Buscar

Tecido Conjuntivo [Parte V]

Prévia do material em texto

Tecido ósseo 
Greg Kitten 
Introdução 
• A classificação dos tecidos conjuntivos reflete o 
 componente predominante ou a organização estrutural do tecido: 
• Tecidos 
Conjuntivos 
Propriamente 
Ditos 
• Tecidos 
Conjuntivos 
Especializados 
• Tecidos 
Conjuntivos de 
sustentação 
Frouxo 
Denso 
Modelado / Ordenado 
Não modelado / Desordenado 
Elástico 
Reticular 
Mucoso 
Embrionário/ Mesenquimático 
Sangue / Hemocitopoiético 
 
Adiposo Unilocular 
 Multilocular 
Cartilagem 
 
Osso 
• Forma especializada de tecido 
conjuntivo rígido, com matriz 
mineralizada (calcificada); 
 - porém apresenta plasticidade 
 
• Altamente vascularizado; 
• Com inervação 
 
• Formação do esqueleto 
 - suporte para as partes moles 
 - proteção de órgãos vitais (ex, caixa 
 craniana, toráxica e canal medular- 
 medula óssea); 
 
• Formação de células sanguíneas; 
 
•Apóia os músculos esqueléticos e 
 funciona como um sistema de 
 alavancas; locomoção 
 
•Reservatório de minerais 
 (cálcio, fosfato, magnésio e 
 outros íons). 
Tecido ósseo 
Componentes 
Matriz Óssea 
Parte orgânica: 25-35% do peso 
 - colágeno tipo I (90-95%), ligações cruzadas 
 - proteoglicanas e glicoproteínas 
 (As glicoproteínas presentes na parte orgânica da Matriz Óssea têm participação 
fundamental na mineralização da matriz, pois outros tecidos ricos em colágeno 
tipo I mas que não contêm essas glicoproteínas NÃO se calcificam). 
 
Parte inorgânica: 65-75% do peso 
 - principalmente cálcio e fósforo na 
 forma de cristais de hidroxiapatita 
 - outros minerais: Mg, Na, K 
 
 
 O colágeno confere resistência e 
 os cristais a dureza do tecido ósseo 
 
 Osteóide: 
Matriz óssea recém formada, adjacente 
aos osteoblastos ativos e que não está 
ainda calcificada 
 
 
Componentes 
Matriz Óssea 
Componentes 
Células 
1 - Células osteogênicas ou osteoprogenitoras 
(mesenquimais) 
 - se diferenciam em osteoblastos 
 
2 - Osteoblastos 
 - síntese da parte orgânica da matriz 
 (RER, núcleo vesiculoso) 
 - localizadas na superfície do osso 
 - apresentam-se cúbicas ou cilíndricas, monocamada 
 - originam os osteócitos 
 
 
Células osteogênicas 
Osteoblastos 
Osteócitos 
Lacunas 
Matriz mineralizada 
Osteoblastos 
Osteóide 
Componentes 
Células 
3 - Osteócitos (células maduras) 
 - osteoblastos envoltos pela matriz, aprisionados 
em lacunas 
 - baixa síntese, mas essenciais na manutenção 
da matriz óssea 
 - célula alongada ... 
 - apresenta prolongamentos dentro dos 
canalículos (nutrição/comunicação); Osteócitos 
se comunicam (junções comunicantes) 
 
Células do Tecido ósseo 
osteócitos 
Prolongamentos 
dentro dos 
canalículos 
osteócitos 
Células osteogênicas 
e 
Osteoblastos 
osteócitos 
Células osteogênicas 
e 
Osteoblastos 
Componentes 
Células 
4 - Osteoclastos 
 - células gigantes, multinucleadas (5-50), móveis 
 - encontrados nas superfícies ósseas 
 - derivadas de precursores mononucleados - 
 (Sistema mononuclear fagocitário (SMF): ) 
 - reabsorção da matriz, Lacunas de Howship - 
 (= Área de reabsorção de tecido ósseo; depressões 
escavadas da matriz pela ação enzimática dos osteoclastos) 
 - secretam ácido (H+), colagenases, hidrolases, liberando cálcio 
Osteoclasto 
Lacuna de Howship 
(Zona Pregueada) 
OSTEOCLASTOS 
GARTNER Fig 4 Pág 80 
 * = Osteócito 
Ob = Osteoblasto 
Ot = Osteóide 
Ocl = Osteoclasto 
Ca++ 
Zona Pregueada 
Enzimas - 
colagenases, hidrolases 
Video: 
 
Osteoclast and bone resorption 
 
http://www.youtube.com/watch?v=6Cn4uusbGk8&feature=related 
Componentes 
Bainhas Envoltórias 
Periósteo - externa 
- tecido conjuntivo denso 
- contém fibroblastos, 
células osteogênicas e 
osteoblastos 
- fibras de Sharpey 
 
Endósteo - interna 
- tecido conjuntivo frouxo 
- contém uma camada de 
células osteogênicas e 
osteoblastos que 
revestem as cavidades 
dos ossos. 
 
Função: nutrição e fornecimento de osteoblastos... 
 vasos 
Endósteo 
osteócitos 
Células osteogênicas 
e 
Osteoblastos 
Periósteo 
osteócitos 
Endósteo: 
(Bainha Envoltória interna) 
 
Células osteogênicas 
e 
Osteoblastos 
Estrutura do Osso 
Variedades anatômicas: 
 - esponjoso 
 - compacto 
Variedades histológicas: 
 - primário 
 - secundário 
Variedades Anatômicas 
Esponjoso: poroso 
- Trabéculas, arranjo 
paralelo das lamelas 
- Reveste a cavidade 
medular 
- Encontrado nos centros 
das epífises, dos ossos 
curtos e chatos 
 
 
 
Compacto: sem 
cavidades visíveis 
- Arranjo lamelar 
concêntrico 
- Encontrado nas diáfises 
de ossos longos, na 
periferia dos ossos 
curtos e nas tábuas dos 
ossos chatos 
Endósteo 
Osso 
compacto 
osso 
esponjoso 
Variedades ANATÔMICAS do tecido ósseo 
Osso Esponjoso 
Endósteo 
Osso compacto 
Osso Compacto 
Sistemas Lamelares do Osso Compacto 
O osso compacto maduro possui 4 sistemas lamelares: 
- Sistema lamelar circunferencial externo 
 (fibras de Sharpey) 
- Sistema lamelar circunferencial interno 
- Sistema de Havers (ósteon ou osteônio) 
- Canais de Havers 
- Canais de Volkmann 
- Sistema intermediário ou intersticial 
Sistema lamelar circunferencial externo 
Sistema lamelar 
 circunferencial 
externo 
Canal de Volkmann 
Canal de Havers 
Osso Esponjoso Osso Compacto 
Sistema de Havers 
Canal de Volkmann 
Identifique: 
Estrutura do Osso 
Variedades anatômicas: 
 - esponjoso 
 - compacto 
 
Variedades histológicas: 
 - primário (ou imaturo) 
 - secundário (ou maduro ou lamelar) 
Sistema lamelar circunferencial externo 
Sistema lamelar 
 circunferencial 
externo 
Canal de Volkmann 
Canal de Havers 
Estrutura do Osso 
Variedades anatômicas: 
 - esponjoso 
 - compacto 
 
Variedades histológicas: 
 - primário (ou imaturo) 
 - secundário (ou lamelar ou maduro) 
Variedades Histológicas 
Osso primário ou imaturo Primeiro osso a se formar no 
feto e na reparação óssea!!!! 
 
 Ausência de lamelas, menos mineralizado que o tecido 
ósseo secundário 
 
 No adulto é pouco freqüente, persistindo nas suturas 
dos ossos do crânio, alvéolos dentários e em alguns 
pontos de inserção dos tendões 
 
 Fibras colágenas dispostas em várias direções sem 
organização definida, menor quantidade de minerais e 
maior quantidade de osteócitos 
Osso primário 
(ou imaturo) 
 
Variedades Histológicas 
Osso secundário ou maduro 
 
 Presença de lamelas paralelas ou concêntricas, 
matriz mais resistente 
 
 Fibras colágenas organizadas paralelamente 
dentro de uma lamela 
 
 
 
 
 
Sistema lamelar circunferencial externo 
Sistema lamelar 
 circunferencial 
externo 
Canal de Volkmann 
Canal de Havers 
Osso secundário ou maduro 
Histogênese do Osso 
 proxima aula - quinta feira 
Histogênese do Osso 
 Formação do osso pode ocorrer de duas formas: 
– Ossificação Intramembranosa: tecido 
mesenquimal osteogênicas osteoblastos 
osteócitos 
– Ossificação Endocondral: ocorre a partir de um 
molde de cartilagem hialina 
1. Cartilagem sofre modificações 
2. Cavidades são invadidas por capilares e células 
osteogênicas vindas do conjuntivoOrigem embrionária de células 
do Tecido Conjuntivo: mesênquima 
Ossificação 
 Intramembranosa 
Coloração: Van Gieson 
 
Colágeno: alaranjado a vermelho 
Núcleo: Azul-escuro a preto 
Citoplasma: amarelo a pardo 
Ossificação 
intramembranosa 
(Osso primário) 
Histogênese do Osso 
Ossos Chatos: 
 crescimento intramembranoso 
– Fontanelas- centros de ossificação não 
fundidos 
– Tábuas e díploe 
Identifique: 
Surge no interior de membranas de 
tecido conjuntivo. 
 
 Processo formador de ossos chatos 
do crânio (frontal, parietal, partes do 
occipital, temporal) e parte da 
mandíbula maxilares superior e 
inferior). 
 
 Contribui ainda para o crescimento 
dos ossos curtos e para o crescimento 
em espessura dos ossos longos. 
 
 Centro de ossificação primária 
Ossificação intramembranosa 
Epífise
Diáfise
Epífise
Ossos longosOssos chatos
Ossos 
curtos
Histogênese do Osso 
 Formação do osso pode ocorrer de duas 
formas: 
– Ossificação Intramembranosa: tecido 
mesenquimal osteogênicas osteoblastos 
osteócitos 
– Ossificação Endocondral: ocorre a partir de um 
molde de cartilagem hialina 
1. Cartilagem sofre modificações 
2. Cavidades são invadidas por capilares e células 
osteogênicas vindas do conjuntivo 
Ossificação Endocondral: ocorre a partir de um molde de cartilagem hialina 
1. Cartilagem sofre modificações 
2. Cavidades são invadidas por capilares e células osteogênicas 
 vindas do conjuntivo 
Ossificação endocondral 
- Inicia-se sobre um tecido cartilaginoso 
- Centro de Ossificação primário: ocorre na diáfise. 
Cartilagem hialina 
Cartilagem calcificada 
Cartilagem calcificada 
Histogênese do Osso 
Ossos Longos 
Diáfise: 
 - crescimento em espessura (intramembranosa); 
 - crescimento em comprimento (endocondral) 
 - Centro primário 
Epífise: endocondral 
 - Cartilagem epifisária: Centros secundários 
 - crescimento longitudinal do osso 
Ossificação Endocondral 
 Disco epifisário 
Disco epifisário 
Zona de repouso: cartilagem hialina sem alterações morfólogas 
Zona de cartilagem seriada (ou de multiplicação): formação de 
fileiras de condrócitos 
Zona de cartilagem hipertrófica: condrócitos volumosos; acúmulo 
de glicogênio e lípides 
Zona de cartilagem calcificada: mineralização dos tabiques de 
matriz cartilaginosa e morte dos condrócitos 
Zona de ossificação: invasão de capilares sanguíneos trazendo 
células osteogênicas; células se diferenciam em 
osteoblastos; osteoblastos depositam matriz óssea sobre a 
matriz cartilaginosa calcificada 
 
 
Placa epifisária 
1) Cartilagem hialina s/ alteração 
morfológica 
2) Divisão rápida dos condrócitos 
3) Apresenta condrócitos volumosos. 
Condrócitos entram em apoptose. 
4) Mineralização da matriz cartilaginosa. 
Cessa a apoptose dos condrócitos. 
5) Zona onde aparece o tecido ósseo. 
Invasão por células osteoprogenitoras e 
geração dos osteoblastos = deposição da 
matriz óssea. 
 Disco epifisário 
 
 
Disco 
epifisário 
 
 
 
Disco epifisário 
Disco Epifisário 
Welsch (1999) 
Remodelação e reparo 
 Remodelação 
Formação de tecido ósseo (osteoblasto), associada à 
reabsorção parcial de tecido já formado (osteoclasto) 
 
 Reparo 
Reestruturação da matriz óssea após fratura 
Coágulo é removido por macrófagos; proliferação de 
endósteo e periósteo; formação de cartilagem dando 
lugar à ossificações tanto endocondral quanto 
intramembranosa; formação do calo ósseo (imaturo), 
que é posteriormente substituído por osso lamelar 
 
Histofisiologia 
Importância do cálcio 
– Turnover osso-sangue 
– Mobilização a partir de osteônios jovens 
 
Hormônios 
– Paratormônio: inibe osteoblastos e ativa 
osteoclastos (aumenta calcemia) 
– Calcitonina: inibe osteoclastos (diminui calcemia) 
– Somatotrofina: através da somatomedina 
estimula crescimento dos discos epifisários 
 
 
Ca++ 
Histofisiologia 
Nanismo: retardo do crescimento em crianças com 
deficiência de Hormônio de Crescimento (HC). 
Gigantismo: crescimento exagerado dos ossos em 
crianças que produzem HC em excesso. 
Acromegalia: ocorre nos adultos que sintetizam HC em 
excesso, espessamento dos ossos. 
Osteoporose: diminuição da massa óssea devido a 
queda dos níveis de estrógeno, diminuindo a atividade 
de osteoblastos, reabsorção passa a ser maior. 
Histofisiologia 
Nutrição 
 
– Ingestão de cálcio e fósforo: importante para a 
calcificação eficiente da matriz óssea (resistência a 
fraturas) 
– Vitamina A: controle do equilíbrio das atividades 
osteoblástica e osteoclástica, manutenção dos 
discos epifisários 
– VitaminaC: produção e manutenção da matriz 
 Escorbuto: deficiência de vitamina C, retardo no 
 crescimento e no reparo. 
Histofisiologia 
 Vitamina D: absorção de cálcio pela mucosa 
intestinal 
 
Raquitismo: ocorre em crianças com deficiência 
em vitamina D. Distúrbios na calcificação das 
cartilagens, ossos deformados. 
Osteomalácia: deficiência de vitamina D em 
adultos. 
 
 
 
periósteo 
periósteo 
Matriz óssea 
mesênquima 
endósteo 
matriz 
osteócitos 
osteócitos 
osteoblastos 
osteoclasto 
ossificação primária 
osteoclastos 
epífise 
diáfise 
Disco epifisário 
Cartilagem articular 
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO 
PRIMÁRIO 
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO 
SECUNDÁRIO 
trabéculas 
Medula óssea 
OSSIFICAÇÃO 
ENDOCONDRAL 
OSSIFICAÇÃO 
INTRAMEMBRANOSA 
1) ZONA DE 
CARTILAGE
M EM 
REPOUSO 
2) ZONA DE 
CARTILAGE
M SERIADA 
3) ZONA DE 
CARTILAGE
M 
HIPERTRÓFI
CA 
4) ZONA DE 
CARTILAGE
M 
CALCIFICA
DA 
5) ZONA DE 
EROSÃO E 
FORMAÇÃO 
ÓSSEA 
Fig.84 - Diáfise de osso longo mostrando osso compacto na periferia envolvendo o 
osso esponjoso (trabecular). 
Fig.85 - OSSO COMPACTO ao MEV. Observe osteônios, canal de 
Havers, lacunas, lamelas ósseas e sistemas intermediários. 
Fig.86 - OSTEÔNIO ao 
MEV. Observe lacunas, 
canalículos (Ca) junto ao 
canal de Havers. 
Fig.87 -OSTEOBLASTOS ATIVOS (núcleo vesiculoso, RER e Golgi 
desenvolvidos) acolados ao osteóide (O). 
Fig.89 - OSTEÓCITO envolvido pela matriz óssea. 
Fig.90 - Parte de um OSTEOCLASTO. Observe núcleos, numerosas 
mitocôndrias, borda franjada (RB) em contato com a matriz. 
THE END 
http://en.wikipedia.org/wiki/Cancellous_bone 
Osso esponjoso 
No osso esponjoso também ocorre tecido ósseo secundário. 
UFMG 
2. Tecido ósseo secundário, lamelar ou maduro 
 
- Encontrada no adulto. 
- Fibras colágenas organizadas em 
lamelas paralelas ou se dispõem em 
camadas concêntricas em torno de 
canais com vasos formando os 
SISTEMAS DE HAVERS ou 
ÓSTEONS. 
Variedades HISTOLÓGICAS do tecido ósseo 
 Formado por 4 a 20 lamelas 
 ósseas, concêntricas a um canal. 
 Canal revestido por endósteo: 
 HAVERS 
 Canais de Volkmann 
Sistemas de Havers no Osso compacto 
Sistemas de Havers 
• Nutrição osteócitos: canalículos. 
• Técnicas especiais de preparação: 
-desgaste; 
-descalcificação com solução ácida; 
-descalcificação com quelante (EDTA). 
 
•Membranas conjuntivas com células 
osteogênicas: 
-Endósteo: interna 
-Periósteo: externa 
 
• Adesão 
• Actina 
(colagenases e outras hidrolases) 
Superfície Articular (diartroses)Welsch (1999) 
Membrana sinovial: 
Macrófagos (Células A) 
Fibroblastos (Células B) 
Líquido sinovial: 
Ácido hialurônico 
Glicoproteínas (lubricina) 
Exsudato plasmático 
Osteoblasto ativo 
(cúbico) 
Osteoblasto pouco ativo 
(pavimentoso) 
Periósteo ativo 
• Células osteoprogenitoras 
células mesenquimais osteoprogenitoras→ 
osteoblastos 
 
fatores de crescimento e transcrição 
presentes no endósteo e no periósteo 
Gene osteoblasto específico: Cbfa1 
São mais ativa durante o crescimento ósseo. São reativadas no adulto 
durante o reparo de fraturas e outras lesões ósseas. 
• Osteoblastos 
-Sintetizam a parte orgânica (colágeno I, proteoglicanas e 
glicoproteínas) da matriz óssea. 
-Participam da mineralização da matriz – concentrar fosfato de 
cálcio. 
-Células secretoras em alta atividade. 
Osteóide 
Colágeno I, osteopontina e sialoproteína óssea; 
 
Fatores de crescimento 
Proteínas morfogenéticas ósseas 
Matriz mineralizada 
Osteócitos pouco ativos 
• Osteócitos 
 
osteoblastos → osteócitos 
 
-células achatadas, forma de 
amêndoas, ↓ RER, ↓ Golgi, núcleo 
pequeno e cromatina condensada. 
 
-Secretam substâncias para a 
manutenção da matriz óssea; 
 
 
-lacuna: 1 osteócito; 
-canalículos: junções comunicantes 
(pequenas moléculas e íons de um 
osteócito para outro); 
-espaço extracelular (prolongamentos / 
• Osteoclastos 
-Derivam da linhagem celular progenitora 
de monócito- macrófago da medula óssea. 
 
-Fusão de monócitos – células gigantes 
multinucleadas. 
Reabsorção óssea 
1- Desmineralização: H+ - ATPase 
2- Degradação enzimática dos componentes orgânicos: catepsina K. 
Disponibilidade de cálcio 
 
 Esqueleto: 99% do cálcio do organismo 
 
Reserva de cálcio 
Cálcio dos ossos Cálcio no sangue 
Células parafoliculares da 
Tireóide 
 
Calcitonina: inibe a 
reabsorção óssea e a 
liberação de cálcio pelos 
osteoclastos e estimula a 
osteogênese. 
Células principais da 
Paratireóide 
 
Paratormônio: aumenta o 
número e a atividade dos 
osteoclastos, promovendo a 
reabsorção óssea e a 
Parte orgânica Parte inorgânica 
RESISTÊNCIA DUREZA 
Variedades anatômicas 
-esponjoso 
-compacto 
 
Mesma organização 
histológica 
Tipos de tecido ósseo 
 
Compacto Esponjoso 
Ambos possuem a mesma organização histológica 
Existem duas camadas de 
osso compacto, tábuas 
interna e externa, separadas 
por osso esponjoso (díploe). 
 
Variedades histológicas 
-Primário - imaturo 
-Secundário – maduro 
(lamelar) 
 
-Primeiro tecido ósseo que aparece em cada osso; 
-Gradativamente, é substituído pelo tecido ósseo 
secundário; 
-Raro no adulto; 
-Fibras colágenas dispostas em várias direções; 
-Menos minerais (facilmente penetrado pelos raios X). 
-Encontrado no adulto; 
-Fibras colágenas 
organizadas em lamelas 
paralelas 
ou formam os sistemas de 
Havers 
Mineralizada com 
pouco colágeno; 
Centro de OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIA 
Formado por 4 a 20 lamelas; 
Vasos e 
nervos; 
Resistência 
No osso esponjoso também ocorre tecido ósseo 
secundário. 
-Tipo de formação óssea que 
ocorre no mesênquima dentro 
de bainhas membranosas; 
 
-É o processo formador dos 
ossos frontal, parietal, occipital, 
temporal e maxilares, além de 
contribuir para o crescimento 
dos ossos curtos e em 
espessura dos ossos longos. 
Centro de ossificação 
primária 
-Vários grupos de osteoblastos 
surgem simultaneamente, há 
confluência das traves 
formando o osso esponjoso. 
 
-Moleiras nos recém-nascidos: 
membranas conjuntivas ainda 
não substituídas por tecido 
ósseo. 
-Tipo de formação óssea que têm início sobre uma peça de 
cartilagem hialina; 
-É o processo formador dos ossos longos e curtos; 
-Consiste de dois processos principais: 
1) Cartilagem hialina sofre modificações, sendo calcificada; 
2) Cavidades antes ocupadas pelos condrócitos são invadidas 
por capilares e células osteogênicas vindas do conjuntivo. 
 Cartilagem calcificada 
(cora-se em roxo) 
Tecido ósseo recém-
formado (cora-se em 
rosa) 
Cartilagem 
calcificada (cora-se 
em roxo) 
Tecido ósseo recém-
formado (cora-se em 
rosa) 
Osteoblastos 
ativos 
Osteônio 
Osteócito recém 
aprisionado 
• Em ambos os tipos de ossificação, o 
primeiro tecido a se formar é o tecido 
ósseo primário 
 
• Gradativamente, esse tecido 
primário vai sendo substituído pelo 
secundário (lamelar) 
 
• Há uma constante dinâmica síntese/ 
reabsorção do tecido ósseo 
• Hipertrofia dos condrócitos 
• Apoptose dos condrócitos 
• Calcificação da cartilagem 
• Invasão por vasos sanguíneos do periósteo 
• Chegada de células osteoprogenitoras 
• Diferenciação dessas em osteoblastos 
• Síntese de matriz óssea sobre molde de cartilagem 
Tecido cartilaginoso fica restrito a 
dois locais: 
• cartilagem articular (permanece 
por toda a vida) 
• discos epifisários (crescimento 
longitudinal) 
Disco epifisário 
1) Cartilagem hialina s/ alteração 
morfológica 
2) Divisão rápida dos condrócitos 
3) Apresenta condrócitos 
volumosos. Condrócitos entram em 
apoptose. 
4) Mineralização da matriz 
cartilaginosa. Cessa a apoptose dos 
condrócitos. 
5) Zona onde aparece o tecido 
ósseo. Invasão por células 
osteoprogenitoras e geração dos 
osteoblastos = deposição da matriz 
óssea. 
(zona de cartilagem seriada) 
(apoptose dos condrócitos) 
(aparece tecido ósseo) 
Cartilagem calcificada (cora-
se em roxo) 
Tecido ósseo recém-formado 
(cora-se em rosa/vermelho) 
ESPÍCULAS ÓSSEAS 
Ossificação 
endocondral 
Resto de cartilagem 
Endocondral e intramembranosa 
Estímulo pelo movimento 
O tecido ósseo se regenera sem deixar cicatriz. 
• Articulação: união de ossos 
 
• Tipos de articulação 
– Diartrose 
 -Articulação dotada de grande mobilidade; 
 -Cápsula que liga extremidades ósseas, delimita a 
cavidade articular; 
 -A cavidade articular é preenchida pelo líquido sinovial. 
 
– Sinartrose 
Articulações dotadas pouca ou nenhuma mobilidade; 
• Sinostose: ossos unidos por tecido ósseo – nenhuma 
mobilidade; 
• Sincondrose: ossos unidos por cartilagem hialina – 
mobilidade limitada; 
 Remodelação 
 Formação de tecido ósseo (osteoblasto), associada à 
reabsorção parcial de tecido já formado 
(osteoclasto). 
 
 Reparo 
 Reestruturação da matriz óssea após fratura. 
O coágulo é removido por macrófagos; proliferação 
de endósteo e periósteo; formação de cartilagem 
dando lugar a ossificações tanto endocondral quanto 
intra-membranosa; formação do calo ósseo 
(imaturo), que é posteriormente substituído por osso 
lamelar. 
 
O tecido ósseo responde a pressões. Aparelhos ortodônticos são um 
exemplo desse fenômeno. Além disso, indivíduos com hidrocefalia 
apresentam aumento do tamanho do crânio. 
Em osso normal: taxa de formação = taxa de reabsorção 
Ossos em crescimento ou em reparo: taxa de formação > 
que reabsorção 
Os ossos ajustam sua densidade e tamanho de acordo com 
a compressão e uso 
(pessoas que fazem exercícios possuem ossos mais grossos 
e fortes do que aquelas que comem batata e assistem 
tv) 
 
Hormônios que atuam sobre os ossos: 
• Paratormônio e calcitonina 
• Hormônio do crescimento (efeito acentuado sobre cartilagem epifisária) 
• Estrógeno e progesterona (estimulação do crescimentoósseo) 
• osteoporose: menor quantidade de tecido ósseo devido à baixa 
concentração de estrógeno; a concentração de cálcio na matriz é normal 
nesse caso 
• Articulação: união de ossos 
 
• Tipos de articulação 
– Diartrose 
– Sinartrose 
• Sinostose 
• Sincondrose 
• Sindesmose 
Diartrose 
• Articulação dotada de grande 
mobilidade 
 
• Cápsula que liga extremidades 
ósseas; delimita a cavidade articular 
 
• A cavidade articular é preenchida 
pelo líquido sinovial 
Sinartrose 
• Articulações dotadas pouca ou nenhuma 
mobilidade 
 
• Sinostose 
– Ossos unidos por tecido ósseo. Nenhuma 
mobilidade. Ex.: ossos do crânio 
• Sincondrose 
– Ossos unidos por cartilagem hialina. Pouca 
mobilidade. Ex.: articulação da costela com o 
esterno 
• Sindesmose 
– Ossos unidos por tecido conjuntivo denso. 
Ex.: sínfise pubiana 
Trabécula 
óssea 
Endósteo 
Osso esponjoso 
Periósteo 
Trabécula
s ósseas 
Espículas 
ósseas 
Espaço 
medular 
Periósteo

Continue navegando