Buscar

Recursos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

RECURSO 
Recurso é o meio de impugnação de uma decisão, visando a sua anulação ou reforma.
 
RECURSOS
Há anulação de uma decisão, quando ocorre error in procedendo por parte do juiz, ou seja, o juiz não observou normas de direito processual. Ex: sentença sem fundamentação.
 
	Há reforma quando ocorre o error in judicando, ou seja, muito embora o juiz tenha observado as normas processuais, se equivocou quanto às normas de direito material, equivocou-se ao apreciar o mérito da causa. Ex: sentença que condena o réu, sem provas.
 
 
FUNDAMENTOS
Os recursos encontram seu fundamento, sua razão de ser nos seguintes aspectos:
	- natural inconformismo do vencido;
	- falibilidade do julgador;
	- para evitar arbitrariedade do julgador.
 
PRESSUPOSTOS
1. Objetivos:
	a) cabimento: os recursos devem estar previsto na lei. Ex: o agravo de instrumento não existe no processo penal.
 
	b) adequação: o recurso deve ser adequado à decisão que se quer impugnar; para cada decisão, a lei prevê um recurso adequado.
	 *** Deve-se atentar para o princípio da fungibilidade dos recursos, consagrado no art. 579, CPP, que estabelece que o recurso pode ser recebido em lugar de outro, desde que não tenha havido má-fé ou erro grosseiro.
 
	c) tempestividade: a interposição deve ser feita dentro do prazo previsto em lei.
 
	d) regularidade formal: o recurso deve preencher as formalidades legais para ser recebido.
 
PRESSUPOSTOS
Subjetivos:
	a) legitimidade: o recurso deve coincidir com a posição processual da parte (art. 577, CPP).
 
	b) interesse: só se admite o recurso da parte que tiver interesse na reforma da decisão (art. 577).
 
 c) inexistência de fatos impeditivos ou extintivos:
 
Impeditivos são aqueles que surgem antes da interposição, impedindo-a. Pode ocorrer pela renúncia ao direito de recorrer ou pelo não recolhimento do réu à prisão, nas hipóteses legais.
Extintivos são os que surgem depois da interposição e impedem o conhecimento do recurso. Ocorrem na desistência, com a manifestação do desejo de não prosseguir com o recurso, e na deserção, 
RECURSO DE OFÍCIO
É o nome equivocado dado à hipótese em que o juiz está obrigado a submeter sua decisão a reexame pelo tribunal. Melhor seria dizer “reexame necessário”, já que soa no mínimo estranho o juiz recorre de sua própria decisão.
 
Hipóteses:
	- concessão de HC em 1ª Instância (art. 574, I, CPP e Súmula 344 – STF).
	- absolvição sumária no rito do júri (art. 574, II).
	- concessão de reabilitação criminal
	- rejeição da denúncia ou absolvição em crimes contra a economia popular.
 
EFEITOS DOS RECURSOS
1. Devolutivo: é comum a todos os recursos. Consiste em transferir à Instância Superior o conhecimento da matéria impugnada.
 
	2. Suspensivo: consiste em obstar a eficácia da decisão até o julgamento do recurso. Ocorre dependendo do caso concreto. Ex: a apelação de sentença absolutória não tem efeito suspensivo (o réu é solto, se estiver preso).
 
	3. Extensivo: no concurso de agentes a decisão do recurso interposto por um dos réus aproveita aos outros, se não fundada em motivos de caráter pessoal (art. 580, CPP). Ex: inexistência do fato.
 
	4. Regressivo ou iterativo: possibilita ao próprio juízo recorrido a modificação de sua decisão. Ex: RESE e Agravo em Execução.
 
REFORMA DA SENTENÇA
Reformatio in pejus. 
	É a possibilidade do tribunal prejudicar a situação processual do réu, em virtude de recurso exclusivo da defesa. É vedada!! (art. 617, CPP).
Reformatio in pejus indireta: anulada a sentença condenatória em virtude de recurso exclusivo da defesa, não pode ser prolatada decisão mais grave que a anulada - Súmula 160, STF.
	Exceção: no júri.
 
Reformatio in mellius: melhora da situação do réu, em recurso exclusivo da acusação. É admitida.
 
 
 
RECURSOS EM ESPÉCIE
 
 
 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
É o que se destina a possibilitar o reexame das matérias previstas no art. 581, na maioria das vezes decisões interlocutórias.
 
	Possibilita ao próprio juiz recorrido uma nova apreciação da questão, antes da remessa dos autos à Segunda Instância – juízo de retratação.
 
	O prazo para interposição do RESE é de 5 dias. As razões deves ser apresentadas em 2 dias (art. 588).
	Exceção: inciso XIV, prazo de 20 dias e recurso endereçado ao Presidente do TJ.
	- Incluir ou excluir jurado na lista geral.
 
	*** incisos revogados: XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Interposição: 5
Razões: 2
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
I – da decisão que não receber a denúncia ou queixa.
	---Exceção. Na Lei 9.099/95, art. 82, caberá apelação, no prazo de 10 dias.
 
--- da decisão que pronunciar o réu (lei n. 11.690/08)
	A decisão que encerra a primeira fase do júri e inicia a segunda é impugnável por RESE. As demais caberão apelação (Lei n. 11.690/08).
	- suspenderá tão logo o julgamento (Art. 584, § 2º).
 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Agravo em Execução (art. 197, Lei nº 7.210/84).
	É o recurso cabível de todas as decisões do Juízo das Execuções Criminais, tais como: unificação de penas, progressão de regime, saída temporária, livramento condicional, entre outras.
 
	Por falta de previsão legal, segue o mesmo procedimento do RESE, incluindo o prazo de 5 dias para interposição e 2 dias para apresentação de razões, admitindo-se, também, o juízo de retratação.
 
APELAÇÃO (art. 593, CPP).
É o recurso interposto da sentença definitiva ou com força de definitiva, para a Segunda Instância, com o fim de que se proceda ao reexame da matéria.
 
	Na apelação, não se pode formular novo pedido, até então inexistente nos autos. Só se procede ao reexame de matéria já discutida em primeira instância.
 
APELAÇÃO (art. 593, CPP).
A apelação, de acordo com a matéria que será discutida, pode ser ampla ou limitada, ou seja, pode-se apelar da decisão por inteiro ou de parte dela. Desta forma, o Tribunal estará preso aos limites do apelo. É o corolário do princípio tantum devolutum quantum apellatum.
	
Deve-se notar que o limite do apelo é fixado na interposição do mesmo e não quando da apresentação das razões.
 
 
APELAÇÃO - LEGITIMIDADE
O MP não pode apelar de sentença absolutória na ação penal privada.
 
Em caso de sentença condenatória, pode o MP apelar em favor do réu, seja ação pública ou privada.
 
O réu pode apelar em caso de sentença absolutória, para modificar o fundamento da absolvição, desde que tenha algum proveito com tal modificação.
 
 
APELAÇÃO - LEGITIMIDADE
O prazo para interposição é de 5 dias e para a apresentação das razões 8 dias. Se tiver assistente, 3 dias, após o MP.
Assistente não habilitado: 15 dias.
	** Na Lei 9099/95 o prazo é de 10 dias, com razões já inclusas. Art. 82, § 1º.
 	Tanto o réu, quanto seu defensor devem ser intimados da decisão e o prazo para oferecer o recurso conta-se a partir da última intimação.
APELAÇÃO - LEGITIMIDADE
Interposição: 5
Razões: 8
Na Lei 9.099-95 – JECrim: 10
RAZÕES EM SEGUNDA INSTÂNCIA
O art. 600, §4° faculta ao apelante apresentar as razões diretamente em Segunda Instância, desde que declare na interposição do recurso.
RITO DO JÚRI
A apelação no rito do júri é cabível em quatro hipóteses (art. 593, III, CPP):
 
	a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia. O julgamento é anulado;
	b) sentença do juiz presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados. O tribunal reforma e retifica a sentença. Não há novo julgamento;
	c) houver erro ou injustiça na aplicação da pena. O tribunal retifica;
	d) decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. Realiza-se novo julgamento.
	*** neste caso só é cabível uma única vez.
APELAÇÃO E DESERÇÃO
“Se o réu condenado fugir depois de haver apelado, será declarada deserta a apelação”.
	Súmula 347 – STJ – “O conhecimento do recurso de apelação do réu independe de sua prisão”.
 
EFEITOS DA APELAÇÃO
Sentença absolutória
Apenas devolutivo. Não tem efeito suspensivo. Caso o acusado
seja absolvido, será colocado imediatamente em liberdade. Salvo se for medida de segurança.
Sentença condenatória
Tem efeito suspensivo.
Embargos infringentes e de nulidade (art. 609, parágrafo único, CPP).
São recursos exclusivos da defesa, cabíveis quando não for unânime a decisão de Segunda Instância prejudicial ao acusado, no julgamento de recurso em sentido estrito e apelação (e agravo em execução).
 
	Os Infringentes versam sobre matéria de mérito e os de nulidade sobre questão processual, ou seja, nulidades.
 
	Só pode ser objeto de discussão nos embargos a matéria divergente, desfavorável ao acusado.
23
Embargos infringentes e de nulidade (art. 609, parágrafo único, CPP).
Prazo: 10
24
Embargos de declaração (arts. 382 e 619, CPP).
É o recurso endereçado ao próprio prolator da decisão, toda vez que esta contiver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.
 
	No CPP, o prazo é de 2 dias, tendo como efeito a interrupção do prazo dos demais recursos. Ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.
 
	Na Lei 9099/95, o prazo é de 5 dias (art. 83). Interrompem o prazo dos demais recursos (§ 3º). Obscuridade, contradição ou omissão (Alterado pela lei 13.105-2015)
 
	*** Em primeira instância, são comumente chamados de “embarguinhos”.
 
25
Embargos de declaração (arts. 382 e 619, CPP).
Prazo é de 2 dias, - interrupção 
 
Na Lei 9099/95, o prazo é de 5 dias - interrupção
26
Carta Testemunhável (art. 639, CPP).
Recurso cabível da decisão que não recebe ou nega seguimento ao RESE 
Deve ser requerida no prazo de 48 horas seguintes ao despacho ao Escrivão Diretor do Cartório Judicial. Também conta com o juízo de retratação Recuso regressivo ou iterativo) por parte do magistrado.
A parte deverá informar as peças que deverão ser trasladadas.
 
Efeito
Apenas devolutivo (art. 646).
27
Carta Testemunhável (art. 639, CPP).
Prazo de 48 horas
28
Revisão Criminal (art. 621, CPP).
Ação penal de caráter rescisório, dirigida contra sentença condenatória transitada em julgado.
 
Natureza Jurídica
Não é recuso. Trata-se de ação.
 
Finalidade
- Corrigir uma injustiça;
- Restabelecer o status de liberdade e dignidade de quem foi indevidamente condenado.
- Impor ao Estado a obrigação de indenizar. 
 
29
Revisão Criminal (art. 621, CPP).
É admitida apenas em favor do réu, nas seguintes hipóteses:
	a) sentença contra texto expresso de lei ou contra a evidência dos autos;
	b) sentença fundada em provas falsas;
	c) quando surgirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que autorize a redução da pena.
 	---É preciso que se ingresse com justificação criminal, que observará, por analogia, o rito previsto nos artigos 861 a 866, CPC.
 
30
Legitimidade (623)
- O próprio sentenciado, independentemente de advogado;
- O procurador legalmente habilitado;
 
- Em caso de morte o CADI (art. 226 §.3º, CF).
 
31
O prazo é ilimitado, até mesmo depois da morte (CADI).
 
	O sentenciado precisa recolher-se à prisão para ingressar com Revisão Criminal?
	Não. Súmula 393 – STF.
 
	Quais as soluções que poderão ser dadas pelo Tribunal?
	- Desclassificar a infração e impor pena menor;
	- Absolver o réu;
	- Modificar a pena para melhor (não somente no aspecto quantitativo);
	- Anular o processo, sendo vedada a reformatio in pejus indireta.
 
32
Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF e art. 647, CPP).
Ação penal de constitucional destinada a fazer cessar coação (liberatório) ou ameaça de coação (preventivo) a direito de locomoção da pessoa.
 
	As hipóteses de constrangimento ilegal encontram-se no art. 648 do CPP.
33
Espécies
Liberatório
A coação ilegal está ocorrendo. Pede-se a alvará de soltura.
Preventivo
A ilegalidade está na iminência de ocorrer. Pede-se o salvo-conduto.
34
Hipóteses autorizadoras
Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal: 
I - quando não houver justa causa; 
II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; 
III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; 
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; 
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; 
VI - quando o processo for manifestamente nulo; 
VII - quando extinta a punibilidade. 
35
HC em virtude de nulidade
Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado. 
36
Formalidade
§ 1o A petição de habeas corpus conterá: 
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça; 
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; 
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. 
37
Competência
O habeas corpus deve ser impetrado sempre perante autoridade hierarquicamente superior.
38
HC de ofício
§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. 
39
Trâmites
Primeira Instância
Art. 660. Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 
§ 1o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. 
§ 2o Se os documentos que instruírem a petição evidenciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal ordenará que cesse imediatamente o constrangimento. 
40
Trâmites
Segunda Instância.
Art. 661. Em caso de competência originária do Tribunal de Apelação, a petição de habeas corpus será apresentada ao secretário, que a enviará imediatamente ao presidente do tribunal, ou da câmara criminal, ou da turma, que estiver reunida, ou primeiro tiver de reunir-se. 
Art. 662. Se a petição contiver os requisitos do art. 654, § 1o, o presidente, se necessário, requisitará da autoridade indicada como coatora informações por escrito. Faltando, porém, qualquer daqueles requisitos, o presidente mandará preenchê-lo, logo que Ihe for apresentada a petição. 
Art. 663. As diligências do artigo anterior não serão ordenadas, se o presidente entender que o habeas corpus deva ser indeferido in limine. Nesse caso, levará a petição ao tribunal, câmara ou turma, para que delibere a respeito. 
41
Trâmites
Segunda Instância.
Art. 664. Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão seguinte. 
Parágrafo único. A decisão será tomada por maioria de votos. Havendo empate, se o presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente. 
Art. 665. O secretário do tribunal lavrará a ordem que, assinada pelo presidente do tribunal, câmara ou turma, será dirigida, por ofício ou telegrama, ao detentor, ao carcereiro ou autoridade que exercer ou ameaçar exercer o constrangimento. 
42
Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF e art. 647, CPP).
O prazo do habeas corpus é ilimitado. Qualquer pessoa poderá impetrá-lo, não há necessidade de capacidade postulatória. Admite-se até mesmo a impetração por analfabeto.
 
	Admite-se a impetração contra ato ilegal de particular. Ex: diretor de hospital que mantém internado o paciente para receber o dinheiro.
 
	Recursos cabíveis:
	- concessão ou denegação em 1ª Instância: RESE
 	- denegação em 2ª Instância: ROC
43
Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF e art. 647, CPP).
“Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.” (Súmula 695- STF)
 
“Não cabe habeas corpus contra imposição da pena de exclusão de militar ou perda de patente ou de função pública.” (Súmula 694 –
STF)
 
“Não se conhece habeas corpus contra omissão de relator de extradição, se fundado em fato ou direito estrangeiro cuja prova não constava nos autos, nem foi ele provocado a respeito.” (Súmula 692 – STF).
 
“Não é competente o Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.” (Súmula 691 – STF).
44
Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF e art. 647, CPP).
“Não cabe habeas corpus originário para Tribunal Pleno de decisão de turma, ou do plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.” (Súmula 606 – STF).
 
“É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus.” (Súmula 431 – STF)
 
“Não se conhece o recurso de habeas corpus cujo o objeto seja resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa de liberdade de locomoção.” (Súmula 395 – STF).
 
“Sentença de primeira instância concessiva de habeas corpus, em caso de crime praticado em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, está sujeita a recurso ex officio.” (Súmula 344 – STF). 
 
 
45

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando