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SLIDES tcc sobre abacaxi


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GRADUANDO
MURILO DOS SANTOS FREIRE
BANCA
ORIENTADO: DAIANY ALVES ARAÚJO MOREIRA
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ZZZZZ
DIANÓPOLIS-TO, 10/08/2017
CÂMPUS DIANÓPOLIS
O abacaxi e sua logística de armazenamento em supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins. 
TEMA
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Como ocorre o sistema de logística de armazenamento de frutos como o abacaxi nos supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins?
PROBLEMA
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Os supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus apresentam grande dificuldade de armazenamento e abastecimento do fruto abacaxi para disponibilizar para a população. 
PRESSUPOSTO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Conhecer o sistema logístico de armazenamento do abacaxi nos supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins. 
OBJETIVO GERAL
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Demonstrar os processos logísticos do transporte do abacaxi.
Compreender como se faz a logística, caracterizar e comparar a eficiência das operações de logística e suas condições críticas para preservação sobre os aspectos de acondicionamento, climatização e dispositivos para exposição da fruta na área de vendas;
Verificar se há deficiência no abastecimento do fruto abacaxi nos supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CÂMPUS DIANÓPOLIS
O Estado do Tocantins por ser um dos maiores produtores de abacaxi do Brasil, mais especificamente a cidade de Miracema, apresenta uma dificuldade muito grande em distribuir este produto para as regiões que não os produzem. Nesta região que não produz tal fruta, está a cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, cidade localizada na região sudeste do Estado do Tocantins.
O processo logístico de transporte e, principalmente, de armazenamento dos supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus não apresenta uma estrutura favorável para a adequada conservação do abacaxi, gerando prejuízos para os microempresários locais e uma falta constante deste produto nas gôndolas dos supermercados para a disposição dos consumidores, pois pela logística deficiente, os empresários acabam por não comprar o produto constantemente.
JUSTIFICATIVA
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Origem do Fruto Abacaxi	
Administração
Gestão logística	
Gestão de estoque	
Armazenamento	
Armazenamento de Alimentos Perecíveis	
Just in Time	
As Perdas no Setor Supermercadista
ANÁLISE DO REFERENCIAL 
TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
ORIGEM DO FRUTO ABACAXI:
O termo “abacaxi” é provavelmente oriundo da palavra “ibacaxi”, que significa fruto cheiroso, pois “iba” representa fruto e “caxicati” representa cheiroso, da língua guaraní, falada ainda hoje no Paraguai; já a designação “ananás” tem origem da palavra nana, substantivo no grau aumentativo, significado de aroma grande, o que cheira, da língua tupí, falada pelos índios tupís, nativos que habitavam o litoral do Brasil; enquanto a terminologia “comosus” significa empenachado e se refere às hastes das frutas. Algumas outras espécies do gênero Ananas frequentemente são erroneamente chamadas abacaxi. A designação universal para a fruta abacaxi é “ananás” ou “piña”, sendo o nome “abacaxi” restrito ao Brasil e Paraguai (CRESTANI , 2010, p. 475).
E o autor Crestanietal adverte que “no Brasil, atualmente, somente são designados por “ananás” os frutos selvagens ou pertencentes a variedades não cultivadas ou menos conhecidas ou frutos de qualidade inferior”. 
Em relação ao ananás, as informações dizem que, o abacaxi já era cultivado pelos indígenas em extensas regiões do Novo Mundo, antes da sua descoberta pelos europeus. Origina-se da América tropical e subtropical (da região centro-sul do Brasil, nordeste da Argentina e Paraguai). 
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
ADMINISTRAÇÃO:
Já administração como ciência, num sentido mais amplo, toma outra conotação, após classificar em categorias diversas, fórmula com a seguinte definição: “administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais”, e adiante demonstra das funções da administração, onde lista que estas constituem os seguintes.
Planejamento – determinação de objetivos e metas para o desempenho organizacional futuro, e decisão das tarefas e recursos utilizados para alcance daqueles objetivos;
Organização – processo de designação de tarefas, de agrupamento de tarefas em departamentos e de alocação de recursos para os departamentos;
Direção –influencia para que outras pessoas realizem suas tarefas de modo a alcançar os objetivos estabelecidos, envolvendo energização, ativação e persuasão daquelas pessoas;
Controle – função que se encarrega de comparar o desempenho atual com os padrões predeterminados, isto é, com o planejado.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
GESTÃO LOGÍSTICA:
É definida como a colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no prazo certo, com a qualidade certa, com a documentação certa, ao custo certo, sendo produzido ao menor custo, da melhor forma, e deslocado mais rapidamente, agregando valor ao produto e dando resultados positivos aos acionistas e aos clientes. Tudo isso respeitando a integridade humana de empregados, de fornecedores e de clientes e a preservação do meio ambiente.
Alguns autores conceituam a logística como o transporte ou estoque e armazenamento de produtos, mas a logística conglomera o transporte, o estoque e armazenagem de produtos de diversas atividades, desde o suprimento para a produção até a entrega do produto final ao cliente.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
GESTÃO DE ESTOQUE:
Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no futuro. Toda organização precisa de um sistema de informações confiável. Estas informações que estão registradas em sistemas ou livros apropriados, são inseridas nos mecanismos de controle, visando manter a veracidade dos registros e base para uma tomada de decisão respaldada em dados corretos. 
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
ARMAZENAMENTO:
De maneira geral, armazenamento é o ato ou efeito de armazenar, guardar, juntar qualquer coisa em algum lugar de forma que seja possível resgatá-la, consultá-la, usá-la ou consumi-la posteriormente. Esse conceito, a priori de armazenamento é fundamental, porém, vai-se aqui demonstrar como especificamente, faz-se o armazenamento do abacaxi, como exemplo, para o transporte dos frutos em caixas, este é realizado após os frutos serem classificados em barracões de embalagens. 
ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS PERECÍVEIS:
Genericamente os alimentos perecíveis são aqueles sensíveis a qualquer tipo de deterioração, seja biológica, física ou química e que podem ter prejudicadas as suas qualidades para comercialização e consumo se não forem devidamente acondicionados na origem, conservados, transportados, dispostos adequadamente nos pontos de venda e nos locais de utilização
	
REFERÊNCIAL TEÓRICO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
JUST IN TIME:
É um sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados 
REFERÊNCIAL TEÓRICO
AS PERDAS NO SETOR SUPERMERCADISTA:
As perdas dizem muitas vezes de uma gestão ineficiente e possibilita que o supermercado – em casos específicos de frutas, legumes e verduras – o que aqui se trata, dessas perdas, tanto para os seus concorrentes quanto para a diminuição de lucros.
O que se questiona e é fato é que, ao colocar o alimento para os consumidores, ou ao seu alcance,
não é simplesmente o aumento da produção no mundo, ou para índices de exportação, mas sim que esses alimentos tenham a garantia na sua produção e distribuição até o consumidor final, é esse o objetivo.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
A metodologia foi desenvolvida através de pesquisa bibliográfica, documental e entrevista in loco nos supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus.
METODOLOGIA
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Livros
Revistas eletrônicas
Artigos científicos
Periódicos
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Para realização deste trabalho foi feito um estudo descritivo, documental, quantitativo e de caráter retrospectivo e exploratório, por meio de pesquisa bibliográfica e entrevistas aos proprietários dos supermercados do município de Ponte Alta do Bom Jesus, Estado do Tocantins. A revisão foi realizada com artigos científicos, pesquisados em bases de dados da área de Saúde como Bireme, Scielo, Lilacs além de pesquisas em sítios eletrônicos.
PESQUISA DE CAMPO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Para elaboração do estudo de caso foi aplicado um questionário com 10 perguntas em 8 supermercados da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, com intuito de verificar como é realizado o sistema de gestão de estoque e armazenagem. Com base no questionário o primeiro assunto a ser abordado é a gestão de estoque do fruto abacaxi que se tornou ponto chave para lucratividade e competitividade no mercado. Visando ter um processo de estocagem vantajoso é necessário aplicar todas as técnicas, conceitos e princípios para se saber quando pedir, quantos são necessários, como e onde serão armazenados. 
PESQUISA DE CAMPO
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Perguntas do Questionário
SIM
NÃO
1. Háum capitalprédefinido para investimento em estoque de abacaxi?
75%
25%
2. Deixafaltar o abacaxi?
100%
0%
3. Éfrequente a falta do abacaxi?
100%
0%
4. Fazcompra de emergência do abacaxi?
75%
25%
5. Jáocorreu o não atendimento das necessidades dos clientes por falta do abacaxi?
100%
0%
6. Háalgum sistema (software) para controle de entrada e saída do abacaxi?
25%
75%
7. Háprevisão de vendas para embasar o volume comprado do abacaxi?
50%
50%
8. Vocêconsegui saber quais os custos gerados pelo processo de armazenagem do abacaxi?
50%
50%
9. Jáhouve atrasos na entrega do abacaxi para clientes por falta de entrega da fruta na data combinada?
75%
25%
10. Éusado portapaletspara o armazenamento do abacaxi?
50%
50%
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
CÂMPUS DIANÓPOLIS
O Gráfico abaixo demonstra o percentual de cada resposta às 10 (dez) perguntas estabelecidas no questionário aplicado ao longo da pesquisa de campo. O percentual foi aplicado para os 8 supermercados visitados na pesquisa. O critério para elaboração do gráfico baseou-se nas respostas “sim e não” para estabelecer o percentual, portanto, cada percentual do gráfico indica a resposta “sim e não” do questionário. Para a pergunta de número 1 do questionário (em anexo), tem-se um percentual de 75%, ou seja, 6 supermercados não possuem um capital pré-definido para investimento no estoque de abacaxi. O mesmo critério é estabelecido para as demais perguntas. Abaixo encontra-se o gráfico com análise da pesquisa.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Para a pergunta de número 1 do questionário (em anexo), tem-se um percentual de 75%, ou seja, 6 supermercados não possuem um capital pré-definido para investimento no estoque de abacaxi. O mesmo critério é estabelecido para as demais perguntas. Já na segunda pergunta, 100% das empresas, as 8 empresas analisadas, dizem que o fruto abacaxi falta nos supermercados. Na pergunta de número 3, também, 100% das empresas, os 8 supermercados, afirmam que a falta do fruto abacaxi é frequente nos estabelecimentos. Na pergunta de número 4, observa-se que 75% das empresas, ou seja, 6 empresas fazem compra de emergência para solucionar a problemática da falta do abacaxi. Na pergunta de número 5, 100% das respostas dos proprietários do fruto abacaxi foi apontando que sempre ocorre o não atendimento dos clientes que procuram o fruto abacaxi. As 8 empresas relataram que essa frustração por parte do cliente de não encontrar o produto é constate e eles afirmam que não podem fazer nada, pois não dependem deles para solucionar o problema. Na pergunta 6, 25% das empresas, ou seja, 2 empresas, usam um software de controle de estoque. Na pergunta de número 7, metade das empresas, afirmam possuir um controle do estoque para que não deixem faltar o abacaxi para os clientes. Na pergunta 8, também, metade das empresas afirmam saber os custos de armazenamento do fruto abacaxi. Na pergunta 9, 75% das empresas afirmam faltarem o produto para os clientes por falta da entrega do produto na data combinada. Por último, na pergunta 10, metade das empresas afirmam usar palets no armazenamento do fruto abacaxi no interior de seus estabelecimentos.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Na pergunta de número 1 do questionário (em anexo), obteve como resposta NÃO um percentual de 75%, ou seja, 6 supermercados não possuem um capital pré-definido para investimento no estoque de abacaxi e 25% para SIM, ou seja, 2 supermercados possuem um capital pré-definido para investimento no estoque de abacaxi, como mostra o gráfico abaixo:
Já na segunda pergunta, 100% das empresas responderam SIM, as 8 empresas analisadas, dizem que o fruto abacaxi falta nos supermercados. 
Na pergunta de número 3, também, 100% das empresas responderam SIM, os 8 supermercados, afirmam que a falta do fruto abacaxi é frequente nos estabelecimentos. Eles afirmam que tem muita dificuldade em manter um estoque do produto, pois por ser um fruto perecível e por não possuírem condições adequadas de conservação e armazenamento, perdem o abacaxi constantemente e o processo de reposição não consegue suprir a demanda dos clientes e as perdas ocasionada pela má conservação do produto nos supermercados, causando essa falta constante, como observado no gráfico abaixo:
Na pergunta de número 4, observa-se que 75% das empresas responderam SIM, ou seja, 6 empresas fazem compra de emergência para solucionar a problemática da falta do abacaxi e 25% responderam não, 2 empresas, não fazem compra de emergência por diversos motivos, como observado no gráfico abaixo: 
Na pergunta de número 5, 100% dos proprietários dos supermercados afirmaram que SIM o fruto abacaxi falta e ocorre o não atendimento dos clientes que procuram o produto. As 8 empresas relataram que essa frustração por parte do cliente de não encontrar o produto é constate e eles afirmam que não podem fazer nada, pois não dependem deles para solucionar o problema, como demonstrado no gráfico abaixo: 
Na pergunta 6, 25% das empresas responderam SIM, ou seja, 2 empresas, usam um software de controle de estoque e 75% delas, responderam NÃO, que não possui nenhum tipo de controle de estoque informatizado. 
Na pergunta de número 7, metade das empresas, ou seja 50%, 4 empresas responderam SIM, afirmam possuir um controle do estoque para que não deixem faltar o abacaxi para os clientes e outros 50% responderam NÃO, não fazem esse controle, gráfico abaixo: 
Na pergunta 8, também, metade das empresas afirmam saber os custos de armazenamento do fruto abacaxi, gráfico abaixo:
Na pergunta 9, 75% das empresas responderam SIM, afirmando faltar o produto para os clientes por falta da entrega do produto na data combinada. 
Por último, na pergunta 10, metade das empresas afirmam usar palets no armazenamento do fruto abacaxi no interior de seus estabelecimentos.
Análise dos resultados obtidos
CÂMPUS DIANÓPOLIS
O tempo de reposição depende muito do prazo negociado com o fornecedor, eles têm um prazo médio de trinta e cinco dias, porém há produtores que tem um mínimo de compras mais alto do que o capital disponível pela empresa, nesse caso a reposição é realizada entre quarenta e cinco ou sessenta dias, dependendo muito da disponibilidade da safra do fruto devido a sazonalidade específica deste
plantio, mesmo tendo que pagar com trinta e cinco dias. Essa compra é realizada para ser consumida dentro do prazo de pagamento ou pelo menos trinta dias para que possam iniciar um novo processo de compras. Ainda segundo os entrevistados, as compras são realizadas levando em conta o feeling natural do mesmo e a comparação da compra anterior com o que está faltando em estoque. Dentro do questionário foi abordado também um segundo assunto que é em relação à armazenagem do abacaxi nos supermercados. A armazenagem é um tópico importantíssimo para as empresas, pois ela define como os supermercados vão ser otimizados para ter uma armazenagem correta, que utilize todos os espaços necessários e vão definir onde é o melhor local para alocação dos abacaxis recebidos, pois esse é o primeiro passo a ser definido após o recebimento dos mesmos. Nos supermercados analisados foi observado que a armazenagem é realizada em porta paletes e outros em paletes que ficam no chão, não é adotado um critério especifico para a realização da mesma, pois os abacaxis não são codificados e classificados no sistema, portanto eles são armazenados a olho e quando chegam, tentam mantê-los no mesmo local onde os antigos estão alocados, mesmo sem a implantação do sistema pode-se considerar que é um sistema de armazenagem fixa, pois os abacaxis são alocados sempre nos mesmos lugares.
em profissionais especializados e mudanças que serão necessárias para aplicá-lo com eficácia e eficiência. A armazenagem adotada é a centralizada, portanto não gera custos excessivos. A lista de reposição é feita manualmente, não é feito uma nota de saída e isso acaba interferindo no controle do estoque, pois não há um controle da quantidade de abacaxi que entra e sai. Os supermercados não realizam inventários que é um método que ajudaria bastante a iniciar a implantação da gestão de estoques e armazenagem. Não há estabelecido uma quantidade de abacaxis que se deve ter disponível em estoque, porém para não ficarem sem o produto contam com a colaboração dos funcionários para avisá-los quando estão acabando, a partir disso, realizam um levantamento para iniciarem o processo de compra. Esse método não é satisfatório porque muitas vezes os funcionários não avisam que o produto está acabando ou até mesmo que já acabou e só ficam sabendo quando precisam realizar uma venda e não tem mais o produto disponível em estoque para atender o cliente. A armazenagem é centralizada e não é aplicada nenhuma forma de classificação de materiais e codificação do produto. Na análise do questionário pode se observar que os supermercados não têm um capital pré-definido para investimentos em estoque do abacaxi, o método utilizado para realização de compras é o estoque mínimo que os proprietários que é quem realiza as compras afirma que é através de um“feeling” natural, devido à experiência que eles têm no mercado e baseado no que ele comprou anteriormente, porém devido ao grande número de itens sempre ocorre falta de abacaxi mesmo realizando compras de emergência, pois não há um acompanhamento eficiente do estoque do produto. Alguns supermercados têm um software de gestão de estoque à disposição, mas não o utilizam porque não tem como fazer um investimento 
Análise dos resultados obtidos
CÂMPUS DIANÓPOLIS
Com referencia nos resultados do presente estudo, observa-se a necessidade de pesquisas e adoção de tecnologias de logística que promovam uma expansão do período de safra, além das medidas governamentais, ou seja, que surjam produções “independentes” e bem como, maior atuação destas nas questões de logística dos produtos no Estado do Tocantins, e bem focalizar nos períodos em que se concentra a produção, de maneira que o produtor aumente a sua renda e o consumidor ganhe em qualidade. E, assim, os supermercados do município de Ponte Alta do Bom Jesus permitam um planejamento racional da produção e comercialização do produto. 
É preciso que os órgãos estaduais promovam uma maior fiscalização e dê condições que possibilitem os pequenos empresários das pequenas cidades do interior do Estado do Tocantins, uma maior credibilidade dos produtos entregues para o consumo final. Outro ponto a ser observado é que o Estado promova investimentos de infra estrutura e de logística de transporte e promova parceria com o SEBRAE das regiões do interior para que dêem capacitação para os pequenos empresários sobre o manejo e conservação de frutas e demais produtos para o consumo humano. 
Portanto, o presente trabalhou buscou conhecer e identificar as dificuldades dos micro empresários da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus no que diz respeito a venda do fruto abacaxi e de como é feita sua logística de armazenamento e transporte e constatou-se que essa dificuldade existe, pois nos supermercados analisados, todos tinham a problemática de armazenamento e dificuldade da logística de transporte para receber o produto em suas empresas. 
CONCLUSÃO
A análise realizada por este estudo possibilita que estudos futuros criem mecanismos para melhorar a logística e o armazenamento nas pequenas empresas que trabalham com gêneros alimentícios, criando subsídios por parte do Estado que incentivem a implantação de software de controle de estoque que facilitem a logística e para aquisição do fruto abacaxi e demais produtos disponíveis no supermercado. 
Portanto, o presente trabalhou buscou conhecer e identificar as dificuldades dos micro empresários da cidade de Ponte Alta do Bom Jesus no que diz respeito a venda do fruto abacaxi e de como é feita sua logística de armazenamento e transporte e constatou-se que essa dificuldade existe, pois nos supermercados analisados, todos tinham a problemática de armazenamento e dificuldade da logística de transporte para receber o produto em suas empresas. Os objetivos foram atingidos na medida que comprova-se que o armazenamento e a logística de abastecimento do fruto abacaxi encontra-se deficiente, causando prejuízos aos donos de supermercados da cidade, tendo que melhorar o transporte e a logística de abastecimento desse produto na região sudeste do Estado do Tocantins, mais especificamente na cidade de Ponte Alta do Bom Jesus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CÂMPUS DIANÓPOLIS
“Quando Cristóvão Colombo chegou à América, em 4 de novembro de 1493, já encontrou o abacaxi fazendo parte do hábito alimentar dos nativos. Desde então, o rei frutos – assim chamado por ser único que possui coroa – espalhou-se por todos os continentes. Ao final do século XX, a produção mundial desse fruto chegou a 13,7 milhões de toneladas ao ano”. 
Flávio Alencar d’Araújo Couto
MUITO OBRIGADO!
CÂMPUS DIANÓPOLIS

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