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Análise das Demonstrações Financeiras Atividade Estruturada (1)

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1ª Indicadores Econômicos
Índices de Rentabilidade
Os índices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os investimentos efetuados pela empresa. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de remuneração de um negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa. Por isso, pode ser analisada a lucratividade de um negócio e também as condições em que o lucro é gerado.
Os indicadores de rentabilidade são, dentre outros, os que mais interessam aos sócios, pois demonstram a remuneração dos recursos aplicados. Segundo Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de rentabilidade, o analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao lucro líquido).
A receita líquida corresponde à receita bruta deduzida as devoluções de clientes, impostos sobre as vendas e outros.
O ativo Operacional Líquido compreende os ativos aplicados na atividade principal do negócio, ou seja, o imobilizado (saldos líquidos da depreciação),ativo circulante (clientes, disponível e estoques), e o realizável em longo prazo.
O lucro Operacional Líquido é o lucro decorrente das operações antes do IR, diminuídas todas as despesas e receitas associadas à atividade financeira (ajuste extracontábil).
Giro do Ativo
O volume de vendas é um fator fundamental do sucesso de uma empresa. Existe uma relação direta entre o volume de vendas e o montante de seus investimentos, ou o montante de Ativo.
É um indicador de margem de lucro. Este indicador evidencia o lucro obtido pela empresa em relação às suas vendas líquidas. Pode-se também calcular a margem de lucro bruto, que consiste na capacidade de mercado da empresa em absorver preços. A margem de lucro bruto mostra a capacidade das receitas em absorver as despesas operacionais, o desempenho da produção no controle dos custos. E indica o impacto do custo da mercadoria vendida sobre o lucro.
Além disso, pode-se calcular a margem operacional, que consiste na relação entre o lucro operacional e as vendas líquidas. Evidencia o impacto das despesas e custos operacionais sobre o desempenho da empresa em sua atividade operacional.
Rentabilidade do Ativo
Indica o quanto a empresa obtém de lucro comparado com o seu investimento total, ou seja, o total de seu Ativo. É o retorno sobre o investimento (do inglês ReturnOnInvestiment). Segundo Marion (2002), investimento é toda a aplicação realizada pela empresa com o objetivo de obter lucro (retorno). As aplicações estão evidenciadas no ativo. Assim, temos as aplicações em disponíveis, estoques, imobilizados, investimentos etc. A combinação de todas essas aplicações proporciona resultado para a empresa: lucro ou prejuízo.
Esses índices permitem que se identifique, por meio da contabilidade, o número de dias que a empresa espera para receber as suas duplicatas, bem como o prazo médio de pagamento para os fornecedores e o prazo médio para renovação do seu estoque. Estes indicadores e o prazo médio para renovação do seu estoque. Estes índices são também conhecidos como índices de atividade.
Índice de Endividamento
Estes índices revelam o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios (Patrimônio Liquido) ou de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) e em que proporção. 
Na Análise do Endividamento há necessidade de detectar as características deste indicador: 
1) Empresas que recorrem a dívidas como um complemento de Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas no seu Ativo(ampliação, expansão, modernização, etc.). Este endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido. 
2) Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo. Por não gerarem recursos para saldar os seus compromissos, elas recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo este círculo vicioso, a empresa será uma séria candidata à insolvência e, conseqüentemente, à falência.
Índices de Endividamento Geral (EG)
Mede a proporção dos ativos totais da empresa financiadas por credores.
Índices de Endividamento Geral =Capital de Terceiros x 100
 Ativo Total 
EG = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo x 100
 Ativo total (ou Passivo Total)
EG =1.643 x 100 = 45,7 %
3.597
Indica que a empresa financia 45,7% dos ativos com capital de terceiros.
► Para avaliar o risco da empresa = “quanto maior, pior”. Para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe permita melhor ganho, porém, associado ao maior ganho estará um maior risco. 
► Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior a relação Capitais de Terceiros/Patrimônio Liquido menor a liberdade de decisões financeiras da empresa ou maior a dependência a esse terceiros. 
►Do ponto de vista da obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a remuneração paga a esses capitais for menor do que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios.
Composição do endividamento (CE)
Este índice tem o objetivo de demonstrar a política adotada para captação de recursos de terceiros. Pode-se identificar através desse índice se a empresa concentra seu endividamento a curto ou longo prazo.
CE = Passivo Circulante Passivo Circulante X 100 
 Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo
CE =R$ 620 X 100 = 37,74% 
 R$ 1.643
Isso significa que a empresa tem 37,74% de seu endividamento sobre o capital de terceiro no curto prazo.
Índice exigível a longo prazo/Patrimônio Líquido
Mede a relação exigível a longo prazo e patrimônio líquido.
 ELP/PL =Exigível a longo prazo x 100 
 Patrimônio Líquido 
 ELP/PL =1.023 x 100 = 52,4 
 1.954
O capital de terceiro a longo prazo representa 52,4% do PL. 
Este numero só é significativo frente a luz do negócio da empresa. Empresas com grandes montantes de Ativos Permanentes, Fluxos de caixa estáveis, ou ambos tendem a ter este índice muito alto.
Índice de cobertura de Juros
Mede a Capacidade da empresa para efetuar pagamentos de Juros contratuais.
 Índice de cobertura de Juros= Lucro antes dos Juros e do IR
Despesa anual em Juros 
Lucro antes dos Juros e do IR = Lucro Operacional 
 Índice de cobertura de Juros = R$ 418 = 4,5 
R$ 93
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)
Indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros par a manutenção dos negócios.
IPL = AP = R$ 2.374 = 1,21
PL R$ 1.954
Dividindo o AP pelo PL, obtém-se 1,21, que significa que para o PL está consumindo todo o capital da empresa e mais recurso de terceiros.
Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em conseqüência, maior será a dependência a Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante. O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente e ainda sobrar uma parcela suficiente para financiar o Ativo Circulante.
Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC)
Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente.
IRNC =AP = R$ 2.374 = 0,80
PL + ELPR$ 2.977
Dividindo o AP pelo PL+ ELP, obtém-se 0,80, que significa que para cada R $ 1 de recursos não correntes a empresa tem R $ 0,8 aplicado no AP.
Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10 ou20 anos. Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado, ou então que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de Longo Prazo. Daí a lógica de comparar aplicações fixas (Ativo Permanente) com os Recursos Não Correntes (Patrimônio Liquido + Exigível a Longo Prazo).
Índice de liquidez
Os índices de liquidez são razões entre determinadas variáveis contábeis de uma empresa que visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. No geral, a liquidez decorre da capacidade de a empresa ser lucrativa, da administração de seu ciclo financeiro e das suas decisões estratégicas de investimento e financiamento. Em outras palavras, o cálculo dos índices de liquidez iniciam com a comparação entre os direitos e as obrigações da empresa, com objetivo de identificar o grau de liquidez empresarial a partir da sua administração (ciclo financeiro e lucratividade).
Tais índices “são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constitui uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato.” Para Matarazzo (2003, p. 163 - 164) “este índice não pode ser confundido com índice de capacidade de pagamento, pois os índices de liquidez não são extraídos do fluxo de caixa que comparam as entradas com as saídas de dinheiro”. Observa-se na apreciação do Matarazzo uma preocupação em esclarecer que os índices de liquidez não podem ser considerados como aqueles que medem a capacidade de pagamento de uma empresa, uma vez que não são extraídos das entradas e saídas de caixa (fluxo de caixa). O autor esclarece que se os índices de 
liquidez apresentam um resultado bom, isso não pode ser entendido ‘definitivamente’ como uma condição de pagamento, pois é preciso analisar qualitativamente as contas e os ciclos destas para identificar seus prazos, giros e condições. Os índices desse grupo são um sinalizador da sua capacidade de pagamento, demonstrando a situação financeira da empresa. Mostram a relação entre o caixa e outros ativos em comparação com os seus passivos em uma associação lógica.
Liquidez Imediata
Este quociente relaciona o disponível em determinado momento com o passivo corrente. Com afirmação de Assaf Neto (2007, p. 190): Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições se serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Diante da afirmação do autor, pode-se constatar que a liquidez imediata relata a quantia que a empresa dispõe para pagar sua dívidas de curto prazo.
Segue abaixo a fórmula: 
Disponibilidades / PC = Índice de Liquidez Imediata
Liquidez Corrente
Segundo Iudícibus (2007, p. 91): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a curto prazo.
Segue abaixo a fórmula: 
Ativo Circulante / Passivo Circulante = Índice de Liquidez Corrente
Liquidez Seca
O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento empresarial desconsiderando os seus estoques. Para Gitman e Madura (2003, p. 195): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de compras e vendas.
Segue abaixo a fórmula: 
(Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante = Índice de Liquidez Seca
Indicadores de prazos médios
Os índices de prazos médios devem ser analisados sempre em conjunto e permitem ao gestor definir estratégias relacionadas aos prazos de compra, venda e estocagem das mercadorias ou produtos. O Prazo Médio de Recebimentos das vendas (PMRV) expressa o tempo decorrido entre a venda e o recebimento.
O Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) representa, na empresa comercial, o tempo médio de estocagem de mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e estocagem. Em uma empresa comercial, a soma dos prazos PMRE mais o PMRV representam o que se chama de Ciclo Operacional, ou seja, o tempo decorrido entre a compra e o recebimento da venda de mercadoria.
O Ciclo Operacional mostra o prazo de investimentos. Paralelamente ao Ciclo Operacional ocorre o financiamento concedido pelos fornecedores, a partir do momento da compra. Até o momento do pagamento aos fornecedores, a empresa não precisa preocupar-se com o financiamento, o qual é automático. Se o Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) for superior ao Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE), então os fornecedores financiarão também um parte das vendas da empresa.
O Ciclo Econômico se estende desde o momento da aquisição da matéria-prima ou mercadoria até o momento da venda dos produtos ou mercadorias. O Ciclo de Caixa, também chamado de Ciclo Financeiro, é a diferença entre o Ciclo Operacional menos PMPC. O Ciclo de Caixa corresponde ao número de dias em que a empresa financia, sozinha, o ciclo operacional.
Sendo assim, a conjugação dos três índices de prazos médios leva à análise dos ciclos operacional e de caixa, elementos fundamentais para a determinação de estratégias empresariais, tanto comerciais quanto financeiras, geralmente vitais para a determinação do fracasso ou sucesso de uma empresa.
2ª Análise de Balanço
O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros.
O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho.
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade.
No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Centraldo Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.
Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional.
A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em:
a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide-se em:
Análise de estrutura;
Análise de evolução;
Análise por quocientes;
Análise por diferenças absolutas.
b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos.
c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.
d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.
Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger:
A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda;
A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados;
A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário;
A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações.
No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal.
Entre as dificuldades, estão principalmente:
A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços;
A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise;
A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e
A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”.
É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais.
EBITDA
EBITDA é a sigla de “EarningsBeforeInterest, Taxes, DepreciationandAmortization”, que significa "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização", em português.
O EBITDA é um indicador financeiro, também chamado de Lajida, e representa quanto uma empresa gera de recursos através de suas atividades operacionais, sem contar impostos e outros efeitos financeiros.
O EBITDA é importante para os empresários e administradores de empresas, pois dá a possibilidade deles não analisarem apenas o resultado final da organização, e sim o processo com um todo, e esse indicador é bastante utilizado no mercado de ações. 
O EBITDA é utilizado essencialmente para analisar o desempenho das organizações, pois ele é capaz de medir a produtividade e a eficiência da empresa, um ponto que é essencial para o empresário que pretende investir. O termo é bastante utilizado por analistas financeiros em análise de balanços de contabilidade de empresas de capital aberto.
Calcular o EBITDA
Para calcular o EBITDA é necessário primeiro calcular o lucro operacional, que é a subtração, a partir da receita líquida, do custo dos produtos vendidos (CPV), das despesas operacionais e das despesas financeiras líquidas (despesas menos receitas com juros e outros itens financeiros).
Depois, é só somar ao lucro operacional os juros, a depreciação e amortização que estão incluídas no CPV e nas despesas operacionais.
EVA E MVA
O MVA (marketvalueadded) compara o valor de mercado de uma empresa (de capital aberto) com o quanto ela possui de capital investido no próprio negócio. Portanto, esse índice indica o quanto uma empresa gerou para seus investidores. Se o saldo for positivo, o acionista agregou valor ao seu investimento, ou seja, a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital próprio maximizado, valorizando suas ações; caso contrário, suas ações foram depreciadas.
O MVA é calculado da seguinte maneira:
MVA = (número de ações x preço das ações) - Patrimônio Líquido
Como o MVA é um índice utilizado para analisar empresas de capital aberto, a Frangosul e a Pif- Paf não entraram na pesquisa, pois são empresas de capital fechado.
O EVA (economicvalueadded) avalia o retorno econômico gerado pela empresa. O índice corresponde ao saldo do lucro operacional após a dedução do custo de capital investido na empresa. Um resultado positivo demonstra que a empresa teve um retorno econômico positivo. Caso esse retorno tenha sido negativo, o índice também será menor do que zero.
A fórmula utilizada para calcular o EVA é:
EVA =(lucro operacional 2) x (1 - alíquota do IR) - (Patrimônio Líquido x TJLP)
A fórmula de cálculo do EVA sofreu algumas modificações de sua forma original, visando a simplificação dos cálculos. O custo de capital próprio das empresas foi substituído pela Taxa de Juros ao Longo Prazo (TJLP), pois quando calculado por uma entidade externa à empresa, as estimativas de alguns dados fazem com que o custo de capital seja impreciso.
Embora a relação entre o MVA e o EVA não seja direta, alguns estudos demonstram que em muitos casos há uma relação entre eles. Se uma empresa obtiver um EVA positivo seguidamente, ela provavelmente também terá um MVA positivo. E caso a empresa tenha um EVA negativo através dos anos, o seu MVA, com o passar do tempo, também se tornará negativo, pois seus investidores deixarão de investir em uma empresa que não está gerando valor. Dessa maneira, pode-se dizer que esses índices são um forte instrumento de análise para o futuro da empresas.
Ao analisar o resultado das empresas no ano de 2001, percebe-se que apenas duas obtiveram o MVA positivo: Perdigão e Chapecó. Uma das possíveis causas para a ascensão da Perdigão da segunda para o primeira posição foi o agrupamento das ações na proporção de 5000 por 1, sem modificar o capital social, proporcionandocom isto maior liquidez para suas ações.
O resultado das outras empresas não foi muito diferente do ano anterior, uma vez que não houve grandes oscilações nos preços das ações. MVA negativo não é exclusividade da Seara, da Avipal ou da Sadia. As empresas brasileiras, de maneira geral, possuem este indicador negativo.
Uma das possíveis razões para a última colocação da Sadia foi a desvalorização de 12,3% dos ADRs ( American DepositaryReceipts), contra uma queda de 0,8% no índice Dow Jones de 10/04/2001 a 31/12/2001. Durante este mesmo período, o real desvalorizou 8,3% em relação ao dólar.
Em relação ao EVA, apenas duas empresas apresentaram um valor positivo: Perdigão e Seara. No ano 2001, as empresas obtiveram colocações semelhantes no dois índices. Isto significa que o mercado identificou com mais precisão o valor econômico adicionado (EVA).
Empresas com EVA negativo também são comuns no Brasil, o que significa que a maioria está destruindo valor dos acionistas. A razão pela qual estas empresas não constroem valor é o lucro operacional insuficiente para compensar o custo de capital. A correlação entre EVA e MVA nem sempre é evidente nas análises de uma empresa, pois a percepção do mercado em relação ao valor gerado por uma empresa pode ser diferente do que realmente ela tem realizado.
Crescimento Sustentável
Na análise do ano passado, foi introduzido um novo item chamado crescimento sustentável. Esse conceito ajuda a quebrar um mito da administração, a idéia de que o crescimento maximizado de uma empresa é sempre o ideal.
Visto sob uma perspectiva financeira, pode-se dizer que o crescimento nem sempre é algo favorável. É difícil administrar uma empresa que vem aumentando seu tamanho rapidamente, porque o reinvestimento dos lucros não é suficiente para realizar isso. O investimento na ampliação do negócio reduz consideravelmente os recursos para os outros fins de uma empresa, e se a administração não controlar isso a empresa pode chegar à falência.
Uma empresa também não deve deixar de se expandir, porque se ela estiver crescendo menos que o seu potencial, o administrador estará deixando de utilizar os recursos disponíveis para fins prósperos.
Um empreendimento pode financiar seu crescimento por meio de financiamentos, lucros obtidos e emissão de novas ações. Se a empresa desejar se expandir sem modificar sua estrutura de capital, ela terá que aumentar suas dívidas proporcionalmente ao aumento de seu patrimônio líquido. Em outras palavras, a possibilidade de expansão do patrimônio seria o determinante de quanto a empresa poderia aumentar suas vendas.
É desse conceito que é definida a taxa de crescimento sustentável (g*). Esse índice demonstra qual é a taxa máxima que as vendas da empresa podem aumentar sem prejudicar seus recursos financeiros.
O crescimento sustentável é definido da seguinte maneira:
g* = PRAT`, onde:
P = margem líquida
R = taxa de retenção do lucro
A = giro do ativo
T`= alavancagem financeira (ativo/patrimônio líquido no início do período)
Vale ressaltar que duas das variáveis, P e A, representam a lado operacional da empresa, enquanto que as outras duas indicam a política financeira adotada. A taxa de retenção de lucro demonstra como a administração age em relação à distribuição de dividendos, e a alavancagem financeira reflete a política de financiamento.
É importante frisar que este conceito tem a função de alertar as empresas para não comprometerem seus recursos de forma inadequada. Essa taxa pode estar indicando que o empreendimento esteja realmente crescendo de maneira inadequada, mas pode ser que a discrepância entre o crescimento real dessa e seu crescimento ideal venha a ser uma estratégia específica adotada pela empresa. Por exemplo, uma empresa pode optar por ter um pequeno crescimento no momento atual (comparado ao crescimento sustentável), mas a longo prazo, suas vendas poderão crescer em escalas galopantes.
Acima está a tabela com os valores calculados para o crescimento real e o ideal.
Demonstração do Resultado para o Exercício em 31 de dezembro de 2011
Margem Bruta – Diminui de 17,58% em 12/10 para 14,43% em 12/11, apesar do aumento de 12,78% da receita líquida, também houve aumento do custo em 17,10%, bem como a elevação das margens de custo de 82,42% em 2010 para 85,57 em 2011.
Margem Operacional – Diminui de 11,61% em 12/10 para 8,13% em 12/11, em virtude da queda do lucro bruto de -7,45%, apesar da redução das despesas gerais e administrativas em -0,44%, e também da redução das margens dessas despesas de -5,75% em 2010 para -5,08% em 2011, acarretando uma diminuição de -21,01% do lucro operacional.
Margem Líquida - Diminui de 7,83% em 12/10 para 5,92% em 12/11, resultante de uma redução do lucro operacional de -21,01%, proporcionando assim uma queda de -14,64%do lucro líquido em 2011.
	
						31 Dez 2011	 31 Dez 2010
							 (R$)	 (R$)
Patrimônio Líquido, Ativo Imobilizado, Ativo Total
		
Patrimônio líquido				26.519.803 20.147.615 
Ativo imobilizado 				17.295.071 16.171.560 Ativo total 					49.981.794 42.891.260 	
Dívidas Financeiras de Curto Prazo
Empréstimos e financiamentos 		6.777.001	5.021.900	
Vendas, Estoque e Valores a Receber;
Venda 			35.406.780	 31.393.209
Estoque 					8.059.427	6.797.785
Valores a Receber				3.865.351	3.384.825		
Vendas, Custo das Vendas e Lucro Líquido;
Vendas 					35.406.780	 31.393.209
Custo das vendas 				30.298.232	25.873.476
Lucro líquido					2.097.576	 2.457.379
							
Ativo Corrente e Passivo Corrente 
Ativo Corrente 				17.319.149	 12.945.944
Passivo Corrente 				6.777.001	 5.021.900 		
Considere as informações anteriores e calcule:
A liquidez Corrente. 
	Ativo Circulante__= 17.319.149 = 2,6
	Passivo Circulante 6.777.001
O endividamento bancário (Financeiro) de curto prazo;
Passivo x 100 = 23.461.991x100 = 46,94%
Ativo		 49.981.794
A margem líquida de lucro sobre as vendas;
	Lucro Líquido x100 = 2.097.576x100= 5,92%
Vendas 35.406.780
	
O giro ativo; 
Vendas___=_____35.406.780______=0,76
Ativo Médio42.891.260 + 49.981.794
Os índices de rotatividade;
Prazo Médio de Estoque
Estoque Médio x N° Dias		Estoque Inicial + Estoque Final
CMV						2
	6.797.785+8.059.427= 7.428.606		7.428.606x360 = 88,3 Dias 	
		2					 30.298.232
Giro do Estoque
 CMV_____= 30.298.232= 4,07 vezes
Estoque Médio7.428.606
No período de 360 dias, a empresa manteve em estoque um saldo médio de $7.428.606, girou esse estoque 4,07 vezes no período, cada giro correspondeu a um PME de 88,3 dias.
Prazo Médio de Duplicatas a Receber
Saldo Médio de Duplic. a receber x N° DiasDuplic. A receber inicial+ Duplic.receber final			Vendas 					 2
3.384.825+3.865.351= 3.535.088		3.535.088x360= 35,9 Dias
2					35.406.780
Giro de Duplicatas
 Vendas____________= 35.406.780= 10,01 vezes
Saldo Médio de Duplic. a Receber 3.535.088
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio de $ 3.535.088em duplicatas à receber, girou essas duplicatas à receber 10,01 vezes no período, cada giro correspondeu a PMRV de 35,9 dias.
Prazo Médio de Pagamento
Saldo Médio de Fornecedores x N° Dias	Fornecedores Inicial + Fornecedores Final
 CMV						 2
1.783.274 + 3.212.163= 2.497.718,5	2.497.718,5x360= 29,7 Dias 
 2				30.298.232
Giro Fornecedores 
 CMV__________= 30.298.232 = 12,1 vezes 
 Saldo Médio de Fornecedor2.497.718,5
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio na conta fornecedores de$2.497.718,5, girou essa conta 12,1 vezes nesse período, cada giro correspondeu a um PMP de 29,7 dias.
O retorno sobre o investimento- ROL;
Lucro Líquidox100= 2.097.576= 4,20%
	 Ativo 	49.981.794
O retorno sobre o patrimônio líquido-ROE;
Lucro Líquidox100=2.097.576 = 7,90%
 Patrimônio líquido26.519.803
Ciclo operacional;
PME + PMRV = 88,3 +35,9= 124,2Dias
 Ciclo Econômico
PME= 88,3 Dias
Clico Financeiro
PME+PMRV-PMP= 88,3+35,9-29,7= 94,5 Dias
Demonstração do Resultado para o Exercício em 31 de dezembro de 2012
Margem Bruta – Aumento de 14,43% em 12/11 para 12,50% em 12/12, apesar do aumento de 7,27% da receita líquida, também houve aumento do custo em 9,69%, bem como uma queda das margens de custo de 85,57% em 2011 para 87,50% em 2012.
Margem Operacional – Diminui de 8,13% em 12/11 para 6,05% em 12/12, em virtude da queda do lucro bruto de -7,07%, apesar das despesas gerais e administrativas em 4,80%, e também da redução das margens dessas despesas de -5,08% em 2011 para -4,96% em 2012, acarretando uma diminuição de -20,15% do lucro operacional.
Margem Líquida - Diminui de 5,92% em 12/11 para 3,81% em 12/12, resultante de uma redução do lucro operacional de -20,15%, proporcionando assim uma queda de -31,02% do lucro líquido em 2012.
31 Dez 2012	 31 Dez 2011
							 (R$)	 (R$)
Patrimônio Líquido, Ativo Imobilizado, Ativo Total
		
Patrimônio líquido				32.020.757		28.797.917
Ativo imobilizado 				21.419.074		9.690.181
Ativo total 					58.215.040		53.093.158	
Dívidas Financeiras de Curto Prazo
Empréstimos e financiamentos 		1.810.783 2.324.374
Vendas, Estoque e Valores a Receber;
Vendas 					39.863.037	 37.981.668
Estoque 					8.499.691		9.021.542
Valores a Receber 				4.078.806		3.695.381
Vendas, Custo das Vendas e Lucro Líquido;
Vendas 					39.863.037		37.981.668
Custo das vendas 			(34.728.460)(30.298.232) Lucro líquido				1.693.702		2.097.576
Ativo Corrente e Passivo Corrente 
Ativo Corrente 				18.177.222		16.410.397
Passivo Corrente 				7.236.630		7.823.182
Considere as informações anteriores e calcule:
A liquidez Corrente. 
	Ativo Circulante__=18.177.222 = 2,5
	Passivo Circulante7.236.630 
O endividamento bancário (Financeiro) de curto prazo;
Passivo x 100 = 26.194.283 x100= 45%
Ativo		58.215.040
A margem líquida de lucro sobre as vendas;
	Lucro Líquido x100 = 1.693.702x 100= 4,2%
 Vendas 39.863.037
	
O giro ativo; 
Vendas___=_____39.863.037_____= 0,72
Ativo Médio 53.093.158+58.215.040
Os índices de rotatividade;
Prazo Médio de Estoque
Estoque Médio x N° Dias		Estoque Inicial + Estoque Final
CMV						 2
	9.021.542+ 8.499.691=8.760.616,5	8.760.616,5x360=90,8 Dias 	
		 2					34.728.460
Giro do Estoque
 CMV_____= 34.728.460= 3,96 vezes 
Estoque Médio8.760.616,5
No período de 360 dias, a empresa manteve em estoque um saldo médio de $8.760.616,5 girou esse estoque 3,96 vezes no período, cada giro correspondeu a um PME de 90,8 dias.
Prazo Médio de Duplicatas a Receber
Saldo Médio de Duplic. a receber x N° DiasDuplic. A receber inicial+ Duplic. A receber final			Vendas 					 2
3.955.267+ 4.078.806=5.994.670		5.994.670x360= 36,3 Dias
 2					39.863.037
Giro de Duplicatas
 Vendas____________= 39.863.037= 6,64 vezes 
Saldo Médio de Duplic. a receber 5.994.670
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio de $ 5.994.670em duplicatas à receber, girou essas duplicatas à receber 6,64 vezes no período, cada giro correspondeu a PMRV de 36,6 dias.
Prazo Médio de Pagamento
Saldo Médio de Fornecedores x N° Dias	Fornecedores Inicial + Fornecedores Final
 CMV						 2
3.212.163+3.059.684=3.135.923.5		3.135.923.50x360=29,7 Dias 
 2 					37.981.668
Giro Fornecedores 
 CMV__________=37.981.668= 12,1 vezes 
Saldo Médio de Fornecedor 3.135.923.5
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio na conta fornecedores de $3.135.923,5, girou essa conta 12,1 vezes nesse período, cada giro correspondeu a um PMP de 29,7 dias.
O retorno sobre o investimento- ROL;
Lucro Líquidox100= 1.496.240= 2,8%
	 Ativo 	53.093.158
O retorno sobre o patrimônio líquido- ROE;
Lucro Líquidox100= 1.496.240= 5,1%
 Patrimônio líquido28.797.917
Ciclo operacional;
PME + PMRV = 59,8+28,8= 80.6 Dias 
 Ciclo Econômico
PME= 59,8
Ciclo Financeiro
 PME+PMRV-PMP= 59,8+28,8-29,7= 118,3 Dias
Demonstração do Resultado para o Exercício em 31 de dezembro de 2013
Margem Bruta – Aumento de 12,50% em 12/12 para 12,88% em 12/13, apesar do aumento de 4,95% da receita líquida, também houve aumento do custo em 4,50%, bem como uma queda das margens de custo de 87,50% em 2012 para 87,12% em 2013.
Margem Operacional – Aumento de 6,05% em 12/12 para 6,91% em 12/13, em virtude doaumento no lucro bruto de 8,15%, apesar das despesas gerais e administrativas em 3,65%, e também da redução das margens dessas despesas de -1,55% em 2012 para -1,65% em 2013, acarretando um aumento de 19,82% do lucro operacional.
Margem Líquida –Aumento de 3,81% em 12/12 para 4,25% em 12/13, resultante de uma redução do lucro operacional de 19,82%, proporcionando assim um aumento de 17,06%do lucro líquido em 2013.
31 Dez 2013	 31 Dez 2012
							 (R$)	 (R$)
Patrimônio Líquido, Ativo Imobilizado, Ativo Total
		
Patrimônio líquido				32.020.757		28.797.917
Ativo imobilizado 				21.419.074		9.690.181
Ativo total 					58.215.040		53.093.158	
Dívidas Financeiras de Curto Prazo
Empréstimos e financiamentos 		1.810.783 2.324.374
Vendas, Estoque e Valores a Receber;
Vendas 					39.863.037	 37.981.668
Estoque 					8.499.691		9.021.542
Valores a Receber 				4.078.806		3.695.381
Vendas, Custo das Vendas e Lucro Líquido;
Vendas 					39.863.037		37.981.668
Custo das vendas 			(34.728.460)(30.298.232) Lucro líquido				1.693.702		2.097.576
Ativo Corrente e Passivo Corrente 
Ativo Corrente 				18.177.222		16.410.397
Passivo Corrente 				7.236.630		7.823.182
Considere as informações anteriores e calcule:
A liquidez Corrente. 
	Ativo Circulante__=18.177.222 = 2,5
	Passivo Circulante7.236.630 
O endividamento bancário (Financeiro) de curto prazo;
Passivo x 100 = 26.194.283 x100= 45%
Ativo		58.215.040
A margem líquida de lucro sobre as vendas;
	Lucro Líquido x100 = 1.693.702x 100= 4,2%
 Vendas 39.863.037
	
O giro ativo; 
Vendas___=_____39.863.037_____= 0,72
Ativo Médio 53.093.158+58.215.040
Os índices de rotatividade;
Prazo Médio de Estoque
Estoque Médio x N° Dias		Estoque Inicial + Estoque Final
CMV						 2
	9.021.542+ 8.499.691=8.760.616,5	8.760.616,5x360=90,8 Dias 	
		 2					34.728.460
Giro do Estoque
 CMV_____= 34.728.460= 3,96 vezes 
Estoque Médio8.760.616,5
No período de 360 dias, a empresa manteve em estoque um saldo médio de $8.760.616,5 girou esse estoque 3,96 vezes no período, cada giro correspondeu a um PME de 90,8 dias.
Prazo Médio de Duplicatas a Receber
Saldo Médio de Duplic. a receber x N° DiasDuplic. A receber inicial+ Duplic. A receber final			Vendas 					 2
3.955.267+ 4.078.806=5.994.670		5.994.670x360= 36,3 Dias
 2					39.863.037
Giro de Duplicatas
 Vendas____________= 39.863.037= 6,64 vezes 
Saldo Médio de Duplic. a receber 5.994.670
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio de $ 5.994.670em duplicatas à receber, girou essas duplicatas à receber 6,64 vezes no período, cada giro correspondeu a PMRV de 36,6 dias.
Prazo Médio de Pagamento
Saldo Médio de Fornecedores x N° Dias	Fornecedores Inicial + Fornecedores Final
 CMV						 2
3.212.163+3.059.684=3.135.923.5		3.135.923.50x360=29,7 Dias 
 2 					37.981.668
Giro Fornecedores 
 CMV__________=37.981.668= 12,1 vezes 
Saldo Médio de Fornecedor 3.135.923.5
No período de 360 dias, a empresa manteveum saldo médio na conta fornecedores de $3.135.923,5, girou essa conta 12,1 vezes nesse período, cada giro correspondeu a um PMP de 29,7 dias.
O retorno sobre o investimento- ROL;
Lucro Líquidox100= 1.496.240= 2,8%
	 Ativo 	53.093.158
O retorno sobre o patrimônio líquido- ROE;
Lucro Líquidox100= 1.496.240= 5,1%
 Patrimônio líquido28.797.917
Ciclo operacional;
PME + PMRV = 59,8+28,8= 80.6 Dias 
CICLO ECONÔMICO
PME= 59,8
CICLO FINANCEIRO
 PME+PMRV-PMP= 59,8+28,8-29,7= 118,3 Dias
Demonstração do Resultado para o Exercício em 31 de dezembro de 2014
	
	
Margem Bruta – Diminui de 12,88% em 12/13 para 12,08% em 12/14, apesar do aumento de 6,73% da receita líquida, também houve aumento do custo em 7,71%, bem como um aumento das margens de custo de 87,12% em 2013 para 87,92% em 2014.
Margem Operacional – Diminui de 6,91% em 12/13 para 6,81% em 12/14, em virtude do aumento no lucro bruto de 0,11%, apesar das despesas gerais e administrativas em 4,30%, e também da redução das margens dessas despesas de -4,90% em 2013 para -4,79% em 2014, acarretando um aumento de 5,25% do lucro operacional.
Margem Líquida – Diminui de 4,25% em 12/13 para 3,50% em 12/14, resultante de um aumento do lucro operacional de 5,25%, proporcionando assim uma queda de -12,12% do lucro líquido em 2014.
31 Dez 2014	 31 Dez 2013
							 (R$)		 (R$)
Patrimônio Líquido, Ativo Imobilizado, Ativo Total
		
 Patrimônio líquido				33.254.53	 32.020.757
 Ativo imobilizado 				22.131.789	 21.419.074
	 Ativo total 					63.042.330 58.215.040	
Dívidas Financeiras de Curto Prazo
Empréstimos e financiamentos 		3.059.684	 3.271.419	
Vendas, Estoque e Valores a Receber;
 Vendas 				342.546.339	 39.863.037
Estoque 				8.866.888 8.499.691		Valores a Receber 			4.438.676 4.078.806
Vendas, Custo das Vendas e Lucro Líquido;
Vendas 				42.546.339	 39.863.037
Custo das vendas 				(37.406.328) (34.728.460)
Lucro líquido				1.488.373 1.693.702
							
Ativo Corrente e Passivo Corrente 
Ativo Corrente 				20.682.739	 18.177.222
Passivo Corrente 			7.823.182 7.236.630
Considere as informações anteriores e calcule:
A liquidez Corrente. 
	Ativo Circulante__= 20.682.739= 2,64
	 Passivo Circulante7.823.182
O endividamento bancário (Financeiro) de curto prazo;
Passivo x 100 = 29.838.182x100= 47,3
 Ativo		63.042.330
A margem líquida de lucro sobre as vendas;
	Lucro Líquido x100 = 1.488.373x100= 3,49
 Vendas 42.546.339
	
O giro ativo; 
Vendas___= 42.546.339= 2,85
 Ativo Médio 58.215.040+63.042.33
Os índices de rotatividade;
Prazo Médio de Estoque
Estoque Médio x N° Dias		Estoque Inicial + Estoque Final
CMV						2
	8.499.691+8.866.888=8.683.289,5 8.683.289,5x360 =83,5 Dias 			 2	 37.406.328
Giro do Estoque
 CMV_____= 37.406.328= 4,30 vezes 
Estoque Médio8.683.289,5
No período de 360 dias, a empresa manteve em estoque um saldo médio de $8.683.289,5, girou esse estoque 4,30 vezes no período, cada giro correspondeu a um PME de 83,5 dias.
Prazo Médio de Duplicatas a Receber
Saldo Médio de Duplic. a receber x N° DiasDuplic. A receber inicial+ Duplic. A receber final			Vendas 					 2
4.370,051+4.770.028= 4.570.039,5	4.570.039,5x360= 43,9 Dias 
		 2				 37.406.328
Giro de Duplicatas
 Vendas____________= 37.406.328= 8,1 vezes 
Saldo Médio de Duplic. a receber 4.570.039
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio de $ 4.570.039, em duplicatas à receber, girou essas duplicatas à receber 8,1 vezes no período, cada giro correspondeu a PMRV de 43,9 dias.
Prazo Médio de Pagamento
Saldo Médio de Fornecedores x N° Dias	Fornecedores Inicial + Fornecedores Final
 CMV						 2
3.271.419+3.236.356= 1.798.887.5 1.798.887.5 x360= 17,3 Dias 
2 37.406.328				
Giro Fornecedores 
 CMV__________=37.981.668= 21,1 vezes 
Saldo Médio de Fornecedor 1.798.887.5
No período de 360 dias, a empresa manteve um saldo médio na conta fornecedores de $1.798.887.5, girou essa conta 21,1 vezes nesse período, cada giro correspondeu a um PMP de 17,3 dias.
O retorno sobre o investimento- ROL;
Lucro Líquidox100= 1.488.373= 2,3
	 Ativo 	63.042.330
O retorno sobre o patrimônio líquido- ROE;
Lucro Líquidox100= 1.488.373= 4,4%
 Patrimônio líquido33.254.534
Ciclo operacional;
PME + PMRV = 83,5 +8,1 = 91,6Dias
Ciclo Econômico
PME= 83,5
Ciclo Financeiro
PME+PMRV-PMP= 83,5+43,9-17,3 = 110.1 Dias

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