). Assim, nosso projeto profissional nos chama a sermos sujeitos nas lutas pelas construções desses cotidianos, que traduzem a sintonia os conteúdos da emancipação humana.
 A segunda parte da pesquisa demonstram os principais resultados a visita realizada ao movimento feminista “Rosas de Março”, lançado recentemente em Belém do Pará. Segundo Adriana Avíz, o movimento foi lançado na manhã de sábado, 8 de Março de 2017, o movimento Rosas de Março, durante a marcha de combate a violência contra a mulher, por ocasião aconteceu no Dia Internacional da Mulher.
 O núcleo paraense do movimento se congrega para mobilizar todas as Rosas (mulheres) a refletir e debater os desafios do mundo contemporâneo sobre as questões de classe,etnia,cor,orientações sexual,idade.As Rosas ativistas,fica difuso e não se concentra em um único grupo,com a democratização as mulheres passam a trabalhar em vários grupos não governamentais.O grupo de mulheres entregam cartas à população para a divulgação de suas ações e participam do ato que realiza colagem em alguns pontos nos bairros em Belém; e também, as ativistas já contam com uma página em uma rede social, que tem ganhado espaço e de acordo com a organização a próxima manifestação deverá concentrar um grupo maior de pessoas. 
 As pautas das Rosas feministas das Rosas feministas é fortalecer a luta pelo fim da violência contra as mulheres, que atinge níveis elevados nos país, da opressão e das desigualdades de gêneros. Por um mundo onde sejam socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.
 Conclusão
 O resultado do trabalho demonstra análise de percepções sobre os sujeitos coletivos, ou seja, movimentos sociais, demandando novos direitos e aspirando as ampliações do estatuto da cidadania. Esses direitos não se afirmam sem lutas, sem a pressão dos movimentos sociais. 
 Vale ressaltar, que para transformar a realidade atual é preciso conhecê-la a fundo, identificar os mecanismos gerados da exclusão e do aprofundamento das desigualdades, e propor novas políticas que se utilizem fatores disponíveis na conjuntura para sua execução. E para algumas organizações e movimentos, a necessária socialização do poder econômico e político que se daria pela erradicação do capitalismo.
 Nessa perspectiva, a sociedade civil seria uma das esferas em que as classes se organizam para defender e expressar seus interesses e demandas, para manterem sua hegemonia e para lutarem para a formação de uma contra-hegemonia á dominante que no caso, seria a dos projetos societários do conjunto das organizações e movimentos sociaisdas classes subalternas.
 Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais, em maior ou menor grau, dependendo de sua organização e das relações de forças estabelecidas com o Estado e com os demais atores coletivos de uma sociedade. Portanto, a luta das classes trabalhadoras, os movimentos sociais, assume formas distintas em cada conjuntura, que até agora, não se imbricaram em instâncias políticas capazes de articular e universalizar a pluralidade de interesses e motivações que os infibram seu potencial emancipa tório social.
Referência Bibliográfica
GOHN, Maria da Glória Movimentos Sociais na contemporaneidade. In: Revista Brasileira de Educação. V. 16n. 47 maio-ago. 211.
MULLER, Cintia Beatriz. Teoria dos movimentos sociais. Curitiba: Intersaberes, 2013.
SOUSA, Regina Sueli de; CASTRO, Alessandra Gomes. Movimentos Sociais, Direitos Humanos e Serviço Social no Brasil. In: Congresso Catarinense de Assistentes Sociais.
FERNANDES, Walisson Pereira; AQUINO, Alysson Eduardo de Carvalho. Movimentos sociais: um apanhado geral de sua influência e importância para o Serviço Social. Curitiba : Intersaberes, 2016.
CERQUEIRA FILHO, Gisálio. A questão social no Brasil: crítica do discurso político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
CFAS. “Pela prática dos direitos sociais”. Serviço Social & Sociedade,n 1, São Paulo, Cortez. Set. 1979.
CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília, mar. 1993.
O CORDEIRO, Gisele do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal, DIAS, Vanda Fattori (org). Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. 2. Ed revista e atualizada. Curitiba: Intersaberes, 2014.

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