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SISTEMA NERVOSO 
Coordenação das funções dos diversos órgãos dos animais e a adaptação destes ao meio ambiente.
NEURÔNIO- Principal unidade funcional
Função: gerar e conduzir estímulos e interpretar sensações.
Excitabilidade: responder a estímulos 
Condutibilidade: capacidade de conduzir os potenciais de ação resultantes da estimulação por toda a célula e, ás vezes, células vizinhas.
Sinapse: local de comunicação entre um neurônio e outra célula. Pode ocorrer entre:
Neurônio- neurônio
Neurônio – célula muscular
Neurônio- célula glandular 
NEURÔNIOS
Sensitivos: conduzem estímulos em direção ao SNC. Conduzem sensações.
Motores: Conduzem estimulações do SNC para a Periferia e trazem ordem para executar determinada função
SISTEMA NERVOSO: SNC E SNP
SNC: formado pelo ENCÉFALO ( cérebro, gânglios ou núcleos, cerebelo, tálamo e bulbo) e MEDULA ESPINHAL ( cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea)
SNP: formado pelos NERVOS SOMÁTICOS (12 pares cranianos e 31 pares espinhais), pelos NERVOS AUTONOMOS (simpático e parasimpático e pelos gânglios periféricos). 
SNC analisa informações (chegam do SNP) e origina respostas. O SNP conduz sensações em direção ao SNC e conduz respostas do SNC para os tecidos e órgãos.
Funções da medula: conduzir estímulos sensitivos e motores e gerar reflexos.
SNP: 43 pares nervos: 12 pares cranianos, 31 pares espinhais.
Tipos de nervos do SNP:
Nervos somáticos: conduzem ordens conscientes e voluntárias.
Nervos autônomos: conduzem estímulos involuntários e inconscientes, para realizar o controle funcional dos órgãos da vida vegetativa. Conduzido por fibras eferentes ou motoras somente – Sistema simpático, sistema parasimpático.
Um sistema determina a alteração no órgão enquanto outro sistema compensa e controla essa alteração, num importante mecanismo de equilíbrio. Órgãos com dupla nervação: uma simpática e outra parasimpática.
SISTEMA HORMONAL OU ENDÓCRINO
Muitas das funções do organismo são controladas pelas glândulas endócrinas ou de secreção interna. Produto das glândulas: HORMÔNIO
Glândulas endócrinas: não tem canal excretor. O hormônio secretado pelas células glandulares para o interior dos capilares sanguíneos através das membranas das células secretoras. 
HORMÔNIOS: são substâncias ativas formadas em determinados grupamentos celulares pelas glândulas que liberam seu produto diretamente na corrente sanguínea, onde vão atingir seus órgãos alvos.
HORMÔNIOS DE AÇÃO LOCAL circulam por todo organismo, mas atuam apenas no tecido ou órgãos alvos. EX: Tiretrofina secretado pela hipófise que só atua na tireóide.
HORMÔNIOS DE AÇÃO GERAL atuam em todas as células do organismo. EX: hormônio do crescimento: insulina.
Regulam principalmente as seguintes funções:
- Regulação do metabolismo
-Regulação do desenvolvimento (STH)
-Regulação dos processos de reprodução (LSH, Testosterona)
-Comportamento dos animais (tireóide, adrenalina)
-Capacidade de resistência e adaptação dos animais ao meio ambiente
PRINCIPAIS GLÂNDULAS INTERNAS:
HIPÓFISE- Anterior
-Posterior
- Intermediária
TIREÓIDE
PARATIREOIDE
PÂNCREAS ENDÓCRINO
ADRENAL OU SUPRA RENAL
GÔNADAS: OVÁRIO E TESTÍCULO
O controle da secreção das glândulas endócrinas é realizado ou através de hormônios produzidos por outras glândulas ou pela própria glândula.
HIPÓFISE: 
Localizada: encéfalo, abaixo do hipotálamo com o qual mantém estreita relação funcional.
Hipófise anterior: Secreta vários hormônios -> hormônio do crescimento (STH ou somatrofina)
Estimula o crescimento do organismo através de mitoses. Aumenta o metabolismo das gorduras e aumenta a permeabilidade da célula aos aminoácidos, favorecendo o aumento da massa muscular.
EXCESSO: Acromegalia: crescimento exagerado das extremidades: queixo, orelhas, mãos, pés, nariz, testa, etc.).
CARÊNCIA: (antes da puberdade) causa o NANISMO
Tireotrofina(TH): estimula a glândula tireóide a secretar e sintetizar seus hormônios. 
Corticotrofina: Estimula a porção cortical das glândulas suprarenais a secretar alguns hormônios.
Hormônio folículo estimulante (FSH): estimula a gametogênese, isto é, regula a produção dos óvulos na fêmea e espermatozóides no macho.
Hormônio luteinizante (LH): provoca a secreção de testosterona – macho
Provoca secreção de progesterona e preparo do útero para a gestação- fêmea
Hormônio luteotrófico (prolactina): nas fêmeas garante o desenvolvimento do corpo lúteo que produz a progesterona, desenvolve as mamas e estimula a lactação.
Nas aves: estimula o choco.
Hipófise posterior: não fabrica nenhum hormônio, APENAS ARMAZENA HORMÔNIOS SECRETADOS PELO HIPOTÁLAMO.
Vassopressina: provoca a reabsorção de água que retorna ao espaço extracelular, diminuindo o volume de água da urina. 
Hipersecreção: provoca retenção de água nos espaços extracelulares, aumentando o volume liquido e provocando hipertensão pelo aumento do volume de sangue. 
Ocitocina: Estimula a contratibilidade uterina 
Provoca ejeção de leite dos canalículos mamários durante a lactação;
(Cortisol fetal: hormônio do parto
Progesterona: segura a gestação)
Glândula tireóide: Regulação metabólica
Tiroxina ou tetraiodotironina: Sem iodo a tireóide não secreta hormônios. 
Função: - Estimula todas as atividades enzimáticas e conseqüentemente o metabolismo celular do organismo.
-Estimula o crescimento
-As funções reprodutivas e produtivas ( leite, ovos, lãs)
-Também responsável pelo desenvolvimento da pele, pêlos, chifres, penas
Os H da tireóide atuam sincronizadamente com o H. do crescimento
Hipertireoidismo: funcionamento em excesso da tireóide, causado pela deficiência de iodo, produzindo o bócio ou papo. Aumento da temp corporal, grande consumo ou oxidação de energia, determinando dificuldade de engordar.
Hipotireoidismo: baixo funcionamento da tireóide com tendência de um maior aproveitamento de energia no organismo. Engordam.
Glândulas paratireóides: 4 pequenas glândulas, situadas dentro do tecido adiposo que envolve a tireóide, secretam:
Paratohormônio: REGULAÇÃO DE CÁLCIO
Responsável pelo controle das taxas de íons cálcio e fosfatos dos líquidos extracelulares. Esses íons são necessários para a formação de ossos e dentes, para a excitabilidade e contratilidade neuronal e muscular normais e para a coagulação sanguínea.
A calcitocina é o hormônio que comanda a excreção de cálcio, sempre que houver um excesso do mesmo no organismo.
Pâncreas: INSULINA E GLUCAGON
Glândula mista: secreta o suco pancreático, lançado no intestino, com função digestiva e secreta hormônios lançados diretamente no sangue.
Insulina: diminui a taxa de glicose no sangue;
Glucagon: aumenta a taxa de glicose no sangue; eleva a concentração de açúcar no sangue, para tal mobiliza a glicose hepática. Diminui a síntese de glicogênio, aumenta a glicogenólise e a neoglicogênese em nível hepático. 
Glândulas suprarenais: 2 pequanas glândulas situadas acima do rim. 
Zona cortical: Hormônios de importância vital: Corticóides: Mineralocorticóides: aldosterona= controlam a [] de íons sódio, potássio e cloretos nos liquidos extracelulares.
Glicocorticóides: CORTISOL: mobiliza proteínas e gorduras, fazem glicogenese. Tem efeito imunológico e antiflamatório.
Bovinos: lactação.
Sexocorticóides: são os mesmos das gônadas: andrógeno: testosterona e estrógenos: progesterona.
Zona medulas: ADRENALINA, NORAADRENALINA – Hormônios emergenciais, liberação regulada pelo sistema nervoso.
Produz vasoconstrição periférica nas mucosas. Aumenta a pressão sanguínea.
Brônquios dilatam
Diminui a produção d einsulina
Atua diretamente no fígado fazendo a reversão do glicogênio em glicose.
Vaca: Adrenalina funciona antagonicamente a ocitocina, impedindo a descida do leite.
Fígado: maior glândula do organismo:
- secreção biliar
- regulação da glicose no organismo
- Age no metabolismo das gorduras, dos aminoácidos e proteínas.
- depositário de vitaminas e sais minerais
- participa na regulação e metabolismo hormonal
- função de desintoxicação
- armazenador de sangue.PROCESSOS DIGESTIVOS:
São ingeridos: carboidratos, proteínas, gorduras
São absorvidos: H2O, matéria mineral, ácidos graxos, açúcares simples (glicose, frutose, galactose), aminoácidos, álcoois e vitaminas.
Mastigação
Digestão
Absorção
Metabolização
Excreção (rins, pulmões, pele...) 
TIPOS DE DIGESTÃO:
DIGESTÃO HIDROLÍTICA (animais carnívoros e que dependem muito do estômago) E DIGESTÃO FERMENTATIVA (animais herbívoros, digestão feita por microorganismos.
Ruminantes: (Bovinos, caprinos, bubalinos, zebuínos e ovinos) estômago com vários compartimentos, fazem digestão fermentativa.
Pseudo ruminantes: (eqüinos e coelhos) tem estômago simples, mas fazem digestão fermentativa no ceco.
Monogástricos ou não- ruminantes: (aves e suínos) Estômago simples, fazem digestão enzimática.
Aves: (2 tipos de estômagos) estômago mecânico- moela; estômago químico.
MASTIGAÇÃO: Ruminantes- movimentos laterais e ocorre a apreensão dos alimentos com o auxílio da língua.
Suínos e eqüinos- movimentos são verticais.
Saliva é mais básica nos ruminantes (8,5) do que nos monogástricos (6,5 a 7,3).
Secreções serosas: contém enzimas; agem no desdobramento do amido, ação pequena devido a pouca permanência do alimento no local.
Secreções mucosas: secretam muco. Mais importantes. Têm funções de lubrificação e transporte do alimento.
DIGESTÃO
Preparação do alimento para a futura absorção.
4 secreções que atuam nesse processo: suco gástrico (estômago), suco pancreático (pâncreas), suco biliar (bile- no fígado) e secreções epiteliares (epipétalo do intestino), além de hormônios que agem na regulação do processo (com esse 5).
Secretina: hormônio que vai liberar o suco pancreático (neutraliza o HCl do suco gástrico)
Mucina: protege o epitélio da ação do HCl e em ruminantes tem função antiespumante- timpanismo, criar gases.
Pepsina: capacidade de hidrolisar parcialmente o pepsinogênio, já que ela hidrolisa proteínas. Por sua ação proteínas são degradadas a polipeptideos.
Suco pancreático: possui pH alcalino; é responsável pela presença de quase todas as enzimas necessárias para degradação completa dos alimentos. Função: aumentar o pH, melhorando assim a ação enzimática.
Pâncreas- endócrino- secreta hormônios: insulina e glucagon no sangue.
Exócrina- secretando duas soluções, uma com grande [] de íons bicabornatos e outra com enzimas.
Bile: desdobrar gorduras, também é alcalinizante. É produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Ave jovem é deficiente na produção de bile.
FISIOLOGIA DIGESTIVA DAS AVES
# Diferente do sistema digestório dos mamíferos
ESÔFAGO: duas porções- porção cervical e porção torácica- entre elas: o papo.
Papo: regula o trânsito de alimento para a moela. Possui grande capacidade de armazenar alimento.
ESTÔMAGO: 2 compartimentos: proventrículo e moela 
Proventrículo: HCl- importante para as poedeiras porque ele digere os minerais necessários para a formação da casca do ovo.
Moela: porção muscular do estômago, realiza a trituração dos alimentos- para estar pronta para entrar no intestino delgado.
INTESTINO DELGADO: duodeno, jejuno e íleo.
Onde ocorre a maioria da absorção de nutrientes.
Duodeno: onde desembocam o suco pancreático e ductos biliares. Recebem o alimento da moela com pH baixo.
Jejuno: 
Íleo: porção final do ID, tem pouca digestividade; reabsorve água.
SUCOS DIGESTIVOS:
Enzimas proteolíticas: endopeptidases (tripsina, quimiotripsina e elastase) e as exopeptidases (carboxipeptidases Ae B e aminopeptidases).
Outras: amilase, lípase, fosfolipase, sacarase e isomaltase.
Ave não tem bexiga- urina sai com as fezes.
INTESTINO GROSSO: CECOS: CÓLON E COACLA
COACLA: abertura comum ao sistema digestivo, urinário e genital.
ÓRGÃO ACESSÓRIOS: língua, fígado, pâncreas, baço.
FATORES QUE AFETAM A DIGESTÃO E OU ABSORÇÃO DE NUTRIENTES:
FÍSICOS: tamanho da partícula, teor de fibra (alta- aumenta a passagem, diminui a absorção)
QUÍMICOS: fatores antinutricionais e toxinas:
Antitripsinicos- soja, fava, ervilha
Tanino: sorgo
Glucosinolatos- colza
Gossipol: algodão
Micotoxinas: 
BIOLÓGICOS: doenças
Diaréias: aumenta o consumo de água e diminui absorção de minerais, proteína e gordura;
Agente infecciosos: bactérias, microorganismos.
DEGLUTIÇÃO: ato de engolir o alimento
DIDUÇÃO: movimento lateral de mastigação dos ruminantes.
ANATOMIA DO TRATO DIGESTÓRIO DOS RUMINANTES:
Boca, faringe, esôfago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, colon e reto) e glândulas acessórias que são glândulas salivares, pâncreas e fígado.
BOCA= glândulas salivares: produz saliva e umedece, lubrifica e digere parcialmente os alimentos.
Ruminantes: saliva não contém enzimas, sem amilase. Formada somente por muco.
FARINGE: assegurar que apenas o ar entre no sistema respiratório e que apenas o alimento e a água entrem no sistema digstório.
ESÔFAGO: não possue glândulas apenas células secretoras de muco para facilitar a passagem do alimento.
GOTEIRA ESOFÁGICA: Conduzir os alimentos líquidos diretamente do esôfago para o abomasso nos recém nascidos.
Ruminantes jovens são monogástricos.
ESTÔMAGO: muito grande, órgão multicavitário formado por rumem, retículo, omasso e abomasso.
Rúmem: ocupa quase toda ametade esquerda da cavidade abdominal.
Retículo; é o mais anterior e menor dos 4 compartimentos, no bovino. A mucosa interna é na forma de favo de mel.
Omasso: encontra-se o suco omasal
Abomasso: tem as enzimas, intestino verdadeiro. OU coagulador- renina: faz a coagulação para tirar a cafeína do leite. Nesta cavidade age o suco gástrico.
O alimento cuja fibra lignificada não foi atacada pelas bactérias do rumem e por isso não teve seus nutrientes aproveitados é regurgitado e volta a boca. Esse bolo sofre nova ensalivação e mastigação e é engolido novamente passando a sofrer no rúmen o ataque de microorganismos.
Tem temperatura alta, não existe oxigênio livre, pH regulado pela saliva, entrada constante de substrato, presença de microorganismos.
REPRODUÇÃO:
Aves tem um ovário
Fecundação ocorre nas trompas.- ovidutos
OVÁRIOS: produção de óvulos e hormônios
Os hormônios produzidos na hipófise são chamados gonadotróficos quais são responsáveis pela liberação dos hormônios produzidos nos ovários. 
FSH: hormônio folículo estimulante- estimula o folículo a crescer e a formação do corpo lúteo- produção de progestetora- produzido também na placenta.
LH: hormônio luteinizante- forma o corpo lúteo
LTH: hormônio luteotrófico
Puberdade: momento em que ocorre a liberação espontânea do primeiro óvulo viável de uma fêmea (primeiro cio)
Fatores que afetam a puberdade: Raça, nutrição, ambiente e sanidade.
CICLO ESTRAL:
Estacionário: (eqüinos, ovinos e caprinos) o ciclo só se manifesta em determinadas épocas do ano, sendo dependentes do fotoperíodo.
Contínuo: (bovinos, bubalinos e porcinos) ciclos não sofrem interrupções, acontecendo o ano todo. 
FATORES EXTERNOS QUE AFETAM O CICLO REPRODUTIVO:
-Fotoperíodo
- Lactação
- Feromônios
- Substância química
- nível nutricional
FASES DO CICLO REPRODUTIVO:
PROESTRO: é o tempo de preparação para o estro (cio) é onde ocorre a maturação folicular. (diminuição do nível de progesterona, aumento do nível de estrógeno). ( 3 dias)
ESTRO: período em que a fêmea está aceitando o macho, ela apresenta sinais visíveis onde demonstra seus calores. ( folículo em desenvolvimento). Continua-se a produção de estrógeno. ( 1 dia)
METAESTRO: período em que se dá a ovulação e o crescimento do corpo lúteo, que é uma cicatriz da ovulação. ( 4 dias)
DIESTRO: é onde ocorre o repouso sexual. Corpo lúteo funcional- produz progesterona, mantém a gestação ou regride o corpo lúteo e continua o ciclo.(13 dias)
ANESTRO: período em que a fêmea não está realizando a atividade sexual. 
Fisiológico: fêmea ainda não é púbere, está gestando ou no puepério (pós parto) ou na fase estacionária da atividade sexual.
Patológico: alguma doença ou anestro nutricional no caso de subalimentação- deficiência de nutrientes.Super alimentação excesso de gordura- dificuldade na reprodução- ovulação e espermatogênese.
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO: escroto, testículos, vias espermáticas (epidídimo, ductos eferentes e deferentes, ampola), pênis ou órgão copulador, prepúcio e glândulas acessórias.
Testículos: produção de espermatozóides férteis e produção de hormônios andrógenos (testosterona e androsterona)- atuam no interior do testículo e em todo organismo e é responsável por melhorar o metabolismo do nitrogênio, pelo libido e por manter as caracteristicas sexuais secundárias (aspas, pelos, maior tórax e voz...)
DUCTO EFERENTE: ligam o testículo ao epidídimo, lá os espermatozóides sofrem maturação e se tornam viáveis quando ejaculados via CANAL DEFERENTE que desemboca na ureta.
NIDAÇÃO: após a fecundação- a união do embrião ao endométrio do útero materno.
PARTO:No desencadeamento ocorre alterações fisiológicas nas funções das glândulas endócrinas. O sistema endócrino do feto é responsável pelo inicio do processo- córtex adrenal.
Aumenta da secreção de cortisol do feto liberando prostaglandinas o que desencadeia o parto. Cai o teor de progesterona no plasma sanguíneo e a musculatura do útero se torna capaz de reagir a ocitocina. É através da dilatação da cérvix que se desencadeia a liberação de oxitocina da hipófise posterior ocorrendo o período de dilatação e expulsão do feto.
COLOSTRO: (leite pós parto) laxante, altamente nutritivo, rico em proteínas e humoglobulinas dando resistência ao animal contra doenças na 1ª fase da vida.
SISTEMA REPRODUTIVO DAS AVES:
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Sistema genital do galo é interno, testículos estão alojados internamente na cavidade abdominal e o pênis é rudimentar.
Pênis: só está presente nos palmídes( gansos, aves aquáticas). Nos galináceos a cópula se dá por justaposição de órgãos.
SISTEMA GENITAL FEMININO
Ovulação diária
Microciclo da ave: 1 ovo por dia- 16h de luz
24h-26h para um ovo ficar pronto
EMBRIÃO DA GALINHA: 2 ovários, 2 ovidutos, logo após a eclosão o ovário e o oviduto direitos atrofiam e os do lado esquerdo iniciam o desenvolvimento.
Oviduto: órgão que se estende do ovário a cloaca.
FORMAÇÃO DO OVO:
No OVIDUTO, iniciado pelo infundíbulo- local de captação do óvulo amadurecido. O INFUNDIBULO recebe o óvulo recém liberado, nas pregas do terço inicial do infundíbulo encontra-se os ninhos espermáticos (local de armazenagem de espermatozóides já capacitados) – ocorre a fertilização. É então adicionado ao óvulo (gema) uma camada fluída e clara e as chalazas (filamento de albumina retorcido). No MAGNO OU CÂMARA ALBUMINÍFERA forma-se a clara do ovo ou albúmen. No ISTMO formam-se as membranas internas e externas da casca. No ÚTERO é formado a casca do ovo, na VAGINA temos a finalização da casca e a coloração dela, sendo expelidos os ovos na cloaca. Na CLOACA há a produção de um líquido muco- protéico que forma a cutícula externa da casca- a qual serve de proteção contra a entrada de microorganismos no ovo, logo após sua liberação.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os sistemas para a captação e distribuição do oxigênio são: respiratório (trocas gasosas), sanguíneo e cardiovascular (condução e distribuição do oxigênio até as células e remoção de CO2 e água, resíduos da oxidação do alimento). 
Formado: tubos aéreos: narinas, fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões.
FUNÇÕES DA RESPIRAÇÃO: 
- comandar as trocas gasosas de O2 pelo CO2 em todo organismo
- auxiliar na regulação térmica
- captar substâncias odoríferas e assim transmitir sensações
- auxiliar na emissão de sons, com a finalidade de comunicação entre os animais.
- aquecimento e purificação do ar inspirado.
RESPIRAÇÃO:
EXTERNA OU HEMATOSE: trocas gasosas entre a atmosfera e alvéolos pulmonares
INTERNA: trocas gasosas entre o sangue e as células.
RESPIRAÇÃO EXTERNA- HEMATOSE
Realiza-se nos pulmões, nos alvéolos pulmonares. 
INSPIRAÇÃO: entrada de ar nos pulmões – sempre ativa, gasta energia porque implica atividade muscular (contração).
EXPIRAÇÃO: saída de ar dos pulmões- passiva, acontece pela elasticidade dos músculos e outros tecidos.
PORÇÃO ATIVA: MUSCULOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRATÓRIOS= Diafragma (principal) e intercostais externos;
EXPIRATÓRIOS= intercostais e abdominais
PORÇÃO PASSIVA: ESQUELETO TORÁCICO (costelas, esterno e vértebras torácicas) 
RESPIRAÇÃO EXTERNA:
TROCAS GASOSAS SE DÃO ATRAVES DE DIFUSÃO- devido a diferença de pressão dos gases.
O oxigênio captado por diferença de pressão nos alvéolos pulmonares passa a circular junto com os alimentos absorvidos pelas vilosidades intestinais no sistema cardiovascular. Praticamente todo o oxigênio é conduzido no sangue unido à hemoglobina do glóbulo vermelho. O CO2 é transportado combinado coma água do plasma, formando compostos químicos como íons bicarbonato e íons hidrogênio.
RESPIRAÇÃO INTERNA:
A Célula troca gases com o sangue dos capilares sistêmicos. A concentração de CO2 no sangue é o estimulo que gera a inspiração. Isso acontece porque os grandes troncos venosos e a parede do átrio direito do coração possuem receptores químicos especializados em acusar a presença de excesso de CO2 que deve ser eliminado do sangue.Por via nervosa esses receptores informam os centros , localizados no bulbo, na base do crânio que controla a respiração. Coma substituição do CO2 por O2 o estimulo para a inspiração desaparece, desfazendo-se o mecanismo iniciador da inspiração.
RESPIRAÇÃO NAS AVES:
Necessitam de um aumento de respiração por voarem, também pela diminuição da pressão atmosférica. 
Adaptações:
A inspiração e a expiração ocorrem por participação ativa de diversos músculos, não existindo uma separação completa entre a cavidade torácica e a abdominal, através de um diafragma.
O volume dos pulmões não varia com a inspiração e a expiração. Os pulmões são fortemente aderidos a região dorsal do tórax. O esterno realiza durante a inspiração e expiração um movimento de dobradiça- aumenta o volume dos sacos aéreos torácicos e abdominais na inspiração e diminui na expiração.
Os pulmões não possuem alvéolos, mas sim delicados tubos contendo ar, onde ocorrem trocas gasosas. 
Brônquios e bronquíolos tubos rígidos, volume grande
Em comunicação com os pulmões- 8 sacos aéreos.
SACOS AÉREOS: não são supridos de qualquer rede sanguínea capilar, não são diretamente responsáveis pela respiração, ou pela troca de gases.
6 funções:
- permite rápida e eficiente circulação de ar pelos pulmões
- função de balão, tornando as aves mais leves para o vôo
- função de contrapeso, permitindo que o corpo da ave fique na posição correta e de equilíbrio com o centro de gravidade na região ventral quando em vôo.
- função de reservatório de ar
- função de diminuir a fricção entre os músculos no movimento
- função de manter a temperatura corporal pela difusão do vapor de água dos pulmões.
-função de refrigerar os testículos
SANGUE
FUNÇÕES: transporte de substâncias
Defesa do organismo: contém imunoglobulinas e anticorpos
Auxilia no controle dos equilíbrios: ácido básico, osmótico e hídrico
Auxilia no controle da temperatura corporal, porque ao circular uniformiza a temperatura das diversas partes do corpo.
ALBUMINA: exerce força de atração osmótica sobre a água, força responsável pela retenção de líquidos nos vasos.
GLOBULINAS: transportadoras, muitas substâncias unem-se a elas e dessa forma circulam no sangue.
FIBRINOGÊNIO: papel importante na coagulação sanguínea. Participa da fase final da coagulação sanguínea pois se transforma em fibrina que constitui o coágulo.
Glóbulos vermelhos: contem pigmento hemoglobina, transportam oxigênio.
Glóbulos brancos: defesa do organismo.
Eosinófilos: promovem a desintoxicação do organismo;
Linfócitos: se transformam em anticorpos e pertencem ao sistema imunológico do organismo.
Basófilos: retem heparina um anticoagulante natural circulante. Contribuem para evitar a coagulação de sangue nos vasos.
Monócitos: são capazes de hipertrofiar e de se transformar emmacrófagos, células grandes que englobam partículas estranhas e as destroem.
Neutrófilos: realizam a fagocitose.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Para levar nutrientes as células.
Circulação linfática: linfa- parecido com o sangue, porém sem eritrócitos, por isso cor branca leitosa.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Vasos e coração- manter a circulação sanguínea
SÍSTOLE: movimento de encurtamento das fibras musculares quando o coração impulsiona sangue para todo organismo
DIÁSTOLE: relaxamento das fibras, retornando as dimensões de repouso, havendo aspiração de sangue do sistema venoso, retornando o sangue para o coração.
Coração: 4 cavidades: 2 superiores- ÁTRIOS que recebem sangue das veias; 2 inferiores VENTRÍCULOS que enviam sangue para o organismo através das artérias.
Revestimento interno do coração: endocárdio
Revestimento externo do coração: pericárdio
Metade direita não se comunica com a metade esquerda, porque a METADE DIREITA contém sangue venoso e a METADE ESQUERDA sangue arterial.
ÁTRIOS se comunicam com os VENTRÍCULOS através de válvulas. Válvula esquerda: mitral; Válvula direita tricúspide
Artéria orta: sai do ventrículo esquerdo e distribui sangue arterial ao organismo
Artéria pulmonar: sai do ventrículo direito e leva sangue venoso para os pulmões, onde será excretado o CO2.
Veias CAVAS SUPERIOR E INFERIOR:
Recolhem sangue do sistema venoso que vem dos tecidos e o levam ao átrio direito. E as 4 veias pulmonares que trazem sangue arterial dos pulmões para o átrio esquerdo.
Capacidade de movimento do coração: músculo miocárdio.- involuntário
CIRCULAÇÃO:
3 tipos de vasos: ARTÉRIAS, CAPILARES E VEIAS
VEIAS: leva o sangue com os resíduos produzidos no metabolismo celular e depois excretar estes produtos. Direção: da periferia para o coração
Pequena circulação: coração aos pulmões- inicia-se no ventrículo direito – sangue venoso abandono o coração pela artéria pulmonar e vai aos pulmões para eliminar o CO2. No pulmão sangue capta oxigênio e retorna pelas veias pulmonares que conduzem sangue arterial ao átrio esquerdo do coração.
Grande circulação: inicia-se no ventrículo esquerdo- sangue arterial abandona o coração pela artéria aorta- distribui em todas as células do organismo.Sangue arterial distribui substancias que a célula necessita e transforma-se em sangue venoso ao captar resíduos provenientes do metabolismo celular. Sangue venoso retorna ao átrio direito do coração através das veias cavas superior e inferior.
Pressão arterial: força em que o sangue circula nas artérias
Pressão sistólica: é a pressão do sangue nas artérias quando os ventrículos estão em sístole.
Pressão diastólica: pressão do sangue nas artérias quando os ventrículos estão em diástole.
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
DEFESA DO ORGANISMO
Não depende da função cardíaco, só ocorre paralelamente.
Os vasos linfáticos retiram do líquido extracelular catabólitos e substâncias em excesso que a circulação venosa não pode remover formando a linfa.
Os vasos linfáticos conduzem a linfa até grandes troncos venosos próximos ao coração.
SISTEMA EXCRETOR: 
ORGÃOS DE EXCREÇÃO E RESPECTIVOS PRODUTOS ELIMINADOS:
PULMÕES: CO2 e H2O
RINS: urina, água, eletrólitos, ácido úrico, uréia, amônia, uratos e outros
GLÂNDULAS SALIVARES: saliva, água, eletrólitos, metais pesados, medicamentos.
GLANDULAS SUDORÍPARAS: água, eletrólitos, pigmentos, uréia, ácido úrico, suor
GLÂNDULAS SEBÁCEAS: sebo
INTESTINO GROSSO: resíduos sólidos da alimentação- fezes.
ORGÃO URINÁRIOS: o rim 
RIM:
Função endócrina: secreta hormônios- renina e eritropoetina
Renina: na circulação reage com o angitensiogênio e se transforma em angiotensina I (inativa) e depois em angiotensina II (ativa que contribui para regular a pressão arterial)
Eritropoetina: estimulo de maturação e o aumento do numero de glóbulos vermelhos na corrente sanguínea.
Camada externa: córtex
Interna: medula
Encontram-se néfrons nessas duas camadas que são unidades funcionais do rim.
Néfrons: Fazem depuração plasmática (capacidade de eliminar substâncias nocivas ao organismo) retendo ainda aqueles uteis. 
ESTRUTURA DO NÉFRON: 3 partes: glomérulo renal, sistema vascular e sistema tubular.
FORMAÇÃO DA URINA:
Sangue é filtrado no glomérulo do néfron. Parte do plasma sanguíneo que entra no glomérulo se transforma em urina no néron por três processos:
Filtração: realizada pelo glomérulo renal
Reabsorção: realizada nos túbulos renais- pode ser influenciada por hormônios
Secreção: também realizadas nos túbulos renais
Urina, coletada pelos tubos coletores e levadas até a pelve renal- ureter- bexiga onde é armazenada até sua eliminação.