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* Profª. Dra. Vanessa Marques Gibran Victório CONTROLE DE ESTÍMULOS E CONHECIMENTO * Todo comportamento induzido ou operante, ocorre em um determinado contexto Respostas específicas da espécie: ao alimento a predadores a parceiros sexuais em potencial a outros eventos filogeneticamente importantes São induzidas pelos contexto nos quais esses eventos são prováveis * A história de reforço consiste não apenas em certas ações resultarem em certas circunstâncias, mas também no fato de essas relações ocorrerem sistematicamente em determinado contexto CONTROLE DE ESTÍMULOS O Comportamento muda à medida que o contexto muda Estímulo “contexto” Controle “mudar a freqüência ou probabilidade de uma ou mais ações” * CONTROLE DE ESTÍMULOS Os analistas do comportamento distinguem controle de estímulo de eliciação estímulo resposta Comportamentos eliciados ou induzidos parecem depender apenas do contexto Comportamento operante depende das conseqüências que ocorrem em um dado contexto depende da combinação de conseqüências e contexto * ESTÍMULOS DISCRIMINATIVOS Estímulo discriminativo contexto do comportamento operante diferente dos estímulos que eliciam ou induzem o comportamento Mesmo no laboratório são comuns os estímulos discriminativos mais complicados Ex: pág. 110 Fora do laboratório Sds geralmente compostos Ex: ultrapassar veículo lento na estrada * ESTÍMULOS DISCRIMINATIVOS A combinação estabelece o contexto: ela define o estímulo discriminativo na presença do qual o comportamento operante será provavelmente reforçado Em contextos ainda mais complicados, parte do contexto ou Sd pode ter ocorrido algum tempo antes da ocasião para o comportamento Os seres humanos são capazes de supor lacunas temporais maiores que os animais Ex: marcar um encontro uma semana antes * CADEIAS E REFORÇADORES CONDICIONAIS Homem se empenha em seqüências de comportamentos, fazendo uma coisa a fim de poder fazer outra Ex: Estudar para prova na faculdade Colocar gasolina no carro ponteiro do combustível reforçador condicional para o comportamento operante (colocar combustível) e Sd para o comportamento posterior (viajar) que o produz * CADEIAS E REFORÇADORES CONDICIONAIS Cadeia comportamental quando as seqüências se mantêm ligadas através de um processo no qual o reforçador condicional para uma resposta serve Sd para a próxima * DISCRIMINAÇÃO Quando o comportamento muda diante da mudança do estímulo discriminativo Como discriminação significa mudança de comportamento com mudança de S, toda discriminação envolve pelo menos duas condições de S (dois contextos) Ex: som + e – no laboratório * DISCRIMINAÇÃO Toda discriminação resulta de uma história aprendida ou evolutiva Se a discriminação é aprendida provém de uma história de reforço Um tipo de comportamento ocorre na presença de um Sd e outro ocorre na presença de outro Sd, porque um é reforçado na presença de um estímulo e o outro na presença de outro estímulo * DISCRIMINAÇÃO Controle de Estímulos um S exerce controle sobre o comportamento que muda em sua presença ESTÍMULO AFETA COMPORTAMENTO Discriminação refere-se somente à mudança no comportamento com a mudança na situação * DISCRIMINAÇÃO A discriminação nunca é evento privado exceto no autoconhecimento CONHECIMENTO Em vez de considerar o conhecimento e o conhecer como explicação do comportamento, os behavioristas analisam esses termos focalizando as condições sob as quais ocorrem * CONHECIMENTO Filósofos e psicólogos geralmente dividem o conhecimento em Operacional e Declarativo Conhecimento operacional – “saber como” EX: Dizemos que Diego sabe como nadar quando o vemos nadando Conhecimento do outro ele faz Conhecimento de si mesmo eu faço * CONHECIMENTO Conhecimento declarativo – “saber sobre” “Saber sobre” difere do “saber como” apenas por envolver controle de estímulos O comportamento envolvido em “saber sobre” deve ser apropriado a um estímulo discriminativo ou a uma categoria de estímulo discriminativo * CONHECIMENTO O teste do “saber sobre” é uma resposta apropriada (reforçada e não punida) a um estímulo discriminativo “Saber sobre” significa somente “discriminação e reforço” Comportamento de mentira reforço para a ação inconsistência * AUTOCONHECIMENTO Estímulos Públicos X Estímulos Privados - estímulos públicos são acessíveis ao outro - relatos verbais de uma criança são reforçados pelas pessoas significativas a sua volta - eventos privados não são acessíveis às pessoas que estabeleceriam o contexto para o reforço - sem o acompanhamento público confiável é muito difícil ensinar alguém a relatar eventos privados * AUTOCONHECIMENTO A dificuldade não surge da falta de informação, mas da incerteza sobre como interpretar a informação A dificuldade surge, não da falta de estímulos discriminativos, mas da falta de uma história de reforço para a discriminação entre um relato verbal e outro. A falta da história de reforço resulta da falta de “dicas” públicas para controlar o comportamento daqueles que poderiam reforçar o relato verbal correto * AUTOCONHECIMENTO Eventos privados são menos conhecidos do que os eventos públicos (Skinner, 1969) – inverso da concepção convencional Relato verbal depende reforço confiável “dicas” públicas para que os outros o dispensem Relatos verbais apenas na presença de dicas públicas * AUTOCONHECIMENTO Relatos verbais baseados parcialmente em estímulos privados só podem ser aprendidos se forem acompanhados por “dicas” públicas “Dicas” públicas que controlam os relatos verbais que constituem meu autoconhecimento são muito semelhantes às que controlam os relatos verbais de outras pessoas, que constituem o seu conhecimento sobre mim * AUTOCONHECIMENTO A idéia de que o auto conhecimento depende dos mesmos tipos de observação pública que o conhecimento sobre os outros, conflita com a visão convencional de acordo com a qual o autoconhecimento depende de informação privilegiada inacessível aos outros As pessoas discriminam como resultado de uma história de reforço que depende do contexto * AUTOCONHECIMENTO Introspecção idéias convencionais ligadas à noção de introspecção A fala sobre o próprio comportamento (privado), parece ser a ocasião na qual se poderia dizer que a pessoa está fazendo uma introspecção Por essa razão, Skinner se concentra no relato verbal * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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