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RESUMO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – 1º bimestre RX (21/02) VHS: tamanho do coração de acordo com o número de vertebras. Normal de 9,7 a 11,7 cm. REVISÃO DOS PRÍNCIPIOS (02/03) RAIO-X Radiolucente (preto): deixa o raio passar. Estrutura radiolucente no fígado pode ser causada pela presença de gás em decorrência de algum microrganismo, ou algum sinal de processo patológico Radiopacidade/radiopaco (branco): retém um pouco da radiação. Ex.: Osso, gás, líquidos e tecidos moles Uma forma de classificar: Radiopacidade de tecido mole, ex. tumor de tecido mole Radiopacidade de liquido, é uma radiopacidade lisa. ULTRASSONOGRAFIA (07/03 - prática) Conceitos: Barreias perto do transdutor = imagem aparece rápido. Som bate e volta transmitindo brilho Sombra acústica: quando um tecido mole produz eco e não deixa nada de som passar. Ecogenicidade: Densidade (determina a passagem do som) e liquido (determina a propagação de som) Hiperecogênico: Tem +densidade = + brilho. Hipoecogênico: Tem -densidade = - brilho. Anecogênico: preto, quando só tem liquido. O eco e a reverberação = reflexão do som. Eco é o som refletido que é percebido com intervalo de tempo suficiente para ser distinguido do som original. Quando o intervalo de tempo não é suficiente para se distinguir o som refletido do original, temos o efeito de reverberação Transdutor/probe: diferentes tamanhos e frequências. A escolha do transdutor depende da frequência. Frequência alta = onda curta > qualidade de imagem melhor e vai mais profunda. Uso em casos superficiais como o olho. Transdutor linear: melhor alinhamento Transdutor côncavo: superfície menor de contato> podendo aumentar ou diminuir a área de acordo com o que se busca> utilizado em animais de pequeno porte ou animais que apresentam janela acústica pequena AFFECÇÕES DA CAVIDADE ABDOMINAL E TORÁCICA (09/03) CAVIDADE ABDOMINAL Hérnia inguinal (conteúdo de dentro é intestino, seu mesentério ou omento) Causas: Hérnia inguinal adquira: +comum em cadelas não castradas Porque o anel inguinal delas é mais curto e de maior diâmetro para dar passagem ao ligamento redondo, sendo o responsável pelo deslocamento do corno uterino durante a herniação. Problemas na técnica de sutura > eventração/ evisceração Diagnóstico: Exame físico Hérnia pode ser redutível ou irredutível - Irredutível: pode ser encarcerada ou estrangulada (obstruída) - Não há sinal de gases na cavidade do animal> hérnia encarcerada Ultrassonografia: avaliar a parede se for observada falhas na musculatura, confirma hérnia e descarta neoplasia. Hérnia perineal Enfraquecimento e separação dos músculos e fáscias que formam o diafragma pélvico, promovendo deslocamento caudal de órgãos abdominais ou pélvicos no períneo. Em geral, ocorre entre os músculos esfíncter externo do ânus e elevador do ânus e, ocasionalmente, entre os músculos elevador do ânus e coccígeo +Comum em cães machos, +em intactos e rara em fêmeas. CAVIDADE TORÁCICA RAIO-X DE PULMÃO Padrões vasculares anormais geralmente envolvem um aumento ou diminuição do tamanho de artérias ou veias dos lobos pulmonares. Padrão bronquial: Paredes brônquicas são discerníveis. Elas devem ir se adelgaçando e se tornar mais finas conforme se estendem em direção à periferia de cada lobo pulmonar. Um padrão bronquial é causado pelo espessamento das paredes brônquicas ou dilatação brônquica. Ex. casos de bronquite e traquiobronquite Padrão alveolar: Alvéolos geralmente não são vistos no RX. Os padrões alveolares ocorrem quando os alvéolos estão preenchidos com material fluido denso. Ex. casos de pneumonia Padrão intersticial: Os tecidos intersticiais conferem um padrão fino e rendado ao parênquima pulmonar de muitos cães e gatos conforme estes envelhecem, na ausência de doença respiratória. Ex: casos de edema pulmonar (moderado), infecções, neoplaias, etc. Pneumotórax Tem pressão negativa no tórax, ocorre colapso do pulmão > animal chega dispneico Toracocentese: procedimento feito c/ o animal do jeito que ele está AVALIAÇÃO DO TRATO URINARIO (16/09) ANATOMIA RENAL Rim esquerdo: Quando estomago está vazio: correspondendo aos corpos da 2°, 3° e 4° vértebra lombar Quando o estômago está cheio: o rim E está mais cauldalmente. Caudalmente à grande curvatura do estômago e medial ao baço. Cranialmente está em contato com o lobo esquerdo do pâncreas e medialmente, com a adrenal esquerda. Superfície dorsal: Relaciona-se com os músculos sublombares. Superfície ventral: Está em contato com a parte esquerda do cólon descedente. Borda lateral: Relaciona-se com o baço e o flanco. Borda medial: Relaciona-se com o cólon descendente. Extremidade cranial: Contata com o estômago e a extremidade esquerda do pâncreas, baço e glândula adrenal esquerda. Extremidade caudal: Em contato com o cólon descendente A visualização pode ser observado mais caudal, e tem visibilização facilitada pela janela acústica do baço Rim direito: Não está sujeito a nenhuma variação na posição; Normalmente em posição oposta aos corpos das primeiras três vértebras lombares, mas pode estar tão distante cranialmente quanto à última vértebra torácica e mais cranial que o rim esquerdo A extremidade cranial está localizada na fossa renal do lobo caudato do fígado, a borda medial próxima à veia cava caudal, a borda mediocranial próxima à adrenal direita e, ventralmente, relaciona-se com o duodeno descendente e lobo direito do pâncreas (VAC, 2004). Superfície dorsal: Relaciona-se com os músculos sublombares. Superfície ventral: Contato com ramo direito do pâncreas e duodeno e cólon ascendente. Borda lateral: Relaciona-se flanco e parede torácica. Borda medial: Próximo da veia cava caudal. Extremidade cranial: Contata com o fígado no lobo lateral direito e processo caudato onde se encontra a fossa renal e glândula adrenal direita. Extremidade caudal: Em contato com o cólon ascendente. A visibilização pode ser dificultada pela presença de gás nas alças intestinais dorsalmente ao rim, e o mesmo pode ser visibilizado através do décimo primeiro ao décimo segundo espaço intercostal direito. Tipos de uremia e azotemia: Pré renal: filtração glomerular reduz, aumentando a concentração de compostos nitrogenados Renal: animal pode apresentar anemia arregenerativa Pós renal: entra na urologia Obstrução na uretra ou bexiga que leva a um acumulo de urina na vesícula urinaria Radiografia É importante p/ avaliar: urólito e medir o órgão Normalmente os ureteres não são possíveis observar Contrastes utilizados: a base de IODO Iopamidol e Ioversol = Não iônicos Metrizamide = Iônico Método de sondagem é p/ avaliar bexiga e uretra P/ avaliar o trato urinário todo, chegando ao rim, deve ser adm IV Dose de 760mg/kg - bolus rápido ou lento UROGRAFIA EXCRETORA Exame radiográfico que utiliza contraste a base de iodo IV para avaliar todo trato urinário (rins – cálices e pelve, ureteres e bexiga) baseia-se na avaliação da opacificação nefrografica e nas sequencias de desaparecimento do meio de contraste 1° faço radiografia simples > depois injeto contraste: Em 15 minutos> todo meio de contraste já deve ter passado pelo rim e estar na bexiga Objetivos da urografia excretora: Ver estruturas anatomias e avaliar funcionalidade dos rins Localizar doença do trato urinário superior Apesar de não ser um exame quantitativo de mensuração da função renal, ela pode ser utilizada p/ avaliar a função relativa dos rins e vagamente avaliar os mecanismos fisiopatológicos da insuficiência renal Outros métodos para avaliar trato urinário: piélografias ou pielograma (?), não sei se é a mesma coisa. A visualização da opacificação renal após adm IV de meio de contraste iodado depende de: Fluxo sanguíneo renal, filtração glomerular do meio de contraste e reabsorção tubular de água, resultando na concentração de meio de contraste nos túbulos Nefrograma (Imagem radiológica renal obtida por nefrografia) O nefrograma normal deve ser maisradiopaco entre 10 e 30s após adm IV em bolus de contraste. A opacidade nefrografica deve, progressivamente, diminuir com o passar do tempo Pielograma No rim com função renal ANORMAL é mais radiopaco que o nefrograma O pielograma deve ser consistentemente opaco, e o diâmetro do ureter deve variar de acordo com o peristaltismo Quanto menor a função renal, menos opacificadas serão as fases nefrográficas e pielograficas da urografia excretora Observações Pode ser utilizada em pacientes azotêmicos e não azotêmicos desde que a hidratação fornecida seja adequada Uma diminuição temporária na função dos rins pode ocorrer após o exame Os rins podem manter uma função renal mesmo estando anormalmente localizados> rim ectópico A urografia excretora e ultrassonografia são uteis na confirmação dessas massas Massa adjacente> rim pode estar deslocado Massas suprarrenais podem deslocar o rim na direção mais caudal> o rim direito pode ser deslocado caudalmente por uma massa do fígado, e o rim esquerdo pode ser deslocado caudalmente por uma massa na extremidade proximal do baço Ureteres: É possível ter melhor visualização destes na urografia excretora do que na radiografia simples São inicialmente retroperitoneais, mas se tornam intraperitoneais à medida que se aproximam do seu termino no trigono vesical Ureter ectópico: A porção distal termina na vagina, seguida com relativa frequência pela uretra, colo vesical e útero Outra possível causa de localização anormal da porção distal do ureter é trauma, geralmente decorrente de avulsão do ureter a partir do colo vesical. Em casos de avulsão uretral, efusão retroperitoneal também pode ocorrer Diagnostico: vaginografia retrógada de contraste positivo Contraste iodado é colocado no vestíbulo e na vagina por um cateter balão Desvantagens: Precisa de anestesia geral e o fato de não permitir a identificação de ureteres que não terminam na vagina Radiopacidade A presença de ar nos ureteres é mais comumente associada a refluxo vesicouretral provocado por pneumocistografia A mineralização do ureter é rara> geralmente, a maioria das opacidades minerais na área do ureter indica urólitos Pielografia anterógrada: meio de contraste iodado é instilado na pelve renal, normalmente ligeiramente dilatada, guiado pela ultrassonografia seguida por meio de acompanhamento de imagens de rx > visa determinar se uma opacidade mineralizada, ao longo do suposto percurso do ureter, está realmente no ureter, sendo a causa da uteropielectasia Atonia ou hipotonia uretral podem ser induzidas como um resultado de infecção intraluminal, inflamação periureteral, trauma ou obstrução uretral Refluxo vesicouretral é o refluxo retrógrado de urina da vesícula urinaria p/ o ureter Consiste no possível fluxo retrogrado de urina CONTAMINADA COM ORGANISMO PATOGÊNICOS da vesícula urinaria p/ os rins Encontrado em pequenos animais e jovens Pode ser induzido durante procedimentos radiográficos retrógrados, ou por indução como resultado de compressão manual da vesícula urinaria na tentativa de realizar uma uretrografia miccional PARAMETROS DA ULTRASSONOGRAFIA RENAL Camada mais externa é o córtex> avaliar a diferenciação entre a córtex e medular Cortex é mais hipoecogenica que a medula Observa-se liquido na pelve em casos de obstrução ou diurese aumentada> fluidoterapia ou diabetes, hiperadrenocorticismo Ecogenicidade: Cortex do rim é isoecogenica ao fígado Cortex é hipoecogenica ao baço SISTEMA COLETOR, PELVE E URETERES HIDRONEFROSE Anormalidade +comum do sistema coletor, é a dilatação de pelve e ureteres Ultrassom é a técnica mais indicada para diagnóstico Diagnósticos diferenciais incluem anomalias congênitas, obstrução uretérica, pielonefrite e diurese subsequente à adm de líquidos endovenosos e diuréticos Em animais normais, a pelve não retém liquido e não é visível ultrassonograficamente Hidronefrose grave é mais frequentemente associada à obstrução uretral grave de longa duração, e o rim é observado como um saco redondo ou oval, anecoico Achados comuns nesse caso: margem fina de parênquima e várias faixas hiperecoicas, estendendo-se do hilo até cápsula Em qualquer paciente com hidronefrose, o ureter precisa ser minuciosamente examinado Causas comuns de hidronefrose: ureteres ectópicos e uretoceles Ocasionalmente pode-se observar obstrução uretral causada por inflamação ou tumor intrínseco ou extrínseco e cálculos uretrais PIELOECTASIA Dilatação exclusiva da pelve renal A diferenciação entre uma pelve renal ligeiramente dilatada e vasos renais pode ser feita acompanhando-se as veias e artérias renais com o uso de ultrassom Doppler de fluxo de cores; A varredura no plano transversal é muito útil e pode revelar uma pelve renal dilatada, hipoecoica, em forma de V, envolvendo a crista renal, e pode-se observar um ureter dilatado estendendo-se medialmente> em casos brandos, a arquitetura renal permanece normal Se a dilatação aumenta é confirmado o diagnostico mais facilmente As estruturas normalmente hiperecoicas da gordura peripélvica desaparecem gradativamente e os divertículos pélvicos e o ureter proximal ficam mais dilatados> esse aspecto especifico é útil p/ distinguir uma pelve renal dilatada de um cisto renal Quanto maior a quantidade de liquido, menos normal parece arquitetura renal à medida que o parênquima se comprime PIELONEFRITE AGUDA Pode ou não causar dilatação da pelve renal> em casos crônicos, dilatação pode ser branda ou moderada e uni ou bilateral Indicio de pielonefrite aguda: linha hiperecoica na parede da pelve, observada em plano transversal Em casos crônicos, é possível observar distorção dos divertículos e da pelve, ecogenicidade ↑, com má diferenciação corticomedular e tamanho renal ↓, com contorno irregular do rim CÁLCULOS RENAIS Fáceis de detectar ultrassonograficamente Tantos os cálculos renais radiopacos quanto os radioluscentes são intensamente hiperecoicos, com sombra acústica limpa Sombra acústica é uma característica importante p/ diferenciar cálculos de coágulos sanguíneos (hiperecoicos também)> coágulos sanguíneos não produzem sombra acústica Cálculos são facilmente detectados quando estão associados à dilatação da pelve renal Cálculos pequenos quando localizados no interior do parênquima renal, pode ser difíceis de diferenciar da sombra produzidas pelas paredes dos divertículos Massas de origem inflamatória ou neoplásicas podem ter ecogenicidade variável e frequentemente levam à distorção do sistema coletor e à dilatação pélvica assimétrica. Urografia endovenosa: Em casos é utilizada p/ diferenciar calcificação parenquimatosas de cálculos, coágulos sanguíneos e outras massas ACUMULO PERINÉFRICO DE LÍQUIDO É o acumulo sub ou extracapsular> foi descrito somente em gatos Podem causar o acumulo: Doenças como traumatismo, com ruptura de rim, pelve renal ou ureter, infecção (PIF), intoxicação ou tumores> necessário realizar aspiração de liquido ou biopsia renal p/ analise Esses pseudocistos não são revestidos por um epitélio, podem ser muito grandes e frequentemente são massas palpáveis, ultrassonograficamente, os rins estão envolvidos por um liquido anecoico encapsulado. O tamanho, a arquitetura e a função renal apresentam-se normais BEXIGA URINÁRIA Anatomia: Dividida em: Vértice, corpo e colo. Camadas: mucosa, submucosa e muscular. O peritônio adere intimamente á superfície serosa produzindo uma quarta camada separada. O espessamento da parede e a superfície mucosa não podem ser identificados na avaliação radiográfica porque a urina tem a mesma opacidade. Localização: cranial ao púbis, dorsal ao músculo reto abdominal, caudal ao intestino delgado e ao omento e ventral ao intestino grosso Em fêmeas, o útero está entre a bexiga e o reto. Tem radiopacidade de tecido mole. Radiopacidade de cálculos (geralmente tem radiopacidade mineral) vesicais no estudo radiográfico abdominal: Oxalato de cálcio: radiopaco Sílica: radiopaco Fostato triplo: radiopaco, cálculo pequenopode ser radiotransparente Cistina: Radiotransparente, mas pode ter pontos radiopacos > comum em hepatopatas Urato de amônia: radiotransparente > comum em hepatopatas Ultrassom: Cistite crônica = parede espessa e hipoecogênica. SISTEMA REPRODUTOR (28/03) TRATO GENITAL MASCULINO Próstata e uretra (órgão mais intimamente ligado ao trato urinário) Anatomia da próstata: A próstata está atrás do osso coxal, caudal a bexiga. Função: produz fluido prostático (compõem a parte fluida do semem, nutri o semem). O espermatozoide vem pelo ducto deferente lá do epidídimo e chega na próstata > os anéis inguinais são a abertura e comunição de fora para dentro, por ela passa o anel ingnal (ducto+veias+artérias). Prostatomegalia: Sinais (geralmente urinários e retais): Polisuria (urina em gotejamento), disúria e estranguria (obstrui passagem da urina). Disquesia (fezes pode sair em forma de fita) Edema de membros pélvico: quando a massa aumenta muuuito, obstrui vasos. Diagnóstico: em animais pequenos vejo o aumento pela palpação abdominal e em grandes faço palpação intraretal. Causas de prostatomegalia: 1° Hiperplasia prostática benigna (+comum) Testosterona estimula essa hiperplasia Tratamento: castração. Próstata cresce de forma uniforme Ultrassom: a estrutura geralmente está homogênea, podendo haver só alguns cistos. 2° Neoplasia: carcinoma e adenocarcinoma Ultrassom: aspecto heterogêneo, apresenta geralmente calcificação de parênquima (fazendo sombra acústica). 3° Inflamação: prostatite Geralmente bacteriana, vinda pela uretra. Ultrassom: Aspecto heterogêneo Diagnóstico diferencial: faço hemograma. Para diferencia-los posso coletar liquido prostático: fazer citopatologico/biopsia (ver se é neoplasia), cultura + antibiograma (ver se é inflamação) e castrar (ver se é hiperplasia prostática). Para inflamação posso fazer urinalise e hemograma. RX: Prostatomegalia: próstata e bexiga são vistas no abdome. Um sinal confiável de prostatomegalia é uma região triangular de gordura entre a bexiga, próstata e parede abdominal. Animais magros é difícil a visualização, pois a visualização depende da presença de gordura circundante. Aumento de próstata, faz: Quanto mais significativo o aumento da próstata, mais cranialmente a bexiga irá se deslocar. Pode levar a obliteração do triângulo normal de gordura. Desloca colón Uretrocistografia (teste para avaliar uretra): Posicionamento assimétrico da uretra indica que o aumento é extrínseco à próstata ou ele ocorre assimetricamente no interior da glândula prostática. Ultrassom: Quando normal a próstata é uniforme e ecogênica, sua visualização é no lado direito do osso peniano A uretra é vista como uma área pequena e pouco ecogênica no centro da glândula. Indicio mais forte no ultrassom de neoplasia de próstata: Focos de calcificação e sombra acústica, massa heterogênea Testículos: Testículos, epidídimo e escroto: tem radiopacidade de tecido mole. Causas de aumento simétrico de testículo na bolsa escrotal: Hidrocele Orquite Torção testicular intra escrotal PIF Causas de aumento assimétrico de testículo na bolsa escotral: Neoplasia Variocle Hematoma Abscesso Epididimite Testículo ectópio: Normalmente não sã vistos em radiografias, somente quando estão aumentados. Avalio testículo quando tem aumento de tamanho ou é criptorquida Criptorquida no ultrassom: testículo tem mediastino preservado. Diagnóstico: Ultrassom do testículo: não tem mediastino e fica heterogêneo Clínica: alteração física, aumento de volume, caso o testículo pressione algum órgão adjacente pode ter sinais e hiperestrogenismo (quando testículo produz muito estrógeno, pode causar hemorrargia na cirur). TRATO GENITAL FEMININO Útero: Alterado: sobrepõem a bexiga Normal: Está entre o intestino grosso (junção colorretal) e bexiga Tem radiopacidade de tecido mole. Usos da radiografia: Confirmar que o aumento abdominal tem origem uterina Causas de aumento do útero: Presença de fetos Gás no útero: indicativo de morte fetal ou isquemia por torção uterina Acúmulo de liquido: Piometra: comum após 2 meses do estro. Sinais: quadros de pseudociese anteriores, aumento abdominial, secreção, PU, PD, febre, leucocitose. Mucometra Hemometra Hiperplasia de endométrio: Se ocorrer após uns 15 dias do estro, pode ser que a vagina não fechou inteira e entrou algum patógeno e aumentou o lumen Neoplasia Útil para determinar contratilidade uterina, avaliar tamanho do feto e canal pélvico. O útero em: Anestro: O útero é tubular, +- do tamanho de uma alça do ID colapsada. Não possui faixa ecogênica central vistas nas camadas submucosa e mucosa do intestino. Estro: Uma faixa ecogênica limitada é vista ao redor do lúmen uterino vazio. Qualquer fluído visto é anormal. Essa faixa levemente ecogênica representa o desenvolvimento do endométrio em resposta ao estimulo hormonal. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA AVALIAÇÃO DO TRATO DIGESTÓRIO EM ANIMAIS DE COMPANHIA (30/03) Cães são difiodente: trocam de dentes, perdem os descíduos Anatomia do dente: Divide-se em 3 partes: Coroa: parte exposta do dente, sai da gengiva, coberta pelo esmalte. Colo: Ligeira contrição localizada na linha da gengiva, onde termina o esmalte. Raiz: Abaixo da gengiva, a maior parte se encerra no alvelo ósseo. Dente em si: Está localizada nos alvéolos (dos ossos incisivos, do osso maxilar e da mandíbula). São formados por três tecidos duros, mineralizados, que envolvem a cavidade dentária: dentina, esmalte e cemento. Canal pulpar, é a poupa do dente, canal bem no meio do dente > inerva o dente, tem nervo, artérias e veias dentro dela. Aparato que dão suporte ao dente – periodonto: Periodonto: tecidos que recobrem parcialmente, sustentam e protegem o dente, os quais consistem em: Gengiva (periodonto de proteção) O osso alveolar O cemento: tecido avascular, não inervado, que fixa às fibras do ligamento periodontal a raiz do dente O ligamento periodontal (periodonto de sustentação): liga o cemento da raiz ao osso alveolar. Funciona como um ligamento suspensor para os dentes e está em permanente atividade fisiológica RX: Técnica da bissetriz para radiografar: Pego ângulo de 90°, traço uma linha imaginaria dividindo a em 45° para cima e para baixo. Miro o raio para a linha intermediaria (bissetriz) Periodontite: Inflamação acompanhada de perda do ligamento, em casos crônicos atinge osso alveolar A proporção em que o osso é lesado e, por conseguinte, reabsorvido, ocorre à formação de bolsa periodontal (sulco gengival mais profundo – 5 - 6 mm ou mais) Diagnóstico clinico de doença periodontal: Medir sulco gengival com uma sonda periodontal: É introduzida no sulco gengival (espaço entre um dente e outro). A profundidade normal em cães é 1 a 2 mm, até 4 mm em raças de grande; em gatos 0-0,5 mm. Valores superiores indicam destruição óssea (periodontite, a inflamação da gengiva pode atingir osso alveolar e destruí-lo), formação de bolsa periodontal (devido ao aumento do sulco) e exposição da furca. Esta representa a área entre as raízes dos dentes que possuem mais de uma raiz e é preenchida por osso alveolar. Na presença de periodontite, o osso da furca pode ser reabsorvido e a sonda ser introduzida entre as raízes. Dentro dessa bolsa tem bactérias anaeróbias, porque ficam fechadas. Indicação do RX Da boca é essencial para pacientes com doença periodontal, para ter informações sobre as estruturas ósseas dentárias e periodontais Pulpite. Ver osso alveolar: Entre o osso alveolar e a dentina (que são radiopacas), temos o ligamento alveolar. Em sinais de infecção no ligamento, ocorre aumento de volume do mesmo. E ele faz deslocamento do osso alveolar e não do dente Em alguns casos, quando o alvéolo foi destruído, forma um espaço morto nele, ambiente propicio para bactérias. Nesse caso vejo se é necessário retirar o dente ou só tratar a doença periodontal.Quando tem 50% de perda do suporte alveolar do dente, é indicado exodontia, pois é difícil reverter o quadro. Doença periodontal: começa na gengiva e vai da coroa pra raiz Fístula infraorbitária/ fístula do carniceiro É uma lesão osteolítica periapical comum em cães, que acomete geralmente o dente quarto pré- molar superior (4° PMS), podendo levar a um abscesso. Esse dente tem 3 raizes, inseridas no osso maxilar, próximas à região infraorbitária direita e esquerda do animal. O comprometimento geralmente ocorre em uma das três raízes; sendo que as outras duas mantêm o dente parcialmente vital. Localização: Região ventral ao olho As vezes dentro do nariz Causas: Doenças periodontais avançadas > Nas periodontites, pode ocorrer pelo crescimento da bolsa periodontal maxilar em direção a raiz do dente, realizando lise óssea entre o alvéolo e a cavidade nasal. Fraturas e traumas dentários > Nas fraturas de coroa e/ou raiz d quarto pré-molar superior, a fístula ocorrem pela migração de bactérias para o ápice do dente, ocasionada pela exposição da polpa dental (parte interna do dente), formando um abscesso na raiz, que pode romper-se no recesso maxilar. A visualização dessas fraturas é dificultada muitas vezes pela placa dentária. Neoplasias maxilares, lesões periapicais e iatrogênicas Tratamento: Exodontia ou endodontia (canal). Doença endodôntica Afecções que atingem a polpa dental e tecidos periapicais Causas de pulpite: Traumas (a bactéria entra na poupa do dente devido a fratura) Térmicas (exposição dental ao calor ou frio excessivo) Reabsortivas (cáries, lesões de reabsorção odontoclástica) Tem aumento do canal bulbar (quer dizer que a infecção nasceu na poupa do dente, levando a aumento da poupa) e sinais de lise no alvéolo (que começa no ápice da raiz e vai até a coroa) No RX vejo: aumento do canal bulbar, lise do alvéolo e alo radioluscente ao redor do ápice. Tratamento endodôntico: abro canal bulbar, com uma sonda tiro todo material contaminado que tem dentro e preencho o canal com material inerte. Lesão reabsortiva odontoclastica felina Conhecida como: cárie felina, lesão da linha cervical ou lesão do colo dentário, erosão da linha cervical, reabsorção de linha cervical, lesão reabsortiva subgengival, lesão reabsortiva osteoclástica, lesão subgengival crônica e lesão de reabsorção dentária felina Sinais clínicos e classificação Caracterizada por defeitos de esmalte, dentina e de cemento, preferencialmente na região cervical do dente Clinicamente, a doença manifesta-se pela destruição (reabsorção) da coroa do dente afetado, podendo estender-se para as raízes ou evoluir à perda completa do elemento dental. Nesse processo pode ter gengivite. A sintomatologia evolui com o seguimento da doença podendo levar à recessão gengival com perda óssea e afrouxamento dentário A doença é classificada de acordo com a origem e o grau de acometimento, que pode ir desde a absorção de esmalte e/ou cemento até o comprometimento total das estruturas dentárias, com a perda total do elemento dental, coroa e raiz, estando ou não relacionada a um processo inflamatório local Normalmente está reabsorção se inicia no colo do dente e os sinais clínicos mais comuns são: inflamação e/ou hiperplasia da gengiva ao redor do dente acometido; ptialismo; dor sob exploração ou durante a alimentação (o animal foge do alimento) e dificuldade de apreensão ou mastigação devido à dor; movimentos repetitivos de abrir e fechar a boca; letargia; disfagia; lesões erosivas nos dentes; halitose; perda dos dentes sem causa aparente; hipersensibilidade da região afetada mesmo sob anestesia. RX: sob o aspecto radiográfico da lesão, é classificada em: Tipo I, associadas às reações inflamatórias da gengiva (doença periodontal) Tipo II, que podem não apresentar sinais inflamatórios evidentes e parecem ter prognóstico melhor Já, segundo o grau de lesão ou de reabsorção do dente afetado podem ser diferenciados em: estágios I, II, III, IV e V Etiologia: ainda não é determinada, algumas hipóteses: Desordem no sistema regulador de cálcio Excesso de vitamina D na alimentação (poderia agir como desregulador da atividade osteoclástica/osteoblástica. gatos não produzem vitamina D pela pele) Superfície ácida da ração de gatos Forças oclusais Estresse da mastigação Inflamação Calicivírus felino, o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e a leucemia felina (FeLV) Diagnóstico Exame clínico da cavidade oral: Evidente perda de tecido dental na coroa ou no colo do dente. Entretanto, se a destruição se encontrar na raiz do dente, o animal não apresentará sinais da doença, mas ficará com um dente fraco podendo ser alvo de fraturas, que podem se complicar com infecções locais RX intra-oral dos dentes para que se obtenha um diagnóstico precoce e uma avaliação segura. Exame é evidenciada a radiolucência em coroa ou raiz, destruição radicular e anquilose. Tratamento: principalmente exodontia OBS: Isolise = lise da raiz do dente, ocorre também quando trocamos os decíduos, próximo aos 4 meses de idade. Doença esofágica Anatomia: Tubo musculomembranoso limitado por esfíncter em cada extremidade 4 camadas: mucosa, epitélio escamoso estratificado queratinizado, submucosa, rede frouxa de tecido conjuntivo fibroso Anormalidades do esôfago: Massa esofágica Corpo estranho é menos comum Ruptura Megaesôfago + comum Congênito Adquirido Funcional: paralisia do esôfago = ausência de motilidade e consequentemente não consegue conduzir o alimento e tem aumento do esôfago = megaesôfago. Doenças da junção neuromuscular, bloqueia transmissão de impulso para o musculo > ex. miestemia grave (fraqueza de músculos), paralisia por picada de carrapato (nos EUA). Mecânico Obstrução Sinal mais comum: regurgitação RX de megaesôfago: Quando aumentado, eu passo a ver ele no RX, o que não é comum. - Pois ele só abre para passar o alimento, após isso ele fica colabado. Conseguimos ver o bordo dele na região torácica Uso contraste e radiografa. - Para ruptura de esôfago uso contraste a base de iodo Tratamento: dieta pastosa para evitar mais dilatação e pneumonia aspirativa, fornecer alimento em posição elevada. IMAGEM EM GASTROENTEROLOGIA VETERINÁRIA (06/04) Vantagens do RX para estomago e intestino: Avaliação do conteúdo Tamanho Posição Torção gástrica; hepatomegalia pode deslocar estomago e ovários; Rins aumentado podem deslocar o intestino. Vantagens da ultrassonografia: Só ele pode avaliar as mucosas que formam a parede do TGI 1. MUCOSA: faz absorção. 2. SUBMUCOSA: é tecido conjuntivo, hiperecogenica, da estrutura para mucosa. 3. MUSCULAR: são fibras musculares rica em liquido, faz contração. 4. SEROSA: é tecido conjuntivo, tem menos liquido, é camada de proteção. Doenças inflamatórias causam aumentam da parede Em casos de gastrite a mucosa é a mais alterada Ainda posso ver tamanho, de modo subjetivo e conteúdo Vantagens da endocospia: É melhor para avaliar a mucosa alterada Consigo ainda ver conteúdo Estômago Normalmente está: transversalmente no abdome, com fundo a esquerda e dorsal e o corpo logo a esquerda da linha média, em radiografias ventrodorsais e no meio do abdome em projeções laterais. Antro pilórico está a direita da linha média e do piloro na projeção lateral direita, exatamente entre as regiões dorsal e ventral. Posição do cachorro no RX Cão do lado direito: gás se concentra no fundo gástrico e liquido no antropiloro. Cão do lado esquerdo: liquido se concentra no fundo gástrico e o gás volta para o antropiloro. Ultrassom: Vejo camadas e liquido dentro. Estômago com liquido facilita visualização das camadas do estomago. Para facilitar isso, posso dar água ou posso examinar de baixo para cima as regiões. Não é tão útil em região que tem gás Alterações na parede do estomago Normalmente tem que ter até 5 cm > maior que isso = inflamação Quando não vejo as camadas, pode ser neoplasia gástrica. Neoplasias podem se manifestar principalmente nascamadas mais profundas e não na mucosa, e isso posso ver pelo ultrassom. A ultrassom não dá diagnóstico definitivo de gastrite, só a biopsia (a biopsia pega fragmento só da cama superficial, para as camadas profundas preciso fazer uma biopsia excisional, faço incisão para coletar o fragmento, isso serve para intestino também). Contraste deve sair do estomago do cão em até 2h Intestinos Parâmetros que podemos observar no rx do intestino: Margens, tamanho, forma, posição, radiopacidade, irregularidade da mucosa, peristalse anormal e tempo de trânsito. O tecido adiposo em volta do intestino (omento) nos possibilita ver as margens do intestino, pois eles têm radiopacidades diferente. Em casos de efusão abdominal não é possível ver as camadas do intestino CAUSAS de efusão abdominal: Síndrome da má absorção (tem hipoalbuminemia), ruptura do intestino, peritonite. Espessura normal do intestino delgado Cães: O segmento do intestino não deve ser maior que o corpo da segunda vertebra lombar, não deve ser mais largo que 2x costela e o diâmetro da alça divido pelo corpo da L5 não pode ser maior que < 1,6. Gatos: O segmento do intestino delgado não deve ser maior que 12mm de diâmetro ou 2x o corpo da L4. Radiografia contrastada (suspeita de obstrução parcial): faço jejum, hidrato, cuido para não ter hipocalcemia e hipocalemia* (pois eles diminuem motilidade intestinal). Tempo de transito: Cão: 1 a 3h Gato: 1 a 2h Para ver obstrução, uso contraste só se tiver obstrução parcial Ultrassom do intestino: Medida da parede: marco do lúmen (linha branca dentro do intestino) passo pela mucosa, submucosa, muscular até a serona. Essa é a medida do intestino Ilioparalitico: pode causar dilatação intestinal por gás ou fluido no intestino delgado.
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