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Prof. Doutorando Claudemir Sousa Introdução à Análise do Discurso: a emergência na França Final de 1950: aventura estruturalista - Lévi-Strauss, Dumézil, Jakobson, Althusser, Barthes, Greimas, Lacan... O TERRENO EPISTEMOLÓGICO: crítica ao projeto fenomenológico (de Sartre); pretendiam construir a modernidade; diferentes abordagens. Estruturalismo: Estruturalismo avant la lettre: Saussure; Estruturalismo triunfante: (1950-1970); Declínio do estruturalismo (1980); ESTRUTURALISMOS: Fim do século XIX: mobilização da noção de estrutura para explicar relações entre objetos; Difusão na França: interpretação das formulações saussureanas sobre o sistema linguístico (CLG); Difusão nos círculos – Moscou, Praga, Copenhagen, Viena; Encontro de Jakobson e Lévi-Strauss no exílio (EUA): ideias de Saussure na França (1950); Lévi-Strauss: transferiu modelos linguísticos para a Antropologia: cultura e simbólico X naturalista e biológico; Virada linguística: transformação das ideias da linguística em modelo para outros campos das ciências humanas; Linguística como ciência piloto (modelo de cientificidade). Estruturalimos como projeto unificador das tentativas de renovação das Ciências Humanas – SEMIOLOGIA; Linguística francesa: Gramática e Filologia; Volta de Martinet do exílio e a publicação de artigos de Greimas (leitura de Hjelmslev); Corrente estruturalista nos EUA (1950): Bloomfield, Harris e Pike (antropologia e descrição de línguas indígenas). TRÊS GRANDES TENDÊNCIAS DO ESTRUTURALISMO (PAVEL): Insere os formuladores da AD na tendência especulativa; Foucault e Pêcheux: historicizar as estruturas, estabelecer relação tensa com os conceitos da linguística saussureana (línguaXfala), retornar o sujeito e a história; Discurso: resulta da articulação entre um novo conceito de sujeito, língua e História; Novo estruturalismo (releitura de Saussure), novo marxismo (releitura de Marx ), nova teoria do sujeito (releitura de Freud) (A “Tríplice Aliança”). A AD nasce do encontro da linguística com o marxismo; A ciência oferece novos meios para abordar a política; O esgotamento do estruturalismo e a chegada da gramatica gerativa ao campo francês abrem um futuro para a linguística. Análise do discurso de linha francesa: Linguística: mecanismos sintáticos e processos de enunciação; Materialismo histórico: (trans)formações sociais; condições de produção; ideologia; Teoria do discurso: determinação histórica dos processos semânticos; produção dos sentidos decorrentes dos processos históricos; Psicanálise – Sujeito. Análise do discurso: língua, sujeito e história em funcionamento – dispersão dos sentidos; Língua: lugar de manifestação de ideologias, de confrontos sociais; História: interior à língua; condições de produção do discurso; Sujeito: ideológico; não é a fonte do sentido; Sentido: efeito; Discurso: aquilo que se pode fazer com a língua. ≠ fala ≠ língua ≠ texto = prática O sentido em diferentes momentos históricos/ideológicos: Pluralidade de objetos de análise; Enfrentamento teórico decorrente das peculiaridades do objeto; COURTINE, J.J. Metamorfoses do discurso político: as derivas da fala pública. Trad. Nilton Milanez e Carlos Piovezani Filho. São Carlos: Claraluz, 2006. 160p. ______. Discursos sólidos, discursos líquidos: a mutação das discursividades contemporâneas. Trad. Carlos Piovezani. In SARGENTINI, Vanice; GREGOLIN, Maria do Rosário (orgs.). Análise do discurso: heranças, métodos e objetos. São Carlos: Editora Claraluz, 2008, p. 11-19. ______. Análise do Discurso Político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: EdUFSCar, 2009. ______. Introdução in CORBIN, Alain; COURTINE, J.J; VIGARELLO, Georges. História do Corpo: as mutações do olhar: o século XX. Trad. Ephraim Ferreira Alves. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011a, p. 7-12. ______. Discurso e imagens: para uma arqueologia do imaginário. Entrevista concedida a Vanice Sargentini, Carlos Piovezani e Luzmara Curcino. Trad. Carlos Piovezani. In PIOVEZANI FILHO, C.; CURSINO, L.; SARGENTINI, V. M. O. Discurso, semiologia e história. São Carlos: Claraluz, 2011b, p. 145-162. ______. Decifrar o corpo: pensar com Foucault. Trad. Francisco Morás. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 174p. REFERÊNCIAS: FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. Trad. José Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1978. 608 p. ______. História da Sexualidade 2: o uso dos prazeres. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque. 8ª edição. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998. 232 p. ______. História da Sexualidade 1: a vontade de saber. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 13ª edição. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999. 155 p. ______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 8ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 422 p. ______. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______. Aula de 17 de março de 1976 in ______. Em defesa da sociedade: cursos no Collège de France (1975/1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. 4ª ed. São Paulo: Mantins Fontes, 2005a, p. 285-315. ______. História da sexualidade 3: o cuidado de si. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque. 8ª edição. Rio de Janeiro: Edições Gaal, 2005b. 246 p. ______. A vida dos homens infames. In: ______. Estratégia, Poder-Saber. Trad Vera Lucia Avellar Ribeiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006a (Ditos & Escritos IV), p.203-222. ______. O nascimento da clínica. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006b. ______. A ordem do Discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 15ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2007. 79 p. ______. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. 7ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008a. 236 p. ______. O que sã as luzes? in ______. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Trad. Elisa Monteiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008b (Ditos & Escritos II), p. 335-351. ______. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert L. RABINOW, Paul. Michel Foucault. Uma Trajetória Filosófica. Para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009a. ______. Outros espaços. In: MOTTA, M. B. (org.). Michel Foucault e a Estética: literatura e pintura, música e cinema. Trad. Inês A. D. Barbosa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009b (Ditos & Escritos III). P. 411-422 ______. Governamentalidade in MACHADO, Roberto (org.). Microfísica do Poder. 26ª edição. São Paulo: Graal, 2013a, p. 407-431. ______. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis: Editora Vozes, 2013b. 291p. ______. Sobre a história da sexualidade in MACHADO, Roberto (org.). Microfísica do Poder. 26ª edição. São Paulo: Graal, 2013c, p. 363-406. ______. Verdade e poder in MACHADO, Roberto (org.). Microfísica do Poder. 26ª edição. São Paulo: Graal, 2013d, p. 35-54. GREGOLIN, Maria do Rosário. Foucault e Pêcheux na análise do discurso: diálogos e duelos. São Carlos: Claraluz, 2004a. ______. Michel Foucault: O Discurso na Trama da História in FERNANDES, Cleudemar Alves; SANTOS, João Bosco Cabral dos (Orgs.): Análise do discurso: unidade e dispersão; Entre Meios, Uberlândia, 2004b, p. 19-42. ______. AD: descrever – interpretar acontecimentos cuja materialidade funde linguagem e história in NAVARRO, Pedro (org.). Estudos do texto e do discurso: mapeando conceitos e métodos. São Carlos: Claraluz, 2006, p. 19-34. ______. Análise do discurso e mídia: a (re)produção de identidades, São Paulo: comunicação, mídia e consumo. v. 4, nº. 11, 2007, p.11- 25. ______. J. J. Courtine e as metamorfoses da análise do discurso: novos objetos, novos olhares. In GREGOLIN, Maria do Rosário; SARGENTINI, Vanice (Orgs.). Análise do discurso: heranças, métodos e objetos. São Carlos. Editora Claraluz, 2008a, p. 21-36. ______. Identidade: objeto ainda não identificado? Vitória da Conquista: Estudos da Língua(gem). v. 6, nº. 1, 2008b, p. 81-97. GUILHAUMOU, Jacques; MALDIDIER, Denise. Efeitos do arquivo. A análise do discurso no lado da história. In: ORLANDI, Eni Puccinelli (Org.) [et al]. Gestos de leitura: da história no discurso. 3ª. ed. Campinas: editora da Unicamp, 2010, p. 161-183. MALDIDIER, Denise. Elementos para uma história da análise do discurso na França in ORLANDI, Eni Puccinelli (org) [et al.]. Gestos de Leitura: da história no discurso. 3ª. ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997, p. 15-28. ______. A inquietação do discurso: (Re)ler Michel Pêcheux hoje. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas: Pontes, 2003. PÊCHEUX, Michel. A análise do discurso: três épocas (1983). Trad. Jonas de A. Romualdo in GADET, Françoise; HAK, Tony (orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethania S. Miriani [et al.] Campinas: Editora da UNICAMP, 1990, p. 311-319. ______. Papel da memória. In: ACHARD, Pierre. [et al.]. Papel da Memória. Trad. José Horta Nunes. Campinas, SP: Pontes, 1999, p.49-57. ______. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. 4ª edição. Campinas, SP: Pontes Editores, 2006. ______. Ler o arquivo hoje in ORLANDI, Eni Puccinelli (org) [et al.]. Gestos de Leitura: da história no discurso. 3ª edição. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2010, p. 49-59. ______; GADET, François. A língua inatingível in ORLANDI, Eni Puccinelli (org.). Análise do discurso: Michel Pêcheux. 3ª ed. Campinas: Pontes Editores, 2012. SARGENTINI, Vanice M. O. Contribuições da Semiologia Históricas à Análise do Discurso in PIOVEZANI, Carlos; CURCINO, Luzmara; SARGENTINI, Vanice M. O (orgs.). Discurso, Semiologia e História. São Carlos: Claraluz, 2011, p. 107-126.
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