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Desenho Mecânico Geral

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Mecânica geral
Desenho técnico
mecânico
Desenho técnico mecânico
SENAI 5
Conteúdos
Introdução
• Definição de desenho técnico mecânico
• Normas - importância
• Formatos e dimensões das folhas
• Escala natural, de ampliação e de redução
• Linhas - tipos e aplicações
03 horas
Geometria
• Concordância em raios e retas
• Divisão de semi-reta
• Divisão e construção de ângulos
• Divisão da circunferência em partes iguais
04 horas
Cotagem para peças de uma só vista
• Cotagem com bases e linhas de referência
• Técnicas e regras
• Aplicações
04 horas
Perspectiva
• Perspectivas no desenho técnico mecânico
• Tipos em função dos ângulos de traçado
• Perspectiva cavaleira e dimétrica
• Perspectiva isométrica
• Aplicações
04 horas
Desenho técnico mecânico
SENAI6
Projeções ortogonais
• Simples
• Com linhas não visíveis
• Com chanfros, ângulos, furos, rebaixos e nervuras
• Peças cilíndricas com raios, rebaixos, furos, etc.
• Cotagem em projeções
• Peças cilíndricas torneadas
11 horas
Cortes e secções em peças prismáticas e cilíndricas
• Parciais, detalhes
• Totais
• Em desvio
• Hachuras
07 horas
Teste I 01 hora
Roscas
• Representação - normas
• Rosca interna
• Rosca externa
• Porcas
• Parafusos
03horas
Estado e acabamento superficial
• Sinais de acabamento
• Rugosidade
• Simbologia e interpretação
03 horas
Tolerâncias - Representação
• Tolerância simples
• Sistema eixo-base
• Sistema furo-base
• Tolerância de forma e posição
03 horas
Conjuntos
• Interpretação e função
• Detalhamento
• Desenho de conjuntos e montagens
• Legendas (confecção e interpretação)
04 horas
Desenho técnico mecânico
SENAI 7
Desenvolvimento de chapas
• Cilindro truncado
• Cone e tronco de cone
03horas
Teste II 01 hora
Total 51 horas
Desenho técnico mecânico
SENAI
Mecânica Geral
Desenho técnico mecânico
© SENAI-SP , 1988
Trabalho elaborado pela Divisão de Currículos e Programas e editorado pela Divisão de Material Didático
da Diretoria de Tecnologia Educacional, SENAI - SP, para o Departamento Nacional do SENAI, dentro do
Acordo de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha para o curso de Formação de Primeira Linha.
Coordenação geral
do projeto
Walter Vicioni Gonçalves
Equipe responsável
Coordenação Cláudio Cabrera
Elaboração Celso Pedro Gouvêa
Demétrio Kondrasovas
Dirceu Della Coletta
Giuseppe La Serra
José Alberto Clemente
Marcos José de Morais Silva
Peter Mutter - GTZ
Assistência editorial Nelson Santonieri
Planejamento visual Marcos Luesch Reis
Edição de texto Maria Regina José da Silva
Diagramação Teresa Cristina Maíno de Azevedo
Composição Joana Hiromi Yuda
Ilustração Gilberto Alves dos Santos
Devanir Marques Barbosa
Marcos Antônio Oldigueri
Luiz Antônio da Silva
Montagem Maria Fernanda Ferreira Tedeschi
Produção gráfica Victor Atamanov
Ficha Catalográfica
S47d SENAI-SP. Desenho técnico mecânico. Por Demétrio
Kondrasovas e outros. 2ed. São Paulo, 168, p.
(Mecânica Geral, 3).
1. Desenho técnico - mecânica. I.
KONDRASOVAS, Demétrio. II. t. III. s.
74:62
(CDU, IBICT, 1976)
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Unidade de Gestão Corporativa SP
Alameda Barão de Limeira, 539 – Campos Elíseos
São Paulo – SP
CEP 01202-001
Telefone
Telefax
SENAI on-line
(0XX11) 3273 - 5000
(0XX11) 3273 - 5228
0800 - 55 - 1000
E-mail
Home page
senai@sp.senai.br
http:// www.sp.senai.br
Desenho técnico mecânico
SENAI
Sumário
Conteúdos 05
Objetivos gerais 09
Introdução 11
Geometria 25
Cotagem para peças de uma só vista 43
Perspectiva 59
Projeções ortogonais 67
Cortes 83
Roscas 103
Estado e acabamento superficial 117
Tolerâncias - Representação 129
Conjuntos 149
Desenvolvimento de chapas 163
Desenho técnico mecânico
SENAI 9
Objetivos gerais
Ao final deste programa o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Formas e regras de representação de desenhos técnicos mecânicos que excedem
o nível dos desenhos técnicos;
• Normas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras para fazer desenhos técnicos mecânicos dentro das normas;
• Uso de tabelas e normas.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Fazer, ler e interpretar desenhos técnicos de peças individuais em perspectiva e
projeções ortogonais;
• Interpretar desenhos de conjuntos e montagens simples;
• Manuseio de instrumentos.
Desenho técnico mecânico
SENAI 11
Introdução
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Definição do desenho técnico mecânico;
• Tipos, objetivos e aplicação do desenho técnico mecânico;
• Formato das folhas;
• Importância e necessidade das normas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Disposição do desenho nas folhas;
• Tipos de linhas;
• Diversificação das legendas e conteúdos;
• Uso de escalas de redução, de aplicação e natural.
Ser capaz de
Aplicar conhecimento para:
• Utilizar adequadamente os diferentes tipos de linhas convencionais;
• Utilizar escalas.
Desenho técnico mecânico
SENAI12
Introdução
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser
apresentadas de diversas maneiras:
• A palavra
- dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.
• A peça
- nem sempre pode servir de modelo.
• A fotografia
- não esclarece os detalhes internos da peça.
• O desenho
- transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e ainda fornece
uma série de informações, como:
- material de que é feita a peça
- acabamento das superfícies
- a tolerâncias de suas medidas, etc.
O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem necessidade fundamental do
estabelecimento de regras e normas. É evidente que o desenho mecânico de uma
determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua construção, mesmo que
em tempos e lugares diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e
imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica
própria e autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as
idéias do desenhista.
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança
todas as normas do desenho técnico mecânico.
Como em outros países, existe no brasil uma associação (ABNT) que estabelece,
fundamenta e recomenda as normas do Desenho Técnico Mecânico, as quais serão
expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas
DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - International Organization for Standardization.
Representante no Brasil: ABNT - que também representa o Brasil na ISO e possui
coleção completa das normas ISO.
Desenho técnico mecânico
SENAI 13
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para
Normalização.
Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na
Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN.
Observação
Nesta apostila, os códigos de normas citados em certos itens indicam que a
informação está de acordo com a referida norma, mas não trazem necessariamente o
seu conteúdo completo.
Tipos de desenhos
Desenho de conjunto
Desenho de detalhes
Desenho técnico mecânico
SENAI14
Formatos de papel - NRB - 5984/1980 (DIN 476)
O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados
medem 841mm e 1 189mm, tendo a área de 1m2. Do formato básico, derivam os
demais formatos.
Desenhotécnico mecânico
SENAI 15
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo
da largura da folha de desenho no formato A4.
A legenda consiste de:
1. título do desenho
2. número
3. escala
4. firma
5. data e nome
6. descrição dos componentes:
- quantidade
- denominação
- peça
- material, normas, dimensões
Caligrafia técnica NRB - 5984/1980 (DIN 16)
Um dos mais importantes requisitos dos desenhos mecânicos é a caligrafia simples,
perfeitamente legível e facilmente desenhável.
Desenho técnico mecânico
SENAI16
Adotamos a caligrafia técnica, cujas letras e algarismos são inclinados para a direita,
formando um ângulo de 75 graus com a linha horizontal.
Alfabeto de letras maiúsculas
Alfabeto de letras minúsculas
Exemplo de algarismos
Proporções
Desenho técnico mecânico
SENAI 17
Linhas convencionais NRB 8403/1984 (ISO 128/1982)
N.º Tipo, espessura e emprego Exemplo
1
Contínua - larga
Arestas e contornos visíveis
2
Tracejada - larga
Arestas e contornos não-visíveis
3
Traço ponto - estreita
Linhas de centro e eixos de simetria
Perfis e contornos auxiliares
Posições extremas de peças móveis
4
Contínua - estreita
Linhas de: cota, extensão, chamada, hachuras
e secções sobrepostas, diâmetros internos de
roscas externas e diâmetros externos de
roscas internas
5 Traço e ponto - estreita - larga nas
extremidades e na mudança de direção.
Cortes e secções
6 Contínua - estreita - em ziguezague
Rupturas longas
7 Contínua - estreita - a mão livre
Rupturas curtas
Desenho técnico mecânico
SENAI18
Larguras das linhas
Desenhos a tinta, desde que executados com canetas técnicas e instrumentos
normalizados, devem ter a largura das linhas escolhidas de acordo com o seguinte
escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40; e 2,00mm.
A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
Baseando-se nas especificações acima, podemos estabelecer para os desenho as
lápis que a linha larga seja no mínimo o dobro da estreita.
Exercício 1
Escalas - NRB 8196/1983 (DIN 823)
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu
respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina pode estar em:
• Escala natural 1 : 1
• Escala de redução 1 : 5
• Escala de ampliação 2 : 1
Na representação através de desenho executados em escala natural (1 : 1), as
dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no desenho.
Desenho técnico mecânico
SENAI 19
Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as
dimensões do desenho se reduzem numa proporção definida em relação às
dimensões reais das peças.
Na escala 1:2, significa que 1mm no desenho corresponde a 2mm na peça real.
Na representação através de desenhos executados em escala de ampliação, as
dimensões do desenho aumentam numa proporção definida em relação às dimensões
reais das peças.
Na escala 5:1, significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real.
Exercício 2
Desenho técnico mecânico
SENAI20
Disposição do desenho nas folhas
Nos exemplos a seguir, representamos a disposição mais conveniente do desenho da
peça na folha.
Para a representação da peça escolhemos a escala 1:1 e o formato A4 (210x297mm).
Em uma folha de desenho com margem, ainda resta uma área livre para desenho de
287mm de altura por 180mm de largura.
Na largura colocam-se:
largura da elevação = 60mm
largura da lateral = 40mm
e uma distância entre as vistas de 30mm.
Desenho técnico mecânico
SENAI 21
Portanto, deve-se deixar na esquerda 25mm e na direita 25mm.
Na altura colocam-se:
altura da elevação = 105mm
espessura da lateral = 40mm
e uma distância entre as vistas de 30mm.
Sobram, portanto, na parte superior 30mm e, na inferior, 30mm.
Desenho técnico mecânico
SENAI22
Tomando esses cuidados, teremos o desenho bem distribuído e centralizado na folha.
Exercício 1
1. Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos
de linhas indicadas na tabela das paginas anteriores: Linhas convencionais NBR
8403/1984 (ISO 128/1982).
Desenho técnico mecânico
SENAI 23
2. Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras no desenho seguinte
(use caligrafia técnica).
Exercício 2
Complete o quadro abaixo:
Dimensão da peça Escala Dimensão do desenho
300 1:1 ____________________
170 _____________________ 340
_____________________ 1:5 65
90 _____________________ 45
_____________________ 2:1 32
25 _____________________ 125
1 200 1:10 _____________________
Desenho técnico mecânico
SENAI 25
Geometria
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Diversos tipos de concordância, divisões de ângulos e divisões de circunferência em
geral.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Processos práticos de concordância de raios e retas;
• Métodos de construção e divisão de ângulos em 15º, 30º, 45º, 60º e 75º;
• Processos de divisão de circunferência em quadro, seis, sete e oito partes iguais.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenhar peças que exigem concordância de raios e retas;
• Dividir ângulos aplicando os vários métodos;
• Efetuar os processos da divisão da circunferência na construção de polígono, etc.
Desenho técnico mecânico
SENAI26
Introdução
Na construção de desenhos técnicos, são necessários conhecimentos e habilidades em
traçados geométricos para determinar as posições dos segmentos, curvas, centros de
circunferências, distâncias e pontos de concordâncias.
O desenho geométrico pode ser tratado sob o aspecto clássico, que é bastante teórico,
e sob o aspecto prático que possibilita maior rapidez na confecção dos desenhos.
Esta unidade de geometria está estruturada sob o aspecto prático, ou seja, tem o
objetivo de auxiliar na confecção dos desenhos técnicos.
Exemplos de usos dos esquadros
Perpendicular pela extremidade de segmento
Perpendicular ao segmento
Paralela ao segmento
Construção dos ângulos de 15º e 75º
Desenho técnico mecânico
SENAI 27
Linhas retas
Dividir um segmento de retas em partes iguais.
Dividir um segmento de reta ao meio e traçar a perpendicular (mediatriz).
Baixar uma perpendicular de um ponto dado fora do segmento.
Traçar a bissetriz de um ângulo.
Dividir um ângulo reto em três partes iguais.
Desenho técnico mecânico
SENAI28
Num ângulo reto, traçar ângulo de: 15º, 30º, 60º, 75º.
Exercício 1
Faça os exercícios geométricos apresentados a seguir.
Consulte as folhas de informação correspondentes.
1. Dividir o segmento em sete partes iguais.
2. Traçar a mediatriz do segmento.
3. Traçar uma perpendicular ao segmento, passando pelo ponto dado.
Desenho técnico mecânico
SENAI 29
4. Traçar a bissetriz do ângulo.
5. Dividir o ângulo em três partes.
6. Traçar ângulos de 15º, 30º, 60º, 75º.
7. Marque o centro de mais seis furos eqüidistantes entre os dois existentes.
Desenho técnico mecânico
SENAI30
8. Marque oito furos de diâmetro 7mm, eqüidistantes na circunferência concêntrica de
raio de 18mm.
9. Complete a peça abaixo (triângulo equilatero) e localize um furo com diâmetro de
10mm no centro.
10. Sobre a linha de centro curva, marque centro de mais dois furos entre os dois
existentes, de maneira que todos tenham a mesma distância entre si.
Observação
Em todos os exercícios dessa unidade, o processo utilizado para o traçado deve
permanecer.
Desenho técnico mecânico
SENAI 31
Circunferências
Dividir uma circunferência em quatro, oito e dezesseis partes iguais e inscrever o
polígono.
Dividir uma circunferência em seis partes iguais e inscrevero polígono.
Dividir uma circunferência em qualquer número de partes iguais (sete neste caso) e
inscrever o polígono.
Traçar uma tangente por um ponto dado sobre uma circunferência.
Desenho técnico mecânico
SENAI32
De um ponto dado fora de uma circunferência, traçar tangentes a essa circunferência.
Traçar as tangentes comuns, exteriores às duas circunferências.
Traçar as tangentes comuns, interiores às duas circunferências
.
Desenho técnico mecânico
SENAI 33
Exercício 2
Complete a vista abaixo conforme a perspectiva.
Consulte a folha de informação correspondente.
1. 
2. 
Desenho técnico mecânico
SENAI34
Concordância
Concordar um arco de circunferência de raio R dado, com um segmento AB, partindo do
ponto P sobre o segmento.
Concordar um arco de circunferência de raio R dado, com um segmento AB, e que
passe por um ponto P, fora do segmento.
Desenho técnico mecânico
SENAI 35
Concordar um arco de circunferência de raio R dado com dois segmentos
perpendiculares entre si.
Concordar um arco de circunferência de raio R dado com dois segmentos que se
encontram e formam um ângulo obtuso.
Concordar um arco de circunferência de raio R dado com dois segmentos que se
encontram e formam um ângulo agudo.
Desenho técnico mecânico
SENAI36
Concordar um arco de circunferência com um segmento AB, partindo de um ponto P
sobre o segmento e que passe por um ponto C, situado fora do segmento.
Concordar um arco de circunferência de raio R dado com um segmento e uma
circunferência dados (concordância externa).
Desenho técnico mecânico
SENAI 37
Traçar um arco de circunferência de raio R1 dado, concordando com duas
circunferências de raios R e r conhecidos (três casos de concordância).
1º caso
2º caso
3º caso
Desenho técnico mecânico
SENAI38
Concordar um arco de circunferência de raio r dado com um segmento e um arco dado
(concordância interna). Observação: neste caso, o arco de raio R prolongado, cruza o
segmento e é maior que o raio r.
Exercício 3
Exercite os traçados de concordância na seqüência em que já foram apresentados no
título anterior: Concordância.
1. 
2. 
Desenho técnico mecânico
SENAI 39
3. 
4. 
5. 
6. 
Desenho técnico mecânico
SENAI40
7. 
8. 
9. 
Desenho técnico mecânico
SENAI 41
10. 
11. 
12. Complete o desenho abaixo, fazendo a concordância faltante com R1 = 28mm.
13. Complete o desenho a baixo fazendo as concordâncias faltantes com raio R1.
Desenho técnico mecânico
SENAI 43
Cotagem para peças de uma
só vista
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Regras de cotagem em função da construção e em função da medição.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Representação das linhas de cota;
• Representação das linhas de chamadas;
• Representação das setas e números;
• Regras para colocação das medidas de forma legível e precisa;
• Evitar falhas, tais como:
- dupla medida
- cruzamento de linhas
- medidas seqüenciais
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar peças de uma vista e as cotas dentro das normas com exemplos.
Desenho técnico mecânico
SENAI44
Introdução - Norma - NBR-5984/80 (DIN-406/68)
Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias de maneira a permitir a
completa execução da peça, sem que, para isso, seja preciso recorrer à medição do
desenho.
Geralmente, a cotagem deve ser iniciada pelas medidas externas da peça.
Para a cotagem de um desenho, são necessários quatro elementos:
• Valores numéricos
• Linhas de cotas
• Setas
• Linhas de chamadas
A linha de cota deve ter uma distância mínima de 8mm do desenho e 6mm de outra
linha de cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha
de cota.
Desenho técnico mecânico
SENAI 45
Os números devem ser legíveis e posicionados sempre de forma que facilitem a sua
leitura, em pé ou à direita.
Cotas com inclinação igual às compreendidas dentro do ângulo de 30º, hachurado na
figura, devem ser evitadas.
A cotagem é feita por meio de faces de referência. Todas as cotas partem de uma
única face.
Desenho técnico mecânico
SENAI46
Em peças simétricas o dimensionamento também é simétrico, ou seja, a cotagem é
feita com base no eixo de simetria.
As linhas de simetria não devem ser utilizadas como linhas de cota.
Exercício 1
As linhas de centro podem ser utilizadas como linhas de chamada.
Na cotagem em paralelo deve-se fazer a distribuição dos números de forma a evitar a
sobreposição.
Desenho técnico mecânico
SENAI 47
A cotagem em série deve ser evitada. Caso não seja possível, recomenda-se haver
uma cota medida total e desprezar uma das parciais (exemplo: a última cota).
Se não houver lugar para setas, estas serão substituídas por pontos.
A fabricação da peça anterior será facilitada, se o dimensionamento for feito com base
em superfície de referência.
Exercício 2
Formas de cotagem de diâmetros dependem da dimensão do elemento.
Desenho técnico mecânico
SENAI48
Cotagem de raios, cordas e arcos
Quando a cota do raio for maior ou menor que a sua dimensão, coloca-se R, antes do
valor numérico.
Os centros dos raios podem ser apresentados conforme o desenho abaixo.
Exercícios 3 e 4
Desenho técnico mecânico
SENAI 49
Cotagem de furos eqüidistantes
Cotagem com símbolos
Indicativo de diâmetro ( Ø )
Indicativo de quadrado ( □ )
Desenho técnico mecânico
SENAI50
Uso combinado de (Ø) e ( □ )
Indicativo de superfícies planas (executadas em elementos cilíndricos)
Indicativo de esférico
Em peças cônicas, as linhas de chamada podem ser traçadas obliquamente.
Desenho técnico mecânico
SENAI 51
Cotagem de ângulo e chanfros
Cotas com inclinação igual às compreendidas dentro do ângulo de 30º, hachurado na
figura, devem ser evitadas.
Quando o chanfro for a 45º podemos simplificar a cotagem. Exemplo: (3x3).
Aplicação de cotagem em peças cilíndricas.
Desenho técnico mecânico
SENAI52
Exercício 1
1. Qual das cotas é a correta?
a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) 
2. Qual das cotas é a correta?
a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) 
3. Qual das setas é a correta?
a. b. c. d.
4. Qual é a medida correta da distância entre a linha de cota e a aresta?
a ( ) 6mm b ( ) 7mm c ( ) 8mm d ( ) 9mm
5. Linhas de cotas devem ter uma distância de outra linha qualquer de pelo menos
_________ mm.
6. Em qual representação as medidas estão aplicadas corretamente?
a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) 
Desenho técnico mecânico
SENAI 53
7. Qual das cotas é a correta?
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
8. Qual das medidas não parte da face de referência?
a ( ) 10
b ( ) 6
c ( ) 5
d ( ) 25
9. Qual das medidas está representada de forma incorreta?
a ( ) 10
b ( ) 16
c ( ) 17
d ( ) 30
10. Como cotar peças simétricas?
a ( ) A partir de uma aresta.
b ( ) Nunca a partir da linha do centro.
c ( ) Simetricamente à linha de centro.
d ( ) A partir da aresta de cima.
Desenho técnico mecânico
SENAI54
Exercício 2
Faça a cotagem dos desenhos a seguir. Utilize como referência as faces ou eixos de
simetria indicados em cada caso. Coloque os valores numéricos tomando as medidas
nos desenhos.
1. Referências: Face inferior e o eixo de simetria.
Escala 1:1
2. Referências: Face superior e o eixo de simetria.
Escala 1:1
3. Referências: Face inferior e face esquerda.
Escala 1:2
Desenho técnico mecânico
SENAI 55
4. Referências: Face inferior e o eixo de simetria.
Escala 1:2
Exercício 3
1. Qual representação é a correta?
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
2. Qual das cotas é a correta?
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
3. Qualdos raios está indicado erradamente?
a. 4 b. 3 c. 70 d. 12
Desenho técnico mecânico
SENAI56
4. Qual das descrições é a correta?
a. 30R b. R 30 c. R = 30 d. 30R
5. Qual das descrições é a correta?
a. Ø30 b. 30Ø c. 30 Ø d. Ø 30
6. Qual das cotas é a errada?
7. Qual das representações é a correta?
a. b. c. d. 
8. Qual das representações é a correta?
a. b. c. d. 
Desenho técnico mecânico
SENAI 57
9. Qual das representações é a correta?
a. ( ) b. ( )
c. ( ) d. ( )
Exercício 4
Desenhe as peças abaixo numa só vista. Faça a sua cotagem. Coloque os valores
numéricos tomando as medidas nos modelos abaixo (utilize folha formato A4).
1. 2.
Escala 2:1 Escala 1:1
3. 4.
Escala 1:1 Escala 1:1
Desenho técnico mecânico
SENAI 59
Perspectivas
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Ângulos na representação das perspectivas;
• Tipos de perspectivas:
- dimétrica (7º/42º)
- cavaleira (0º/45º)
- isométrica (30º/30º)
• Perspectivas de peças cilíndricas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras na representação da perspectiva isométrica (30º/30º).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representação de peças em perspectiva isométrica a mão livre e com auxílio de
régua;
• Desenho de peças em perspectiva com exercícios enunciados.
Desenho técnico mecânico
SENAI60
Introdução
O desenho, em perspectiva, mostra a peça como ela aparece aos olhos do observador
e dá uma idéia clara de sua forma.
Em desenho mecânico, a perspectiva, por ser um desenho ilustrativo, ajuda a
interpretação de peças, embora em muitos casos, não mostre todos os detalhes.
São três os tipos de perspectiva:
• Perspectiva cavaleira
• Perspectiva dimétrica DIN-5
• Perspectiva isométrica DIN-5
Perspectiva cavaleira (Não normalizada)
• Ângulo α = 45º
• Altura = escala 1:1
• Comprimento = escala 1:1
• Largura = escala 0,5:1
Desenho técnico mecânico
SENAI 61
Perspectiva dimétrica DIN-5
• Ângulo α = 42º β = 7º
• Altura = escala 1:1
• Comprimento = escala 1:1
• Largura =escala 0,5:1
Perspectiva isométrica DIN-5
• Ângulo α = 30º β = 30º
• Altura = escala 1:1
• Largura = escala 1:1
• Espessura = escala 1:1
Geralmente é a mais usada.
Desenho técnico mecânico
SENAI62
A representação da perspectiva isométrica
Regras:
1. Fixação do ponto A
2. Linhas nos três sentidos
3. Medidas do corpo
4. Corpo básico com paralelas
5. Medidas do rebaixo
6. Rebaixo com paralelas
Desenho técnico mecânico
SENAI 63
Perspectiva com linha não-isométrica
As linhas não-paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.
Essas linhas, quando em perspectiva, não se apresentam com suas verdadeiras
grandezas e devem ser traçadas através de linhas isométricas auxiliares.
Exercício 1
Desenho técnico mecânico
SENAI64
Perspectiva de elementos cilíndricos
Exercício 2
A seguir são apresentadas as fases do traçado a mão livre.
Exercício 1
Desenhe a mão livre as perspectivas isométricas dos modelos indicados. Siga as
orientações da folha anterior. (utilizar modelos de plástico da aprendizagem.)
1. 2.
modelo 1 modelo 11
Desenho técnico mecânico
SENAI 65
3. 4.
modelo 5 modelo 7
Exercício 2
Desenhe a perspectiva isométrica dos modelos apresentados a seguir. Use
instrumentos ou faça a mão livre. As dimensões da perspectiva são o dobro do
modelo.
1. 4.
2. 5.
3. 6.
Desenho técnico mecânico
SENAI 67
Projeções ortogonais
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação da projeção DIN (6) seis vistas;
• Plano de reflexão para a representação das peças com chanfros e ângulos;
• Projeção de peças de perfis diversos.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras na representação das peças prismáticas simples em três vistas;
• Representação das linhas não-visíveis;
• Representação das peças cilíndricas com rebaixos e chanfros;
• Regras para representação de peças cilíndricas em duas vistas (peças torneadas).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar peças prismáticas e cilíndricas simples e complexas;
• Considerando as normas e regras, representar o dimensionamento em duas ou
três vistas;
• Transformar a perspectiva em projeção ortogonal e vice-versa;
• Identificar, ordenar e agrupar as vistas de uma peça.
Desenho técnico mecânico
SENAI68
Projeção DIN-6 em seis vistas
O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas para
que sua compreensão seja perfeita. Uma peça, por mais complicada que seja, é
representada em desenho por suas vistas, que são as “imagens” obtidas através de
projeções feitas em posições determinadas.
Projeções Rebatimento
No desenho técnico, as vistas correspondem às projeções rebatidas para um plano,
que é a superfície da folha de papel do nosso desenho.
Desenho técnico mecânico
SENAI 69
As vistas de um desenho técnico podem ser obtidas através do rebatimento prático,
como vemos abaixo.
Desenho técnico mecânico
SENAI70
Projeção em três vistas (método prático)
Os detalhes da maioria das peças na indústria ficam rigorosamente definidos com um
desenho de três vistas. Podemos obter as três vistas, de maneira prática, fazendo as
projeções através de giros a 90º da peça.
Exemplo do rebatimento prático
Exercício 1
Desenho técnico mecânico
SENAI 71
Em peças com detalhes invisíveis, utilizam-se projeções com linhas tracejadas.
Nas peças com furos cilíndricos, adotam-se projeções com linhas de centro.
Vistas simétricas recebem eixos de simetria.
Exercícios 2, 3 e 4
Desenho técnico mecânico
SENAI72
Cotagem
O tipo de cotagem depende da fabricação, medição ou função.
O desenho deve conter todas as cotas de espessura, largura e altura distribuída nas
três vistas.
Cotagem com faces de referência
Cotagem com face de referência para o rebaixo rigorosamente controlado.
Cotagem com face de referência para a parede rigorosamente controlada.
Desenho técnico mecânico
SENAI 73
A cotagem deve ser feita nos contornos visíveis se for possível.
Exercícios 5 e 6
Projeção de peças cilíndricas usando o plano de reflexão de 45º
O cilindro é o corpo básico de muitas peças que são modificadas através de rasgos e
rebaixos.
Na representação de peças cilíndricas, usa - se em cada vista um eixo longitudinal ou
dois eixos transversais.
Cada rebaixo pode ser desenhado com o auxílio de um plano de reflexão e de linhas
de projeção verticais e horizontais.
Exercícios 7 e 8
Desenho técnico mecânico
SENAI74
Peças cilíndricas torneadas
Na representação do desenho de uma peça, usam-se tantas vistas quantas forem
necessárias para a compreensão de sua forma.
Normalmente, apenas uma ou duas vistas bastam para representar peças cilíndricas
torneadas. Para isso, devemos utilizar o símbolo de diâmetro (Ø).
Todas as peças cilíndricas torneadas são representadas na posição de fabricação.
A linha de simetria é a referência para a cotagem.
A cotagem deve ser feita considerando a fabricação, a função e a medição da peça.
Na figura a baixo, a cotagem foi feita considerando-se a função da peça, daí os
comprimentos dos rebaixos serem mais importantes que o comprimento do corpo.
Exercício 9
Desenho técnico mecânico
SENAI 75
Exercício 1
Complete as projeções a seguir a mão livre e com auxílio dos modelos plásticos.
(Utilize os modelos da aprendizagem.)
1.
modelo 3
2.
modelo 11
3.
modelo 5
4.
modelo 6
Desenho técnico mecânico
SENAI76
5.
Modelo 7
6.
Modelo 8
Exercício 2
Complete a mão livre as vistas em falta nas projeções abaixo. (utilize os modelos de
aprendizagem.)
1. 2.
modelo 10 modelo 15
3.4.
modelo 12 modelo 16
Desenho técnico mecânico
SENAI 77
5. 6.
modelo 14 modelo 21
Exercício 3
Complete as projeções abaixo, usando instrumentos. (A confecção das duas últimas
projeções podem ser auxiliadas com modelos de plástico deste curso.)
1. 2.
3. 4.
5. 6.
Desenho técnico mecânico
SENAI78
Exercício 4
De acordo com as setas indicativas nas perspectivas, coloque embaixo de cada vista
as iniciais correspondentes:
VF - vista de frente
VS - vista superior
VLE - vista lateral esquerda
VLD - vista lateral direita
1.
2.
3.
Desenho técnico mecânico
SENAI 79
Exercício 5
Faça a cotagem dos desenhos seguintes.
1.
2.
Exercício 6
Desenhe as projeções da peça abaixo (use instrumentos) e faça a cotagem completa.
(Utilize folhas formato A4.)
Desenho técnico mecânico
SENAI80
Exercício 7
Desenhe as projeções das peças abaixo, utilizando o plano de reflexão e faça a
cotagem completa. (Utilize instrumentos, formato A4 e modelo de plástico do curso).
1. 2.
modelo 7 modelo 8
3. 4.
Modelo 9 modelo 10
Desenho técnico mecânico
SENAI 81
Exercício 8
Escreva os números das vistas correspondentes às elevações dadas.
a b c d e f
Planta
Lateral
Desenho técnico mecânico
SENAI82
Exercício 9
Faça a cotagem completa.
Desenho técnico mecânico
SENAI 83
Cortes
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Finalidade e representação dos cortes totais e parciais;
• Aspectos sobre a utilização dos cortes.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Possibilidades da utilização e aplicação de cortes totais, parciais e em desvio;
• Definir, distribuir e denominar as linhas de corte, normas de hachuras conforme o
material da peça;
• Corte em desenhos de conjuntos;
• Representar graficamente os diversos tipos de corte, identificar linhas de ruptura.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver a representação utilizando corte;
• Identificar o desvio em função do corte.
Desenho técnico mecânico
SENAI84
Introdução
Os cortes são utilizados em peças ou conjuntos com a finalidade de representar, de
modo claro, os detalhes internos, visto que, através das vistas normais, esses mesmos
detalhes seriam de difícil interpretação, ou mesmo ilegíveis.
Uma projeção mostrada em corte, além de representar o material empregado na
confecção da peça, facilita a leitura de detalhes internos e simplifica a colocação de
cotas.
O corte, quando representado em toda a extensão da peça, é considerado corte total
ou pleno.
Desenho técnico mecânico
SENAI 85
Hachuras
Nos desenhos técnicos mecânicos, as superfícies atingidas pelo corte são hachuradas.
O hachurado é traçado com inclinação de 45º em relação à base ou ao eixo da peça.
De acordo com a norma DIN, existem vários tipos de hachuras que são utilizadas em
desenhos para representar os diversos materiais empregados nas indústrias
mecânicas.
No caso de ocorrer uma necessidade especial, por exemplo, um desenho de
conjuntos, a representação dos diferentes materiais pode ser feita através de hachuras
ou cores (conforme norma DIN 201).
Desenho técnico mecânico
SENAI86
Quando o corte atinge duas ou mais peças, como ocorre nos desenhos de conjunto, as
suas superfícies são hachuradas em posições inversas uma da outra.
Corte total
Os cortes são representados em três planos, conforme ilustrações a seguir.
Corte longitudinal
Corte horizontal
Desenho técnico mecânico
SENAI 87
Corte transversal
A direção do corte é mostrada nos desenhos por linhas de corte e as setas indicam o
sentido em que as peças foram observadas.
A expressão corte A-B é escrita abaixo da vista hachurada, onde as linhas tracejadas
poderão ser omitidas, desde que não dificulte a interpretação.
As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas.
Exercício 1
Meio corte
É empregado no desenho de peças simétricas, onde somente meia vista aparece em
corte. Apresenta, ainda, a vantagem de indicar, em uma só vista, a parte interna e a
externa da peça.
Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser
omitidas na parte não cortada.
Desenho técnico mecânico
SENAI88
Em peças com eixos de simetria verticais, o corte é representado à direita da linha de
simetria (ISO e DIN).
Em peças com eixos de simetria horizontais, o meio corte deve ser representado
abaixo da linha de simetria (norma ISO e DIN).
Desenho técnico mecânico
SENAI 89
As linhas de cota, para dimensionar os elementos internos, devem ultrapassar alguns
milímetros o eixo de simetria e levam seta somente na extremidade que toca o
contorno ou a linha de extensão.
A cotagem de peças cilíndricas com furos internos em meio corte deve ser executada
conforme o desenho seguinte.
Exercício 2
Desenho técnico mecânico
SENAI90
Cortes em desvio
A direção do corte, normalmente passa pelo eixo principal da peça, mas pode também,
quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados fora
do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio.
Cada vértice da linha de corte recebe uma letra.
Exercícios 3
Corte parcial
É aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe da peça,
evitando, com isso, o corte total. Observe que apenas uma parte da peça foi
considerada “cortada”. Este corte é limitado por uma linha de ruptura.
Desenho técnico mecânico
SENAI 91
Detalhes invisíveis, não atingidos pelo corte, como no exemplo abaixo, permanece
com representação tracejada.
Quando, no entanto, os detalhes invisíveis forem evidentes, dispensamos a
representação tracejada.
Secções
O modo mais prático e simples de indicação de perfis ou partes de peças é através do
uso de secções.
Secção tracejada sobre a vista
É executada diretamente sobre a vista com linha contínua estreita, permitindo o
recurso prático e satisfatório de representar o perfil de certas partes de uma mesma
peça, tais como: nervuras, braços de volante, perfilados, etc. O eixo da execução é
sempre perpendicular ao eixo principal da peça ou da parte seccionada.
Secção redonda e chata Nervura
Perfilados T Elo de corrente
Desenho técnico mecânico
SENAI92
Secções de um timão Rasgos de chaveta
Secção traçada fora das vistas
Tem a mesma finalidade da secção anterior. Entretanto, em lugar de ser desenhada
sobre a vista, ela é desenhada fora da vista, com linha contínua larga e em posição
que facilite a colocação das cotas. A direção do seccionamento é indicada através da
linha de corte.
Desenho técnico mecânico
SENAI 93
Conforme conveniências, as secções fora da vista podem ser desenhadas como no
exemplo do gancho abaixo.
Exceções nas representações com corte
Alguns elementos normalizados não são representados em corte, quando atingidos por
este no sentido longitudinal, e portanto não hachurados, são eles: parafusos, porcas,
arruelas, eixos, pinos, manípolos, contrapinos, rebites, chavetas, raios de rodas,
nervuras, elos de corrente, cabo de aço, dentes de engrenagens, roletes de rolamento
e esferas de rolamento.
Parafuso, porca e arruela Pino e contrapino
Eixo e chaveta Rebites
Roletes Manípulo
Desenho técnico mecânico
SENAI94
Raios de rodas Nervuras
Nervuras Elos de corrente
Rolamento
Quando for necessário representar detalhes internos dos elementos referidos
anteriormente, podemos aplicar-lhes o corte parcial, como no caso do eixo chavetado
na página anterior.
Exercício 4
Rupturas
Peças simples, porém longas, como chapas, eixos, tubos, etc., não precisam ser
desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual.
Desenho técnico mecânico
SENAI 95Economizam-se espaço e tempo, empregando-se rupturas. Quebra-se
imaginariamente a peça nos dois extremos e remove-se a parte quebrada,
aproximando as extremidades partidas. O comprimento real será dado pela cota.
Quando a ruptura não tem o objetivo de representar a forma do corpo da peça, ela
pode ser feita como aparece na próxima figura.
Quando, no entanto, o tubo estiver em corte, a ruptura pode ser feita como mostra o
desenho abaixo.
Exercícios 5, 6, 7 e 8
Desenho técnico mecânico
SENAI96
Exercício 1
Complete os desenhos abaixo fazendo o hachurado com o esquadro de 45º e mostre a
direção do corte por linha de corte e setas.
Corte AB Corte CD
1. 
2.
Desenho técnico mecânico
SENAI 97
Exercício 2
Complete as vistas que faltam aplicando o meio corte e faça a cotagem.
Exercício 3
Complete as vistas que faltam aplicando o meio corte e faça a cotagem.
Desenho técnico mecânico
SENAI98
Exercício 4
Assinale com um X a representação em corte que julgar correta entre as projeções
abaixo:
1. 
2. 
3. 
4. 
Desenho técnico mecânico
SENAI 99
Exercício 5
Cada peça abaixo tem quatro alternativas de representação em corte. Assinale
somente aquela que julgar correta.
1. 
2. 
3. 
4. 
Desenho técnico mecânico
SENAI100
Exercício 6
Assinale com um X a representação correta.
1. 
2. 
3. 
Exercício 7
1. Desenhe as projeções da peça seguinte representando um corte longitudinal e faça
a cotagem da peça. (Utilize folha formato A4 ou A3.)
Desenho técnico mecânico
SENAI 101
2. Desenhe as projeções da peça abaixo, representando o corte A-B e faça a
cotagem do desenho.
Medidas:
• Diâmetro externo: Ø 40 mm
• Altura: 50mm
• As outras medidas podem ser determinadas através da perspectiva. (Utilize folha
formato A4.)
Exercício 8
Complete somente as vistas que faltam aplicando meio corte. (Use plano de reflexão.)
Desenho técnico mecânico
SENAI 103
Roscas
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação simples de parafusos;
• Simbologia de parafusos e roscas;
• Rebaixos nas roscas (através de tabelas) e rebaixos para saída de rebolos.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Representação normalizada de roscas internas e externas conforme norma ISO;
• Vistas de roscas e cortes de roscas;
• Representação de junções com roscas em corte.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar roscas internas e externas bem como junções;
• Esboçar desenhos de roscas e junções;
• Desenhar roscas com o uso de régua e esquadro.
Desenho técnico mecânico
SENAI104
Introdução
Rosca é uma ou mais saliências de perfil constante, em forma helicoidal, que se
desenvolvem, externa ou internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou
cônica. Essas saliências são denominadas filetes.
Para representação do desenho, devemos distinguir: roscas externas e roscas
internas.
Roscas externas ISO
Para a representação das roscas externas, são necessárias as seguintes medidas:
• Diâmetro nominal d
• Diâmetro do núcleo d1
• Comprimento útil da rosca llll
Desenho técnico mecânico
SENAI 105
Representação simplificada de uma rosca externa:
• Diâmetro nominal: linha larga
• Diâmetro do núcleo: linha estreita; visto de perfil é representado por
aproximadamente 3/4 da circunferência
• Final da rosca: linha larga
A representação da rosca externa em corte é feita conforme figura abaixo.
Desenho técnico mecânico
SENAI106
Roscas internas ISO
Para a representação das roscas internas, são necessárias as seguintes medidas:
• Diâmetro nominal D
• Diâmetro do núcleo D1
• Comprimento útil da rosca llll
Representação simplificada de uma rosca interna:
• Diâmetro do núcleo: linha larga
• Diâmetro nominal: linha estreita, aproximadamente 3/4 da circunferência
Desenho técnico mecânico
SENAI 107
Roscas não visíveis são representadas por linhas tracejadas em todo o diâmetro.
Curvas de projeção devem ser traçadas só no diâmetro do núcleo.
Representação de roscas na montagem
Nas peças que devem ser montadas, os furos com rosca, a profundidade do furo e
profundidade da rosca podem ser estabelecidos conforme as figuras e tabela abaixo.
Desenho técnico mecânico
SENAI108
Material
Profundidade do
furo broqueado
A
Profundidade da
parte roscada
B
Comprimento de
penetração do
parafuso
C
Aço 2d 1,5d 1d
Ferro 2,5d 2d 1,5d
Bronze, latão 2,5d 2d 1,5d
Alumínio 3d 2,5d 2d
Ø - Diâmetro do furo broqueado
d - Diâmetro da rosca
A - Profundidade do furo broqueado
B - Profundidade da parte roscada
C - Comprimento de penetração do parafuso
A representação da fixação com parafuso e porca em furos passantes é feita conforme
desenho abaixo. Os elementos são normalizados e especificados nas tabelas de
elementos de máquinas.
Furo passante
Na representação de tubos com roscas em corte, somente as roscas internas recebem
uma linha completa para limitar a profundidade da rosca, sendo que nas roscas
externas esse limite é representado somente por uma linha que vai do diâmetro do
núcleo ao diâmetro externo.
Exercício 1
Desenho técnico mecânico
SENAI 109
Dimensionamento de roscas
O quadro seguinte mostra os tipos mais comuns de roscas, os símbolos indicativos, os
perfis e exemplos de indicações para cotagem dos desenhos.
Roscas Simb. Perfil Indicação Observação
Whitworth
normal ―
Rosca normal de 1”
Neste caso dispensa
o símbolo (w)
Whitworth
para canos RC
Rosca aberta no
diâmetro externo de
um tubo cujo furo é
de 1”
Métrica M
Rosca métrica
normal com 16mm
de diâmetro
Métrica
fina M
Rosca métrica fina
cujo parafuso tem
84mm de diâmetro
externo e passo de
4mm
SAE para
automóveis SAE
Rosca num parafuso
de 1” de diâmetro
externo
American
National
Coarse
NC
Rosca num parafuso
de 2” de diâmetro
externo
American
National
Fine
NF
Rosca num parafuso
de 1” de diâmetro
externo
Trapezoidal Tr
Rosca trapezoidal
com 8mm de passo
num parafuso de
48mm de diâmetro
Quadrada Quad.
Rosca quadrada com
6mm de passo num
parafuso de30mm de
diâmetro
Desenho técnico mecânico
SENAI110
Os exemplos do quadro anterior referem-se a roscas à direita e com filetes de uma só
entrada. No caso de roscas à esquerda, acrescenta-se (LH).
LH = Left hand
A figura abaixo representa uma rosca com mais de uma entrada conforme norma
DIN 103.
Passo de uma rosca cilíndrica é a distância medida, paralelamente ao eixo, entre os
pontos correspondentes aos filetes consecutivos.
Avanço é a distância axial percorrida em uma rotação completa.
Nº de entradas = 
passo
avanço
Nº de entradas = 
mm3
mm6
Nº de entradas = 2
Exercício 2
Desenho técnico mecânico
SENAI 111
Rebaixo para saída de rosca
Esses rebaixos permitem o uso ou aproveitamento do comprimento total da rosca.
Suas medidas devem ser colocadas no desenho ou devem ser substituídas pela
indicação rebaixo para saída de rosca (A) DIN-76, onde as letras A, B, C e D
representam os vários formatos dos rebaixos normalizados. As dimensões são
determinadas através de tabelas, como por exemplo, a tabela simplificada a seguir.
Tabela de rebaixo para saída de rosca (conforme DIN 76)
Rebaixo para saída de rebolo
Os rebaixos são utilizados como saída do rebolo nas peças a serem retificadas.
Existem dois tipos de rebaixos:
Formato E - normalizado conforme DIN - 509, para retificação cilíndrica externa e
especificado no desenho como nos exemplos abaixo.
As dimensões dos rebaixos são obtidas pela tabela da página seguinte.
Desenho técnico mecânico
SENAI112
Formato F - normalizado conforme DIN - 509, para retificação combinada cilíndrica
externa e frontal e especificado no desenho comono exemplo seguinte.
Exercício 3 e 4
As dimensões dos rebaixos são obtidas pela tabela a seguir.
Tabela de rebaixo para saída do rebolo
Desenho técnico mecânico
SENAI 113
Exercício 2
Assinale com um X as representações corretas de roscas nos desenhos seguintes.
1. 
a. b. c. d. e.
2. 
a. b. c. d. e.
3. 
a. b. c. d. e.
4. 
a. b. c. d. e.
5. 
a. b. c. d. e.
Desenho técnico mecânico
SENAI114
Exercício 2
Complete os desenhos das roscas e faça a cotagem. Tome as medidas nos desenhos,
considerando a escala 1:1.
1. Rosca métrica normal 2. Rosca métrica normal
3. Rosca métrica fina, passo = 1,5 4. Rosca métrica fina, passo = 1,5
5. Rosca Whitworth 6. Peça ! rosca NF
Peça " rosca NC
Desenho técnico mecânico
SENAI 115
Exercício 3
Faça a cotagem completa da peça abaixo, usando a tabela de rebaixos para saída de
roscas. As demais medidas podem ser obtidas por escala.
Exercício 4
Desenhe o detalhe do rebaixo, conforme DIN-509, em escala 20:1, e faça a cotagem.
Detalhe X, fazer em escala 20:1
Desenho técnico mecânico
SENAI 117
Estado e acabamento
superficial
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Conceitos fundamentais de rugosidade e estado superficial;
• Classificação dos símbolos com auxilio de tabelas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Significado dos símbolos mais importantes e usuais significados dos Rt, Rz, Ra;
• Preenchimento de números e símbolos conforme as normas ABNT e ISO.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Preencher os símbolos nos desenhos conforme a norma ISO;
• Definir os símbolos de rugosidade e de acabamento com o auxílio de tabelas.
Desenho técnico mecânico
SENAI118
Introdução: rugosidade
A importância do estudo de acabamento superficial aumenta à medida que cresce a
precisão de ajuste entre peças a serem acoplados. Somente a precisão dimensional e
a precisão de forma e posição não são suficientes para garantir a funcionalidade do
conjunto acoplado.
É fundamental para muitas peças, a especificação do acabamento das superfícies,
através da rugosidade superficial.
Efeitos da rugosidade
A rugosidade desempenha um papel muito importante no comportamento das peças
mecânicas. Ela condiciona:
• A qualidade de deslizamento e rolamento;
• A resistência ao desgaste;
• A possibilidade de ajuste do acoplamento forçado;
• A resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluídos e lubrificantes;
• A qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras;
• A corrosão e a resistência à fadiga;
• A vedação;
• A aparência.
O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que, por sua vez,
é expressa em mícrons.
Rugosidade superficial
(R máx.) 2,5 mícrons
R máx. = Rugosidade superficial máxima
Desenho técnico mecânico
SENAI 119
Em diversos países, foram desenvolvidos critérios de medida, que deram origem a
várias normas, tais como a norma ISO 1302 ou P-NB-13 da ABNT.
A rugosidade necessária para o bom funcionamento dos conjuntos mecânicos é
especificada nos desenhos através de simbologia normalizada.
Sistemas de medição da rugosidade superficial
Desvio médio aritmético - “Ra”
É a medida aritmética dos valores absolutos das ordenadas do perfil em relação à
linha média X num comprimento (L) de amostragem.
)mµ(
n
yyy
Ra n21
••++
=
Altura das irregularidades dos 10 pontos - “ Rz ”
Em um comprimento (L) de amostragem, é a diferença entre o valor médio dos cinco
pontos mais salientes e o valor médio dos cinco pontos mais reentrados medidos a
partir de uma linha paralela à linha média. Esta linha paralela não intercepta o perfil.
)mµ(
5
)yyyyy()yyyyy(
Rz
10987654321 ++++−++++
=
Desenho técnico mecânico
SENAI120
Altura das irregularidades - “Rt”
É a distância entre duas linhas paralelas à linha média e que tangeciam a saliência
mais pronunciada a e reentrância mais profunda Está distância é medida num
comprimento (L) de amostragem.
Rt (µm)
Simbologia de acabamento superficial
A simbologia de acabamento superficial pode ser representada por meio de sinais
convencionais ou por meio de valores de rugosidade.
Sinais convencionais.
De acordo com NBR-6402 e DIN 3141, a especificação de acabamento nos desenhos
por meio de sinais convencionais é feita conforme a relação a seguir.
Superfície em bruto, porém com eliminação de rebarbas.
Superfície desbastada, os riscos da ferramenta são bastante
visíveis.
Superfície alisada, os riscos da ferramenta são pouco visíveis.
Superfície polida, os riscos da ferramenta não são visíveis.
Superfície lapidada.
Para qualquer grau de acabamento, pode ser indicado o modo de
obtê-lo.
Superfície sujeita a tratamento especial indicada sobre a linha
horizontal.
Desenho técnico mecânico
SENAI 121
Valores de rugosidade
De acordo com a NBR-8404 e DIN ISO 1302, a especificação de acabamento nos
desenhos por meio de valores de rugosidade é feita junto com os símbolos que
indicam o processo de obtenção de superfície, conforme a relação a seguir.
Símbolos Significado
Símbolo básico - só pode ser usado quando seu
significado for complementado por uma indicação.
Caracterização de uma superfície usinada sem maiores
detalhes.
Caracteriza uma superfície na qual a remoção de
material não é permitida e indica que a superfície deve
permanecer no estado resultante de um processo de
fabricação anterior, mesmo se esta tiver sido obtida por
usinagem ou outro processo qualquer.
Símbolo com indicação da característica
principal da rugosidade, Ra
A remoção do material é
Facultativa Exigida Não permitida
Significado
Superfície com uma rugosidade
máxima: Ra = 3,2 µm
Superfície com uma rugosidade
entre:
Máximo Ra = 6,3µm
Mínimo Ra = 1,6 µm
Desenho técnico mecânico
SENAI122
A indicação da rugosidade em Rz deve ser colocada à direita e abaixo do símbolo.
Especificações especiais devem ser colocadas acima da linha do símbolo.
Representação dos símbolos no desenho
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meio de uma linha
de indicação que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.
O vértice do símbolo ou da seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da
peça ou tocar uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.
Desenho técnico mecânico
SENAI 123
Se na mesma peça, houver superfícies com o mesmo grau de acabamento, os
símbolos serão colocados em destaque ao lado do desenho.
Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais
Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade
Quando, numa mesma peça, houver diferentes graus de acabamento, consideramos
um dos graus, geralmente aquele que mais se repete, como acabamento geral, e o
colocamos em destaque ao lado do desenho. Os demais serão colocados tanto no
desenho como também dentro dos parênteses.
Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais
Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade
Desenho técnico mecânico
SENAI124
Rugosidade de superfícies usinadas
Correspondência entre as normas ABNT e ISO 1302
Rugosidade de superfícies
Símbolos, grupos e classes de rugosidade
Desenho técnico mecânico
SENAI 125
Exercício 1
Preencha os símbolos da rugosidade nos exemplos abaixo, conforme seguinte
numeração: faces dos topos - 1, 2; face do rebaixo - 3; superfície do diâmetro maior -
4; superfície do diâmetro externo menor - 5; superfície do furo - 6.
1. 
Peça torneada:
A rugosidade para todas as superfícies Ra = 3,2µm.
2. 
Peça torneada:
Superfícies (1) e(2) com Rz = 100µm; superfície (5)
retificada, Rz = 6,3µm; as outras superfícies Rz = 
25µm
3. 
Peça fundida:
Superfícies (1) e (2) torneadas,Rz = 25µm.
Superfície (6) brunida, Rz = 1µm.
4. 
Peça torneada:
Superfície (4) e (5) com Ra = 0,4µm;
Superfície (2) Ra = 3,2µm;
Superfície (6) alargada, Ra = 0,8µm;as outras 
superfícies Ra = 6,3µm.
Desenho técnico mecânico
SENAI126
Exercício 2
Assinale com um X a representação correta da peça abaixo:
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Desenho técnico mecânico
SENAI 127
Exercício 3
Em uma peça cilíndrica com diâmetro de 20mm deve ser fresado um rasgo. Assinale
com um X a representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Desenho técnico mecânico
SENAI128
Exercício 4
Na peça abaixo, somente os topos e as bordas devem ser usinadas com remoção de
cavacos, sendo que as faces não devem ser usinadas. Assinale com um X qual a
representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
Desenho técnico mecânico
SENAI 129
Tolerâncias - Representações
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Significado dos tipos de tolerâncias;
• Significado dos símbolos;
• Uso de tabelas para determinação dos afastamentos;
• Uso de tabelas ISO para forma e posição.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Identificação de símbolos de tolerância no desenho;
• Representação das tolerâncias para sistema eixo-base e furo-base;
• Representação das tolerâncias de forma e posição conforme normas ISO.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Preencher tolerâncias de sistema eixo-base, furo-base no desenho de forma precisa;
• Preencher tolerância de forma e posição no desenho corretamente, consultando as
tabelas;
• Interpretar as variáveis.
Desenho técnico mecânico
SENAI130
Introdução
A medida com tolerância é a medida com afastamento para mais ou para menos de um
valor específico. Pode ser representada através de valores ( números ) ou através da
forma ISO ( símbolos ).
Na aplicação de medidas com tolerâncias, alguns conceitos básicos devem ser
conhecidos:
• Dimensão nominal - é a medida representada no desenho.
• Dimensão com tolerância - é a medida com afastamento para mais ou para menos
da medida nominal.
• Dimensão efetiva - é o valor obtido na medição da peça.
30,024
• Dimensão máxima - medida máxima permitida.
30,2
Desenho técnico mecânico
SENAI 131
• Dimensão mínima - medida mínima permitida.
29,9
• Afastamento superior - diferença entre a dimensão máxima permitida e a medida
nominal.
30,2 - 30 = 0,2
• Afastamento inferior - diferença entre a dimensão mínima permitida e a medida
nominal.
29,9 - 30 = -0,1
• Campo de tolerância - diferença entre a medida máxima e a medida mínima
permitida.
30,2 - 29,9 = 0,3
Representação das tolerâncias através de afastamentos
Os afastamentos devem ser colocados depois da medida nominal com os sinais
correspondentes. Suas dimensões devem ser menores que as dos números que
indicam a dimensão nominal.
Desenho técnico mecânico
SENAI132
O afastamento superior sempre deve ser representado acima da medida nominal, e o
afastamento inferior, sempre baixo.
Se um dos afastamentos é igual a zero, podemos colocar apenas um dos afastamentos.
Normalmente, os dois afastamentos são colocados. Se o afastamento superior é igual
ao inferior, usamos só um com os sinais.
Nos desenhos, onde a tolerância não venha especificada, deve haver uma referência a
DIN 7168 na legenda ou ao lado dela, por exemplo: cotas sem indicação de tolerância
conf. DIN 7168 médio.
Se não vier especificado o grau de precisão na legenda do desenho, deve - se
considerá-lo como grau de precisão médio.
Desenho técnico mecânico
SENAI 133
Tabela de afastamento permitido DIN 7168
Medida nominal
Grau de
precisão
acima
 0,5
 até
3
acima
3
até
6
acima
6
até
30
acima
30
até
120
acima
120
até
400
acima
400
até
1000
Fino ± 0,05 ± 0,05 ± 0,1 ± 0,15 ± 0,2 ± 0,3
Médio ± 0,1 ± 0,1 ± 0,2 ± 0,3 ± 0,5 ± 0,8
Grosso ± 0,15 ± 0,2 ± 0,5 ± 0,8 ± 1,2 ± 2
Representação das tolerâncias usando símbolos da norma ISO
A tolerância é representada pela dimensão nominal, que é igual para eixo e furos, e pelo
símbolo de tolerância correspondente à norma ISO.
O símbolo de tolerância consiste de letras e números. A letra estabelece a posição do
campo de tolerância enquanto que o número, associado à dimensão nominal numa
tabela (como as das páginas seguintes), dá-nos a tolerância.
Para furos, usam-se letras maiúsculas, que são colocadas à direita e um pouco acima
da dimensão nominal.
Desenho técnico mecânico
SENAI134
Para eixos, usam-se letras minúsculas, que são colocadas à direita e um pouco abaixo
da dimensão nominal.
As tolerâncias, por meio de símbolos, da norma ISO não devem ser aplicadas nos casos
apresentados nas figuras abaixo.
Em junções e desenhos de montagem, a dimensão nominal da cota serve para o furo e
para o eixo, podendo os símbolos de tolerância serem representados como na figura a
seguir.
Desenho técnico mecânico
SENAI 135
Tabela de ajustes recomendados ( Norma ISO )
Sistema furo base
Furo Eixo Furo Eixo
Dimensões
em mm. p5 n5 k6 j6 h5 s6 r6 n6 m6 k6 j6 h6 g6 f7
von 1...3
+6
0
+10
+6
+8
+4
+6
0
+4
-2
0
-4
+10
0
+20
+14
+16
+10
+10
+4
+8
+2
+6
-0
+4
-2
0
-6
-2
-8
-6
-16
3...6
+8
0
+17
+12
+13
+8
+9
+1
+6
-2
0
-5
+12
0
+27
+19
+23
+15
+16
+8
+12
+4
+9
+1
+6
-2
0
-8
-4
-12
-10
-22
6...10
+9
0
+21
+15
+16
+10
+10
+1
+7
-2
0
-6
+15
0
+32
+23
+28
+19
+19
+10
+15
+6
+10
+1
+7
-2
0
-9
-5
-14
-13
-28
10...14 +11 +26 +20 +12 +8 0 +18 +39 +34 +23 +18 +12 +8 0 -6 -16
14...18 0 +18 +12 +1 -3 -8 0 +28 +23 +12 +7 +1 -3 -11 -17 -34
18...24 +13 +31 +24 +15 +9 0 +21 +48 +41 +28 .21 +15 +9 0 -7 -20
24...30 0 +22 +15 +2 -4 -9 0 +35 +28 +15 +8 +2 -4 -13 -20 -41
30...40 +16 +37 +28 +18 +11 0 +25 +59 +50 +35 +25 +18 +11 0 -9 -25
40...50 0 +26 +17 +2 -5 -11 0 +43 +34 +17 +9 +2 -5 -16 -25 -50
50...65
+19 +45 +33 +21 +12 0 +30
+72
+53
+60
+41 +39 +30 +21 +12 0 -10 -30
65...80 0 +32 +20 +2 -7 -13 0 +78
+59
+62
+43
+20 +11 +2 -7 -19 -29 -60
80...100
+22 +52 +38 +25 +13 0 +35
+93
+71
+73
+51 +45 +35 +25 +13 0 -12 -36
100...120 0 +37 +23 +3 -9 -15 0 +101
+79
+76
+54
+23 +13 +3 -9 -22 -34 -71
120...140 +117
+92
+88
+63
140...160 +125
+100
+90
+65
160...180
+25
0
+61
+43
+45
+27
+28
+3
+14
-11
0
-18
+40
0 +133
+108
+93
+68
+52
+27
+40
+15
+28
+3
+14
-11
0
-25
-14
-39
-43
-83
180...200 +151
+122
+106
+77
200...225 +159
+130
+109
+80
225...250
+29
0
+70
+50
+51
+31
+33
+4
+16
-13
0
-20
+46
0 +169
+140
+113
+84
+60
+31
+46
+17
+33
+4
+16
-13
0
-29
-15
-44
-50
-96
250...280
+32 +79 +57 +36 +16 0 +52
+190
+158
+126
+94 +66 +52 +36 +16 0 -17 -56
280...315 0 +56 +34 +4 -16 -23 0 +202
+170
+130
+98
+34 +20 +4 -16 -32 -49 -108
315...355
+36 +87 +62 +40 +18 0 +57
+226
+190
+144
+108 +73 +57 +40 +18 0 -18 -62
355...400 0 +62 +37 +4 -18 -25 0 +244
+208
+150
+114
+37 +21 +4 -18 -36 -54 -119
400...450
+40 +95 +67 +45 +20 0 +63
+272
+232
+166
+126 +80 +63 +45 +20 0 -20 -68
450...500 0 +67 +40 +5 -20 -27 0 +292
+252
+172
+132
+40 +23 +5 -20 -40 -60 -131
Desenho técnico mecânico
SENAI136
Tabela de ajustes recomendados (Norma ISO)
Sistema furo base
Furo Eixos Furo Eixo
Dimensões
em mm.
x8 u8 h9e8 d9 h9 h11 D9 e11 a11
Von 1...3 +140
+34
+20
-
-
0
-25
-14
-28
-20
-45
+60
0
0
-25
0
-60
-20
-45
-60
-120
-270
-330
3...6 +180
+46
+28
-
-
0
-30
-20
-38
-30
-60
+75
0
0
-30
0
-75
-30
-60
-70
-145
-270
-345
6...10 +220
+56
+34
-
-
0
-36
-25
-47
-40
-76
+90
0
0
-36
0
-90
-40
-76
-80
-170
-280
-370
10...14 +67
+40
-
-
14...18
+27
0 +72
+45
-
-
0
-43
-32
-59
-50
-93
+110
0
0
-43
0
-110
-50
-93
-95
-205
-290
-400
18...24 +87
+54
-
-
24...30
+33
0 +97
+64
+81
+48
0
-52
-40
-73
-65
-117
+130
0
0
-52
0
-130
-65
-117
-110
-240
-300
-430
30...40 +119
+80
+99
+60
-120
-280
-310
-470
40...50
+39
0 +136
+97
+109
+70
0
-62
-50
-89
-80
-142
+160
0
0
-62
0
-160
-80
-142 -130
-290
-320
-480
50...65 +168
+122
+133
+87
-140
-330
-340
-530
65...80
+46
0 +192
+146
+148
+102
0
-74
+60
-106
-100
-174
+190
0
0
-74
0
-190
-100
-174 -150
-340
-360
-550
80...100 +232
+178
+178
+124
-170
-390
-380
-600
100...120
+54
0 +264
+210
+198
144
0
-87
-72
-126
-120
-270
+220
0
0
-87
0
-220
-120
-207 -180
-400
-410
-630
120...140 +311
+248
+233
+170
-200
-450
-460
-710
140...160 +343
+280
+253
190
-210
-460
-520
-770
160...180
+63
0
+373
+310
+273
+210
0
-100
-85
-148
-145
-245
+250
0
0
-100
0
-250
-145
-245
-230
-480
-580
-830
180...200 +422
+350
+308
+236
-240
-530
-660
-950
200...225 +457
+385
+330
+258
-260
-550
-740
-1030
225...250
+72
0
+497
+425
+326
+284
0
-115
-100
-172
-170
-285
+290
0
0
-115
0
-290
-170
-285
-280
-570
-820
-1110
250...280 +556
+475
+396
+315
-300
-620
-920
-1240
280...315
+81
0 +606
+525
+431
+350
0
-130
-110
-191
-190
-320
+320
0
0
-130
0
-320
-190
-320 -330
-650
-1050
-1370
315...355 +679
+590
+479
+390
-360
-720
-1200
-1560
355...400
+89
0 -
-
+524
+435
0
-140
-125
-214
-210
-350
+360
0
0
-140
0
-360
-210
-350 -400
-760
-1350
-1710
400...450 -
-
+587
+490
-440
-840
-1500
-1900
450...500
+97
0 -
-
+637
+540
0
-155
-135
-232
-230
-385
+400
0
0
-155
0
-400
-230
-385 -480
-880
-1650
-2050
Desenho técnico mecânico
SENAI 137
Tabela de ajustes recomendados (Norma ISO)
Sistema eixo base
Eixo Furo Eixo Furo
Dimensões
em mm. P6 N6 M6 J6 H6 S7 R7 N7 M7 K7 J7 H7 G7 F7
Von 1...3
0
-4
-6
-12
-4
-10
-2
-8
+2
-4
+6
0
0
-6
-14
-24
-10
-20
-4
-14
-2
-12
0
-10
+4
-6
+10
0
+12
+2
+16
+6
3...6
0
-5
-9
-17
-5
-13
-1
-9
+5
-3
+8
0
0
-8
-15
-27
-11
-23
-4
-16
0
-12
+3
-9
+6
-6
+12
0
+16
+4
+22
+10
6...10
0
-6
+12
-21
-7
-16
-3
-12
+5
-4
+9
0
0
-9
-17
-32
-13
-28
-4
-19
0
-15
+5
-10
+8
-7
+15
0
+20
+5
+28
+13
10...18
0
-8
-15
-26
-9
-20
-4
-15
+6
-5
+11
0
0
-11
-21
-39
-16
-34
-5
-23
0
-18
+6
-12
+10
-8
+18
0
+24
+6
+34
+16
18...30
0
-9
-18
-31
-11
-24
-4
-17
+8
-5
+13
0
0
-13
-27
-48
-20
-41
-7
-28
0
-21
+6
-15
+12
-9
+21
0
+28
+7
+41
+20
30...40
40...50
0
-11
-21
-37
-12
-28
-4
-20
+10
-6
+16
0
0
-16
-34
-59
-25
-50
-8
-33
0
-25
+7
-18
+14
-11
+25
0
+34
+9
+50
+25
50...65
-42
-72
-30
-60
65...80
0
-13
-26
-45
-14
-33
-5
-24
+13
-6
+19
0
0
-19 -48
-78
-32
-62
-9
-39
0
-30
+9
-21
+18
-12
+30
0
+40
+10
+60
+30
80...100
-58
-93
-38
-73
100...120
0
-15
-30
-52
-16
-38
-6
-28
+16
-6
+22
0
0
-22 -66
-101
-41
-76
-10
-45
0
-35
+10
-25
+22
-13
+35
0
+47
+12
+71
+36
120...140
-77
-117
-48
-88
140...160
-85
-125
-50
-90
160...180
0
-18
-36
-61
-20
-45
-8
-33
+18
-7
+25
0
0
-25
-93
-133
-53
-93
-12
-52
0
-40
+12
-28
+26
-14
+40
0
+54
+14
+83
+43
180...200
-105
-151
-60
-106
200...225
-113
-159
-63
-109
225...250
0
-20
-41
-70
-22
-51
-8
-37
+22
-7
+29
0
0
-29
-123
-169
-67
-113
-14
-60
0
-46
+13
-33
+30
-16
+46
0
+61
+15
+96
+50
250...280
-138
-190
-74
-126
280...315
0
-23
-47
-79
-25
-57
-9
-41
+25
-7
+32
0
0
-32 -150
-202
-78
-130
-14
-66
0
-52
+16
-36
+36
-16
+52
0
+69
+17
+108
+56
315...355
-169
-226
-87
-144
355...400
0
-25
-51
-87
-26
-62
-10
-46
+29
-7
+36
0
0
-36 -187
-244
-93
-150
-16
-73
0
-57
+17
-40
+39
-18
+57
0
+75
+18
+119
+62
400...450
-209
-272
-103
-166
450...500
0
-27
-55
-95
-27
-67
-10
-50
+33
-7
+40
0
0
-40 -229
-292
-109
-172
-17
-80
0
-63
+18
-45
+43
-20
+63
0
+83
+20
+131
+68
Desenho técnico mecânico
SENAI138
Tabela de ajustes recomendados (Norma ISO)
Sistema eixo base
Eixo Furo Eixo FuroDimensões
em mm. H8 H11 F8 E9 D10 C11 H11 D11 C11 A11
Von 1...3
0
-25
+14
0
+60
0
+20
+6
+39
+14
+60
+20
+120
+60
0
-60
+60
0
+80
+20
+120
+60
+330
+270
3...6
0
-30
+18
0
+75
0
+28
+10
+50
+20
+78
+30
+145
+70
0
-75
+75
0
+105
+30
+145
+70
+345
+270
6...10
0
-36
+22
0
+90
0
+35
+13
+61
+25
+98
+40
+170
+80
0
-90
+90
0
+130
+40
+170
+80
+370
+280
10...18
0
-43
+27
0
+110
0
+43
+16
+75
+32
+120
+50
+205
+95
0
-110
+110
0
+160
+50
+205
+95
+400
+290
18...30
0
-52
+33
0
+130
0
+53
+20
+92
+40
+149
+65
+240
+110
0
-130
+130
0
+195
+65
+240
+110
+430
+300
30...40
+280
+120
+280
+120
+470
+310
40...50
0
-62
+39
0
+160
0
+64
+25
+112
+50
+180
+80 +290
+130
0
-160
+160
0
+240
+80 +290
+130
+480
+320
50...65
+330
+140
+330
+140
+530
+340
65...80
0
-74
+46
0
+190
0
+76
+30
+134
+60
+220
+100 +340
+150
0
-190
+190
0
+290
+100 +340
+150
+550
+360
80...100
+390
+170
+390
+170
+600
+380
100...120
0
-87
+54
0
+220
0
+90
+36
+159
+72
+260
+120 +400
+180
0
-220
+220
0
+340
+120 +400
+180
+630
+410
120...140
+450
+200
+450
+200
+710
+460
140...160
+460
+210
+460
+210
+770
+520
160...180
0
-100
+63
0
+250
0
+106
+43
+185
+85
+305
+145
+480
+230
0
-250
+250
0
+395
+145
+480
+230
+830
+580
180...200
+530
+240
+530
+240
+950
+660
200...225
+550
+260
+550
+260
+1030
+740
225...250
0
-115
+72
0
+290
0
+122
+50
+215
+100
+355
+170
+570
+280
0
-290
+290
0
+460
+170
+570
+280
+1110
+820
250...280
+620
+300
+620
+300
+1240
+920
280...315
0
-130
+81
0
+320
0
+137
+56
+240
+110
+400
+190 +650
+330
0
-320+320
0
+510
+190 +650
+330
+1370
+1050
315...355
+720
+360
+720
+360
+1560
+1200
355...400
0
-140
+89
0
+360
0
+151
+62
+265
+125
+440
+210 +760
+400
0
-360
+360
0
+570
+210 +760
+400
+1710
+1350
400...450
+840
+440
+840
+440
+1900
+1500
450...500
0
-155
+97
0
+400
0
+165
+68
+290
+135
+480
+230 +880
+480
0
-400
+400
0
+630
+230 +880
+480
+2050
+1650
Exercícios 1 e 2
Desenho técnico mecânico
SENAI 139
Tolerância de forma e posição
Símbolos, inscrições e interpretações sobre o desenho (norma ISO R 1101-1969)
As tolerâncias de forma e posição podem ser colocadas adicionalmente às tolerâncias
de dimensões para assegurar melhor função e intercambiabilidade das peças.
As tolerâncias de forma limitam os afastamentos de um dado elemento em relação à
sua forma geométrica ideal.
As tolerâncias de posição limitam os afastamentos da posição mútua de dois ou mais
elementos, por razões funcionais ou para assegurar uma interpretação inequívoca.
Geralmente, um dos elementos é usado como referência para a indicação das
tolerâncias. O elemento de referência deve ser suficientemente exato e, caso
necessário, deve-se também indicar a sua tolerância de forma.
Desenho técnico mecânico
SENAI140
Se a indicação é para eixos de simetria ou planos de simetria, a seta de indicação ou
triângulo de referência devem ser colocados sobre a linha de cota.
Caso a indicação seja para uma superfície ou aresta, a seta de indicação ou o triângulo
de referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.
Nas cotas de referência, teoricamente exatas, os valores numérico são envolvidos por
um retângulo.
Desenho técnico mecânico
SENAI 141
Tolerâncias de forma
Exemplos de aplicaçãoSímbolos de tolerância
e características toleradas Zona detolerância Inscrição no desenho Interpretação
Forma Linearidade
De uma linha ou de um
eixo
O eixo da parte cilíndrica da
peça deve estar dentro de
um cilindro de Øt=0,03.
Planeza
De uma superfície
O plano tolerado deve estar
entre dois planos paralelos
de distância t = 0,05
Circularidade
E um disco, de um
cilindro, de um cone, etc.
A linha de circunferência de
cada secção deve estar
dentro de um anel circular de
espessura t = 0,02
Cilindricidade
A superfície tolerada deve
estar incluída entre dois
cilindros co-axiais cujos raios
devem diferem de t = 0,05
Forma de uma linha
qualquer
(perfil ou contorno)
O perfil tolerado deve estar
entre duas superfícies
teóricas evolventes onde a
distância está limitada por
círculos de Øt = 0,08. Os
centros dos círculos devem
estar contidos na linha
teoricamente exata.
Forma de uma superfície
qualquer
A superfície tolerada deve
estar incluída entre dois
planos teóricos evolventes,
cuja distância está limitada
por esferas de Øt = 0,03. Os
centros dessas esferas estão
contidos sobre o plano
teoricamente exato.
Desenho técnico mecânico
SENAI142
Tolerâncias de posição
Exemplos de aplicaçãoSímbolos de tolerância
e característica toleradas
Zona de
tolerância
Inscrição no
desenho Interpretação
Posição Paralelismo
De uma linha (eixo)
ou de um plano em
relação a uma reta
ou um plano de
referência.
O eixo tolerado deve estar dentro de
um cilindro de diâmetro t = 0,1
paralelo ao eixo de referência.
Perpendicularidade
De uma linha (eixo)
ou de um plano em
relação a uma reta
ou um plano de
referência.
O eixo do cilindro deve estar incluído
entre duas retas distantes de t = 0,05
perpendiculares ao plano de
referência.
O
rie
nt
aç
ão
Inclinação
De uma linha (eixo)
ou de um plano em
relação a uma reta
ou um plano de
referência.
O eixo de furação deve estar
incluído entre duas linhas paralelas
distantes de t = 0,1 e formando com
o plano de referência um ângulo de
60º.
Localização
De linhas, eixos ou
superfícies entre si
ou em relação a um
ou mais elementos
de referência.
O eixo do furo deve estar incluído
dentro de um cilindro de diâmetro
t = 0,05 cujo eixo está na posição
geometricamente exata,
especificada pelas cotas marcadas.
Co-axialidade
(Concentricidade)
de um eixo ou de
um ponto de
referência.
O eixo de simetria da parte tolerada
da árvore deve estar incluído dentro
de um cilindro de diâmetro t = 0,03
cujo eixo coincide com o eixo de
referência.
Si
tu
aç
ão
Simetria
De um plano médio
ou de uma linha
média (eixo) em
relação a uma reta
ou plano de
referência.
O plano médio do canal deve estar
entre dois planos paralelos distantes
do t = 0,08, e dispostos
simetricamente em relação ao plano
médio do elemento de referência A.
Ba
la
nç
o
Balanço radial ou
axial
De um elemento em
relação ao seu eixo
de rotação.
Numa revolução completa da peça
em torno do eixo de referência A, o
balanço axial da superfície frontal
não deve superar o valor da
tolerância t = 0,02.
Exercício 3
Desenho técnico mecânico
SENAI 143
Exercício 1
Assinale com um X a representação correta das afirmações.
1. A dimensão máxima é igual à dimensão nominal.
(a) (b) (c) (d) 
2. A tolerância maior no exemplo é:
(a) (b) (c) (d) 
3. A dimensão mínima é igual à dimensão nominal.
(a) (b) (c) (d) 
4. O afastamento inferior maior no exemplo é:
(a) (b) (c) (d) 
Desenho técnico mecânico
SENAI144
5. A tolerância, conforme a norma ISO, é representada corretamente no exemplo:
(a) (b) (c) (d) 
6. A tolerância, conforme a norma ISO, está representada corretamente no exemplo:
(a) (b) (c) 
7. A tolerância, conforme a norma ISO, está representada corretamente no exemplo:
(a) (b) (c) (d) 
Exercício 2
Assinale com um X a representação correta das afirmações abaixo, usando a tabela de
afastamentos permitidos (DIN 7168).
Grau de precisão fino
Desenho técnico mecânico
SENAI 145
1. A dimensão máxima permitida do comprimento 125 é igual a:
(a) 124,8mm
(b) 124,9mm
(c) 125,0mm
(d) 125,1mm
(e) 125,2mm
2. A dimensão mínima permitida da parte cilíndrica Ø 35 é igual a :
(a) 34,70mm
(b) 34,85mm
(c) 35,00mm
(d) 35,15mm
(e) 35,30mm
3. A tolerância da parte cilíndrica Ø 22 é igual a:
(a) ±0,05mm
(b) 0,10mm
(c) 0,20mm
(d) 0,40mm
(e) 0,50mm
4. O afastamento superior para a medida 45 é igual a :
(a) 0,05mm
(b) 0,10mm
(c) 0,20mm
(d) 0,40mm
Exercício 3
Explique o significado das indicações de tolerância dos desenhos abaixo.
1. Exemplo 1 - A tolerância de linearidade
do eixo de simetria do cilindro é igual a
0,05.
2. 
Desenho técnico mecânico
SENAI146
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
Desenho técnico mecânico
SENAI 147
10. 
11. 
12. 
13. 
14. Numa revolução completa da polia sobre o eixo de referência (do furo), o balanço
radial da superfície do diâmetro exterior não deve superar o valor de 0,03mm.
Preencha o exemplo.
Desenho técnico mecânico
SENAI148
15. Preencha a tolerância de forma na superfície superior. A planeza da superfície deve
estar entre dois planos paralelos de distância de 0,02mm.
16. Preencha a tolerância de posição na superfície superior. A superfície deve estar
dentro de dois planos paralelos com distância de 0,04mm em relação ao plano
inferior.
Desenho técnico mecânico
SENAI 149
Conjuntos
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Função e objetivo de um desenho de conjunto;
• Classificação e especificação conforme a legenda.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Identificação do movimento e a posição relativa entre as peças nas montagens;
• Interpretação do conteúdo da legenda.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Ler e interpretar um desenho de conjunto simples;
• Detalhar componentes utilizando representação

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