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Coelhos Caviomorfos

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Coelhos – Oryctolagus cuniculus
→ Ordem Lagomorfos 
1) Classificação 
- Do latim Oryct significa fuçar, cavar e Lagus significa voluptuoso 
- São pequenos mamíferos herbívoros 
- Coelhos, lebres, pikas 
- Ocorrem naturalmente em todos os continentes exceto Oceania e Antártica 
- No século XI eram utilizados como alimentos
- Atualemnte criado para produção de carne, lã, pele e animal de experimentação 
- Existem 32 raças de coelhos que se diferem por suas pelagens, conformação corpórea e peso 
- O coelho passou a ser utilizado como animal de companhia há pouco mais de 20 anos 
2) Características 
- Exteriormente assemelham-se aos roedores, porém existem diferenças que justificam sua separação em outra ordem 
∆ Roedores X Lagomorfos 
• Dentição:
- Lagomorfos: Dois incisivos superpostos em cada hemiarcada superior
- Roedores: Um único incisivo por hemiarcada 
• Maxilar: 
- Lagomorfos: Maxilar mais largo que a mandíbula, lembra um crânio de equino. Movimento latero-lateral natural 
- Roedores: Maxilar menos largo que a mandíbula. Movimento ântero-posterior
3) Biologia 
- Expectativa de vida: 6 a 8 anos, alguns até 12 anos 
- Adultos de raças anãs: 1 a 2kg
- Adultos de raças gigantes: 6kg 
- São animais sociáveis que vivem em colônias hierárquicas 
- Em vida livre possuem hábitos crepusculares saindo de suas tocas para se alimenta durante a noite, e permanecendo escondidos durante o dia 
- Muito ligados a seus territórios, possuem glândulas odoríferas para demarcação 
- Fêmeas também demarcam seus filhotes ao nascimento com o odor dessas glândulas 
- Coelhos de estimação possuem comportamentos diurnos e são muito sociáveis com seu proprietário 
- Fêmeas coabitam a mesma área se foram acostumadas desde jovens, machos não castrados são mais difíceis de coabitarem o mesmo espaço 
4) Comunicação
- O coelho é um animal relativamente silencioso 
- Pode emitir sopros e grunhidos antes de um ataque 
- Em casos de pânico ou dores intensas podem emitir um grito agudo de intensidade grande 
- Em caso de inquietude batem brutalmente os membros posteriores no solo 
- Antes da agressão projetam-se para frente com as duas patas anteriores estendidas 
- Possuem três glândulas odoríferas: Submentonianas, perianais e inguinais
- O tamanho e intensidade dessas glândulas dependem da secreção de andrógenos, sendo o poder de demarcação maior em machos do que em fêmeas 
5) Anatomia/Fisiologia 
→ Visão:
- Posição lateral dos olhos confere um campo de visão panorâmico importante para percepção de predadores 
- Corpos ciliares pouco desenvolvidos e o cristalino esférico propiciam deficiente capacidade de acomodação visual 
- Enxerga bem a noite, mas distingue mal as cores 
- Apresentam apenas um canal lacrimal situada na extremidade distal da pálpebra inferior 
- Terceira pálpebra bem desenvolvida, movimentada por um musculo estriado transversal, dificulta a tarsorrafia(sutura da pálpebra) 
→ Tato: 
- Existe um campo cedo abaixo do queixo de modo que o coelho deve confiar na sensibilidade dos lábios e pelos táteis para a escolha do alimento 
→ Audição/Olfato: 
- São bem desenvolvidos 
- Orelhas auxiliam na termorregulação devido a vasodilatação e vasoconstrição periférica que estas realizam 
→ Tegumento: 
- Patas desprovidas de coxins 
- Unhas são pontiagudas
→ Relação musculoesquelética: 
- Esqueleto delicado e frágil 
- Representa 8% do peso corporal do animal 
- Fraturas ósseas particularmente na tíbia
→ Aparelho cardiorrespiratório:
- Caixa torácica muito pequena e relação a cavidade abdominal 
- Respira essencialmente devido as contrações diafragmáticas 
- Coração pequeno 
- Timo persistente por toda a vida do animal 
- Reanimação: Consiste em segurar o coelho no ar com as patas dianteiras em uma mão e as traseiras em outra inclinando suavemente o animal para cima e para baixo 
→ Aparelho digestivo: 
• Cavidade oral: 
- Boca estreita, profunda e a abertura é limitada tornando difícil o exame oral 
- Formula dentária: Maxilar – Incisivos 1, Caninos 0; Pré-molares 3; Molares 3
Mandibular – Incisivos 1; Caninos 0; Pré-molares 3; Molares 2 
- O segundo par de incisivos da mandíbula é pequeno e afuncional, situado atrás dos incisivos aparentes 
- Possui um amplo espaço entre os incisivos e pré-molares chamado diastema, local para administração de fármacos via oral 
- Movimento de mastigação lateral 
- Todos os dentes possuem raízes abertas e crescimento continuo 
- Necessário desgaste com o consumo de ervas e folhas secas 
• Estomago: 
- Coelhos são monogástricos possuem estomago volumoso e de parede fina
- Na necropsia frequentemente a parede aparece rompida devido a distensão gasosa decorrente da autólise 
- Estrutura anatômica impossibilita o vômito 
- Esfíncter pilórico bem desenvolvido é facilmente comprimido pelo duodeno dificultando o esvaziamento do conteúdo 
- Conteúdo estéril, Ph muito ácido (1,5-2,5), não permite a sobrevivência de microrganismos 
- Inútil administrar repositores de microbiota estomacal por via oral, o fármaco é destruído antes de chegar ao ceco 
- Uma dieta rica em fibras facilita a formação de um bolo alimentar pouco compacto que é atacado pela acidez do estomago, isso favorece a digestibilidade do alimento e permite a destruição de eventuais microrganismos invasores 
• Intestino delgado: 
- Muito longo, 2,5m 
- Ligados ao ceco por uma estrutura arredondada rica em folículos linfoides, sacculus rotondus, local de frequente obstrução 
- Microbiota reduzida 
- Degradação do bolo alimentar pela bile, suco pancreático e intestinal 
- Absorção de glicideos 
- Movimentos peristálticos intestinais juntamente com o alto teor de fibras na dieta facilitam o transito intestinal 
- Ao chegar na junção íleo-cecal os alimentos são degradados em fibras insolúveis lignificadas e partículas solúveis fibrosas compostas de celulose, hemicelulose e polissacarídeos 
• Fígado: 
- Lobo caudal circular sujeito a torção 
• Ceco: 
- Órgão mais volumoso do tubo digestivo 
- Dobrado sobre ele mesmo, ocupa 1/3 da cavidade 
- Local de fermentação e digestão da celulose 
- Termina na forma de um apêndice vermiforme rico em tecido linfático 
- Possui conteúdo semifluido propicio para a fermentação anaeróbia 
- Possuem microbiota composta por bactérias gram + e gram -
- Possuem protozoários ciliados e leveduras 
- Todos esses microrganismo sintetizam aminoácidos, ácidos graxos voláteis e vitaminas(B e K) os quais somente uma parte é absorvida 
- A cecotrofia permite o aproveitamento completo desses nutrientes 
• Cólon: 
- É divido em uma serie de sáculos 
- Colón transverso termina em uma porção rica em tecido linfoide, ofusus coli que atua como marca-passo controlando as contrações que resultam na produção das fezes duras e dos cecotrofos
- É a sede de movimentos peristálticos opostos que permitem a separação das fibras e das partículas solúveis 
- As fibras são levadas pelos movimentos peristálticos do colón e rapidamente eliminadas sob a forma de fezes duras, redondas e secas. 
- A parte fluida e outras partículas voltam pelas contrações antiperistálticas até penetrarem no ceco 
∆ Cecotrofia: 
- As contrações do ceco liberam seu conteúdo no colón 
- O conteúdo cecal é transformado em pequenos bolos fecais moles envolvidos por muco chamado cecotrófos 
- Os cecotrófos se deslocam por meio do movimento peristáltico em direção ao reto
- Por sua viscosidade e sua forma de espiga os cecotrofos desencadeiam uma sensação particular no animal que desencadeia um reflexo de recuperação oral 
- São apanhados e engolidos diretamente do ânus 
- Os cecotrofos são compostos de nutrientes, vitaminas e minerais que o trato gastrointestinal do animal não conseguiu absorver
- O alimento ingerido passa pelo trato duas vezes em 24h 
- Permite ao animal economizar água e valorizar ao máximo os alimentos 
→ Aparelho genital: 
- Útero possui dois cornos, cada um com seu colo 
- Ausência de fechamento do canal inguinal permiteque os testículos tenham mobilidade entre as bolsas escrotais e cavidade abdominal 
→ Aparelho urinário: 
- Coloração normal da urina varia de amarelo ao vermelho dependendo do tipo de alimentação 
- Aspecto turvo, espessa e cremosa, deve-se ao metabolismo do cálcio 
- Urina é a principal via de excreção do cálcio, por isso ela é turva 
6) Manejo e criação 
→ Ambiente: 
- Colocar a cama em um canto da gaiola onde ele costuma urinar e defecar 
- Local da gaiola deve ser protegido de correntes de ar e temperaturas elevadas 
- Coelhos suportam melhor o frio do que o calor, zona de conforto térmico 28°C 
- Não tendem a consumir mais agua no verão, ao contrário, altas temperaturas parecem inibir a ingestão 
- Quando em estresse térmico começam a ofegar exacerbando a desidratação 
- Casa permaneça nessas condições o animal vai a óbito em poucas horas 
- Cama confortável e absorvente
- Serragens devem ser evitadas, maravalha pode ser utilizada, papel pardo picado 
- A cama deve permanecer sempre seca, pois corre o risco de pododermatites 
- Bebedouro tipo nipple
- Comedouro raso e pesado 
- Abrigo de madeira com teto plano 
- Enriquecimento ambiental: Madeira branca, casca de côco seco, corda de sisal, papel pardo, bambu seco 
→ Comportamento: 
- Hábitos diurnos, capaz de crias laços afetivos com seu proprietário 
- Machos e fêmeas adultos não castrados podem desenvolver comportamento agressivo se o proprietário invadir seu território 
- Castração reduz a agressividade 
• Coabitação intra-espécies: 
- Sociáveis mas muito apegados ao seu território 
- Machos e fêmeas podem conviver juntos 
- Coabitação com cobaias é possível, tomar cuidado com a bactéria Bordetella, inofensiva para os coelhos mas abortiva e causa pneumonia em cobaias 
- Convivência com outros roedores é impossível 
- Coabitação com gatos é possível, com furões é impossível, comportamento do furão estressa permanentemente o coelho 
→ Alimentação: 
- 1% de guloseimas 
- 4% de frutas, maçã 
- 15% de ração, alfafa, cereais, polpa de beterraba, farelo, melaço, minerais e vitaminas 
- 20% de verduras, cenoura, talo de cenouras, nabo, rabanete, espinafre, rúcula, brócolis, aipo, salsinha, cebolinha, hortelã, chicória 
- 60% de feno, hastes longas sem poeiras, cor verde e odor agradável 
- São ávidos por misturas de cereais, tendem a consumi-las em detrimento do feno que é necessário para seu metabolismo normal 
- Consumo excessivo de grãos evolui para produção crônica de fezes moles 
- Preferencia de grão em detrimento das rações comerciais pode levar a carência de cálcio e vitamina D, manifestando patologias dentárias e ósseas 
- Relação Ca/P dos alimentos: Deficiências de cálcio podem causar osteodistrofia, enquanto seu excesso pode causar urolitíase 
- Fibras: maior que 15%, provoca distúrbios digestivos. Menor que 16% o apetite diminui 
- Verduras devem ser lavadas e secas antes de ofertar 
- Cuidado com verduras ricas em água como alface, abobrinha e pepino, podem causar diarreia 
- Couves devem ser oferecidas em pequenas quantidades pelo risco da fermentação 
- Alimentos tóxicos: Abacate, batata crua, feijão cru 
- Frutas muito açucaradas e com alto teor de água devem ser evitadas pela fácil fermentação 
- Coelhos tem atração evidente pelo açúcar, as guloseimas industriais próprias para coelhos são a base de leite e podem ser ofertadas com moderação 
- Chocolate pode ser oferecido para administração de medicamentos 
7) Clínica médica 
→ Contenção física
- Puxar o coelho pelas orelhas 
- Sempre retira-lo da caixa de transporte pelo lado posterior segurando as patas traseiras 
- Contenção pelo dorso 
- Contenção com toalha 
→ Exame físico 
- Auscultação cardíaca: Feita antes de tudo, os ruídos respiratórios do animal sob estresse do manuseio impedem a ausculta 
- Respira obrigatoriamente pelo nariz, qualquer respiração pela boca é patológica 
- Grau de hidratação: Retração do globo ocular na órbita 
→ Coleta de sangue
- Volume de sangue: 6% do peso vivo 
- Pode-se coletar até 10mL com segurança 
- Veia marginal da orelha: Bom volume sanguíneo, mas causa hematomas e trombose 
- Veia jugular: Apenas com o animal tranquilizado, o acumulo de gordura que as fêmeas possuem em baixo do queixo dificulta a visualização desse vaso 
- Veia cefálica: Facilmente visível, mas sua utilização é limitada 
- Veia safena lateral: Bom volume de sangue
- Veia cava cranial: Grande volume de sangue, animal deve estar tranquilizado 
→ Hematologia 
- Numero de basófilos é maior que em outras espécies 
- Leucopenia pode estar associada a estresse emocional 
- Infecção bacteriana causa neutrofilia e linfopenia 
→ Bioquímica sérica
- Calcemia anormalmente elevada: Reabsorção intestinal de cálcio não é controlada pela vitamida D e pelo PTH 
- Calcemia é proporcional ao teor de cálcio da dieta 
- Sintetiza pouca ou nenhuma amilase 
→ Coleta de urina/Urinálise
- Podem ser obtidas por micção espontânea ou cistocentese 
- Pode-se fazer a cateterização da uretra 
- Urina normal possui aspecto turvo e espesso 
- Coloração amarelada, alaranjada e marrom-avermelhada 
- Ph 7,6-9,0
- Presença de cristais de carbonato de cálcio, oxalato de cálcio e fosfato de amônia e magnésio 
→ Vias de aplicação de fármacos 
• Via subcutânea: 
- Melhor local na região da escapula ou sobre o flanco 
- Vacinação 
- Medicamentos habituais 
• Via intramuscular: 
- Local de preferência nos músculos lombares 
- Evitar músculos da coxa devido ao risco de lesionar o nervo ciático 
• Via intraperitoneal: 
- Via de hidratação rápida, permite infusão de grandes volumes de liquido 
- Via de escolha para filhotes acometidos por diarreia 
- Local de injeção, 1cm acima do umbigo 
• Via intravenosa: 
- Requer uso de cateter intravascular 
- Escalpes não são recomendados, pois não consegue mantê-los por muito tempo na veia 
- Sangue do coelho coagula muito rápido
- Colocação de cateter IV requer anestesia 
- Dependendo do tamanho do coelho pode-se escolher a veia cefálica, safena ou jugular 
• Via intra-óssea:
- Via de urgência utilizada para animais muito debilitados 
- Local de preferência, tíbia próximas e o trocanter maior do fêmur 
• Reidratação: 
- Ringer lactato mais utilizado 
• Medicação oral:
- Comprimidos são de difícil administração 
- Preferencia medicamentos líquidos 
- Alimentação forçada para animais sujeito a lipidose hepática, compotas, papinhas, purê de abobrinha cozidas 
- Sonda nasoesofágica se reagir muito a seringa para alimentação 
→ Irrigação do canal lacrimal
- A obstrução do ducto lacrimal causa lacrimejamento excessivo 
- Necessária a cateterização do canal lacrimal com sonda 
→ Medicina preventiva
• Tratamento anti-helmintico:
- Infecção ocorre pelo contato com animais infectados ou alimentos mal lavados
- Oxiúros mais frequentes, pode causar diarreia 
- Estrôngilos gástricos podem causa diarreia em caso de infecções severas 
- Cestódeos são raros, hospedeiro intermediário ácaros, os parasitas adultos alojam-se no intestino delgado 
- Taenia, não inteferem na saúde do animal, são achados de necropsia, ocasionalmente podem ser encontrados no musculo ou mesentério 
- Tratamento: Ivermectina, Febendazol, Selamectina, Praziquantel, Vermifugação 
• Tratamento contra Ectoparasitose
- Puliciose: Desenvolvimento da pulga depende do ciclo reprodutivo da coelha, a maturação dos ovos depende do calor do ninho 
- Tratamento: Fipronil, Imidacloprida, Lufenuron
• Vacinação
- Doença hemorrágica viral (VHD): vacina inativa 
- Mixomatose: Vacina viva 
- Indicado somente quando o animal tem acesso ao ambiente externo 
- Imunidade vacinal dura somente alguns meses 
- Nota-se apatia vacinal em 25% dos animais 
• Antibioticoterapia
- Betalactâmicos: Proibidos VO
- Penicilina e Cefalosporina: IM ou IV, quando administradas por VO causam enterotoxemia 
- Trimetoprim-sulfamida: Boa margem de segurança 
- Aminoglicosídeos: Potencialmente nefrotóxicos 
- Amicacina: IM ouIV, baixo poder de penetração em abcessos 
- Fluoroquinilonas: VO, são eficientes no tratamento de Pasteurelose, infecções por bactérias gram - 
- Enrofloxacina: IM, SC ou VO 
- Macrolídeos: VO, SC, IM
- Tilosina: VO, SC, IM, principalmente empregado em infecções cutâneas e respiratórias causadas por bactérias gram + 
- Não se utiliza Ampicilina, Lincomicina e Clindamicina 
- Metronidazol: VO, indicado para o tratamento de infecções anaeróbicas 
- Tetraciclina: Amplo espectro 
- Oxitetraciclina: IM, VO
- Clortetraciclina: VO

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