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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE-UFAC CAMPUS FLORESTA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CRUZEIRO DO SUL CMULTI COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO DOCENTE: CHARLENE LIMA DISCIPLINA: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM ESTUDO DIRIGIDO SINAIS VITAIS FRANCISCO GEAN DE OLIVEIRA GOMES Cruzeiro do Sul – Acre 2017 Descreva a importância, para o enfermeiro (a), da avaliação constante e sistemática dos sinais vitais. Os sinais vitais (SSVV) é um conjunto de ações que tem o objetivo de monitorar a condição clínica do paciente através da mensuração sistematizada da temperatura (T), pulso (P), respiração (R), pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e dor. Os Sinais Vitais (SSVV) – temperatura corpórea, pulso, respiração e pressão arterial (dor) – são indicadores das condições de saúde de uma pessoa, sendo a mensuração destes um meio eficiente e rápido de avaliar essas condições ou identificar a presença de problemas. A avaliação dos sinais vitais de um paciente fornecem dados básicos que podem ser utilizados para determinar intervenções médicas e/ou de enfermagem. É responsabilidade dos profissionais de enfermagem realizar o controle desses parâmetros, sendo necessária a verificação com precisão; no caso, de dúvidas deverá ser repetida a verificação. Descreva como ocorre a regulação neural e vascular na termorregulação. Regulação: Mecanismos fisiológicos e comportamentais regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, ou a termorregulação. Para que a temperatura corpórea permaneça constante e dentro de um intervalo de variação aceitável, vários mecanismos mantêm a relação entre a produção e a perda de calor. Controle neural e vascular: O hipotálamo, localizado entre os hemisférios cerebrais, controla a temperatura corpórea do mesmo modo como um termostato trabalha em casa. Uma temperatura confortável é a “temperatura ideal”, definida para operação do sistema de aquecimento. Em casa, uma queda da temperatura do ambiente ativa a fornalha, enquanto um aumento na temperatura desativa o sistema. O hipotálamo percebe alterações mínimas da temperatura do corpo. O hipotálamo anterior controla a perda de calor e o hipotálamo posterior, a produção de calor. Quando as células nervosas do hipotálamo anterior aquecem-se além da temperatura ideal, impulsos são enviados para reduzir a temperatura corpórea. Os mecanismos de perda de calor incluem sudorese, vasodilatação (alargamento) das veias sanguíneas e inibição da produção de calor. O organismo redistribui o sangue para as veias superficiais para promover a perda de calor. Se o hipotálamo posterior percebe que a temperatura do corpo está abaixo da temperatura ideal, o organismo dá inicio a mecanismos de conservação de calor. A vasoconstrição (estreitamento) das veias sanguíneas reduz a corrente sanguínea na pele e nas extremidades. Uma produção de calor compensatória é estimulada pela contração muscular voluntária e por tremores musculares. Quando a vasoconstrição é ineficiente na prevenção de perda adicional de calor, os tremores começam. Uma doença ou trauma no hipotálamo ou na medula espinal, a qual transmite mensagens hipotalâmicas, causa alterações graves no controle de temperaturas. Quais os valores de temperatura de um paciente que apresenta: Afebril ou normotermia 36,0 °C – 37,0 °C Febre ou pirexia 37,8 °C – 39,9 ° C Hiperpirexia Acima de 40 °C Hipotermia Leve – 34ºC a 36ºC Moderada – 30ºC a 34ºC Acentuada – <30ºC Quais os padrões de febre e como podem ser definidos? Padrões de Febre Febre contínua Aumento permanente da temperatura corpórea. Geralmente 1º C. Ex. Febre Tifóide, Pneumonia Febre intermitente A febre ocorre exclusivamente em um determinado número de horas, voltando a valores normais pelo menos uma vez nas 24 horas. Ex. Malária, Tuberculose Febre remitente Oscilações de temperatura diária maiores que 2 ºC sem retorno para níveis normais. Ex: Septicemia Febre recorrente Aumento da temperatura com alguns episódios (dias) de normotermia Quais são as artérias mais comuns para verificação do pulso e quais características devem ser observadas durante a técnica? As áreas para verificação do pulso são: Região Localização Temporal Acima do osso temporal Carótida Borda medial do esternocleitdomastóideo Apical Quarto a quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda Braquial Fossa antecubital Radial Região do punho, polegar Femoral Abaixo do ligamento inguinal Poplíteo Atrás do joelho Tibial Posterior Lado interno do calcanhar, abaixo do maléolo medial Pedis dorsalis (podálico) Dorsal do pé As artérias mais comuns para a verificação do pulso são radiais e braquiais. As características que devem ser observadas durante as técnicas são: Frequência: número de batimentos por minuto; Normocárdico: frequência normal; Bradicárdico ou bradisfgmia: frequência abaixo do normal; Taquicárdico ou taquisfigmia: frequência acima do normal; Ritmo: intervalo regular entre os batimentos cardíacos; Rítmico ou regular; Arrítmico ou irregular Força (amplitude): forte ou filiforme Igualdade Quais a variações aceitáveis da Frequência Cardíaca? Faixa aceitável de frequência respiratória (FR) Idade FR Recém-nascidos 30/60 mov/m Lactantes (6 meses) 30/50 mov/m Crianças 20/30 mov/m Adolescentes 16/19 mov/m Adultos 16/20 mov/m Na mensuração da frequência cardíaca e respiratória, o que mais o enfermeiro pode observar além da frequência? Quais os valores considerados normais no adulto? Cite e explique os padrões respiratórios. Explique a técnica de verificação da Pressão Arterial
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