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1 Medindo Velocidade Daniel Brenner dos Reis Centro Universitário Uninter PAP. Santa Maria – Rua Dr. Bozano – CEP: 97015 - 000 – Santa Maria – RS - Brasil e-mail: brennerdosreis@gmail.com Resumo. Através do experimento realizado em ambiente virtual, com auxílio do software Virtual Physics, foi possível observar a variação de velocidade de um objeto em um determinado período de tempo, em função da força aplicada sobre o objeto. Palavras chave: Força, massa, aceleração, velocidade e tempo. Introdução O que fazer para que um objeto que se encontra em repouso entre em movimento? Sabemos que se o objeto está parado as forças atuantes sobre ele se anulam, logo para que ele comece a se mover é preciso que o somatório dessas forças seja diferente de zero. A segunda Lei de Newton diz que para mudar o estado de movimento de um corpo deve-se aplicar neste uma força que dependerá da sua massa e da aceleração. A aceleração, assim como a força, é uma grandeza vetorial e sua direção e sentido são os mesmos da força resultante sobre o sistema. A aceleração de um obejeto em movimento pode ser obtida pela razão entre a variação de velocidade e a variação de tempo. Para estudar e entender melhor a Segunda Lei de Newton foi utilizado o software Virtual Physics para simular o deslocamento de um objeto impulsionado por uma força inicial em cima de uma mesa onde se observou que com a variação da força sobre o objeto ou variação da sua massa, ele percorreu a mesma distância em velocidade e tempos diferentes. Procedimento Experimental Inicie o Virtual Physics e selecione Newton’s Se- cond Law na lista de atividades. O programa vai abrir a bancada de mecânica (Mechanics). O laboratório está montado com uma bola sobre a mesa. Um foguete está preso à bola com a função de empurrá-la pela mesa. Neste experimento não há atrito. Você deve coletar os dados de posição e velo- cidade da bola enquanto ela percorre a mesa. Você então construirá gráficos de posição e de velocidade ao longo do tempo. Clique no Lab book para abri-lo. Clique no botão (Recording) para começar a registrar os dados. A bola começará a rolar quando você apertar o botão Force. Observe o que acontece com a bola enquanto ela rola sobre a mesa. A força inicial está regulada em 10 N e a massa da bola é de 2 kg. O experimento vai parar automaticamente quando a bola atingir o final da mesa. Um link vai aparecer em seu Lab book conten- do os dados de posição e velocidade da bola rolando sobre a mesa versus o tempo. Clique duas vezes ao lado do link e escreva a força e a massa utilizadas. Reinicie o experimento clicando no botão Reset. Utilize o dispositivo de parâmetros (Parameters) para alterar a força do foguete e repita o passo 3 com ou- tras duas forças. Anote as forças que você utilizou em uma tabela. Agora, observe o que acontece com a velocidade e a aceleração da bola ao alterar a massa da bola. Reini- cie o experimento clicando no botão Reset. Utilize o dispositivo de parâmetros para alterar a massa da bola. Verifique que a força está regulada para 10 N e repita o passo 3 usando duas massas diferentes da massa inicial. Não altere a força neste experimento. Anote as massas na mesma tabela anterior. Análise e Resultados Num primeiro momento, foi observado o deslocamento do objeto impulsionado por forças de 10N, 50N e 100N, em cima de uma mesa, onde o atrito foi desprezado. Foram realizados três arremessos onde foi medido o tempo gasto para realizar o deslocamento e as velocidade do obejeto, todos os dados foram registrado na tabela abaixo. Tabela1 Força (N) Massa (kg) Vel.final (m/s) Tempo total (s) Aceleração (m/s²) 10 2 447,214 89,443 5,000 50 2 1000,000 40,000 25,000 100 2 1414,214 28,284 50,000 10 1 632,456 63,246 10,000 10 3 365,148 109,545 3,333 2 Em seguida, realizou-se mais dois lançamentos onde a força de 10N foi mantida e a massa do objeto foi variada, primeiro em 1Kg e após em 3Kg. Os dados foram registrados na tabela 1. Observando as três primeiras linhas da tabela, coluna 1 e coluna 5, é possível observar que a força e a aceleração do objeto são grandezas diretamente proporcionais. Enquanto que nas duas últimas linhas, coluna 2 e coluna 5, mostra que a aceleração do objeto é inversamente proporcional a sua massa. Figura 1. Pelo gráfico a cima é possível observar que o objeto é arremessado sempre do mesmo ponto inicial e com diferentes forças. Como a aceleração desenvolvida ( ) pelo objeto é a razão entre a variação da velocidade (∆ ) percorrida pelo intervalo de tempo (∆ ) gasto para percorrer essa distância, podemos concluir que a cada arremesso o objeto desenvolveu velocidades médias diferentes. A aceleração do objeto pode ser calculada pela tangente do ângulo α, uma vez que seu cateto oposto é igual a ∆ e cateto adjacente é igual a (∆ ). Pode-se concluir também que quanto maior o ângulo α (inclinação da reta), maior é a velocidade do objeto e maior a força que o desloca. Figura 2. Logo, para que a aceleração do objeto aumente, deve-se aumentar a força resultante que atua sobre ele ou, diminuir a sua massa. 0 500.000 1.000.000 1.500.000 0 50 100 V e lo ci d ad e ( m /s ) Tempo (s) Velocidade x Tempo 10N 50N 100N 0 50 100 150 0,000 20,000 40,000 60,000 Fo rç a (N ) Aceleração (m/s²) Força x Aceleração 3 Conclusão Conclui-se, com base na observação do experi- mento que e no embasamento teórico da Segunda Lei de Newton que quando uma força resultante atua sobre um objeto, ele é acelerado. Essa acelera- ção possui a mesma direção e sentido da força re- sultante. Seu módulo é diretamente proporcional a força resultante e inversamente proporcional a mas- sa do objeto. Referências [1] Young e Freedman, “Física I: Mecânica” Ed. Pearson, 12º edição, 2008.
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