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Patoarte Alterações circulatórias Edema

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14/12/2017 Patoarte Alterações circulatórias Edema
http://143.107.240.24/lido/patoartegeral/patoartecir1.htm 1/3
Laboratório de Informática Dedicado à Odontologia Sumário
 
Alterações
circulatórias
Classificação das alterações circulatórias e particularidades de cada uma delas.
Apresentação Trombose Infarto
Edema Embolia Hemorragia
Hiperemia Isquemia Choque
EDEMA
 
 
 
“Acúmulo de líquido no tecido intercelular (intersticial), nos espaços ou nas
cavidades do corpo”.
 
Veja leitura complementar sobre as pressões que regem a
hidrodinâmica vascular edema é resultado do aumento da quantidade de líquido nos meio
extracelular, sendo externo aos meio intravascular.
 
Hidrodinâmica entre os compartimentos intersticial e intravascular. Na
porção arteriolar, a pressão hidrostática é maior do que na porção
venular, o que permite a saída de líquido pela arteríola e a entrada
deste pela vênula. O líquido restante é drenado pela via linfática.
Normalmente, 50% da quantidade de líquido corpóreo se localizam na célula, 40%
estão no interstício, 5%, nos vasos e os outros 5% compõem os ossos. Essa
distribuição dos líquidos intersticial e vascular é mantida às custas da existência
de uma hidrodinâmica entre esses dois meios, que mantêm uma troca equilibrada
desses líquidos. O movimento do líquido do sistema intravascular para o
interstício ocorre, em grande parte, devido à ação da pressão hidrostática do
sangue. Essa saída do líquido do vaso se localiza na extremidade arterial da rede
vascular. O seu retorno do interstício para o vaso se dá, principalmente, às custas
da pressão oncótica sanguínea, aumentada na porção venosa. Durante essa
dinâmica, fica uma certa quantidade de líquido residual nos interstícios. Esse
líquido é drenado pelos vasos linfáticos, retornando depois para o sistema
vascular.
 
Situação em que há um desequilíbrio provocado pelo aumento da
pressão hidrostática, principalmente na porção arteriolar. A tendência é
a maior saída de líquido para o meio extravascular, provocando o
acúmulo deste no interstício.
O desequilíbrio entre os fatores que regem essa hidrodinâmica entre interstício e
meio intravascular é que origina o edema. Esses fatores compreendem a pressão
hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os
vasos linfáticos:
1) Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão aumenta, ocorre saída
excessiva de líquido do vaso, situação comum em estados de hipertensão e drenagem
venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes, insuficiência cardíaca etc).
14/12/2017 Patoarte Alterações circulatórias Edema
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Outra situação de desequilíbrio hidrodinâmico, agora provocado pela
diminuição da pressão oncótica, principalmente da porção venular.
Também ocorre a saída de líquido, acumulando-se no interstício.
2) Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força, o líquido não retorna para
o meio intravascular, acumulando-se intersticialmente.
3) Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão oncótica provoca o não
deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do vaso. Essa variação da
pressão oncótica é determinada pela diminuição da quantidade de protéinas plasmáticas
presentes no sangue.
 
Em casos especiais, pode haver a obstrução da via linfática, sem
alteração nas pressões oncótica e hidrostática. O resultado também é o
acúmulo de líquido no interstício em decorrência da falta de drenagem.
4) Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade de proteínas no interstício
provoca o aumento de sua pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido nesse
local. Além disso, o aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem
linfática na região.
5) Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos líquidos estiver
comprometida, pode surgir o edema. Esse quadro é observado, por exemplo, em casos
de obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase).
6) Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há ingestão de sódio maior do que
sua excreção pelo rim; o sódio em altas concentrações aumenta a pressão osmótica do
interstício, provocando maior saída de água do vaso.
 
 
Edema pulmonar. Observe como o líquido (substância roséa) se
acúmula nos espaços aéreos, provocando a total desorganização
tecidual (HE, 100X). Clique sobre a foto e observe, em maior aumento,
a presença de células inflamatórias (setas) por entre o líquido
acumulado (HE, 200X).
Os edemas podem aparecer sob duas formas: localizado e sistêmico. O exemplo
clássico de edema localizado é o edema inflamatório, cuja constituição é rica em
proteínas. Daí o líquido desse tipo de edema ser denominado de "exsudato". O
edema inflamatório está descrito no capítulo sobre Inflamações.
O edema sistêmico é formado por líquido com constituição pobre em proteínas.
Esse líquido é denominado de "transudato", estando presente, por exemplo, no
edema pulmonar. O significado clínico dos edemas sistêmicos reside no fato de
que a presença desses líquidos pode originar infecções, trazendo complicações
maiores para o local afetado. Assim, os edemas pulmonares podem originar
pneumonias e insuficiência respiratória; o edema cerebral, por sua vez, pode ser
mortal.
Para mais detalhes, consulte nosso banco de imagens.
 
Sumário
14/12/2017 Patoarte Alterações circulatórias Edema
http://143.107.240.24/lido/patoartegeral/patoartecir1.htm 3/3
Alterações circulatórias - Apresentação Hiperemia
Copyright© 2000, Disciplina de Patologia Geral do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Página confeccionada por Luciana
Corrêa. Qualquer dúvida, contacte-nos.

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