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1. O que caracteriza um distúrbio hemodinâmico? São alterações que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico. O distúrbio ocorre quando há desequilíbrio desses sistemas, como por exemplo a pressão hidrostática e a pressão oncótica. 2. Quais as forças de Starling responsáveis por manter o movimento do fluxo dentro dos vasos? As forças de Starling são representados por dois tipo: pressão hidrostática e a pressão oncótica (ou coloidosmótica). 3. Sabe-se que na microcirculação/tecido, existe um equilíbrio entre as pressões hidrostáticas (vasculares e intersticiais) e pressões osmóticas ou coloidosmóticas (vasculares e intersticiais). Quando há perturbação nesse equilíbrio ocorre um fenômeno de acúmulo de líquido intersticial. Explique como ocorre esse processo e em que situações de desequilíbrio das pressões hidrostática e coloidosmótica é possível o acúmulo de líquido tecidual (para visualizar melhor o desequilíbrio, sugiro esquematizar a microcirculação/tecido e as pressões intra e extravasculares). A hidrostática é uma força imposta pele parte líquida. Na oncótica se refere à pressão que as proteínas fazem para estar reabsorvendo esse líquido. Na hidrostática, onde tiver maior é onde estará expulsando líquido e na oncótica onde tiver maior, mais líquido estará atraindo. Assim, é interessante que em uma situação fisiológica de equilíbrio,a tendência da pressão hidrostática vascular empurrar a água e sais de dentro dos capilares para o espaço intersticial é praticamente balanceada pela tendência de a pressão coloido-osmótica plasmática puxar água e sais de volta para o leito venoso. Ocorre habitualmente um pequeno espalhamento de líquido no interstício, mas ele é drenado pelos vasos linfáticos e retorna, no final, para corrente sanguínea através do ducto torácico, mantendo os tecido “secos”. A pressão hidrostática elevada ou a pressão coloido-osmótica diminuída rompe esse balanço e resulta no aumento da saída de líquido dos vasos. Se essa taxa de saída do líquido exceder a capacidade de drenagem linfática, o líquido se acumulará. Nos tecidos isso resulta em edema e quando é dentro de cavidades, efusão. 4. Qual a diferença entre edema e efusão? Cite exemplos. Edema é quando ocorre o acúmulo de líquido nos tecidos, exemplo disso é o sinal de cacifo, quando realiza um pressão digital sobre o tecido subcutâneo edemaciado e desloca o líquido intersticial. Efusão é quando ocorre acúmulo de líquidos em cavidades como, por exemplo, na ascite, que é o acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no interior do abdômen. QUESTÕES — Distúrbios hemodinâmicos (Edema, Congestão, Hiperemia Ativa, Efusão e Hemorragas) 5. O líquido que extravasa dos vasos e que caracteriza o edema e/ou a efusão, podem ter característica de transudato ou exsudato. Qual a diferença de composição entre eles? Os exsudatos são líquidos ricos em proteínas e possuem características inflamatórias. Os transudatos são pobre em proteínas e não possui características inflamatórias. 6. Qual o nome que se dá a um edema generalizado ou sistêmico? Para um edema sistêmico se dá o nome de anasarca. 7. Diferencie hiperemia ativa de hiperemia passiva (congestão). Exemplifique situações em que ocorre um ou outro. Hiperemia ativa é um processo resultante da dilatação arteriolar (como no músculos esquelético durante exercícios ou em locais de inflamação) levando a um aumento do fluxo sanguíneo. Os tecidos afetados se tornam vermelhos (eritema) devido ao aumento do fornecimento de sangue oxigenado. Hiperemia passiva ou congestão é resultante do efluxo sanguíneo de um tecido, podendo ocorrer quando a drenagem venosa estiver baixa, ou podendo ter algum tipo de obstrução. Pode ser sistêmica, como na insuficiência cardíaca ou localizada, como em uma obstrução venosa isolada. 8. Como ocorre a classificação das hemorragias, levando-se em consideração local, meio e extensão de sangramento? Pode ser classificada quanto ao local, sendo interna ou externa e também quanto ao meio, sendo arterial, venosa ou capilar. Quanto a extensão, pode ser puntiformes (petequias, 3mm), púrpura (até 1cm), equimose (mancha azulada ou arroxeada), hematoma (tumoração) ou hemorragias em cavidades). 9. Quais as causas de hemorragias (etiopatogênese)? Escolha uma e explique. Podem ser causadas por alterações na integridade da parede vascular; alterações dos mecanismo de coagulação sanguínea, o que incluem fatores plasmáticos e teciduais, podendo ter deficiência dos fatores de coagulação ou excesso dos fatores hemorrágicos; alterações qualitativas ou quantitativa de plaquetas, quando o paciente está com uma quantidade baixar de plaquetas, chama-se trombocitopenia, o que não favorece a coagulação.
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