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Aula 2 17ago Aula 1 10 agoSTO DIREITO INTERNACIONAL FACULDADE UNIRON

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Direito Internacional
Aula 2 (17 ago)
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO INTERNACIONAL
Princípio da Autodeterminação dos povos – Repudiando a intervenção direta ou indireta dos negócios políticos de outros Estados (Nações). O povo de um Estado possui a prerrogativa de tomar as escolhas que são necessárias sem qualquer interferência externa, escolhendo o seu destino e a forma da qual será dirigido. Tem sua base na soberania do País;
Princípio “pacta sunt servanda”;
Princípio da não-agressão;
Princípio na solução pacífica dos conflitos – Afirma que para a solução de divergências e de mais conflitos é necessária a utilização de meios pacíficos, que se subdividem em diplomáticos, políticos, jurídicos e jurisdicionais. O meio não pacífico (coercitivos e guerra) somente serão admitidos quando o meio pacífico não sentir efeito;
Princípio da vedação da propaganda de guerra;
Princípio da não intervenção – Que determinado Estado não deve se envolver nos assuntos internos de outros Estados. É a regra, que cada país se desenvolva de forma que lhe convier, sendo soberano e não sujeito a sofrer intervenção de qualquer outro país, seja ele qual for;
Princípio da igualdade soberana dos Estados – Pressupõe que cada Estado tem sua soberania e nenhum outro pode impor sua soberania em relação aos demais; se todos possuem um governo, um território e um povo próprio, nenhum deles poderá ser superior ou mais importante no cenário internacional para justificar qualquer desigualdade entre os mesmos. Assim, o exercício pleno de todos os direitos e garantias fundamentais pertencem a todas as pessoas, independentemente de sua raça, condição social, geneologia, credo, convicção política, filosófica ou qualquer outro elemento arbitrariamente diferenciador, defendendo as minorias étnicas – indígenas e os estrangeiros – religiosos, linguísticas e políticas de discriminações;
Princípio da cooperação internacional – Os princípios gerais de Direito Internacional público não se confundem com os princípios que o Brasil adota nas suas relações internacionais. Se observarmos o art.4° da CF, teremos uma lista de princípios. Os princípios aqui citados tratam dos princípios adotados pela comunidade internacional;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
	Toda entidade jurídica formada de pessoas, coletividades que têm capacidade para ser titular de direitos e deveres internacionais. São eles:
ESTADO – Pessoa jurídica de direito público interno e pessoa jurídica de direito internacional (Ex: Brasil). Ao falarmos de Estado, só é Estado quando preenche alguns elementos. O Estado deve ter povo, soberania, território, finalidade e reconhecimento internacional. 
POVO – Conjunto de nacionais. É nacional aquele que está vinculado ao Estado. Já a população é o conjunto de habitantes estáveis de um território;
NAÇÃO – São pessoas ligadas por vínculos culturais, por questões linguísticas, de costume ou por regionalismo. Portanto, nação não se confunde com nacionalidade. Ex: ciganos formam uma nação, mas não representam nem povo, nem população;
Soberania – O Estado é soberano e tem o poder de auto comando ou poder de autoadministração. Contudo, dizer que o Estado é soberano não significa dizer que ele pode impor-se aos demais. A soberania impõe igualdade entre os sujeitos de direito internacional;
Território – O Estado soberano ocupa um território. Portanto, é a porção geográfica em que o Estado exerce sua soberania. CUIDADO! Existe diferença no conceito jurídico e político de território.
Politicamente, território representa o limite geográfico, tudo aquilo que está dentro dos limites de fronteira, o mapa. Já o conceito jurídico, estamos falando de área de exercício de soberania. Exemplo: o mar territorial, o espaço aéreo, os navios e aeronaves militares onde quer que se encontrem, serão territórios. Portanto, temos que o conceito jurídico de território é mais amplo que conceito político;
Finalidade – O Estado para ser Estado detém uma finalidade. Ele tem por fim a organização social para o bem comum;
Reconhecimento – Significa dizer que as demais nações o reconhecem como pessoa jurídica de direito internacional.

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