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PATRICIA BATTAGLINI RUFINO
TRANSTORNO ALIMENTAR
Osasco 
2017
patrícia battaglini rufino
TRANSTORNO ALIMENTAR
ANOREXIA, BULIMIA E COMPULSÃO ALIMENTAR
OSASCO
2017
7
introdução.
Os transtornos alimentares geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência. De uma maneira geral, podemos dividir as alterações de o comportamento alimentar neste período em dois grupos. Primeiramente, aqueles transtornos que ocorrem precocemente na infância e que representam alterações da relação da criança com a alimentação. Estas condições parecem não estar associada a uma preocupação excessiva com o peso e/ou a forma corporal, mas podem interferir com o desenvolvimento infantil. Aqui encontramos o transtorno da alimentação da primeira infância, a pica e o transtorno de ruminação. O segundo grupo de transtornos tem o seu aparecimento mais tardio e é constituído pelos transtornos alimentares propriamente ditos: a anorexia nervosa e a bulimia nervosa. De especial interesse para os profissionais envolvidos com o atendimento de crianças e adolescentes são as chamadas síndromes parciais de anorexia e de bulimia nervosa e a categoria diagnóstica recentemente descrita denominada transtorno de a compulsão alimentar periódica.
Anorexia, bulimia e compulsão alimentar.
A anorexia e a bulimia são dois problemas que envolvem uma relação complicada com a comida e com a alimentação. Enquanto na anorexia a pessoa não come, com medo de engordar e apesar da magreza instalada, na bulimia a pessoa come tudo o que deseja e vomita pela culpa ou remorso com medo de engordarem neste caso está quase sempre dentro do peso normal ou está ligeiramente acima do peso. 
Anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do peso normal. Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros métodos para emagrecer.
Bulimia, também chamada de bulimia nervosa, é um distúrbio alimentar no qual o indivíduo tem uma preocupação exagerada com o próprio peso. Pessoas com bulimia comem uma grande quantidade de alimentos em um curto espaço de tempo. Depois de comer, elas tentam se livrar do alimento através do vômito forçado ou uso de laxantes. 
Compulsão alimentar é uma doença mental em que a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome, e que não deixa de se alimentar apesar de já estar satisfeita. Pessoas com compulsão alimentar comem grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. Durante o episódio de compulsão a pessoa sente perda de controle.
	2 OBJETIVOS
O objetivo deste estudo vai investigar sobre a importância Disfunção alimentar, ou transtorno alimentar (TA),que é um termo amplo usado para designar qualquer padrão de comportamentos alimentares que causam severos prejuízos à saúde de um indivíduo. São considerados como patologias e descritos detalhadamente pelo CID 10, DSM IV e pela OMS. Geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência. O diagnóstico precoce é uma abordagem terapêutica adequada dos transtornos alimentares são fundamentais para o manejo clínico e o prognóstico destas condições.
Aproximadamente 90% dos casos são de mulheres jovens, porém recentemente está havendo um aumento no número de transtornos em homens e em adultos de ambos os sexos. Esses transtornos atingem entre 1 e 4% da população e seguem aumentando de frequência significativamente nos últimos anos.  
O tratamento mais eficaz deve ser multidisciplinar, com acompanhamento médico, nutricional e psicológico, para que se possa alcançar um peso mais saudável, diminuir a influência dos fatores psicológicos mantenedor desse comportamento medicar com psicotrópicos como antidepressivos e topiramato, acompanhar a evolução dos sintomas e prevenir ou conter as possíveis patologias associadas. Em casos graves, quando o peso corporal está a mais de 25% abaixo do mínimo ideal (por exemplo, abaixo de 45kg quando o ideal é 60 kg), pode ser necessária hospitalização. Em caso de obesidade mórbida pode ser feita uma cirurgia bariátrica.
As psicoterapias mais recomendadas são a Terapia analítico-comportamental e Terapia cognitivo-comportamental (39% de desaparecimento de sintomas em curto prazo). Os remédios psiquiátricos por outro lado tem tido eficácia significantemente menor (20% de desaparecimento de sintomas), tornando os psicotrópicos coadjuvantes dos tratamentos psicológico e nutricionais mais voltados para tratar as comorbidades (como depressão e ansiedade) do que o transtorno alimentar em si. Os antidepressivos tem efeito melhor que o placebo apenas em 60% dos casos, pode ter como efeitos colaterais causar perda ou ganho de peso e tem 35% de abandono. Todos os tratamentos juntos levam ao desaparecimento de sintomas em 49% dos casos.  
	
	
12
3 METODOLOGIA 
A metodologia utilizada será a revisão literária baseada em análise qualitativa das referências encontradas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, GOOGLE ACADÊMICO e SCIELO, considerando o período de 2000 a 2017 e publicações em português. 
A busca será definida pelos termos: transtorno alimentar em combinação com termos relativos à anorexia , bulimia e compulsão alimentar.
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 Anorexia
A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente. Mulheres têm mais chances de desenvolver a doença do que homens, apesar de o número de homens de todas as idades com anorexia ter aumentado nos últimos anos. Uma hipótese para justificar isso é que a mídia e a publicidade estejam influenciando no padrão ideal de beleza masculina cada vez com mais frequência e intensidade, mostrando que a pressão social sobre a questão da beleza e do corpo magro não faz mais tanta distinção de gênero. No entanto, as mulheres ainda são as mais afetadas com esse quadro
Anorexia é um distúrbio muito comum entre adolescentes, principalmente por conta da pressão social existente nessa fase da vida e todas as mudanças que ocorrem no corpo e na mente. Entretanto, pessoas de todas as idades podem desenvolver o problema, sendo considerado raro somente em indivíduos acima dos 40.
Estudos mostram que alguns genes possam estar diretamente relacionados ao desenvolvimento da anorexia
Histórico familiar, ou seja, ter um parente que apresenta ou apresentou algum distúrbio alimentar pode aumentar as chances de desenvolver anorexia também.
O ato de perder ou ganhar peso pode desencadear em reações das mais variadas, desde elogios até críticas. Elas podem, por isso, levar uma pessoa a recorrer a dietas cada vez mais extremas e ao surgimento da anorexia.
Grandes mudanças na vida e na rotina podem acarretar no desenvolvimento de distúrbios alimentares, entre eles a anorexia. Exemplos: mudança de escola, casa ou trabalho, morte de um ente querido e términos de relacionamento.
Pessoas ligadas ao esporte e ao mundo artístico, como atores, atrizes e modelos, são mais propensas a desenvolver anorexia também, pois trabalham com a própria imagem e sofrem julgamentos por um número maior de pessoas.
A mídia e a sociedade são grandes responsáveis pela anorexia. A televisão e revistas de moda, bem como os estereótipos sociais de beleza, despertam nas pessoas a sensação de que só serão felizes e populares se seguirem um determinado padrão – alimentado diariamente pelos meios de comunicação e reproduzido em todos os círculos sociais. O maior desafio no tratamento da anorexia é fazer a pessoa reconhecer que tem uma doença. A maioria das pessoas com anorexianega que tem um distúrbio alimentar. Em geral, as pessoas somente começam um tratamento quando a doença já atingiu seu estado grave.
Geralmente, uma pessoa com anorexia precisa de vários tipos de tratamento. Os objetivos do tratamento para a anorexia são recuperar o peso corporal e os hábitos alimentares normais. Um ganho de peso de 0,5 a 1,4 kg por semana é considerado um objetivo seguro pelos médicos.
Vários programas diferentes foram desenvolvidos para tratar da anorexia. Às vezes, a pessoa pode ganhar peso:
Aumentando as atividades sociais, reduzindo a atividade física,usando programas para alimentação.
Vários pacientes começam com uma permanência curta no hospital para acompanhamento com um programa de tratamento diário.
A permanência prolongada no hospital, no entanto, pode ser necessária se:
 pessoa tiver perdido muito peso (estar abaixo de 70% do peso corporal ideal para sua idade e altura). Em caso de subnutrição grave que coloca a vida em risco, a pessoa pode precisar ser alimentada por sonda venal ou por um tubo de alimentação no estômago
A perda de peso continuar, mesmo com o tratamento
Surgirem complicações médicas, como problemas cardíacos, confusão ou desenvolvimento de níveis baixos de potássio
A pessoa tiver depressão grave ou pensar em cometer suicídio
Em geral, o tratamento para a anorexia é bastante difícil e exige trabalho árduo dos pacientes e suas famílias. Muitas terapias podem ser tentadas até o paciente superar o distúrbio. É preciso muita paciência e persistência, pois os pacientes podem desistir dos programas se tiverem esperanças não realistas de serem "curados" somente com terapia.
4.2 Bulimia 
A bulimia já é um pouco diferente da anorexia, e a pessoa quase sempre tem o peso normal ou está ligeiramente acima do peso "ideal", sendo por isso necessário ficar atento ao surgimento de comportamentos como: 
Desejo de perder peso, mesmo quando não precisa;
Vontade exagerada de comer em algumas refeições; 
Prática exagerada de exercício físico com a intensão de emagrecer;
Ingestão exagerada de alimentos; 
Necessidade constante de ir sempre à casa de banho depois de comer;
Uso regular de remédios laxantes e diuréticos;
Perda de peso apesar de aparentar comer muito;
Sentimentos de angústia, culpa, arrependimento, medo e vergonha depois de comer em excesso. 
Quem tem esta doença, tem sempre tendência para tentar esconder o problema e por isso come muitas vezes escondido tudo o que se lembra, não conseguindo muitas vezes se controlar. 
Quando esta doença já dura à algum tempo, ela acaba causando um impacto severo no corpo, causando sintomas como: 
Calos e cicatrizes nas mãos causadas pelo ato de provocar constantemente os vômitos com os dedos;
Dentes lascados, com aparência serrilhada e corroída;
Bochechas inchadas, pois as glândulas salivares podem ficar inchadas ou atrofiadas;
Menstruação irregular;
Sensação de fraqueza ou tontura;
Dores abdominais frequentes e inflamações no sistema gastrointestinal;
Inflamações constantes na garganta;
Barriga, mãos e pés inchados;
Prisão de ventre.
Além destes sintomas podem sempre surgir outros e nos casos mais graves pode acontecer ser necessário internamento para que a pessoa possa ser vigiada e tratada 24 horas por dia.
 O tratamento mais eficaz é o multiprofissional, envolvendo acompanhamento psicológico, psiquiátrico e nutricional. Porém, é frequente que o paciente não reconheça a necessidade de tratamento e se recuse ou adie sem tempo determinado a fazê-lo. Em certos casos, principalmente quando há sério comprometimento à saúde, faz-se necessária a internação do paciente. Terapias comportamentais associados com alguns tipos de antidepressivos e estabilizante de humor tem obtido bons resultados. 
4.3 Compulsão Alimentar 
O episódio de compulsão alimentar é caracterizado pela ingestão de uma grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhada da sensação de perda de controle sobre o que ou o quanto se come.
Quando os episódios de compulsão alimentar ocorrerem em pelo menos dois dias por semana, nos últimos seis meses, associados a algumas características de perda de controle e não acompanhados de comportamentos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso , é então caracterizado o diagnóstico de transtorno da compulsão alimentar periódica . Neste transtorno os episódios de compulsão alimentar são acompanhados por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha, nojo e/ou culpa .
O transtorno da compulsão alimentar periódica é um fenômeno clínico, descrito pela primeira vez, em indivíduos obesos. Atualmente sabe-se que este distúrbio não se encontra limitado a este grupo, podendo ocorrer em pessoas com peso normal . Das pessoas que declaram apresentar episódios de compulsão alimentar, aproximadamente 20% possuem transtorno da compulsão alimentar periódica .
Em indivíduos obesos, comportamentos de compulsão alimentar são mais frequentes e parecem ser em parte, responsáveis pelos fracassos observados no tratamento da obesidade. Os obesos, geralmente, apresentam sofrimento psicológico devido à depreciação de sua imagem física e preocupação excessiva com o peso, e, esta condição emocional, muitas vezes leva estes indivíduos a práticas alimentares anormais, consumindo alimentos compulsivamente, como um mecanismo compensatório.
Na população geral a prevalência de transtorno da compulsão alimentar periódica pode variar de 1,5% a 5% e frequentemente está associada com a obesidade e com perturbações da imagem corporal. Entre indivíduos obesos q A primeira parte do tratamento envolve se consultar com um psiquiatra que tenha bom conhecimento sobre a compulsão alimentar. O tratamento é direcionado tanto para fatores físicos quanto emocionais.
Na parte emocional pode ser interessante trabalhar os seguintes pontos:
Como comer de forma confortável em diversas situações
Como lidar com a alimentação em comemorações como Natal
Manutenção de bom relacionamento pessoal
Ser capaz de dizer não a comida e a quem oferece a comida, quando necessário.
Melhorar a autoestima.
Os medicamentos utilizados dependem da quantidade de episódios de compulsão alimentar. Normalmente eles não são orientados. Mas em certos casos podem ser utilizados remédios para controlar a ansiedade ou inibidores de apetite.
Que procuram tratamento clínico para perda de peso a prevalência varia de 5% a 30%.
5.REFERÊNCIAS:
Russell G (1979). «Bulimia nervosa: An ominous variant of anorexia nervosa». Psychological Medicine. 9 (3): 429–48. PMID 482466. doi:10.1017/S0033291700031974
APPOLINARIO J.C.;- COUTINHO, W.; POVOA, L.C.- O Transtorno do comer compulsivo no consultório endocrinológico: comunicação preliminar. J Bras Psiquiatr 44(Supl1): S46- S9, 1995. BORGES, M.B.- Estudo do transtorno da compulsão alimentar periódica em população de obesos e sua associação com depressão e alexitimia [Dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, ó
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