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Aula de GRAM NEGATIVO

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Aula de GRAM NEGATIVO
Gram negativos – ficam rosa
Isolamento em meio de cultura apropriado – ágar sangue, ágar MC, ágar SS, CLED 
MC, SS, CLED só cresce GN e dá para ver lactose também
Primeira coisa – coloração de gram pra ver morfologia
GP tem membrana externa e uma camada grossa de peptideoglicano
GN tem uma membrana externa e camada de peptideoglicano fino 
Primeiro corante (roxo) cora as duas, segundo o Iodo que fixa a primeira coloração, a parte crucial é a lavagem com álcool cetona. Na GP retrai os poros da membrana fixando o primeiro corante deixando ela roxa, na GN ela destrói a membrana externa tirando o corante roxo, e por último coloca a safranina que cora em rosa, na GN fica rosa pq estava transparente.
Segundo - fazer a prova oxidase
São fitas impregnadas com um reativo. Se a bactéria tiver a enzima oxidase ela vai oxidar o reagente em indofenol ficando com cor roxa.
Pega a bactéria direto da colônia com alça, não pode ser de metal porque dá falso positivo pois elas oxidam.
OXIDASE (+) – bactéria tem a enzima oxidase, fica roxo. Maioria não fermentadores
Com essa prova podemos dividir em dois grupos: em fermentadores (maioria oxidase -) e não fermentadores (maioria oxidase +).
Terceiro – prova de OF
Para ver a diferenciação de fermentadores e não fermentadores
É para ver se a bactéria utiliza carboidratos (glicose por ex.)
Pela via O (oxidativa) ou F (fermentativa), se não utiliza é assacarolítica.
No meio tem glicose, peptona (assacaroliticas utilizam). É um ágar semissólido.
Para cada bactéria dois tubos, um O e um F.
No tubo F coloca óleo mineral para avaliar se a bactéria precisa ou não de oxigênio para utilizar o carboidrato.
Inicialmente o meio é verde.
Se continua verde = assacarolítica
F continua verde (-) e O com o início amarelado (+) = não fermentadora
F amarelo e O amarelo (+) = fermentadora. Não importa se tem ou não oxigênio, ela utiliza de qualquer maneira.
Todas as enterobacterias são fermentadores
- NÃO FERMENTADORES – oxidam
São patógenos oportunistas – vê uma oportunidade em pacientes que estão doentes, imunodeprimidos. Indivíduos saudáveis muito provavelmente não desenvolve uma infecção em contato com essas.
Importantes nas infecções hospitalares
Tem grande resistência a antimicrobianos
Formam biofilmes – que é um emaranhado de bactérias que é muito difícil de eliminar, ele gruda firmemente em tudo.
Causam quase todos os tipos de infeção: ITU, de pele, bacteremia, pneumonia, otite e etc
Aeróbios restritos – precisam de oxigênio para oxidar
Bordetella, Alcaligenes, Moraxella (não cresce no MC)
Acinetobacter e Pseudomonas = os que mais aparecem 
Maioria oxidase + (Pseudomonas) mas o Acinetobacter é oxidase negativa
PSEUDOMONAS AEROGINOSAS
Bastonetes GN, moveis, aeróbios restritos (não fermentadora), oxidase +, bastante mucoide as colônias.
Tem coloração esverdeada porque produz piocianina e é fluorescente 
Tem odor caracterisco de uva
Crescem em locais úmidos: pia, chuveiro, banheiro, tubo de ventilação mecânica, lentes de contato
Muito tolerantes a variação de temperatura
Forma biofilme
Causam diversas infecções: bacteremia, endocardite, ITU, pneumonia, infecção de pele em feridas.
- Provas para identificar – 
1. Crescimento no MC com lactose negativa (incolor)
2. Motilidade em lamina: móvel (vê no micro)
3. BHI: positivo (meio turvo)
4. ágar cetrimide (antibiótico) – positivo (verde por causa da piocianina) 
5. Utilização dos açúcares OF (xilose, maltose e lactose) já sabemos que utiliza pela via oxidativa, fazemos esse para ver qual ela utiliza (fazem só no tubo O sem óleo porque já vimos que ela utiliza oxigênio pela via oxidativa) – xilose +
ACINETOBACTER
É dividido em Complexo Acinetobacter baumanni – calcoaceticus – ABC (para saber qual é do complexo só com biologia molecular), Acinetobacter lwoffii, Acinetobacter radioresistens
	COMPLEXO ABC 
Cocos bacilos GN, imóveis, oxidase negativa. Capacidade de sobreviver em diferentes superfícies (secas e úmidas).
Pacientes com ventilação mecânica, diálise, infecção associada a dispositivos como cateteres, tubos, bacteremia, infecção de pele.
Forma biofilme
- Provas para identificar – 
1. Crescimento no MC com lactose fracamente positivo (levemente rosa)
2. Motilidade em lamina: imóvel (vê no micro)
3. BHI: positivo (meio turvo)
4. ágar cetrimide (antibiótico) – negativo 
5. Utilização dos açúcares OF (xilose, maltose e lactose) já sabemos que utiliza pela via oxidativa, fazemos esse para ver qual ela utiliza (fazem só no tubo O sem óleo porque já vimos que ela utiliza oxigênio pela via oxidativa) – Meio fica ácido, amarelo, tudo +
- FERMENTADORES, ENTEROBACTÉRIAS – 
Maioria oxidase negativa com exceções; Oxidase positiva: Aeromonas, Plesiomonas, Vibrio
Todas as enterobacterias são fermentadores; fermentam glicose. Bacilos GN.
Patógenos oportunistas: Ercherichia coli; Klebsiella pneumoniae; Enterobacter aerogenes; Serratia marcenscens; Proteus spp.; Providencia spp.; Citrobacter spp.
Patógenos obrigatórios Salmonella spp.; Shigella spp.; Yersinia spp.; Algumas E. coli. São os enteropatógenos.
Vários tipos de infecção, TU, sangue, SN, TGI, etc.
1. Ágar
Dividir em Lactose + e Lactose –
Lactose (+): E. coli; Klebsiella spp.; Enterobacter spp.; Citrobacter spp.
Lactose (-): Salmonella spp.; Shigela spp.; E. coli (EIEC); Proteus spp.; Morganella spp.; Providencia spp.; Citrobacter spp.; Serratia spp.; Hafnia spp.; Pantoea spp.; Edwarsiella spp.
2. Lactose (+)
Passar no meio de triagem: IAL; TSI; EPM-MILI
VM/VP/CITRATO – Separa Ercherichia coli de Citrobacter
ORNITINA – separa Klebsiella (+) de Enterobacter (-)
Ureia, indol, lisina e sacarose – para separar os tipos de K e E
3. Lactose (-)
Fazer a triagem no IAL – H2S, LTD, LISINA e INDOL, fazer também ORNITINA E CITRATO para separar morganella e providencia.

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