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DISLEXIA

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16
DISLEXIA: UMA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
 Márcia Brown Munoz Araújo ¹
Eliana Granadier ²
RESUMO
A dislexia é um transtorno de aprendizagem presente na realidade de várias instituições de ensino, esse transtorno pode ser genético ou neurológico, acarreta diversas deficiências no processo de alfabetização da criança, prejudica a atenção e a memória, mais principalmente a leitura e a escrita. O objetivo principal da pesquisa é de destacar a importância do psicopedagogo para a criança com dislexia, visto que a escola tem o papel e a missão de oferecer para a criança a melhor maneira possível de ensino-aprendizagem. O estudo também salienta a importância da intervenção psicopedagógica para a criança disléxica, uma vez que é de grande valor que esse transtorno seja diagnóstico corretamente por uma equipe multidisciplinar e com a ajuda da intervenção psicopedagógica, criar estratégias adequadas e específicas para cada criança, dependendo de cada grau de dislexia.
Palavras-chaves: Dislexia, transtorno de aprendizagem, psicopedagogo.
INTRODUÇÃO
A escola é um ambiente em que a criança convive com frequência, local esse fundamental para a sua formação e para o seu processo de socialização em meio à sociedade. Sendo que a diversidade humana está presente em todo o mundo e em todos os lugares, inclusive na escola, local que para estabelecer-se bem-sucedido é necessário o respeito às diferenças das pessoas.
¹ Graduada em Pedagogia (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá/Paranaguá-PR). Especialista em Psicopedagogia Institucional (Instituto Superior do Litoral do Paraná/Paranaguá-PR). E-mail: marciabro1@yahoo.com.br
2 Licenciada em Letras Português/Inglês (Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras-Facel/Curitiba-PR). Especialista em LIBRAS (Centro Universitário Uninter/Curitiba-PR). E-mail: orientadorpos@isulpar.edu.br
Muitas crianças apresentam certas dificuldades na aprendizagem, contudo nas séries iniciais essas dificuldades estão mais visíveis, pois é nessa etapa que começa o seu processo de alfabetização, dificuldades estas que podem ser detectadas, entre elas o distúrbio da dislexia.A dislexia é um distúrbio neurológico que afeta uma área do hemisfério cerebral lateral-direito sendo responsável pelo desenvolvimento da aprendizagem, tanto na leitura quanto na escrita. De acordo com Frank (2003, p 4): “aprofundando um pouco mais, dislexia é um problema neurológico relacionado á linguagem e a leitura; as habilidades de escrita de palavras e de textos, de audição, de fala e de memória também podem sofrer impactos”. Contudo a dislexia tem como uma de suas atribuições a dificuldade de aprendizado.
Para uma pessoa com dislexia, as palavras dançassem e pulassem diante dos seus olhos. Trata-se de um transtorno que não tem cura, mais suas complicações podem ser amenizadas através de uma reeducação psicopedagógica, podendo assim ser superado, melhorando a sua capacidade de dominação da leitura e escrita.
Durante anos a Psicopedagogia foi considerada reeducação – com finalidades voltadas para as diversas áreas do conhecimento, incluindo as dificuldades de aprendizagem, tendo como objeto de estudo o indivíduo com baixo desempenho escolar.
Hoje a Psicopedagogia trabalha a aprendizagem com a criação de ideias, e seu objeto de estudo é o indivíduo, o seu meio e sua bagagem cultural, participando assim do desenvolvimento de construção da aprendizagem e do conhecimento. Atuando dessa maneira para identificar o que pode estar travando a aprendizagem, criando estratégias e ferramentas para facilitar esse aprendizado.
Diante deste contexto apresentado, a pesquisa buscou mostrar como a intervenção psicopedagógica pode ajudar esses alunos que apresentam o distúrbio da dislexia, distúrbio este que afeta a aprendizagem da criança e está presente na realidade da escola, a qual deve estar disposta e atenta para lidar e atender a criança sem distinções. Diante do apresentado, como as escolas através do psicopedagogo identificam alunos com dislexia?
O objetivo geral da pesquisa foi o de ressaltar a importância do papel do psicopedagogo para o aluno com dislexia, uma vez que a escola tem como dever e ofício, proporcionar a aprendizagem de melhor maneira possível para a criança.
	 Quanto aos objetivos específicos estes foram de: Verificar as principais dificuldades que os psicopedagogos encontram ao trabalhar com a criança que apresenta este quadro; Observar se os métodos utilizados pelos psicopedagogos são adequados para o aluno com dislexia; Propor um melhor aprendizado para o aluno.
	Pois pouco se sabe ao certo sobre dislexia por conta da dificuldade de conhecimento e/ou de definição. Isso faz com que as informações encontradas se associem a outros transtornos de aprendizagem, confundindo e desinformando ao mesmo tempo, vinculando ao fracasso e a evasão escolar.
	Portanto através deste estudo que tem como finalidade, ressaltar a importância da intervenção psicopedagógica na escola colaborando junto com o professor para melhor lecionar a aula para uma criança com dislexia, auxiliando-o em sua aprendizagem com métodos adequados e garantindo assim a sua formação com compreensão e com qualidade.
	Esta pesquisa é de suma importância por oportunizar a compreensão maior sobre o distúrbio dislexia e a intervenção por parte dos psicopedagogos, facilitando para a criança um melhor processo de ensino-aprendizagem.
	
2 DEFINIÇÕES SOBRE DISLEXIA
	Os transtornos e distúrbios de aprendizagem vem sendo estudados e detectados durante décadas no mundo do todo, e não seria diferente com a dislexia. Mais o que é dislexia?
	A primeira definição sobre dislexia foi descrita inicialmente na área médica, associada a patologia, pelo médico britânico Pringle Morgan, em 1896, onde um de seus pacientes, era um jovem de 14 anos que, era considerado inteligente e não apresentava nenhum problema visual ou mental, mais que, tinha certa incapacidade em relação a linguagem escrita.
	No ano de 1900, o oftalmologista escocês, James Hinshelwood cogitou a existência de uma cegueira verbal congênita. Em 1937, na América, o conceito de dislexia do desenvolvimento foi apresentado por Samuel T. Orton, cuja tese é a de que a dislexia seria uma distorção dos símbolos. Em 1975, no Brasil surgiu o conceito de dislexia de evolução, caracterizada assim por Cacilda Cuba dos Santos, referente às dificuldades encontradas na apropriação da escrita pela criança.
	A procura por definições exatas sobre a da dislexia tem desencadeado diversas pesquisas. Segundo Keates (2000, p.1) em seu livro sobre tecnologias de informação e comunicação (TIC) e dislexia: “No decorrer das pesquisas para este livro, tentei encontrar uma definição única e amplamente aceita de dislexia. Entretanto, depois de encontrar 28 definições diferentes sem sequer esgotar minha busca, eu desisti”.
 Como pode ser observado pela citação acima, existem então diversas maneiras de definir a dislexia, sendo que a seguir serão apresentadas algumas tentativas de definição.
	Conforme a Associação Brasileira de Dislexia – ABD, devido ao avanço tecnológico de nossos dias há respostas significativas sobre o que é Dislexia, e a evolução desse entendimento trouxe diversas opiniões resultando em mais de cem nomes para essas específicas dificuldades de aprendizado.
	Contudo para Salles, Parente e Machado (2004, p. 109-132), indicam que "A definição do conceito de dislexia talvez seja um dos aspectos mais controversos da área. São tantas as nomenclaturas propostas e descrições das características das crianças, que fica difícil saber quando nos referimos à mesma síndrome e quando tratamos de quadros diferentes."
	A dislexia é um conjunto de sintomas de uma disfunção parietal ou parietal occipital, em alguns casos pode ser de origem hereditária, e algumas vezes é adquirida, afeta a aprendizagem da leitura e que podem variar do leve ao severo (CONDEMARIN, MARLYS, 1986). Mais de acordo com Fonseca (1995), a dislexia é um sintomacaracterizado quando a criança não tem a capacidade de leitura fluente ou não consegue encontrar sentido frente ao texto escrito.
	De acordo com os autores Hout e Estienne (2001), a dislexia surge em crianças de inteligência normal, mais que outros sintomas diferenciam os transtornos secundários de leitura e de atrasos simples em leitura.
	A dislexia pode ser conceituada como um distúrbio específico que afeta principalmente as habilidades próprias da língua escrita e da leitura. Segundo Luczinsky (2003, p. 134);
Dislexia é muito mais do que uma dificuldade em leitura, embora muitas vezes, ainda lhe seja atribuído este significado circunscrito. Refere-se à disfunção ou dano no uso de palavras. O prefixo ‘dys’, do grego, significando imperfeita, como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; ‘lexia’, do grego, referente ao uso de palavras (não somente em leituras).
Para Moojen apud Rotta (2006), existem três tipos de dislexia: a Dislexia fonológica (sublexical ou disfonética), a Dislexia lexical (de superfície), e a Dislexia Mista. Existem também as dislexias mais comuns: a Dislexia Adquirida, citada por Martins acima, que é causada por infartos ou acidentes cerebrais, esta dificuldade corresponde ao deterioramento específico da área do cérebro responsável pela atividade da leitura e da escrita; e a Dislexia do Desenvolvimento que é causado por um transtorno de linguagem que afeta a leitura e escrita, não podendo considerar dislexia de desenvolvimento, a criança que apresenta um atraso mental ou que tiver algum acidente cerebral. Através das combinações a níveis de dificuldades e facilidades de aprendizado, que a dislexia é caracterizada.
A dislexia está presente em nossa sociedade, havendo diferentes tipos e graus, porém nem todos os sintomas e graus são iguais. De acordo com Varella, os disléxicos podem apresentar e manifestar os sintomas, embora os mesmos não os impeçam de aprender.
	A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta a leitura e a escrita, possibilitando desta forma dificuldades na identificação dos símbolos gráficos no início da alfabetização, acarretando o fracasso em outras áreas que dependem tanto da leitura como da escrita.
Para a Associação Brasileira de Dislexia (ABD, 2006), o transtorno é uma insuficiência do processo fonoaudiológico e está incluída geralmente entre as dificuldades de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar. Para Vicente Martins (2006), a dislexia é considerada uma síndrome de origem neurológica que pode ter como principais causas a genética ou ser adquirida após a pessoa sofrer um acidente vascular cerebral.
A falta de conhecimento específico sobre o distúrbio da dislexia acarreta um trabalhado descomprometido com a criança disléxica, neste sentido podem ocorrer reprovações promovendo futuramente apenas mais um caso de evasão escolar.
3 DISLEXIA TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
	Os problemas de aprendizagem referem-se às situações difíceis que a criança encontrará durante a sua vida escolar, enquanto os transtornos de aprendizagem somente especialistas na área poderão mencionar corretamente a deficiência que tal se apresenta. De acordo com Paz (1985, p. 28), citada por Pain;
Podemos considerar o problema de aprendizagem como um sintoma, no sentido de que o não aprender não configura um quadro permanente, mas ingressa numa constelação peculiar de comportamentos, nos quais se destaca como sinal de descompensação.
As características descritas a seguir são encontradas em criança que apresentam sinais de dislexia, embora nem todas essas características sejam detectadas em uma única criança. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), as principais dificuldades apresentadas pela criança disléxica são:
- Tem dificuldade em ordenar as letras do alfabeto;
- Demora a aprender a falar;
- É Lenta na compreensão da leitura;
- Dificuldade incomum para lembrar a tabuada;
- Ao pronunciar palavras longas se atrapalha;
- Demora há reconhecer as horas;
- Tem dificuldades para distinguir esquerda e direita;
- Demonstra dificuldades em escrever números e letras corretamente;
- Evidencia baixa apreciação sobre si e insegurança;
- Apresenta dificuldade em planejar e fazer redações;
- Confunde-se às vezes com instruções, lugares e datas.
A criança disléxica ao lutar contra as dificuldades pode manifestar sintomas como dores de cabeça; apresentar alguns transtornos de comportamento; rebeldias; como também apresentar consequências no nível emocional como a diminuição do autoconceito. Conceitua-nos Davis (1942, p. 145);
Todos os sintomas da dislexia são sintomas de desorientação. A dislexia em si não pode ser reconhecida definitivamente, mas a desorientação sim. Os princípios sentidos que ficam distorcidos são a visão, a audição, o equilíbrio, o movimento e a noção do tempo. Exemplos comuns: náusea, ouvir coisas etc.
A dislexia é um distúrbio de aprendizagem permanente, mas que pode ser superado com ajuda, sendo de responsabilidade de todos os envolvidos, mas cabe principalmente a família e a equipe multidisciplinar da escola a dar apoio à criança disléxica. Para Martinelle (2004, p.114):
Uma criança que vive em ambiente familiar equilibrado e que lhe oferece condições mínimas de experimentar e expressar suas emoções tem chances de lidar com maior segurança e tranquilidade com seus sentimentos e pode, dessa maneira, trabalhar com seus sucessos e fracassos de forma mais adequada.
Devido à falta de conhecimento por parte dos indivíduos que cercam os disléxicos, muitas vezes este distúrbio compromete o desenvolvimento da criança, que acaba sendo rotulada como preguiçosa, desatenta, relapsa criando dessa forma uma situação emocional agravante ao disléxico. Davis (1942, p.31) confirma-nos que;
Ter dislexia não faz de cada disléxico um gênio, mas é bom para a autoestima de todos os disléxicos saberem que suas mentes funcionam exatamente de mesmo modo que as mentes de grandes gênios. Também é importante saberem que o fato de terem um problema com leitura, escrita, ortografia ou matemática não significa que sejam burros ou idiotas.
	Esses rótulos acabam influenciando de certa forma na autoestima do disléxico, criando insegurança vindo a atrapalhar em sua vida escolar, prejudicando assim o seu processo de alfabetização.
4 DISLEXIA NA ESCOLA
	O primeiro elo que uma criança cria é a família, esse elo a proporciona conhecimentos, como educação, valores e ensinamentos que são propagados no sentido de orientá-la e dirigi-la. Guardando consigo os ensinamentos que seus pais passaram para si, servindo de base para o seu autoconceito e do mundo. Ao entrar na escola, a criança propendera a desenvolver as atitudes que lhe foi ensinado. Como afirma Lindgren (1977, p.86.);
Este tipo de aprendizagem e ensino em diferentes níveis de consciência da-se durante todo o tempo, dentro ou fora da escola. Os pais e os professores estão sempre ensinando simultaneamente em diferentes níveis de consciência, e as crianças estão sempre aprendendo em diferentes níveis. As coisas ensinadas ou aprendidas conscientemente podem ou não ser importantes e podem ou não fixar-se.
	Os pais participam de forma positiva na vida de seus filhos, não apenas por meio de ensinamentos, mas também sendo pacientes, práticos, dedicados, perseverantes e principalmente estarem dedicados sobre o papel que seu filho exerce no dia a dia escolar.
	A criança será capaz de ter uma boa comunicação, mais não está livre de sofrer decepções, se sentindo desanimado e com menos vontade de frequentar a escola, e para que isso não ocorra, o acompanhamento da família é fundamental em sua vida. Os pais que permanecerem comprometidos com o aprender de seu filho, irá além de sua afetividade paternalem busca de conhecimentos e ajuda essencial que o facilitaram nos momentos mais convenientes. Conforme nos esclarece Vallett (1989, p. 225);
Os pais são a pedra angular de qualquer programa de educação especial para crianças disléxicas. Com seu envolvimento e apoio na modelagem de comportamento de atenção e através do uso de programas de treinamento doméstico, a criança disléxica pode continuar a fazer progressos significativos na aprendizagem da leitura.
	Quando os pais compartilham da vida escolar de seu filho, potencializa um bom convívio com os professores, alcançam juntos desta forma caminhos para resolver os problemas. A dislexia não tem cura, mas pode ser superada se a criança disléxica tiver apoio adequado da família e a contribuição apropriada da escola.
	É na escola que os disléxicos apresentam seus problemas com maior frequência. A identificação deste distúrbio pode ser vista, através do rendimento escolar ou de outras situações isoladas, desta maneira é fundamental que a equipe escolar conheça as características da dislexia, pois assim serão capazes de elaborar e aplicar planos eficazes para o aprender da criança.
	Contudo o disléxico sempre consegue contorna suas dificuldades, respondendo muito bem a tudo que passa para o concreto, tudo o que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido, sendo assim importante a sua comunicação perante o aluno como educador das séries inicias responsável da alfabetização.
	A escola é o local que ocorre o processo de alfabetização, local esse onde podemos encontrar diversos casos de dislexia. Esse distúrbio está presente em todos os lugares, mas é na escola que tem como foco a educação, aonde que esse distúrbio torna-se mais visível, pois envolve principalmente a escrita e leitura. Topczewski (2000, p.66.) afirma que “considerando-se as suas dificuldades relacionadas à dislexia, a criança percebe que sua vida se torna um tanto penosa, complicada, seja na escola ou em casa”.
Os problemas de aprendizagem referem-se às situações difíceis que a criança encontrara durante a sua vida escolar, enquanto os distúrbios de aprendizagem somente especialistas na área poderão mencionar corretamente a deficiência que tal se apresenta.
Ianhez e Nico (2002, p.22) afirmam que, “seria muito importante que todos os professores soubessem o que é dislexia. Havendo suspeita de que um aluno esteja apresentando algum distúrbio de aprendizagem, o melhor é não tentar adivinhar ou diagnosticar, mas entrar em contato com a orientação pedagógica da escola para mais informações sobre o aluno”. 	
Sempre houve casos de dislexia dentro da escola, mas a metodologia de ensino determinante não a assume e não foi feita para crianças disléxicas. Tendo como uma de suas consequências evasão escolar. Frank (2003, p.13) nos esclarece: “À medida que vamos descobrindo mais coisas sobre a dislexia, nossos métodos para aprender a lidar com ela vão continuar melhorando”.
A relação entre o corpo docente e a equipe pedagógica tem que ser sempre harmoniosa para que as informações sobre os diversos transtornos de aprendizagem que existem no campo educacional, inclusive a dislexia, onde muitas vezes acaba sendo confundida com outros transtornos, proporcionando sérios problemas que são levados até a vida adulta.
Existem diferentes maneiras que as crianças podem demonstrar os sintomas tanto dentro de casa quanto na escola, sendo esses aspectos bastante visíveis para os pais e professores. Segundo Estill (2005):
• Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral;
• Dificuldades de expressão e compreensão;
• Alterações persistentes na fala;
• Copiar e escrever números e letras inadequadamente;
• Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
• Dificuldades para organizar seqüências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto, sílabas em palavras longas, seqüências de fatos;
• Pouco tempo de atenção nas atividades, ainda que sejam muito interessantes;
• Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
• Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
• Dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;
• Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias;
• Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral;
• Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
• Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
• Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
• Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.
A criança ao adquirir símbolos gráficos, precisa ter uma perfeita integridade sensorial. Se a visão e a audição estiverem recebendo informações distorcidas, certamente a criança não conseguirá distinguir um símbolo do outro atribuindo a sua real definição, expondo desta forma dificuldades na leitura e na escrita. De acordo com Poppovic (1981, p.29);
A fala, a leitura e a escrita a não podem ser consideradas como funções autônomas e isoladas, mas sim como manifestações de um mesmo sistema, que é o sistema funcional de linguagem. A fala, a leitura e a escrita resultam do harmônico desenvolvimento e da integração das várias funções que servem de base ao sistema funcional da linguagem desde o início de sua organização.
É cada vez mais frequente na sala de aula alunos com dificuldades tanto na escrita quanto na leitura. Conforme Lima (in Araujo e Luna,2005, p.26): “Muitos disléxicos passam a infância e a adolescência sem ler um livro, não tendo, às vezes o conhecimento da causa, atribuem essa dificuldade a capacidade intelectual” Não ficando apenas nas dificuldades da leitura e da escrita como descreve Zorzi (2008, p.08) outras dificuldades podem ser associadas, como falha de soletração e na ortografia. Com frequência, os disléxicos exibem uma dificuldade significativa para compreender a estrutura sonora das palavras, ou seja, identificar fonemas separadamente. Também ocorre uma dificuldade para aprender a correspondência entre fonemas e as letras que os representam.
Contudo as divergências podem variar, não deixando para trás qualquer sinal de dificuldades, incentivando cada vez mais o aluno disléxico.
	É essencial que ocorra uma mudança por parte da escola para alcançar seus objetivos e proporcionar um aprender igualitário para todos, sem fracasso para alguns e sucessos para outros e precisa buscar meios de incentivar a presença familiar na escola, pois a participação dos pais na vida escolar de seu filho é primordial para contribuir a uma aprendizagem eficaz.
Assim diz Vallett (1989, p. 272): “A única organização escolar sensata é aquela que atende as necessidades múltiplas das crianças de forma que elas sejam ensinadas naquilo que necessitam saber e que sejam premiadas por fazerem progressos contínuos”.
É obrigação dos pais cuidarem da saúde física e mental de seus filhos, porém a escola não deve deixar de se preocupar também, assumindo a responsabilidade junto aos familiares da criança no tocante a observação, detecção de distúrbios e orientação de encaminhamento quando necessário. O professor se torna um elo entre a família e o especialista quando encaminha a criança para o tratamento, neste vínculo certamente quem lucra é o aluno, que se beneficia perante sua vida escolar e sua vida em geral.
5 DIAGNÓSTICO
Convém realçar também que antes de diagnóstico multidisciplinar apontando a dislexia como sendo um distúrbio de aprendizagem, os sintomas podem indicar outras situações.
Alguns sinais da dislexia podem ser observados antes mesmo da idade escolar, os próprios pais dentro de casa podem notar alguns sinais pois estão mais presente na vida de seus filhos. Os sinais básicos para a criança com dislexia é a dificuldade para se expressar oralmente, dificuldades em identificar rimas e sons nas palavras, compreensão do que é falado, dificuldades na orientação de espaço e tempo.
Em outros casos e lugaresos disléxicos também revelam suas complicações, mas também nenhum deles se compara a escola, local onde a leitura e a escrita são constantemente utilizadas e, principalmente valorizada, é importante que a equipe escolar conheça os aspectos caracterizante da dislexia e que permaneça pronta e disponível para integrar a essas necessidades que a criança traz consigo. Segundo Luckesi (1995, p.126);
A educação escolar é uma instância educativa que trabalha com o desenvolvimento do educando, esta atenta as habilidades cognitivas sem deixar de considerar significativamente as formações de múltiplas convicções assim como de habilidades motoras. A escola não poderá descuidar dessas convicções e habilidades. A escola cabe trabalhar para o desenvolvimento das habilidades cognitivas do educando, em articulação com todas as habilidades, hábitos e convicções de viver.
Observando a citação de Luckesi (1995), a escola deve considerar o desenvolvimento das habilidades cognitivas, em harmonização com todas as habilidades do aluno que acomete a trabalhar o aluno como um todo, notadamente a sua motricidade.
Por meio da identificação do problema de rendimento escolar ou circunstâncias isoladas é que poderão ser percebidas caraterísticas da dislexia, sendo mais fácil a identificação deste distúrbio, devendo assim os pais devem procurar ajuda especializada de um profissional. Os profissionais devem averiguar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.
A necessidade de um diagnóstico correto ao disléxico fará com que o seu grau de dificuldades não aumentem, comprometendo sua aprendizagem no contexto escolar. Varella (2010) afirma que nos dias atuais e devido às várias queixas de dificuldade de aprendizagem e exames comprovatórios, o diagnóstico da dislexia esta interligado a alterações no cérebro e precisa ser diferenciado de outros distúrbios. Desta maneira o diagnóstico correto além de permitir acompanhamento adequado e essencial a criança, auxiliara no seu tratamento e no seu acompanhamento escolar.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia- ABD é essencial que a criança passe por um diagnóstico multidisciplinar, ou seja, ser avaliada por uma equipe de profissionais composto por psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e neurologista, pois através da avaliação feita por esses profissionais, se terá mais precisão aos resultados.
6 INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
O psicopedagogo tem como propósito estudar a aprendizagem humana, ajudando a recriar um vínculo perdido, pois as dificuldades de aprendizagem surgem ao longo do tempo, precisando ser observadas, respeitadas e esclarecidas. BOSSA (1994) afirma que “para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em casa ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade”.
Sendo assim, o psicopedagogo torna-se um elemento-chave na vida de um aluno disléxico, pois dentro da escola ele tem contato direto com o aluno além de ter uma melhor oportunidade de notar as condições reais da criança, ocorrendo à intervenção psicopedagógica. De acordo com Smolka (1996):
[...] para a alfabetização ter sentido e ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, “engolir” palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os “erros” das crianças podem ser trabalhados. Ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses “erros” demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois ás crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) com que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.
A falta de um diagnóstico adequado ao disléxico poderá aumentar o grau de dificuldades, como afetar sua aprendizagem no contexto escolar. O modo mais fácil e eficiente de se identificar a dislexia é por meio do ditado, pois assim permite ao psicopedagogo avaliar certas características das palavras, sendo que o código escrito é um fator importante na vida das crianças e se não conseguirem apropriar-se desse código, passam a ver a escrita como algo impossível de se aprender. Desta maneira o diagnóstico correto além de permitir acompanhamento adequado e essencial a criança, auxiliará no seu tratamento e no seu acompanhamento escolar.
Algumas intervenções são importantes no tratamento da criança disléxica, assim nos esclarece Sampaio (2010, p. 115, 116, 117);
“- O tratamento deve ser realizado por um especialista, ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. - Deve, ainda, ser individual e frequente;
-[...] durante o tratamento, deve-se usar material estimulante e interessante;
- [...] ao usar jogos e brinquedos, empregar também os que contenham letras e palavras;
- [...] trabalhar com rimas, visando desenvolver sua consciência fonológica. Brincar com as palavras;
- [...] reforçar a aprendizagem visual com o uso de letra sem alto relevo, em diferentes texturas e cores. É interessante que a criança percorra o contorno das letras com os dedos, para que aprenda diferenciar a forma da letra. Pode-se usar uma caixa de areia para que ele desenhe a letra com o dedo, usar tintas e pincéis para que desenhe as letras que foram ditas pelo especialista;
- [...] deve-se iniciar por leituras muito simples, com livros atrativos, aumentando gradativamente, conforme o ritmo da criança. Neste caso, o psicopedagogo irá observar se há um vínculo inadequado com esta aprendizagem, pois sendo assim, não se aconselha trabalhar com leitura, imediatamente, até que este vínculo não esteja bem estabelecido, correndo o risco de aumentar sua rejeição pela leitura;
-[...] não exigir que faça avaliação em outra língua. Deve-se dar mais importância à superação de sua dificuldade, do que à aprendizagem de outra língua;
- [...] o tratamento psicológico não é recomendado, a não ser nos casos de grave complicação emocional;
- [...] não estimular a competição com colegas nem exigir que a criança responda no mesmo tempo que os demais;
- [...] orientar o aluno, para que escreva em linhas alternadas, a fim
de que tanto ele quanto o professor possam entender o que foi escrito, permitindo uma eventual correção;
-[...] quando a criança não estiver disposta a fazer a lição, não a force. Procure alternativas, mais atrativas, para que ela se sinta estimulada;
-[...] nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitar tais erros. Mas atenção: não exagere nas correções, pois isso pode desmotivá-lo (mostre os erros mais relevantes);
-[...] os pais devem reler o diário de classe, sem criticar a criança por não conseguir fazê-lo, uma vez que ela pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções;
-[...] evitar situações em que a criança tenha de ler em voz alta, na frente dos colegas;
-[...] se possível, avaliar oralmente seus conhecimentos sobre ciências naturais, geografia e história.”
Diante deste contexto apresentado por Sampaio se percebe a importância de um diagnóstico correto por especialistas da área e como as intervenções perante o disléxico são essenciais para sua saúde e vida escolar.
	Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagemda criança ou, da própria ensinagem. (BOSSA, 1994, p 23).
	Contudo, o psicopedagogo visa prevenir os problemas de aprendizagem, adaptando por meio de ocupações escolares dos quais os alunos participam na medida do possível, tanto no ambiente familiar quanto do social em que vivem, desenvolvendo assim o máximo de suas potencialidades.
	Destaca-se, ainda, que o método de intervenção escolar não se acaba quando a criança com dislexia aprende a codificar e decodificar palavras e textos, já que a compreensão na leitura geralmente está prejudicada. Durante todo o seu processo de alfabetização, a criança pode precisar de atenção, muitas vezes individualizada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da presente pesquisa, conclui-se que existem diversas definições sobre a dislexia, transtorno esse que atingem várias crianças principalmente na idade escolar, pois é na etapa da alfabetização que esse distúrbio se torna mais visível. Crianças com esse distúrbio apresentam dificuldades muito mesmo antes de entrarem na escola, os pais têm que estarem atentos a quaisquer sintomas. Na escola esses alunos recebem uma atenção maior e diferenciada, para que assim possa seguir em frente e progredir como pessoa também.
A escola tem que estar preparada para aceitarem as diferenças, e conseguir envolver e atender a criança num contexto educacional de forma respeitosa e inclusiva. Sendo que a é escola um espaço de socialização e portadora não somente da transmissão de cultura, como também agente transformadora tanto de estruturas sociais quanto do conhecimento, ajustando-se as necessidades da família, da comunidade e acima de tudo, a do aluno.
Procurou-se demostrar neste artigo que a prática da intervenção psicopedagógica é um elemento essencial não só para o diagnóstico correto mais para a vida da criança. O psicopedagogo acaba se tornando um elemento-chave na vida dessa criança, junto com os pais e a equipe escolar conseguem almejar soluções sendo fundamental para o seu desenvolvimento e suas necessidades.
	Apesar de todos os entraves vivenciados no nosso contexto educacional, considera-se que a intervenção psicopedagógica adequada no contexto escolar é possível e viável, desde que haja estudo constante, formação continuada e, principalmente, envolvimento e perseverança por parte da escola.
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