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Loteamento Residencial Reservas do Bosque APRESENTAÇÃO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DO RELATÓRIO IMPACTO AMBIENTAL – RIMA Local: Sala 112 – Prédio 14 - Canoas-RS Data: 23/06/2017 as 20:00 horas 1 GRAZIELE DEBASTIANI Caracterização do empreendimento Objetivos do empreendimento Alternativas locacionais e tecnológicas Área de influência meio físico e antrópico LEONARDO MARTINS Área de influência e diagnóstico ambiental do meio físico, biológico, LEONARDO MEDEIROS Diagnóstico ambiental do meio socioeconômico e identificação, caracterização e análise de impactos MARCELO ANDRÉ WANDSCHEER Diagnóstico ambiental do meio socioeconômico e medidas mitigadoras, compensatórias e planos de monitoramento JOÃO ELIZIO DE CHRISTO Informações gerais do empreendedor, prognóstico Ambiental e conclusão do estudo Equipe Técnica 3S Consultoria Ambiental Ltda 2 Este RIMA foi baseado no EIA e obrigatório para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente. Apresentação 3 1) Escolha da área; 2) O projeto; 3) Área de influência; 4) A região estudada; 5) Impactos Ambientais; 6) Medidas dos impactos; 7) Programas ambientais; 8) Considerações Finais. Etapas 4 ESCOLHA DA ÁREA 5 OP 01 OP 02 ÁREA ESCOLHIDA ESCOLHA DA ÁREA AS ALTERNATIVAS 6 Estrada das Quirinas; Unidade de conservação Refúgio da Vida Silvestre São Pedro; Não possui infraestrutura ao redor. ESCOLHA DA ÁREA OPÇÃO 01 7 Estrada Retiro Ponta Grossa; Próxima ao Aeroporto de Belém Novo e à central de lixão, trazendo impactos à população (odor e ruído). ESCOLHA DA ÁREA OPÇÃO 02 8 Rua do Schneider, 900; Área com infraestrutura consolidada; Área de interesse social, conforme DM (Macrozona 8, Sub-unidade 10). ESCOLHA DA ÁREA OPÇÃO ESCOLHIDA 9 O PROJETO 10 IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA: LOTEAMENTO RESERVA DO BOSQUE Rua do Schneider 900 / Bairro: Hípica- Porto Alegre – RS / CEP: 91787-190 EMPREENDEDOR: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL / CNPJ: 88.332.580/0006-70 Avenida Farroupilha 8001 / Bairro São José – Canoas – RS / Fone: (51) 3462-9587 EMPRESA CONSULTORA CONTRATADA: 3S CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA / CNPJ: 00.222.333/0001-11 Avenida Cristovão Colombo 500/301 / Bairro Floresta – Porto Alegre – RS / Fone: (51) 99737-9767 O PROJETO DADOS GERAIS 11 O PROJETO LOCALIZAÇÃO 12 O plano de urbanização prevê 1.350 unidades com 94 m², destinados a uso comercial nos lotes frontais e demais residenciais. O PROJETO EMPREENDIMENTO 13 (139.351,6m²) (25.680,6m²) (12.835,1m²) (18.098,4m²) (60.736,3m²) O PROJETO OCUPAÇÃO ATUAL 14 A área não deve possuir restrições significativas quanto ao uso do solo pelo Plano Diretor; A implantação do empreendimento deve ser compatível com planos e projetos previstos para a região; Devem ser priorizadas áreas que estejam inseridas em zonas de ocupação urbana ou próximas aos principais eixos viários; A área deve contar com a interligação, ou possibilidade de interligação, com a infra-estrutura urbana existente; Deve-se considerar a qualidade dos acessos ao local; A área não deve estar inserida em área decretada como unidade de conservação, mesmo que ainda não desapropriada; Deve-se evitar áreas de restrições técnico-ambientais significativas (risco geotécnico, inundações, etc). O PROJETO ALTERNATIVAS LOCACIONAIS 15 O PROJETO ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS Traçado viário; Pavimentação; Drenagem urbana; Abastecimento de água; Coleta e tratamento de esgoto 16 ÁREA DE INFLUÊNCIA 17 Área Diretamente Afetada (ADA): Área onde será realizada a implantação do condomínio, nesta área são contemplados os ambientes naturais e antrópicos efetivamente alterados pela implantação deste projeto. Área de Influência Direta (AID): Área sujeita aos impactos diretos Área de Influência Indireta (AII): A AII é definida pela abrangência dos fatores ambientais indiretamente afetados pelo empreendimento, apresentando-se como a região potencialmente sujeita aos impactos indiretos. ÁREA DE INFLUÊNCIA ADA, AID E AII 18 Área de Influência Direta: limita-se a área do empreendimento, cerca de 25,6 hectares. Área de Influência Indireta: 1km ao redor do empreendimento e a sub-bacia a jusante da área, pertencente a bacia hidrográfica do Arroio do Salso. ÁREA DE INFLUÊNCIA MEIO FÍSICO Área de Influência Indireta Área de Influência Direta Área do Empreendimento 19 ÁREA DE INFLUÊNCIA MEIO ANTRÓPICO Área de Influência Direta: limita-se às vias principais, escolas e equipamentos comunitários Área de Influência Indireta: polígono contemplando as AEIS conforme Diretrizes Municipais. Área de Influência Direta (AID) Área de Influência Indireta (AII) Área do Empreendimento 20 ÁREA DE INFLUÊNCIA MEIO BIÓTICO 21 A REGIÃO ESTUDADA 22 Físicos: meio abiótico, clima, ar, solos, geologia, geomorfologia e os recursos hídricos da área de influência da gleba. Biológicos: seres vivos dos ambientes terrestres, aquáticos e de transição. Socioeconômicos: dinâmica populacional, o uso e ocupação do solo, a infraestrutura básica, sua estrutura produtiva, organização social e aspectos relacionados à urbanização. A REGIÃO ESTUDADA ATRIBUTOS 23 Vários técnicos desenvolveram estudos para o conhecimento das principais características dessa área. Levantamento de dados bibliográficos contemplando os meios bióticos e abióticos da região, analises de materiais e de dados existentes. Foram estudados os atributos: físicos, biológicos e socioeconômico. Realizado identificação e avaliação dos impactos ambientais potenciais, positivos e negativos. Análises e seleção de medidas compensatórias. A REGIÃO ESTUDADA COMO FOI ELABORADO O RIMA ? 24 Geologia: situa-se sobre a unidade granítica e metamórfica " Granito Viamão" Geomorfologia: região da planície costeira sobre os terraços e cordões arenosos. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS 25 Solo: Presença de muita umidade, formado por sedimentação de minerais de constituição argiloso, argilo-arenoso e arenoso. Geotecnia: agrega solos sedimentares de diversas classes em áreas planas e mal drenadas com a presença de solos compressíveis. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS 26 Recursos Hídricos: localizada na bacia do Salso ( área de 92,94 km²), a calha principal do arroio possui 16,7 Km. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS 27 Vegetação: Foram identificadas diferentes tipos de vegetação entre elas espécies arbóreas e arbustivas, nativas e exóticas. Nenhuma espécie endêmica foi encontrada. Foram registrados a presença de espécies de vegetais ameaçados de extinção e vegetais imunes ao corte, porem ambos dentro da APP. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS Mata Nativa: 79% Plantio de eucalipto: 6,2% Campo: 9,8% APP Açude: 5% APP Total: 30% 28 Anfíbios: As espécies registradas na área são comumente encontradas na região metropolitana de Porto Alegre e nenhuma ameaçada de extinção DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS FAUNA 29 Répteis: Foram registrados 4 espécies de répteis, todos capazes de se estabelecerem em áreas abertas resultantes de desmatamento. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS FAUNA 30 Mamíferos: Foram registrados 4 espécies de mamíferos que estão relacionados aos fragmentos da mata existentes na gleba. Essas espécies possuem uma ampla distribuição regional devidos seus hábitos generalistas e sua alta capacidade de adaptação a ambientes alterados. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS FAUNA 31 Aves: presença registrada de 24 espécies sendo uma exótica já naturalizada e as demais são encontradas em abundancia em todo estado do RS. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS BIOLÓGICOS FAUNA 32 Uso solo Atividades econômicas População Infraestrutura Tráfego Valorização imobiliária DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 33 IMPACTOS E MEDIDAS 34 IMPACTOS E MEDIDAS IMPACTOS Critérios de classificação dos impactos ambientais: Tipo: positivo/negativo Efeito: direto/indireto Duração: permanente/cíclico/temporário Tempo: imediato/médio prazo/longo prazo Probabilidade de ocorrência: certo/provável/pouco provável Reversibilidade: reversível/irreversível Abrangência: local/regional Magnitude: baixa/média/alta Importância: baixa/média/alta 35 IMPACTOS E MEDIDAS MEDIDAS MEDIDA CORRETIVA MEDIDA COMPENSATÓRIA MEDIDA MITIGADORA toda aquela voltada a reduzir a intensidade do impacto negativo no ambiente toda aquela destinada a substituir o recurso ambiental impactado, de forma negativa, por outro que tenha função equivalente toda aquela destinada reverter a situação negativa existente de modo a restaurar o ambiente que sofreu degradação 36 IMPACTOS E MEDIDAS POSITIVOS Valorização imobiliária da região Geração 500 empregos Diminuição da ocupação irregulares Aumento na segurança do local Aumento de oferta habitacional Aumento na arrecadação de impostos Diminuição de vetores de doenças (mosquitos) IMPACTOS 37 IMPACTOS E MEDIDAS POSITIVOS Valorização imobiliária da região Geração 500 empregos Diminuição da ocupação irregulares Aumento na segurança do local Aumento de oferta habitacional Aumento na arrecadação de impostos Diminuição de vetores de doenças (mosquitos) IMPACTOS MEDIDAS Implementar loteamento Priorizar contratação local Implementar loteamento Financiamento popular Implementar loteamento Estação de tratamento de efluentes (ETE) Área para posto policial 38 Interferência sobre a rotina de vida da população existente na AID Demanda sobre a infraestrutura de serviços essenciais Impacto da sociedade local sobre os recursos naturais Aumento na demanda por escola/saúde Aumento do fluxo de veículos da região Movimentação de solos IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS IMPACTOS 39 Interferência sobre a rotina de vida da população existente na AID Demanda sobre a infraestrutura de serviços essenciais Impacto da sociedade local sobre os recursos naturais Aumento na demanda por escola/saúde Aumento do fluxo de veículos da região Movimentação de solos IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS IMPACTOS MEDIDAS Comunicação com comunidade Conduta funcionários da obra Doar áreas para a prefeitura Programas Ambientais Disponibilizar área p/ prefeitura Ampliar via de acesso principal Reutilização de solo local Programas de comunicação social e ambiental 40 Processos erosivos Recalques Armazenamento temporário de materiais Aumento do volume de escoamento superficial Alteração da qualidade de águas superficiais e subterrâneas Supressão vegetal IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS IMPACTOS 41 Processos erosivos Recalques Armazenamento temporário de materiais Aumento do volume de escoamento superficial Alteração da qualidade de águas superficiais e subterrâneas Supressão vegetal IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS IMPACTOS MEDIDAS Monitoramento Proteção de taludes Acompanhamento por profissional Planejar fluxo de aquisição Proteger contra intempéries Pavimento permeável Passeio em grama Bacia de amortecimento Monitoramento Plantio de espécies nativas Manejo de espécies Monitoramento 42 IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS Danos a vegetação que permanecerá no local Intervenção em Área de Preservação Permanente (APP) Aumento da mortalidade de fauna Perda e fragmentação de habitats Deslocamento e/ou afugentamento da fauna terrestre IMPACTOS 43 Danos a vegetação que permanecerá no local Intervenção em Área de Preservação Permanente (APP) Aumento da mortalidade de fauna Perda e fragmentação de habitats Deslocamento e/ou afugentamento da fauna terrestre IMPACTOS E MEDIDAS NEGATIVOS IMPACTOS MEDIDAS Sinalizar vegetação Investimento na unidade de conservação Monitoramento e supervisão Sinalização Programa informativo Corredores ecológicos Plantar espécies úteis à fauna Resgate de espécies Informar comunidade 44 PROGRAMAS AMBIENTAIS 45 Programa de Prevenção, Contenção e Monitoramento de Processos Erosivos e de Instabilidades Geotécnicas PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS evitar o desencadeamento de processos erosivos; garantir a estabilidade do solo. 46 Programa de Monitoramento e Acompanhamento de Flora PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS remoção da vegetação do projeto sem impactar os que permanecerão; transplante das árvores ameaçadas de extinção ou protegidas por lei; transplante das epífitas; plantio de árvores como compensação. 47 Programa de Acompanhamento e Manejo de Fauna PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS informações técnicas populações ou comunidades animais; acompanhar as intervenções sobre a vegetação; monitorar a fauna das áreas com vegetação remanescente; retirada de animais incapazes. 48 Instalação de armadilha fotográfica nas áreas próximas à rodovia é uma das ferramentas para monitoramento de bioindicadores Programa de Supervisão Ambiental PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS garantir que os programas relacionados sejam desenvolvidos com estrita observância à legislação aplicável ao empreendimento; garantir que os programas ambientais sejam realizados nos prazos e condições estabelecidos na licença ambiental. 49 Programa de Educação Ambiental PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS melhoria da qualidade ambiental e de vida das comunidades, através de ações educativas. 50 Programa de Comunicação Social PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS interface entre o empreendedor a população; motivar a participação nas fases do empreendimento; minimizar e superar possíveis conflitos. 51 Programa de Acompanhamento da Qualidade de Água e do Solo PROGRAMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS avaliação dos impactos aos cursos d'água; comparação da situação atual com a futura, avaliar a qualidade das águas na área de influência direta. 52 CONSIDERAÇÕES FINAIS 53 Prognóstico Ambiental Cenário de não implementação Inexistência de programas para desenvolvimento da área; lançamento inadequado de resíduos; ocorrência de assaltos; atos de violência pessoal. 54 perspectiva de um processo de melhorias graduais; residências unifamiliares; áreas comerciais; áreas públicas sistema viário e áreas verdes. Prognóstico Ambiental Cenário de implementação 55 O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) foi elaborado visando a viabilidade do empreendimento e a menor alteração da qualidade ambiental. Se por um lado, a execução do loteamento representa impactos negativos ao meio ambiente natural e em menor dimensão aos indivíduos (material particulado e ruído), é certo que esses impactos são, em sua maioria, de baixa e média magnitude; e compatíveis com as características ambientais das áreas de influências. Assim, entendemos que vale a pena suportar alguns impactos negativos diante da possibilidade de ocupação ordenada das áreas, com benefícios incontestáveis para a toda a comunidade, como: mais segurança para o entorno, aquecimento da economia local, disponibilidade de infraestruturas básicas. Conclui-se que o empreendimento é passível de licenciamento, desde que atendidas todas as medidas propostas e mediante aprovação do órgão responsável pelo licenciamento ambiental, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAM). CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÕES 56 Agência Estadual de Meio Ambiente – PE. Site oficial do CPRH. Disponível em:<www.cprh.pe.gov.br/downloads/rima/RIMA-ALPHAVILLE-PE.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2017. Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba. Site Oficial da PCJ. Área de Educação. Engenharia Civil. Disponível em:<www.comitepcj.sp.gov.br/download/EIA-RIMA_Ville-Sait-Helene.pd>. Acesso em: 09 jun. 2017. prof. cristine santos. Site oficial da Impacto Ambiental. Disponível em: https://cristine3s.wixsite.com/cristine3s/. Acesso em: 09 jun. 2017. Secretaria do Meio Ambiente - CE. Disponível em:<www.semace.ce.gov.br/wp-content/uploads/2012/07/RIMA-Terras-Altas.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2017. Disponível em:<www.ufrgs.br/igeo/pesquisas/Sitenovo/2901/04-2901.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2017. Superintendência de Administração do Meio Ambiente. Site Oficial da SUDEMA. Disponível em:<www.sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/rima-nova-sousa.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2017. Disponível em: <http://www.viamaoantigo.com.br/geologia.htm>. Acesso em: 09 jun. 2017. Disponível em: <http://www.ecologia.ufrgs.br/labgeo/arquivos/Publicacoes/Livros_ou_capitulos/2008/Hasenack_et_al_2008_Diagnostico_ambiental_de_Porto_Alegre.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2017. REFERÊNCIAS 57 OBRIGADO PELA ATENÇÃO 3S Consultoria Ambiental Ltda. Fone: (051) 99737-9767 CONTATO 58
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