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RADIOLOGIA I

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Física das radiações – radiação: propagação de energia através do espaço, matéria ou vácuo. Radiação ionizante: radiação capaz de produzir íons pela remoção ou radiação de um elétron a um átomo. divide-se em corpusculares(possuem massa. Ex: partículas sub-atomicas e partículas alfa) e eletromagnéticas (sem massa. Ex: a energia se transmite por um campo elétrico e outro magnético. Ex: raio x, ultravioleta, luz invisível) Radiação X: tipo de radiação ionizante, eletromagnética de alta energia. Propriedades dos raios x: são invisíveis; não possuem massa ou peso; são eletricamente neutros; se propagam a velocidade da luz; se propagam em ondas pequenas comprimento e alta frequência; caminham em linha reta; divergem as partir de um ponto; penetram sólidos, líquidos e gases; são absorvidos pela matéria; causam ionização; provocam fluorescência e determinadas matérias; são capazes de formar imagens em filmes; causam modificação nas células vivas. Aparelhos de Raios X (base ou painel de controle, braço articular, cabeçote) – Base ou painel de controle: pode ser fixa ou móvel; componentes: lâmpada piloto, estabilizador de corrente, regulador de voltagem, marcador de tempo(timer/cronorruptor) Braço articular: permite a movimentação, sustentação e posicionamento do cabeçote; abriga os cabos elétricos que vão desde o cabeçote até o painel de controle; apresenta o goniômetro, onde se marca a angulação vertical a ser usada. Cabeçote: blindagem metálica hermeticamente fechada. Tubo ou ampola de raios X: parte principal do aparelho, tubo de vidro à vácuo onde são produzidos os raios x. Componentes: blindagem de vidro: vidro plumbífero à vácuo, que previne a saída dos raios x em todas direções. A janela serve de saída para o feixe e o direciona. Transformadores: dispositivos que alteram a voltagem da corrente elétrica. Filtro de alumínio: com 0,5mm de espessura, são colocados na trajetória dos raios x: para filtrar os raios de comprimento de ondas longas. Dispositivo localizador de direção: colocado na abertura do cabeçote, serve como guia de direcionamento do feixe. Cátodo: é a extremidade negativa do tubo, consiste de um filamento de tungstênio em forma de espiral, montado em um suporte de molibdênio posicionado em frente ao anodo. Anodo: é carregado positivamente para atrair elétrons. Confeccionado de cobre com uma pastilha de tungstênio na câmara. Produção dos raios x: 1- o aparelho é ligado a corrente elétrica, chega até o painel de controle e até o cabeçote pelos cabos elétricos do braço; 2- a corrente elétrica é direcionada para o circuito e para o transformador de tensão; 3- o filamento de tungstênio do cátodo é aquecido, ocorre a liberação dos elétrons(emissão termoiônica), formando a nuvem de elétrons; 4- quando o botão de disparo é acionado, o circuito e o transformador de elevador de tensão são ativados. Os elétrons produzidos no cátodo são acelerados através do tubo até chegar ao anodo; 5- ao atingir o alvo de tungstênio os elétrons têm sua energia cinética convertida em raios x e calor; 6- os raios x produzidos são emitidos em várias direções, mas apenas uma pequena quantidade sai pela janela do cabeçote; 7- o calor é produzido e dissipado pelo cilindro de cobre e absorvido pelo óleo do cabeçote. Condições necessárias para produção dos raios x: geração de elétrons(filamento incandescente/quente); produção de elétrons em alta velocidade(alta diferença de potencial); foco de elétrons(convergência de elétrons para o alvo); interrupção de elétrons em alta velocidade no alvo(energia cinética modificada para outros tipos de energia). 
Técnica radiográfica periapical: é a técnica intra oral onde se observa os dentes individualmente e os tecidos em torno do ápice. Indicações: avaliar anatomia dentaria; relação entre decíduos e permanentes; cronologia de erupção dentaria; alterações coronárias e radiculares; detecção de alterações periapicais; patologias ósseas(detalhes); avaliação pré e pós cirúrgicas. Bissetriz: a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto, desde que o feixe de raios x central seja perpendicular à bissetriz formado pelo filme e objeto. Distancia local: 20cm. Princípio da técnica: o filme é colocado o mais próximo do dente a ser radiografado; o plano do filme e do longo eixo do dente formam um ângulo; direciona-se o feixe de raio x central perpendicularmente a bissetriz desse ângulo. Posicionamento do paciente - arcada superior: linha tragus -> asa do nariz paralela ao solo; plano sagital mediano perpendicular ao solo. Arcada inferior: linha tragus -> comissura labial paralela ao solo; plano sagital mediano perpendicular ao solo. Posição do filme – dentes anteriores: filme nº2 ou 0 com longo eixo em posição vertical e atrás da área de interesse; lado sensível voltado para a incisal; borda incisal do filme estendendo-se além dos dentes. Dentes posteriores: filme nº2 ou 0 com longo eixo em posição horizontal e atrás da área de interesse; lado sensível voltado para o feixe de raios x; pit identificador voltado para a incisal; borda incisal do filme estendendo-se além dos dentes. Manutenção do filme – arcada superior: dedo indicador da mão do lado oposto a ser radiografado e dedos espalmados. Arcada inferior: polegar da mão do lado oposto a ser radiografado e dedos espalmados. Angulação vertical: em relação a linha de oclusão: +ou-; determinada em relação ao plano oclusal e do movimento vertical do cabeçote do aparelho de raios x. Angulação horizontal: determinada em relação ao plano sagital mediano e do movimento horizontal do cabeçote do aparelho de raios x. Regra do Z de Mattaldi – arcada superior: 50° incisivos e caninos superiores; 40° pré molares superiores; 30° molares superiores. Arcada inferior: -20° caninos e incisivos inferiores; -10° pré molares inferiores; 0° molares inferiores. Paralelismo – princípio da técnica: o filme é colocado na boca paralelo ao longo eixo do dente a ser radiografado; o feixe central é direcionado perpendicularmente ao filme e ao longo eixo do dente; para manter o filme paralelo ao longo eixo do dente usa-se um posicionador. O paciente não pode segurar o filme. Vantagens: simplicidade de execução; menor grau de ampliação de imagem; exame padronizado. Desvantagens: possibilidade de movimentação do paciente; desconforto; custo mais elevado(posicionador). Distancia local: 40cm Envoltórios – embalagem plástica, papel preto e folha de chumbo/estanho: Embalagem plástica: evitar contato de saliva com a película. Envoltório preto: protege o filme da luz; danos durante o manuseio; saliva que possa ter entrado. Folha de chumbo: prevenir o filme de radiação secundária(que vem da língua e dos tecidos moles do paciente); oferecer rigidez ao filme. Base – características: capacidade de não se deformar a temperatura, nem a líquidos. Não pode sofrer variações dimensionais; deve ter uma espessura determinada(0,2mm); deve ser impregnada com corante azulado. Emulsão – características: a gelatina deve sofrer alterações dimensionais com frio, calor e substancias liquidas, e voltar ao normal sem perder suas características; deve ser impregnada com sais de prata(brometo). Tamanho: filme nº 0 – infantil – 2,2x3,5cm / filme nº1 – bite wing - anterior 2,4x4,0cm / filme nº2 – periapical -3,0x4,0cm / filme nº3 – bite wing – posterior 2,7x5,4cm / filme nº4 – oclusal -5,7x7,6cm Responsáveis pela sensibilidade – cristais halogenados de prata: quanto maior o cristal, mais sensível o filme, porém, a nitidez é menor. Emulsão dos filmes 
radiográficos: constituição de uma emulsão antiga – os cristais de AgBr incluídos são distribuídos irregularmente; emprego de cristais de voluma regular na emulsão; emprego de placas. Filme de grão T: em 1994 a Kodak introduziu o filme radiográfico Ekta Speed Plus(E+), que usa um grão achatado ou tubular (Grão T). No screen: filmes de sensibilização direta dos raios x(intra orais); não há necessidade de utilização do chassi e placa intensificadora. Screen: há necessidade de utilização de chassi e placa intensificadora(écran).Função do Écran Reforçador: produzir luminescência quando exposto aos raios x que vai aumentar a sensibilidade do filme. 1) Filme simples/único: um filme radiográfico em casa envoltório. 2) Filme duplo: dois filmes radiográficos no interior do envoltório. Fases do processamento: revelação > lavagem intermediária > fixação > lavagem final > secagem. Imagem latente: é a imagem formada imediatamente após a exposição aos raios x e antes do processamento. Revelação – função: converter a imagem invisível do filme em imagem visível. Afeta somente os raios de prata que foram sensibilizados pelos raios x; produz a parte preta e cinza da imagem. Lavagem intermediária – função: dissolver os sais de prata que não foram sensibilizados aos raios x; endurecer a gelatina; produz as partes brancas e transparentes da imagem. Lavagem final – finalidade: remover fixador e prata depositada. Solução: água corrente. Tempo: 20 e 30 segundos Erros frequentes: presença de acessórios; cone cut. Erros e artefatos – podem ocorrer: tamanho radiográfico no momento da exposição aos raios x; processamento após a exposição durante o processamento químico; manipulação do filme antes, durante e após a exposição dos raios x. Imagem clara: exposição insuficiente; aumento da distância foco-filme; revelação insuficiente; temperatura de solução reveladora baixa; revelador antigo ou contaminado. Imagem escura: reposição exagerada; diminuição de distância foco-filme; revelação excessiva; temperatura de solução reveladora alta; elevação da voltagem; falha de diluição de concentração de revelador. Imagem tremida: movimento do filme; movimento do paciente; movimento do aparelho. Dupla exposição: filme usado mais de uma vez. Imagem parcial: imersão parcial do filme no revelador; imersão parcial do filme no fixador; cone cut; contato de filmes durante o processamento Problemas com revelador: revelador em alta temperatura; revelador muito concentrado; revelador contaminado. Radiografia sem imagem: filme revelado sem exposição ao Ry; filme colocado no fixador antes do revelador. Distorções radiográficas – angulação vertical, angulação horizontal, filme baixo/alto: Erro de angulação vertical: aumento ou diminuição: imagem alongada ou encurtada. Erro de angulação horizontal: superposição de imagem. Filme baixo/alto: ápices, coroas de dentes cortados; projeção de dedos entre tubo e filme. Impressão digital nas radiografias: tocar a película com dedos úmidos antes da revelação Filme invertido: filme com lado “não sensível” exposto ao raio x; ocorre com o aparecimento das escamas de peixe e na imagem é mais clara. Lavagem final inadequada: lavar após processamento por pelo menos 15 minutos. 
Secagem inadequada: radiografias coladas; ocorre a remoção de emulsão das radiografias. Filme dobrado: pressão excessiva sobre o filme na curvatura da arcada; imagem alongada até linha radiopaca bem definida seguida de outras linhas radiopacas menos intensas e uma área radiopaca. Eletricidade estática: filme aberto rapidamente em ambiente com variação de temperatura. Técnica Oclusal: desenvolvida em 1916 por Simpson. Indicação: exame de paciente edêntulo; verificar lesão, resto radicular; dentes inclusos; dentes supranumerários; grandes áreas patológicas; pesquisa de glândulas salivares; avaliação endodôntica; expansão óssea vestíbulo/lingual; fendas palatinas; fraturas; acidentes anatômicos. Filme oclusal – tamanho: 5,7x7,6cm. Embalagem: filme simples ou duplo. Filme: PIT de localização voltado para o lábio. Superior -> total/parcial -> ortogonal/obliqua Inferior. Princípios de obtenção da técnica: exame do paciente; posição da cabeça; posição do filme; angulação vertical; angulação horizontal; área de incidência. Exame do paciente: forma das arcadas; presença de dentes; angulação axial dos dentes; remoção de próteses, brincos e óculos. Posição do filme – Oclusal: filme com longo eixo perpendicular ao plano sagital mediano. Oclusal parcial: filme com longo eixo paralelo ao plano sagital mediano. Oclusal superior obliqua: posição da cabeça obliqua; arcada superior; linha tragus – asa do nariz paralelo. Angulação vertical e horizontal – obliqua arcada superior: vertical 65º; horizontal 0º (incisivos), 45º (caninos), 80º (Pré Molares/Molares). Área de incidência: total = glabela; anterior = ápice nasal; parcial = região de interesse. Oclusal inferior obliqua: posição da cabeça obliqua; linha tragus – comissura labial perpendicular ao chão. Vertical 0º; horizontal 0º Área de incidência: porção mediana do assoalho bucal. Indicação das técnicas - ORTOGONAL: determinação em relação ao arco dentário, da posição de dentes oclusos, supranumerários, corpos estranhos; identificar e localizar cálculos salivares. OBLÍQUA: verificar áreas patológicas, estruturas anatômicas, fraturas; odontopediatria, trismo. Manutenção do filme: oclusão do filme; com 2 dedos arcada inferior = indicadores / arcada superior = polegares. Dentes e estruturas adjacentes- RADIOPACAS: esmalte – tecido mais mineralizado do dente; cortical alveolar (lâmina dura) – linha uniforme radiopaca; dentina – menos radiopaca que o esmalte; cemento – rapiopacidade igual a dentina; osso alveolar – trobeculado com espaços medulares. RADIOLÚCIDAS: cavidade pulpar – no centro do dente; espaço periodontal. IMAGENS RADIOLÚCIDAS DA MAXILA: FORAME INCISIVO: região de incisivos superiores; forma oval; diagnostico diferencial = lesão periapical. FOSSAS NASAIS: região de incisivos; imagens ovaladas simétricas; acima do ápice de incisivos superiores, separado pelo septo nasal. SOMBRAS DAS NARINAS: superposição sobre osso alveolar; imagem arredondada abaixo das fossas nasais. SUTURA INTERMAXILAR: linha radiolúcida na região mediano; melhor observada em pacientes jovens; extensão variável; diagnóstico diferencial = traço de fatura. SEIO MAXILAR: região de pré molares e molares; maior dos seios paranasais; extensões: alveolar, anterior, tuber, palatina; contornadas por corticais, podendo ter septos. IMAGENS RADIOPACAS DA MAXILA: ÁPICE NASAL: superposição sobre o osso alveolar; forma de V na região de incisivos. SEPTO NASAL: imagem radiopaca 
separando as fossas nasais; aparece acima dos incisivos centrais. ESPINHA NASAL ANTERIOR: pequena área radiopaca em forma de V; observada abaixo do septo nasal; superposição da maxila na borda inferior da fossa nasal. Y INVERTIDO DE ENNIS: encontro do seio maxilar com a fossa nasal. SEPTOS OU TABIQUES DO SEIO MAXILAR: linhas radiopacas no interior do seio maxilar; formas variáveis; extensão variável; diagnóstico diferencial = lesões ósseas. SOALHO DE SEIO MAXILAR: linhas radiopacas contornando o seio maxilar; formas variáveis; extensão variável. PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA: observada na região de pré molares e molares; forma de U ou V, contorno nítido, podendo ocultar os ápices dentários; diagnóstico diferencial = lesões osteoblásticas. OSSO ZIGOMÁTICO: observado na região de pré molares e molares; aparece como continuação da imagem do processo zigomático. TUBEROSIDADE: limite posterior da apófise alveolar; pode estar total ou parcial ocupada com o seio; frágil resistência(avulsão de 3ºs molares). HÂMULO PTERIGÓIDEO: região posterior de maxila; forma de gancho; comprimento e largura variável. PROCESSO CORONÓIDE DA MANDÍBULA: observados em radiografias de dentes posteriores; forma triangular, contorno nítido, superposta a tuberosidade; sugere nova radiografia, para melhor visualização. IMAGENS RADIOLÚCIDAS DA MANDIBULA: CANAIS NUTRIENTES: linhas radiolúcidas; trajeto das artérias e nervos; região de incisivos inferiores. FORAME LINGUAL: observada na região de incisivos inferiores; área radiolúcida arredondada, circulada pelos tubérculos geni; melhor visualizados em periapical e oclusal. FORAME MENTUAL OU MENTONIANO: observada na região de ápices de pré molares; forma oval ou circular; diagnóstico diferencial = lesão periapical. (área arredondada ou ovalada na região de pré molares - entre os pré molares = 69,39%; na região do segundo pré = 24,40%; naregião do primeiro molar = 5,93%; na região de canino = 0,28%). CANAL MANDIBULAR: maior canal nutritivo da mandíbula; linha radiolúcida, fortemente definida na região de posteriores delimitada por linhas radiopacas; estende-se do forame mandibular ao mentoniano. FÓVEA SUBMANDIBULAR: observada na região de molares; área côncava, abaixo dos molares, aloja a glândula submandibular; diagnóstico diferencial = lesão osteolítica. IMAGENS RADIOPACAS DA MANDÍBULA: TUBÉRCULOS DE GENI: observado na região de incisivos inferiores; dispostos lateralmente e ao redor do forame lingual; melhor visualizados em periapical e oclusal. PROTUBERÂNCIA MENTONIANA: observada na região de incisivos até pré molares; forma de pirâmide ou triangular; melhor visualizados em periapical. BASE DA MANDÍBULA: linha radiopaca fortemente definida; pode ser visualizada em todas as regiões; observada em caso de angulação vertical acentuada. LINHA OBLÍQUA EXTERNA: observada na região de molares; continuação da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula; cruza transversalmente o corpo de mandíbula n terço médio dos molares; em edêntulos pode delinear a borda superior da mandíbula. LINHA MILOIÓIDEA OU LINHA OBLÍQUA INTERNA: observada na região de molares; cruza o ramo mandibular até a sínfise mentoniana; tamanho variável. CLASSIFICAÇÃO DA CÉLS. DE ACORDO COM A SENSIBILIDADE ÀS RAD. IONIZANTES: RADIOSSENSIVEIS: linfócitos, céls do tecido hematopoiético, céls do epitélio gastro intestinal, céls germinativas (ovário e testículos). RADIORREATIVAS: céls do epitélio da pele, endotélio vascular, glândulas salivares, tecido ósseo e cartilaginoso imaturo, cristalino, córnea, fibras elásticas e colágena. RADIORRESISTENTES: rins, fígado, tireóide, pâncreas, ossos e cartilagens maduras, céls musculares, céls nervosas. PRINCIPIO DE BERGONIÉ E TRIBONDEAU: a radiossensibilidade celular é diretamente proporcional à atividade mitótica e inversamente proporcional ao grau de 
diferenciação. FATORES QUE INTERFEREM NOS EFEITOS SOMÁTICOS: RITMO DE APLICAÇÃO: relacionado com a dose, pode ser dividido em: exposição aguda  grandes doses aplicadas em curto espaço de tempo; exposição crônica  pequenas doses aplicadas em longo espaço de tempo. TAMANHO DA ÁREA IRRADIADA  quanto maior, mais precocemente aparecem os efeitos somáticos. DOSE  a quantidade de radiação emitida ou recebida por um organismo. TIPO DE RADIAÇÃO  ex: radiação x é menos nociva do que alfa. IDADE  quanto mais jovem, mais susceptível aos efeitos da radiação. TIPOS DE CÉLS IRRADIADAS  ex: de acordo com classificação de sensibilidade das células. PERÍODO DE LATÊNCIA: período para manifestação dos quadro clínicos; quanto maior a dose, mais curto é esse período. Classifica as alterações em: SINDROME AGUDA  exposição de corpo inteiro. AGUDA FRUSTA  exposição aguda em partes do corpo. EXPOSIÇÕES CRÔNICAS  pequenas doses de radiação no corpo inteiro. PEQUENAS DOSES DE RADIAÇÃO EM PEQUENAS PARTES DO CORPO  radiodermite I, II, III, radiodermite profissional. MÉTODO DE CLARK: deslocamento horizontal do tubo; deslizamento horizontal do tubo. INDICAÇÕES: localização radiográfica de dentes inclusos; dissociação de condutos radiculares; localização de anomalias e processos patológicos; fraturas dentárias e pesquisa de corpos estranhos. PRINCÍPIOS DA PARALAXE: o objeto que estiver mais próximo do observador se deslocará em sentido contrário ao deslocamento do observador; o objeto mais distante do observador e deslocará no mesmo sentido. MÉTODO LE MASTER: INDICAÇÃO: técnica radiográfica da bissetriz para região de molares e pré molares; visa remover a superposição radiográfica do processo zigomático da maxila nos ápices dentários. TÉCNICA: colocação de um rolete de algodão fixado ao filme, melhorando o paralelismo entre o longo eixo do filme e o dente a ser radiografado. MATERIAIS ODONTOLÓGICOS RADIOPACOS: liga metálica (prótese unitária, prótese fixa, liga metálica); amálgama (restauração de dentes posteriores; mercúrio e partículas de liga para amalgama); cimentos (restaurações temporárias); cone de guta percha (obturação de canais radiculares); cone de prata (obturação de canais radiculares); coroa de aço; fios metálicos, bandas e brackets (tratamento ortodôntico); implantes (substituição de dentes); resinas polimerizadas (restaurações em dentes anteriores e posteriores); porcelanas ( coroas unitárias; dentes de dentaduras); material cirúrgico (fios, placas, miniplacas). MATERIAIS ODONTOLÓGICOS RADIOLÚCIDOS: resina fotopolimerizável (restaurações de dentes anteriores e posteriores); resina acrílica (prótese parcial removível, prótese total); forros cavitários.

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