Buscar

CUSTOS INDUSTRIAIS UERJ 2010.1

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*/125
*
*
Custos Industriais
“ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”
Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Currículo Resumido do Professor
	Ualison Rébula de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela UNESP, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela UFF, Especialista em Gestão Empresarial, Finanças Empresariais, Administração Estratégica, Gestão de Recursos Humanos, Graduado em Engenharia Mecânica e em Administração de Empresas. Possui 15 anos de experiência profissional em Finanças Corporativas adquirida em instituição financeira de grande porte. Atualmente presta consultoria nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado (tema versa sobre Flexibilidade de Manufatura em Montadora de Veículos) eleita pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das duas melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Bibliografia recomendada para acompanhamento das aulas
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Introdução, Conceituação de custos, Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos e Postulados Contábeis;
Terminologia Contábil básica;
Classificações e Nomenclaturas de Custo;
Princípios Contábeis aplicados a Custo; Princípio da Partida dobrada;
Demonstrativos Financeiros (Balanço Patrimonial e Resultado);
O uso de indicadores financeiros;
Apuração de resultado com consideração de estoques;
Métodos de valorização de estoques;
Sistemas de custeio: Propriedades e características dos sistemas de custeio;
Custeio por Absorção sem Departamentalização;
Custeio por Absorção com Departamentalização. Custeio Variável Direto;
Custeio por Atividade;
Custeio padrão;
A relação Custo x Volume x Lucro;
Alavancagem Operacional;
Análise de custos para a Tomada de Decisão;
Determinação do Preço de Venda e Formação de preços.
Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral)
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Observações Relevantes
O presente material não é uma apostila! É apenas um referencial para que o professor possa ministrar o conteúdo da ementa de forma organizada;
O presente material não substitui os livros indicados como referência bibliográfica;
O presente material não esgota (não concentra) todo o conteúdo que será proferido pelo professor em sala de aula;
Os exercícios que se encontram nesse material servem de base e referência para que os alunos possam buscar e pesquisar outros exercícios nas bibliografias sugeridas no slide 3, não esgotando, assim, os exercícios que poderiam ser cobrados em uma avaliação;
O aluno que desejar escrever algum artigo sobre custos industriais em conjunto com o professor Ualison, deverá se manifestar com antecedência de dois meses ao prazo final de submissão do artigo.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Custos Industriais
Contabilidade Geral
Contabilidade de Custos
	A finalidade da Contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações.
	A finalidade da Contabilidade de Custos está no auxílio ao controle e a ajuda na tomada de decisões. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”;
 “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”; 
 “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. 
- Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios (contábeis). 
Definição de Contabilidade Financeira
Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 É o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos;
A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. 
Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola.
Definição de Contabilidade de Custos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Contabilizados
Relatórios
Relatórios
Relatórios
Contábeis
Dados
Coletados
Dados
Coletados
Dados
Coletados
Demonstrações Financeiras (Contábeis)
(Obrigatórios pela legislação brasileira)
Usuários 
Demonstrativos Financeiros
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Balanço Patrimonial (BP)
 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)
Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC)
Notas Explicativas
Relatório da Administração
Parecer dos Auditores Independentes
Principais Demonstrativos Financeiros
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Balanço Patrimonial
Notas Explicativas
D.R.E.
D.O.A.R.
Notas Explicativas
Notas Explicativas
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Relatório da Administração
Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc..Se relata livremente aquilo que julga importante.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Relatório da Administração
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Notas Explicativas
São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Notas Explicativas
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Parecer dos Auditores Independentes
	Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Parecer dos Auditores Independentes
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Demonstrações Financeiras Padronizadas
	As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise destas demonstrações visa
transformar esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Balanço Patrimonial - Ativo
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Balanço Patrimonial - Passivo
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Demonstrativo de Resultado de Exercício
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Demonstrativo das Origens e Aplicações de Recursos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
- O mais importante relatório contábil.
- Identifica-se com ele, a saúde financeira e econômica 
(no fim do ano ou qualquer data prefixada)
Balanço Patrimonial
Ativo
Passivo e Patrimônio Líquido 
Balanço Patrimonial
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Lado Esquerdo 
Lado direito
Balanço Patrimonial
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens positivos do patrimônio (Proporcionam ganho para a empresa): 
 Contas a Receber
 Estoque de Produtos Acabados
 Máquinas e Equipamentos
 Prédios próprios
 Como considerar outros ativos?
 Prédios alugados
 Arrendamento de veículos, equipamentos etc.
Balanço Patrimonial - ATIVO
Evidencia os bens e direitos da 
da empresa.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Conjunto de obrigações exigíveis da empresa.
 
 PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS)
 Recursos de Terceiros (dinheiro)
 Capital de Terceiros
 Fornecedores (de mercadorias)
 Funcionários (salários)
 Governo (impostos) 
 Bancos (empréstimos) etc. 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Evidencia o 
Endividamento
da empresa.
Balanço Patrimonial - PASSIVO
Evidencia o Direito dos Sócios.
Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Capital = Recursos
Capital próprio = Recursos
 (financeiros ou materiais)
dos proprietários (sócios 
ou acionistas).
=
Patrimônio
Líquido
+
=
 Capital Total 
Capital de Terceiros = 
Capital Alheio
Passivo = 
Obrigações
=
Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Ativo
Passivo e PL
Bens
 Máquinas
 Veículos
 Estoque
 Dinheiro
Direitos
 Títulos a receber
 Depósitos em Bancos
Obrigações
 
(Capital de Terceiros)
Patrimônio Líquido
 
 (Capital Próprio)
Balanço Patrimonial
Capital
Total 
Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Aplicações
Origens
Todos os Recursos entram
 pelo Passivo e PL.
Aplicações dos Recursos que
teve origem (Passivo e PL)
=
Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Balanço Patrimonial
Ativo
P e PL (origens) 
Aplicações
De terceiros
e próprio
$$$$$$$$
Proprietários (PL)
Fornecedores
Governo
Bancos
Financeiras etc.
Caixa
Estoque
Máquinas
Imóveis etc.
Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Permanente
Realiz. L.P.
Patrim. Líquido
Exig. L.P.
Valores disponíveis e conversíveis dentro do período
Recursos dos Proprietários ou Sócios da Empresa
Exigível NÃO obrigatório
Obrigações com terceiros que se vencem além do período. Exigível obrigatório
Obrigações com terceiros que vencem no período.
Exigível obrigatório
Valores conversíveis além do período
Investimentos de caracter permanente ou que beneficiam exercícios futuros
Balanço Patrimonial – Grupo de Contas
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Ativo
Passivo e Patrimônio Líquido 
Circulante 
Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.
Realizável a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.
Permanente
São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens.
Investimento
	São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa.
Imobilizado
	Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa.
Diferido
	São aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.
Circulante 
Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço.
Exigível a Longo Prazo
Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.
Patrimônio Líquido
São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.
Balanço Patrimonial – Grupo de Contas
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Permanente
Realiz. L.P.
Patrim. Líquido
Exig. L.P.
Disponível (Caixa e Bancos) 600
Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700
Estoques 700
		Total 	 3.000
Fornecedores		 600
Empréstimos a pagar	 1200
Contas a Pagar 		 800
		Total 	 2.600
Títulos a Receber 1.000
		Total	 1.000
Investimentos		 600
Imobilizado		 1.000
Diferido 400
		Total 	 2.000 
Empréstimos a Pagar	 1.000
		Total 	 1.000
Capital Social		 2.000
Reservas			 100
Lucro do Exercício	 300
		Total 	 2.400
TOTAL DO ATIVO 	 6.000
TOTAL DO PASSIVO 6.000
Balanço Patrimonial – Exemplo
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
 = Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
 = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
 = Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
 + Receitas não Operacionais
 = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
 = Lucro Depois do Imposto de Renda
D.R.E. e suas Contas
Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
 = Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
 = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
 = Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
 + Receitas não Operacionais
 = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
 = Lucro Depois do Imposto de Renda
A Receita Bruta representa a
somatória dos valores
das Notas Fiscais emitidas
Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
 = Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
 = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
 + Receitas não Operacionais
 = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
 = Lucro Depois do Imposto de Renda
Impostos e Taxas s/ Vendas
. IPI
. ICMS
. ISS
. PIS
. COFINS
Devoluções (vendas canceladas)
Abatimentos (descontos)
O fato gerador é
a Receita
Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
 = Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
 = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
 = Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
 + Receitas não Operacionais
 = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
 = Lucro Depois do Imposto de Renda
Despesas Operacionais são os gastos incorridos
para: vender, administrar e financiar as operações.
Custos das Vendas representam os gastos de
“produção” apropriados aos produtos ou serviços vendidos.
Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
 = Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
 = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
 = Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
 + Receitas não Operacionais
 = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
 = Lucro Depois do Imposto de Renda
Despesas e Receitas não Operacionais são variações
registradas na D.R.E., que não fazem parte do objeto 
Social da Empresa
Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Demonstração do Resultado
do Exercício
Balanço Patrimonial
1. Ativo
2. Passivo 
1.1 Circulante
	1.1.1 Caixa
	1.1.2 Bancos
	1.1.3 Duplicatas a Receber
	1.1.4 (-) Provisão para Devedores 					Duvidosos.
	1.1.5 (-) Duplicatas Descontadas
	1.1.6 Estoques
	1.1.7 Despesas do Exercício Seguinte
1.2 Realizável a Longo Prazo
	1.2.1 Empréstimos a Empresas 						Coligadas e Controladas
	1.2.2 Empréstimos a Diretores
1.3 Permanente
	Investimentos
	1.3.1 Aplicações em Cias. Coligadas 				e Controladas
	1.3.2 Imóveis para Renda
	1.3.3 Terrenos
	Imobilizado
	1.3.4 Imóveis em uso
	1.3.5 (-) Depreciação Acumulada 
			de Imóveis em uso
	1.3.6 Veículos
	1.3.7 (-) Depreciação Acumulada de 						Veículos
	1.3.8 Móveis e Utensílios
	1.3.9 (-) Depreciação de Móveis e 
			Utensílios
	Diferido
	1.3.10 Gastos Pré-operacionais
	1.3.11 (-) Amortização Acumulada
2.1 Circulante
	2.1.1 Fornecedores
	2.1.2 Impostos a Recolher
	2.1.3 Salários a Pagas
	2.1.4 Encargos Sociais a Recolher
	2.1.5 Empréstimo a pagar
	2.1.6 Contas a Pagar
	2.1.7 Títulos a Pagar
2.2 Exigível a Longo Prazo
	2.2.1 Financiamentos
3. Patrimônio Líquido
	3.1.1 Capital
	3.1.2 Lucros Acumulados
	3.1.3 Reservas
4.1 Vendas Brutas
4.2 (-) Deduções
	4.2.1 IPI
	4.2.2 ICMS
	4.2.3 ISS
	4.2.4 Devoluções
	4.2.5 Abatimentos
5.1 (-) Custos dos Produtos Vendidos 
	5.1.1 Matérias-prima
	5.1.2 Mão-de-Obra Direta
	5.1.3 Aluguel da Fábrica
	5.1.4 Energia elétrica
	5.1.5 Depreciação de Equipamentos
5.2 (-) Despesas de Vendas
	5.2.1 Comissão de Vendedores
	5.2.2 Propaganda
	5.2.3 Salários do Pessoal de Vendas
	5.2.4 Devedores Duvidosos
5.3 (-) Despesas Administrativas
	5.3.1 Aluguel de Escritório
	5.3.2 Honorários da Diretoria
	5.3.3 Material de Escritório
	5.3.4 Salário do Pessoal
	5.3.5 Encargos Sociais
5.4 (-) Despesas Financeiras
	5.4.1 Juros
	5.4.2 Comissão Bancária
	5.4.3 Variação Cambial
	5.4.4 Receita Financeira
	5.5.5 Provisão para Imposto Renda
	5.5.6 Participações
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO E PL
Circulante Início Final P. Líquido Início Final
Caixa 900 1.200 Capital 900 900
- Lucros Ac. - 300
Total 900 1.200 Total 900 1.200 
 DRE 
Receita
a vista $ 800
(-) Despesas $ 500
Lucro $ 300 
Ligação entre o D.R.E e o B.P. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli – Itália – Século XV
 Para qualquer operação há sempre:
 Um débito e Um crédito de igual valor ou
 Um débito e Vários créditos de igual valor ou
 Vários débitos e Um crédito de igual valor 
Não há débitos sem créditos correspondentes 
O Método das partidas dobradas 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Fornecedores
Estoques
30.000
30.000
Débito 30.000
Crédito 30.000
Lançamentos duplos
 EXEMPLO: Compra de estoques a prazo no valor de R$ 30.000
O Método das partidas dobradas 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
 Não haverá débito (s) sem crédito (s) correspondentes
 Soma dos Débitos = soma dos Créditos
EXEMPLO
 Formação de capital aplicado no Caixa: $ 1.500.000
 Compra de estoque a vista: $ 500.000
 Compra de móveis e utensílios a vista: $ 300.000
O Método das partidas dobradas 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
CONTAS Lanç de Débito Lanç de Crédito
Caixa 700.000 - 
Capital - 1.500.000
Móveis e Utens. 300.000 -
Estoques 500.000 -
TOTAL 1.500.000 1.500.000
EXEMPLO – Continuação
O Método das partidas dobradas 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Indicadores Financeiros a partir da análise das Demonstrações Financeiras
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Análises Vertical e Horizontal
	A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo.
	A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes. Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Análise Vertical
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Análise Vertical
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Análise Horizontal
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Análise Horizontal
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Exercícios Sobre Análise Vertical e Horizontal
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		BP. QUATIS EQUIP. 
		2005
		AV
		AH
		2006
		AV
		AH
		Caixa
		 48
		
		
		 60
		
		
		Contas a receber
		 389	 $ 188	
		
		
		 488
		
		
		Estoques
		 503	
		
		
		 396
		
		
		Equipamentos
		3.000	
		
		
		3.000
		
		
		Edificações
		3.800	 
		
		
		4.120
		
		
		Total do Ativo
		7.740
		
		
		8.064
Fornecedores
		 720
		
		
		 700
		
		
		Dívidas a longo prazo
		2.980
		
		
		2.920
		
		
		Capital social
		3.240
		
		
		3.240
		
		
		Lucros retidos
		 800
		
		
		1.204
		
		
		Total do Passivo
		7.740
		
		
		8.064
		
		
		Observação: a) Não precisa colocar o símbolo de percentual (%);
b) Trabalhe com duas casas decimais.
*/125
*
Exercícios Sobre Análise Vertical e Horizontal
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		D.R.E. QUATIS EQUIP. S/A
		2005
		AV
		AH
		2006
		AV
		AH
		
		
		
		
		
		
		
		Vendas
		2.780
		
		
		3.274
		
		
		C.M.V
		1.112	
		
		
		1.421
		
		
		Depreciação
		 500
		
		
		 550
		
		
		L.A.J.I.R.
		1.168
		
		
		1.299
		
		
		Juros
		 168
		
		
		 199
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		L.A.I.R.
		1.000
		
		
		1.100
		
		
		Imposto Renda
		 300
		
		
		 330
		
		
		Lucro Líquido
		 700	
		
		
		 770
		
		
		Observação: a) Não precisa colocar o símbolo de percentual (%); b) Trabalhe com duas casas decimais.
		
*/125
*
Análises através de Índices
A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada índice.
Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Índices de Liquidez
Liquidez Geral
Ativo Circulante + Realizável a longo prazo
Passivo Circulante + Exigível a longo prazo
Liquidez Corrente
. Ativo Circulante . 
Passivo Circulante
Liquidez Seca
(Ativo Circulante – Estoques) 
Passivo Circulante
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Índices de Estrutura de Capital
Endividamento Geral
(Passivo Total – Patrimônio Líquido)
Passivo Total
Cobertura de Juros
Lucro Operacional 
Juros
Índice de composição do endividamento
. Passivo Circulante . 
Capitais de Terceiros
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Índices de Medidas de Giro
Giro de estoque 
CMV ÷ Estoque
Giro de contas a receber 
Vendas Líquidas ÷ Contas a receber
Giro de contas a pagar 
CMV ÷ Contas a pagar
Giro do ativo total
Vendas Líquidas ÷ Ativo Total
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Cálculo de Períodos
Período de Estoque = 365 dias ÷ Giro de Estoque
Período de Contas a Receber = 365 dias ÷ Giro de Contas a Receber
Período de Contas a Pagar = 365 dias ÷ Giro de Contas a Pagar
Esses períodos comporão o Ciclo Operacional da empresa e facultarão a provisão de Capital de Giro necessário (Tópico de grande relevância a ser visto em nossa disciplina em momento oportuno).
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Ciclo operacional X Ciclo de Caixa
Compra a
Matéria-prima
Paga a matéria-prima
Ao fornecedor
Vende o 
produto acabado
Recebe pela venda
Período de contas a pagar
Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias) 
Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)
Período de contas a receber
Período de estoque
Ciclo de Caixa
tempo
30 dias
45 dias
60 dias
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Índices de Rentabilidade
Margem de Lucro
Lucro Líquido ÷ Vendas Líquidas
Retorno do Ativo
Lucro Líquido ÷ Ativo Total
Retorno do Capital Próprio
Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Exercícios Sobre Índices
	No próximo slide é fornecido as demonstrações financeiras BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO, que deverão ser utilizadas de base para o cálculo dos seguintes índices:
Ìndices de Liquidez (LG, LC, LS)
Índices de Estrutura (EG, CJ, ICE)
Índices de Rentabilidade (ML, RAT, RPL)
Medidas de Giro (GE, GCR, GCP, GAT)
Períodos de contas a receber, contas a pagar e estoque
Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Exercícios Sobre Índices
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		DRE PORTO REAL ENGR. 2006 
(valores x 1.000)
		Vendas
		2.780
		Custo da mercadoria vendida
		1.112	
		Depreciação
		500
		Lucro antes de juros e imposto de renda
		1.168
		Juros pagos
		168
		Lucro tributável
		1.000
		Imposto de renda (30%)
		300
		Lucro líquido
		700	
		Dividendos
		210
		Acréscimo a lucros retidos
		490
		ATIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 (valores x 1.000)
		 Ativo circulante
		 Caixa
		47
		 Contas a receber (clientes)
		389	 $ 188	
		 Estoques
		503	
		 Total
		939
		 Ativo permanente
		 Instalações e equipamentos (líquido)
		2.061
		 Total do ativo
		3.000	
		PASSIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 ( x 1.000)
		 Passivo circulante
		 Contas a pagar (Fornecedores)
		380	 
		 Títulos a pagar
		105
		 Total
		485	
		 Passivo Exigível a Longo Prazo	
		Dívidas a longo prazo
		515
		 Patrimônio líquido
		
		 Capital social e reservas
		1.200
		 Lucros retidos de Exercícios Anteriores
		 310
		 Lucro do Exercício Atual
		 490
		 Total
		2.000
		 Total do passivo
		3.000
*/125
*
Como Avaliar os Índices
Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc. Aconselha-se somente em situações em que não há índices-padrão para comparar;
Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante. 
Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a partir de parâmetros bem definidos. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Como Avaliar os Índices
O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico sobre a situação econômica financeira de uma empresa está diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação. 
Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e econômica da empresa.
Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros indicadores e variáveis. 
O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices aos das empresas concorrentes.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Como Avaliar os Índices
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
Gráf1
		0.608478538
		0.7238042881
		1.198699713
Plan2
		
Lâmina
		ANÁLISE FINANCEIRA
		Estrutura de Capital										MELHOR
				2000		2001		2002
		
		Composição do Endividamento		49%		44%		60%				<
		Cobertura de Juros		482%		345%		210%				>
		Endividamento Geral		68%		59%		87%				<
		Liquidez
		Liquidez Geral		$0.97		$0.98		$1.01				>
		Liquidez Corrente		$1.39		$1.59		$1.12				>
		Liquidez Seca		$0.95		$1.15		$0.88				>
		Rentabilidade
		Giro do Ativo		61%		72%		120%				>
		Margem Líquida		1.3%		1.2%		2.8%				>
		Rentabilidade do Ativo		0.8%		0.9%		3.4%				>
		Rentabilidade do Patrimônio Líquido		12.1%		12.5%		28.8%				>
Lâmina
		
both
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		BALANÇO PATRIMONIAL
		Código da Conta		Descrição da Conta		31/12/2002		HORIZONTAL		VERTICAL		31/12/2001		HORIZONTAL		VERTICAL		31/12/2000		HORIZONTAL		VERTICAL
		1		Ativo Total		156,427		87.5%		100.0%		190,995		106.8%		100.0%		178,828		100.0%		100.0%
		1.01		Ativo Circulante		91,905		81.5%		58.8%		124,796		110.7%		65.3%		112,748		100.0%		63.0%
		1.01.01		Disponibilidades		609		33.9%		0.4%		1,992		110.7%		1.0%		1,799		100.0%		1.0%
		1.01.02		Créditos		65,515		99.8%		41.9%		81,578		124.2%		42.7%		65,663		100.0%		36.7%
		1.01.03		Estoques		19,762		55.8%		12.6%		34,714		98.0%		18.2%		35,422		100.0%		19.8%
		1.01.04		Outros		6,019		61.0%		3.8%		6,512		66.0%		3.4%		9,864		100.0%		5.5%
		1.02		Ativo Realizável a Longo Prazo		47,996		97.1%		30.7%		50,397		102.0%		26.4%		49,423		100.0%		27.6%
		1.03		Ativo Permanente		16,526		99.2%		10.6%		15,802		94.9%		8.3%		16,657		100.0%		9.3%
		1.03.01		Investimentos		1,492		105.1%		1.0%		1,477		104.1%		0.8%		1,419		100.0%		0.8%
		1.03.02		Imobilizado		15,034		98.7%		9.6%		14,325		94.0%		7.5%		15,238		100.0%		8.5%
		1.03.03		Diferido		0		0.0%		0.0%		0		0.0%		0.0%		0		0.0%		0.0%
		
		2		Passivo Total		156,427		87.5%		100.0%		190,995		106.8%		100.0%		178,828		100.0%		100.0%
		2.01		Passivo Circulante		82,385		101.4%		52.7%		78,425		96.6%		41.1%		81,214		100.0%		45.4%
		2.01.01		Empréstimos e Financiamentos		36,606		82.2%		23.4%		40,231		90.3%		21.1%		44,532		100.0%		24.9%
		2.01.03		Fornecedores		27,115		139.7%		17.3%		20,381		105.0%		10.7%		19,408		100.0%		10.9%
		2.01.04		Impostos, Taxas e Contribuições		10,619		107.0%		6.8%		9,342		94.1%		4.9%		9,927		100.0%		5.6%
		2.01.06		Provisões		5,966		128.9%		3.8%		4,735		102.3%		2.5%		4,630		100.0%		2.6%
		2.01.08		Outros		2,079		76.5%		1.3%		3,736		137.5%		2.0%		2,717		100.0%		1.5%
		2.02		Passivo Exigível a Longo Prazo		55,745		64.7%		35.6%		99,545		115.5%		52.1%		86,215		100.0%		48.2%
		2.02.03		Provisões		16,052		504.6%		10.3%		0		0.0%		0.0%		3,181		100.0%		1.8%
		2.02.05		Outros		39,693		47.8%		25.4%		99,545		119.9%		52.1%		83,034		100.0%		46.4%
		2.02.05.01		REFIS a Pagar		29,173		109.3%		18.6%		27,898		104.5%		14.6%		26,693		100.0%		14.9%
		2.02.05.02		Impostos Parcelados		10,520		18.7%		6.7%		71,647		127.2%		37.5%		56,341		100.0%		31.5%
		2.03		Resultados de Exercícios Futuros		0		0.0%		0.0%		0		0.0%		0.0%		0		0.0%		0.0%
		2.04		Participações Minoritárias		1		100.0%		0.0%		1		100.0%		0.0%		1		100.0%		0.0%
		2.05		Patrimônio Líquido		18,296		160.5%		11.7%		13,024		114.3%		6.8%		11,398		100.0%		6.4%
		2.05.01		Capital Social Realizado		30,602		100.0%		19.6%		30,602		100.0%		16.0%		30,602		100.0%		17.1%
		2.05.05		Lucros/Prejuízos Acumulados		-12,306		64.1%		-7.9%		-17,578		91.5%		-9.2%		-19,204		100.0%		-10.7%
		
		DRE
						2002						2001						2000
		3.01		Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços		232,184						181,796						157,321
		3.02		Deduções da Receita Bruta		-44,675						-43,553						-48,508
		3.03		Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços		187,509		172.3%		100.0%		138,243		127.0%		100.0%		108,813		100.0%		100.0%
		3.04		Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos		-87,173		154.2%		-46.5%		-73,097		129.3%		-52.9%		-56,520		100.0%		-51.9%
		3.05		Resultado Bruto		100,336		191.9%		53.5%		65,146		124.6%		47.1%		52,293		100.0%		48.1%
		3.06		Despesas/Receitas Operacionais		-95,118		187.7%		-50.7%		-63,556		125.4%		-46.0%		-50,663		100.0%		-46.6%
		3.06.01		Com Vendas		-41,163		147.4%		-22.0%		-30,144		108.0%		-21.8%		-27,922		100.0%		-25.7%
		3.06.02		Gerais e Administrativas		-27,752		121.0%		-14.8%		-24,472		106.7%		-17.7%		-22,927		100.0%		-21.1%
		3.06.03		Financeiras		-12,100		85.8%		-6.5%		-17,402		123.4%		-12.6%		-14,107		100.0%		-13.0%
		3.06.04		Outras Receitas Operacionais		2,005		9.0%		1.1%		13,902		62.5%		10.1%		22,243		100.0%		20.4%
		3.06.05		Outras Despesas Operacionais		-16,108		202.6%		-8.6%		-5,440		68.4%		-3.9%		-7,950		100.0%		-7.3%
		3.07		Resultado Operacional		5,218		320.1%		2.8%		1,590		97.5%		1.2%		1,630		100.0%		1.5%
		3.08		Resultado Não Operacional		85		-34.4%		0.0%		36		-14.6%		0.0%		-247		100.0%		-0.2%
		3.09		Resultado Antes Tributação/Participações		5,303		383.4%		2.8%		1,626		117.6%		1.2%		1,383		100.0%		1.3%
		3.10		Provisão para IR e Contribuição Social		-31		3100.0%		-0.0%		0		0.0%		0.0%		-1		100.0%		-0.0%
		3.15		Lucro/Prejuízo do Exercício		5,272		381.5%		2.8%		1,626		117.7%		1.2%		1,382		100.0%		1.3%
		
		ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS
		Estrutura de Capital				2002						2001						2000
						FÓRMULA				ÍNDICE		FÓRMULA				ÍNDICE		FÓRMULA				ÍNDICE
		Participação de Capital de Terceiros				(PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido)				755%		(PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido)				1366%		(PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido)				1469%
		Composição do Endividamento				PC/(PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)				60%						44%						49%
		Imobilização do Patrimônio Líquido				AP/(Patrimônio Líquido)				90%						121%						146%
		Imobilização dos Recursos não Correntes				(ARLP + AP)/(Patrimônio Líquido + PELP)				87%						59%						68%
		Liquidez
		Liquidez Geral				(AC + Ativo Realizável a Longo Prazo)/(PC+ Passivo Exigível a Longo Prazo)				$1.01						$0.98						$0.97
		Liquidez Corrente				AC/PC				$1.12						$1.59						$1.39
		Liquidez Seca				(AC - Estoques/PC				$0.88						$1.15						$0.95
		Rentabilidade
		Giro do Ativo				Vendas Líquidas / Ativo				120%						72%						61%
		Margem Líquida				Lucro Líquido / Vendas Líquidas				2.8%						1.2%						1.3%
		Rentabilidade do Ativo				Lucro Líquido / Ativo				3.4%						0.9%						0.8%
		Rentabilidade do Patrimônio Líquido				Lucro Líquido / Patrimônio Líquido				28.8%						12.5%						12.1%
		
		Análise de Falência de Kanitz
*/125
*
Terminologia Contábil
Gasto
Investimentos
Perdas
Desperdícios
Despesas
Custos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Classificação Geral de Custos
Custo Direto
Custo Indireto
Custos Fixos
Custos Variáveis
Custo Semi-Fixo
Custo Semi-Variável
Custos Relevantes
Custos Não-Relevantes
Custo de Oportunidade
Apropriação de custos indiretos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Exemplo de Apropriação de Custos Indiretos
	Um navio cargueiro faz o transporte de duas mercadorias distintas: TRATORES DE 40 TONELADAS e PARAFUSOS DE 40 GRAMAS, ambos com quantidade de 1000 unidades cada um. 
	O respectivo cargueiro cobrou R$ 2.000.000,00 de frete pelo transporte e devemos atribuir esse frete aos tratores e aos parafusos. Como devemos atribuir esses custos? 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Direcionadores de Custos
Poderíamos ratear o frete pelo número de unidades: 
	R$ 2.000.000,00 ÷ 2.000 unidades = R$ 1.000,00 por unidade.
Poderíamos ratear o frete pelo peso:
	Cada trator tem 40 toneladas e cada parafuso tem 40 gramas. O peso total da encomenda
é de 40.000.040 kg e ao efetuarmos todos os cálculos, atribuiríamos R$ 1999,99 de custo de frete para cada trator e R$ 0,01 de custo de frete para cada parafuso.
Poderíamos ratear pelo volume
Poderíamos ratear por outros direcionares de custos
	
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico.
( ) Salário do Eletricista de Manutenção
( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa
( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos
( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica
( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa)
( ) Gastos com propaganda e publicidade
( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas
( ) Seguro da fábrica
*/125
*
Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
2. A Papai Noel Entretenimento (PNE) administra uma grande loja em Penedo. A loja tem uma seção de vídeo e uma outra de música (cd's e fitas). 
A PNE relata os custos e despesas da seção de vídeo separadamente da seção musical.
Classifique cada um dos seguintes itens em:
Direto (D) ou Indireto (I) com relação à seção de vídeo
		Item de Custo
		 D ou I
		Pagamento anual ao distribuidor de vídeos
		
		Custos com eletricidade da loja PNE (conta única para toda loja)
		
		Custos dos vídeos comprados para revenda
		
		Assinatura da Revista Veja para os usuários da loja
		
		Aluguel do software utilizado para o orçamento financeiro da loja
		
		Custo da pipoca oferecida gratuitamente aos clientes da PNE
		
		Seguro contra incêndio para a loja
		
		Custos com frete na compra de vídeos
		
*/125
*
Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
3. Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V):
( ) Mão de obra do Operário de produção 
( ) Mão de obra do Supervisor de Manutenção 
( ) Matéria Prima
( ) Aluguel do Galpão
( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da fábrica )
( ) Seguro do equipamento 
( ) Seguro da fábrica
( ) Energia elétrica de iluminação do galpão
*/125
*
Sistemas de Alocação de Custos Indiretos 
	Lembra-se do problema dos TRATORES e PARAFUSOS? Pois bem, atualmente existem três sistemas para custeio dos custos indiretos, ou seja, para a alocação desse tipo de custo aos produtos são conhecidas três formas de rateio.
	Para compreensão desses três sistemas, utilizaremos o exemplo, sugerido por MARTINS (2007), que consiste em uma empresa de confecções produtora de três tipos de produtos: camisetas, vestidos e calças. A seguir, encontram-se as informações acerca desses itens:
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Sistemas de Alocação de Custos Indiretos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Produto
		Volume de Produção Mensal
		Camisetas
		18.000 u
		Vestidos
		4.200 u
		Calças
		13.000 u
		Produto
		Preço de Venda Unitário
		Camiseta
		$10,00
		Vestido
		$22,00
		Calça
		$16,00
*/125
*
Sistemas de Alocação de Custos Indiretos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Tempo Despendido na Produção
		
		Corte e Costura
		Acabamento
		
		Unitário
		Total
		Unitário
		Total
		Camisetas
		0,30 h
		5.400 h
		0,15 h
		2.700 h
		Vestidos
		0,70 h
		2.940 h
		0,60 h
		2.520 h
		Calças
		0,80 h
		10.400 h
		0,30 h
		3.900 h
		Total
		
		18.740 h
		
		9.120 h
*/125
*
Sistemas de Alocação de Custos Indiretos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Custos Diretos por Unidade
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Tecido
		$3,00
		$4,00
		$3,00
		Aviamentos
		$0,25
		$0,75
		$0,50
		Mão-de-obra Direta
		$0,50
		$1,00
		$0,75
		Total
		$3,75
		$5,75
		$4,25
*/125
*
Sistemas de Alocação de Custos Indiretos
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Custos Indiretos
		Aluguel
		$24.000
		Energia Elétrica
		$42.000
		Salários Pessoal da Supervisão
		$25.000
		Mão-de-obra Indireta
		$35.000
		Depreciação
		$32.000
		Material de Consumo
		$12.000
		Seguros
		_$20.000
		Total
		$190.000
*/125
*
Rateio SEM Departamentalização 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Custo de Mão-de-obra Direta (Base do Rateio)
		
		Unitário
		Total
		Camisetas
		$0,50
		$9.000
		Vestidos
		$1,00
		$4.200
		Calças
		$0,75
		$9.750
		Total
		
		$22.950
*/125
*
Rateio SEM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Taxa de Aplicação dos CIF
		Custos Indiretos
		 $190.000
		M. O. D. Totais
		_____$22.950
		Taxa Aplicação CIF
		$8,2789 / mod
*/125
*
Rateio SEM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Aplicação dos CIF
		
		Unitário
		Total
		Camisetas
		$4,14
		$74.510
		Vestidos
		$8,28
		$34,771
		Calças
		$6,21
		$80.719
		Total
		
		190.000
*/125
*
Rateio SEM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Custos Diretos
		$3,75
		$5,75
		$4,25
		Custos Indiretos
		$4,14
		$8,28
		$6,21
		Custo Total
		$7,89
		$14,03
		$10,46
		Preço da Venda
		$10,00
		$22,00
		$16,00
		Lucro Bruto Unitário
		$2,11
		$7,97
		$5,54
		Margem %
		21,1%
		36,2%
		34,6%
		Ordem de Lucratividade
		3º
		1º
		2º
*/125
*
Rateio COM Departamentalização
	No item anterior, custeamos os produtos utilizando o Método de Custeio por Absorção, porém sem a utilização da Departamentalização, baseando-nos somente no custo da mão-de-obra direta para efeito de rateio. Agora, iremos custear aqueles mesmos produtos utilizando a Departamentalização. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Rateio COM Departamentalização
1° passo: Separação entre Custos e Despesas.
2° passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos aos Departamentos.
4º passo: Rateio dos Custos Indiretos aos diversos Departamentos quer de produção, quer de Serviços (Nesse momento segmenta-se os departamentos em produtivos e de apoio)
5º passo: Escolha de seqüência de rateio dos
Custos acumulados nos Departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos.
6º passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos segundo critérios fixados.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
1° e 2º passos do Rateio COM Departamentalização 
ATENÇÃO: Esses dois primeiros 
passos são comuns a todos os 
Sistemas de Rateio de Custos 
Indiretos. Volte aos slides das páginas 
anteriores e faça essa constatação!
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Custos Indiretos
		Aluguel
		$24.000
		Energia Elétrica
		$42.000
		Salários Pessoal da Supervisão
		$25.000
		Mão-de-obra Indireta
		$35.000
		Depreciação
		$32.000
		Material de Consumo
		$12.000
		Seguros
		_$20.000
		Total
		$190.000
		
		Custos Diretos por Unidade
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Tecido
		$3,00
		$4,00
		$3,00
		Aviamentos
		$0,25
		$0,75
		$0,50
		Mão-de-obra Direta
		$0,50
		$1,00
		$0,75
		Total
		$3,75
		$5,75
		$4,25
		Produto
		Volume de Produção Mensal
		Camisetas
		18.000 u
		Vestidos
		4.200 u
		Calças
		13.000 u
		Produto
		Preço de Venda Unitário
		Camiseta
		$10,00
		Vestido
		$22,00
		Calça
		$16,00
*/125
*
3° e 4º passos do Rateio COM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		DEPARTAMENTOS DE APOIO
		DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO
		TOTAIS
		Tipo de Custo Indireto
		Compras
		Almoxarifado
		Administração 
Produção
		Corte e Costura
		Acabamento
		
		Aluguel
		$4.200
		$4.600
		$4.200
		$6.000
		$5.000
		$24.000
		Energia Elétrica
		$6.500
		$5.500
		$5.000
		$14.000
		$11.000
		$42.000
		Salários Pés. Supervisão
		$3.900
		$3.350
		$5.250
		$7.000
		$5.500
		$25.000
		Mão-de-obra Indireta
		$5.000
		$3.400
		$6.700
		$12.000
		$7.900
		$35.000
		Depreciação
		$4.000
		$4.500
		$4.900
		$9.500
		$9.100
		$32.000
		Material de Consumo
		$2.000
		$1.000
		$1.800
		$4.200
		$3.000
		$12.000
		Seguros
		_$2.400
		_$6.000
		_$2.000
		_$4.900
		_$4.700
		_$20.000
		Total
		$28.000
		$28.350
		$29.850
		$57.600
		$46.200
		$190.000
*/125
*
5° e 6º passos do Rateio COM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Critérios de rateio dos custos dos departamentos de apoio aos departamentos produtivos
		Os custos do departamento de COMPRAS foram rateados em função do número de pedidos de compra de cada departamento (produtivos e de apoio), conforme segue:
		Os custos do departamento ALMOXARIFADO foram rateados em função do número de itens movimentados de cada departamento (produtivos e de apoio, com exceção dos departamentos que já estão zerados), conforme segue:
		Os custos do departamento ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO foram rateados em função do número de horas máquina de cada departamento (somente produtivos, uma vez que todos de apoio já estão zerados), conforme segue:
		
		Almoxarifado: 
		60 pedidos
		Compras:
		Não recebe rateio, pois já está zerado
		Compras:
		Não recebe rateio, pois já está zerado
		
		Administração da Produção:
		50 pedidos
		Administração da Produção:
		8.000 itens
		Almoxarifado
		Não recebe rateio, pois já está zerado
		
		Corte e Costura:
		95 pedidos
		Corte e Costura:
		11.950 itens
		Corte e Costura:
		239 horas e 30 minutos
		
		Acabamento:
		75 pedidos
		Acabamento:
		14.400 itens
		Acabamento:
		189 horas
		ATENÇÃO: O departamento que está sofrendo rateio não envia custos para si mesmo
*/125
*
5° e 6º passos do Rateio COM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		APOIO
		De Produção
		Totais
		
		Compras
		Almoxarifado
		Administração. Produção
		Corte e Costura
		Acabamento
		
		Aluguel
		$4.200
		$4.600
		$4.200
		$6.000
		$5.000
		$24.000
		Energia Elétrica
		$6.500
		$5.500
		$5.000
		$14.000
		$11.000
		$42.000
		Salários Pés. Supervisão
		$3.900
		$3.350
		$5.250
		$7.000
		$5.500
		$25.000
		Mão-de-obra Indireta
		$5.000
		$3.400
		$6.700
		$12.000
		$7.900
		$35.000
		Depreciação
		$4.000
		$4.500
		$4.900
		$9.500
		$9.100
		$32.000
		Material de Consumo
		$2.000
		$1.000
		$1.800
		$4.200
		$3.000
		$12.000
		Seguros
		_$2.400
		_$6.000
		_$2.000
		_$4.900
		_$4.700
		_$20.000
		Subtotal 1
		$28.000
		$28.350
		$29.850
		$57.600
		$46.200
		$190.000
		Rateio Compras
		_($28.000)
		_$6.000
		_$5.000
		_$9.500
		_$7.500
		_0
		Subtotal 2
		0
		$34.350
		$34.850
		$67.100
		$53.700
		$190.000
		Rateio Almoxarifado
		0
		_($34.350)
		_$8.000
		_$11.950
		$14.400
		0
		Subtotal 3
		0
		0
		$42.850
		$79.050
		$68.100
		$190.000
		Rateio Adm Produção 
		0
		0
		($42.850)
		_$23.950
		_$18.900
		0
		Total Deptos. Prod.
		0
		0
		0
		$103.000
		$87.000
		$190.000
		N° de Horas Produtivas
		
		
		
		18.740 h
		9.120 h
		
		 Custo por Hora
		
		
		
		5,4963 / h
		9,5395 / h
		
*/125
*
Rateio COM Departamentalização
	Com o custo por hora de cada departamento de produção, podemos apurar o CIF a ser aplicado em cada unidade de produto com base nas informações de tempo de produção do Quadro 11, conforme segue:
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Corte e Costura
		Acabamento
		Total
		Camisetas
		1,65
		1,43
		3,08
		Vestidos
		3,85
		5,72
		9,57
		Calças
		4,40
		2,86
		7,26
*/125
*
Rateio COM Departamentalização
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Corte e Costura
		Acabamento
		Total
		Camisetas
		1,65
		1,43
		3,08
		Vestidos
		3,85
		5,72
		9,57
		Calças
		4,40
		2,86
		7,26
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Para exemplificarmos o Sistema de Custeio Baseado em Atividades, daremos seqüência ao exercício da fábrica de vestuário (MARTINS, 2007), que produz camisetas, calças e vestidos e possui R$ 190.000,00 de custos indiretos, conforme “recorda” a tabela abaixo:
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Custos Indiretos
		Aluguel
		$24.000
		Energia Elétrica
		$42.000
		Salários Pessoal da Supervisão
		$25.000
		Mão-de-obra Indireta
		$35.000
		Depreciação
		$32.000
		Material de Consumo
		$12.000
		Seguros
		_$20.000
		Total
		$190.000
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Departamentos
Atividades	
		Compras
		Comprar Matérias
Desenvolver Fornecedores 
		Almoxarifado
		Receber Materiais
Movimentar Materiais
		Administração da Produção
		Programar Produção
Controlar Produção 
		Corte e Costura
		Cortar
Costurar
		Acabamento
		Acabar
Despachar Produtos
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Departamentos
		Atividades
		Custos
		
Compras
		Comprar Material
		16.000
		
		Desenvolver Fornecedores
		 12.000
		
		Total
		28.000
		 
		 
Almoxarifado
		Receber Materiais
		12.350
		
		Movimentar Materiais
		16.000
		
		Total
		28.350
		 
		 
Administração da Produção
		Programar Produção
		16.000
		
		Controlar Produção
		13.850
		
		Total
		29.850
		 
		 
Corte e Costura
		Cortar
		29.000
		
		Costurar
		28.600
		
		Total
		57.600
		 
		
		
		 
Acabamento
		Acabar
		14.000
		
		Despachar Produtos
		32.200
		
		Total
		46.200
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Departamento
		Atividades
		Direcionadores
		Compras
		Comprar Materiais
		Nº de Pedido
		
		Desenvolver Fornecedores
		Nº de Fornecedores
		 
		
		
		Almoxarifado
		Receber Materiais
		Nº de Recebimentos
		
		Movimentar Materiais
		Nº de Requisições
		 
		
		
		Administração da Produção
		Programar Produção
		Nº de Produtos
		
		Controlar Produção
		Nº de lotes
		 
		
		
		Corte e Costura
		Cortar
		Tempo de Corte
		
		Costurar
		Tempo de Costura
		 
		
		
		Acabamento
		Acabar
		Tempo de Acabamento
		
		Despachar
		Tempo de despacho
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Total
		Nº de pedidos compra
		150
		400
		200
		750
		N° de fornecedores
		2
		6
		3
		11
		N° de recebimentos
		150
		400
		200
		750
		N° de requisições
		400
		1.500
		800
		2.700
		N° de produtos
		1
		1
		1
		3
		N° de lotes
		10
		40
		20
		70
		Horas utilizadas p/ cortar
		2.160 h
		882 h
		2.600 h
		5.642 h
		Horas utilizadas p/ costurar
		3.240 h
		2.058 h
		7.800 h
		13.098 h
		Horas utilizadas p/ acabar
		2.700
		2.520
		3.900
		9.120
		Apontamento de tempo
		25 h
		50 h
		25 h
		100 h
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Comprar Materiais
		$0,1778
		$2,0317
		$0,3282
		Desenvolver Fornecedores
		$0,1212
		$1,5584
		$0,2517
		Receber Materiais
		$0,1372
		$1,5683
		$0,2533
		Movimentar Materiais
		$0,1317
		$2,1164
		$0,3647
		Programar Produção
		$0,2963
		$1,2698
		$0,4103
		Controlar Produção
		$0,1099
		$1,8844
		$0,3044
		Cortar
		$0,6168
		$1,0794
		$1,0280
		Costurar
		$0,3930
		$1,0699
		$1,3101
		Acabar
		$0,2303
		$0,9211
		$0,4605
		Despachar Produtos
		$0,4472
		$3,8333
		$0,6192
		Total
		$2,6614
		$17,3328
		$5,3305
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		
		Camisetas
		Vestidos
		Calças
		Custos Diretos
		$3,75
		$5,75
		$4,25
		Custos Indiretos
		$2,66
		$17,33
		$5,33
		Custo Total
		$6,41
		$23,08
		$9,58
		Preço da Venda
		$10,00
		$22,00
		$16,00
		Lucro Bruto Unitário
		$3,59
		($1,08)
		$6,42
		Margem %
		35,9
		- 4,9%
		40,1%
		Ordem de Lucratividade
		2°
		3º
		1°
*/125
*
Sistema de Custeio Baseado em Atividades
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
Gráf6
		0.2		0.32		0.35
		0.37		0.3		-0.05
		0.33		0.26		0.4
Sem Departamentalização
Com Departamentalização
Departamentalização com ABC
Margem Bruta dos Produtos
Plan1
		
		
		
				Sem Departamentalização		Com Departamentalização		Departamentalização com ABC
		CAMISETA		20%		32%		35%
		VESTIDO		37%		30%		-5%
		CALÇA		33%		26%		40%
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Sem Departamentalização
Com Departamentalização
Departamentalização com ABC
Margem Bruta dos Produtos
Plan2
		
Plan3
		
*/125
*
Exercícios Sobre Sistemas de Custeio
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1. Custeio por Absorção sem Departamentalização. A Cia Tudo limpo produz enceradeiras e aspiradores de pó, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são, em média, R$ 190,00 e R$ 260,00, respectivamente, e o volume de produção e de vendas é de 2.000 unidades de cada produto, por período.
Sua estrutura de custos é a seguinte (em Reais):
		Custos variáveis por unidade
		Enceradeiras
		Aspiradores
		Matéria-prima
		30
		40
		Material de embalagem
		12
		18
		Mão-de-obra direta
		35
		60
		
		Custos fixos por período comuns aos dois produtos
		Supervisão
		60.000
		Depreciação
		200.000
		Outros
		36.250
Considerando que a empresa costuma apropriar os custos indiretos aos produtos por absorção sem departamentalização, pelo critério da proporcionalidade ao tempo de mão-de-obra direta (MOD), e que são necessárias 0,75 hora de MOD para produzir uma enceradeira e 1,225 hora de MOD para produzir um aspirador, pede-se calcular:
a) O custo unitário final de cada produto (direto + indireto)
b) O lucro total da empresa
*/125
*
Exercícios Sobre Sistemas de Custeio
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
2. Custeio por Absorção com Departamentalização. A empresa Nandaca produz dois produtos, A e B, cuja produção no último período contábil foi de 4.000 e 1.000 unidades, respectivamente. Seus custos departamentais e o número de empregados foram os seguintes:
		Departamentos
		Custos
		Nº Empregados
		Gerencia Geral da Produção
		10.050,00
		2
		Manutenção
		19.110,00
		4
		Montagem
		13.300,00
		8
		Acabamento
		27.140,00
		8
Pede-se calcular o valor do custo de cada produto (“A” e “B”) considerando que:
Etapa 1 - Os custos da Gerencia Geral da Produção devem ser os primeiros a serem distribuídos aos demais, e a base de rateio é o numero de empregados;
Etapa 2 - Em seguida, devem ser rateados os custos do Departamento de Manutenção da seguinte forma: 75% para Montagem e o restante para acabamento;
Etapa 3 - Finalmente, distribuir os custos da Montagem e do Acabamento para os produtos, proporcionalmente às HORAS MÁQUINAS utilizadas, conforme segue:
		
		HORAS MÁQUINA PRODUTO A
		HORAS MÁQUINA PRODUTO B
		MONTAGEM
		100 hm
		300
hm
		ACABAMENTO
		300 hm
		100 hm
*/125
*
Exercícios Sobre Sistemas de Custeio
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
3. Custeio ABC. A industria de Geradores Olinda Ltda (IGO) fabrica dois tipos de geradores, sendo um de alta potência (300 unidades por ano) e o outro de baixa potência (100 unidades por ano). Os valores dos custos diretos são de R$ 1.500.000,00 para o Gerador de Alta Potência e de R$ 500.000,00 para o Gerador de Baixa Potência. Sabe-se, também que a IGO possui os seguintes departamentos (auxiliares e de produção), cujos CUSTOS INDIRETOS, em 2004, foram:
		TABELA 1 (CUSTOS INDIRETOS POR DEPARTAMENTO) – TOTAL DE CUSTOS = R$ 360.000,00
		Compras
		Almoxarifado
		Recursos Humanos
		Montagem
		Acabamento
		R$ 35.000,00
		R$ 50.000,00
		R$ 45.000,00
		R$ 140.000,00
		R$ 90.000,00
Pede-se: Calcule o custo unitário (CUSTOS DIRETOS + CUSTOS INDIRETOS) de cada produto pelo sistema de custeio baseado em atividades (ABC). Para tanto, utilize as informações complementares ao estudo de caso, contidas nas tabelas 1 e 2, a seguir:
		TABELA 1 (DADOS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA DE CUSTEIO ABC)
		DEPARTAMENTOS
		ATIVIDADES
		CUSTO DA ATIVIDADE
		DIRECIONADORES
		Compras
		Comprar materiais
		R$ 35.000,00
		nº de itens comprados
		Almoxarifado
		Movimentar materiais
		R$ 50.000,00
		nº de itens movimentados
		Recursos Humanos
		Gerir funcionários
		R$ 45.000,00
		nº de funcionários
		Montagem
		Montar geradores
		R$ 140.000,00
		Horas de montagem 
		Acabamento
		Acabar geradores
		R$ 90.000,00
		Horas de acabamento
		TABELA 2 (DADOS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA DE CUSTEIO ABC)
		
		Gerador de Alta Potência
		Gerador de Baixa Potência
		Total
		Nº de itens comprados
		333
		177
		500
		N° de itens movimentados
		125
		75
		200
		N° de funcionários
		140
		110
		250
		Horas de montagem
		100
		400
		500
		Horas de acabamento
		300
		200
		500
*/125
*
A Relação Custo x Volume x Lucro
Ponto de equilíbrio;
Área de Lucro e de Prejuízo;
Margem de Segurança;
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
Gráf3
		0		0		1000		1000
		250		150		1000		1150
		500		300		1000		1300
		750		450		1000		1450
		1000		600		1000		1600
		1250		750		1000		1750
		1500		900		1000		1900
		1750		1050		1000		2050
		2000		1200		1000		2200
		2250		1350		1000		2350
		2500		1500		1000		2500
		2750		1650		1000		2650
		3000		1800		1000		2800
		3250		1950		1000		2950
		3500		2100		1000		3100
		3750		2250		1000		3250
		4000		2400		1000		3400
		4250		2550		1000		3550
		4500		2700		1000		3700
		4750		2850		1000		3850
		5000		3000		1000		4000
Receita
C.Variável
C.Fixo
C.Total
Quantidade
Receita x Custos
CVL em Forma Gráfica
Plan1
		0		250		500		750		1000		1250		1500		1750		2000		2250		2500		2750		3000		3250		3500		3750		4000		4250		4500		4750		5000
		0		150		300		450		600		750		900		1050		1200		1350		1500		1650		1800		1950		2100		2250		2400		2550		2700		2850		3000
		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000		1000
		1000		1150		1300		1450		1600		1750		1900		2050		2200		2350		2500		2650		2800		2950		3100		3250		3400		3550		3700		3850		4000
		0		1		2		3		4		5		6		7		8		9		10		11		12		13		14		15		16		17		18		19		20
Plan1
		
Receita
C.Variável
C.Fixo
C.Total
Quantidade
Receita x Custos
CVL em Forma Gráfica
Plan2
		
Plan3
		
*/125
*
A Relação Custo x Volume x Lucro
Exemplo de uma fábrica de Alto-falantes com os seguintes dados:
Preço de Venda (PV) = R$ 250,00
Custo Variável (CV) = R$ 150,00
Custo Fixo (CF) = R$ 1.000,00
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
*/125
*
A Relação Custo x Volume x Lucro
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Ponto de Equilíbrio para Dois Produtos Diferentes
		MIX DE VENDAS
		Produto 1
		Produto 2
		Total
		
		R$
		%
		R$
		%
		R$
		%
		Vendas
		80.000
		100%
		20.000
		100%
		100.000
		100%
		Custos Variáveis
		60.000
		75%
		10.000
		50%
		70.000
		70%
		Margem de Contribuição
		20.000
		25%
		10.000
		50%
		30.000
		30%
		Custos Fixos
		27.000
		Lucro Líquido
		3.000
		Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos
 Margem de Contribuição Total
Ponto de Equilíbrio = 27.000 ÷ 30% = R$ 90.000
*/125
*
Exercícios Sobre Custo x Volume x Lucro
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1 – A Cia Secreta S/A fabrica e vende secretárias eletrônicas. Sua D.R.E. (base p/ as questões abaixo) é a seguinte:
		Ocorrências
		Total
		Por unidade
		Percentagem das vendas
		Vendas (20.000 unidades)
		R$ 1.200.000,00
		R$ 60,00
		100%
		Menos Despesas e Custos Variáveis
		R$ 900.000,00
		R$ 45,00
		?
		É igual a Margem de Contribuição
		R$ 300.000,00
		R$ 15,00
		?
		Menos Custos e Despesas Fixas
		R$ 240.000,00
		-
		
		É igual a Lucro Líquido
		R$ 60.000,00
		-
		
	
A administração está impaciente para melhorar o desempenho dos lucros da Cia Secreta e solicitou algumas informações para você, Diretor Financeiro da Cia Secreta, algumas informações, a saber:
a) Calcule os percentuais de Margem de Contribuição e Custos/Despesas Variáveis.
Determine o ponto de equilíbrio contábil, em unidades e em valor de vendas.
Admitindo-se que a empresa fez um investimento de R$ 500.000,00 ( para a construção da fábrica, para a compra de equipamentos, etc), calcule o ponto de equilíbrio econômico, levando em consideração que o mercado financeiro está remunerando em 15% ao ano. 
Baseado na questão C responda: O negócio é viável ou não ?
Admitindo-se que os R$ 500.000,00 investidos na Cia Secreta é todo referente a equipamentos e que esses equipamentos depreciam-se em 20 anos, calcule o ponto de equilíbrio financeiro.
Supondo aumento de vendas de R$ 400.000,00 no próximo ano e que o comportamento do custo permaneça o mesmo, em quanto aumentará o lucro líquido em valores? 
Retornando aos dados originais e supondo que, no próximo ano a companhia deseja um lucro líquido mínimo de R$ 90.000,00, quantas unidades terão que ser vendidas para atingir essa meta?
*/125
*
Exercícios Sobre Custo x Volume x Lucro
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
2. Você foi contratado como consultor de negócios por um grupo de investidores estrangeiros interessados em adquirir um hotel de luxo já em funcionamento no litoral do nordeste brasileiro. Sua missão inicial é indicar três alternativas de hotéis que estejam a venda e apurar suas estruturas de custos e despesas MENSAIS, além do valor da média das diárias cobradas pelos quartos. 
Após um mês de exaustivas pesquisas no litoral do nordeste, com todas as despesas pagas pelo cliente, houve uma reunião em Natal com os investidores. Nessa reunião, você apresentou os seguintes quadros comparativos:
Obs.: considerar que um mês possui 30 dias.
		
		HOTEL REDE MAR
		HOTEL SOSSEGO
		HOTEL COME DORME
		Valor líquido e médio das diárias
		350,00
		440,00
		500,00
		Quantidade de quartos para aluguel
120
		140
		90
		Custos e despesas variáveis, para cada diária
		120,00
		250,00
		180,00
		Total dos custos e despesas fixas, por mês 
		506.000,00
		380.000,00
		896.000,00
Durante a reunião, os investidores perguntaram a você:
Qual é o ponto de equilíbrio em número de quartos/dia de cada hotel?
Qual hotel que, nas circunstancias atuais, nunca atingirá seu ponto de equilíbrio? Porque? Justifique sua resposta.
*/125
*
Alavancagem Operacional
Conceito;
Importância e Aplicação;
Exemplo: 
PV = R$ 10,00; 
CV = R$ 5,00; 
CF = R$ 2.500,00
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Lucro para Vários Volumes de Venda
		Variação % de vendas
		
		Vendas em unidades
		500
		1.000
		1.500
		Receita de Vendas
		R$ 5.000
		R$ 10.000
		R$ 15.000
		Custos Variáveis
		R$ 2.500
		R$ 5.000
		R$ 7.500
		Custos Fixos
		R$ 2.500
		R$ 2.500
		R$ 2.500
		Lucro
		R$ 0
		R$ 2.500
		R$ 5.000
		Variação % do lucro
		
 + 50%
 - 50%
+ 100%
- 100%
*/125
*
Exercício sobre Alavancagem Operacional
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1. Através do estudo da tabela abaixo, responda as seguintes questões:
		POSIÇÃO
		BAIXA
		INTERMEDIÁRIA
		ALTA
		Vendas (em unidades)
		1000
		2000
		3000
		Receita de vendas
		$ 20.000,00
		$ 40.000,00
		$ 60.000,00
		Menos: Custos operacionais variáveis
		$ 5.000,00
		$ 10.000,00
		$ 15.000,00
		Menos Custos operacionais fixos
		$ 5.000,00
		$ 5.000,00
		$ 5.000,00
		Lucro antes de juros e imposto de renda
		$ 10.000,00
		$ 25.000,00
		$ 40.000,00
Qual é o grau de alavancagem operacional? (utilize como base a posição de vendas intermediária)
Utilizando-se do grau de alavancagem operacional calculado no “item a”, calcule qual será o efeito no LAJIR caso ocorra um aumento de 70% nas vendas da posição intermediária.
*/125
*
Limitações na Capacidade Produtiva
Conceito
Importância e Aplicação
Exemplo: Uma montadora de veículos que possui somente 800 maçanetas em estoque e produz veículos de 2 e 4 portas, tendo uma encomenda de 200 veículos de cada tipo para o próximo período.
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Modelo do Veículo
		Preço de Venda
		Custo Variável
		Margem de Contribuição
		04 Portas
		R$ 82.000
		R$ 42.000
		R$ 40.000
		02 Portas
		R$ 69.000
		R$ 39.000
		R$ 30.000
*/125
*
Exercícios sobre Limitações na Capacidade Produtiva
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1. Uma empresa produz três produtos, que tem os seguintes dados levantados pelo setor de custos:
		DADOS UNITÁRIOS
		Produto 
		Preço de venda
		Mão de obra direta
		Matéria prima
		Custo total
		X
		R$ 1.200,00
		R$ 600,00
		R$ 150,00
		R$ 750,00
		Y
		R$ 1.500,00
		R$ 745,00
		R$ 300,00
		R$ 1.045,00
		Z
		R$ 1.050,00
		R$ 450,00
		R$ 150,00
		R$ 600,00
Os três produtos utilizam o mesmo componente A em sua fabricação, que no momento está em falta, restando apenas 647 unidades em estoque. O produto X utiliza 10 unidades do componente A, o produto Y utiliza 09 unidades do componente A e o produto Z utiliza 11 unidades do componente A.
A empresa possui custos fixos mensais de R$ 15.000,00 e gasta para vender seus produtos 10% a título de comissão sobre seu preço de venda. Cada produto tem uma demanda média mensal de 30 unidades, ou seja, são vendidos todos os meses, até o presente momento, 30 unidades de cada produto. 
Partindo do pressuposto de que não haverá condição de repor o estoque do componente A dentro do próximo mês, decida quais produtos, e em que quantidade, deverão ser fabricados objetivando a maximização do lucro do mês. Calcule também qual será esse lucro.
Supondo que a empresa consiga regularizar seu estoque de componentes A para 5.000 unidades e que o mercado esteja demandando consumir 40 produtos a mais para o próximo mês (independente de qual seja o produto), ou seja, 130 produtos no total, calcule a quantidade que deverá ser produzida de cada produto de modo a maximizar o lucro. 
Obs.: os 90 produtos já demandados pelo mercado deverão continuar, sendo que os 40 produtos demandados a mais, serão escolhidos por você para maximizar o lucro.
*/125
*
Comprar versus Fabricar
Conceito
Importância e Aplicação
Exemplo: Uma empresa que fabrica notebooks e baterias, tem a oportunidade de terceirizar a produção de baterias por R$ 800,00. O notebook completo (com a bateria) é vendido por R$ 6.500,00 a unidade. 
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
		Comprar X Fabricar
		Notebook
		Bateria
		Total
		Custos Variáveis
		R$ 3.600
		R$ 730
		R$ 4.330
		Custos Fixos (Rateados)
		R$ 1.400
		R$ 350
		R$ 1.750
		Custos Totais
		R$ 5.000
		R$ 1.080
		R$ 6.080
		Horas-Máquina
		2 horas
		½ hora
		2 ½ horas
		Outras Informações
Capacidade Total de Produção = 2.000 horas-máquina
Custo Fixo Total = R$ 1.400.000 (referente ao aluguel anual do galpão da fábrica)
Capacidade de produção em quantidade = 800 componentes (notebook + bateria)
*/125
*
Exercício sobre Comprar versus Fabricar
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
1. A Motores Enrolados S/A produz pequenos motores, vendidos a outros fabricantes, que os instalam em pequenos aparelhos, como cortadores de grama. A empresa atualmente fabrica todas as peças utilizadas nos motores, mas estuda a proposta de um fornecedor, que deseja fornecer o dispositivo de partida utilizado nesses motores.
O dispositivo de partida é atualmente fabricado pela DIVISÃO 3 da Motores Enrolados. Os custos referentes à DIVISÃO 3, nos últimos 12 meses, foram:
		Custos Dispositivo Partida
		Valores
		Materiais diretos
		R$ 200.000,00
		Mão de obra direta
		R$ 150.000,00
		Custo de fabricação indireto
		R$ 400.000,00
		Total
		R$ 750.000,00
Do total do custo de fabricação indireto apurado, somente 25% são considerados variáveis. Da parte fixa, R$ 150.000,00 correspondem à alocação do custo indireto geral, que permaneceria constante para a companhia como um todo, se a produção do dispositivo de partida fosse interrompida. Outros R$ 100.000,00 do custo indireto fixo são evitáveis, se a fabricação do dispositivo for encerrada. O restante do custo indireto fixo atual corresponde ao salário do gerente da divisão. Se a fabricação própria do dispositivo de partida for interrompida, o gerente da DIVISÃO 3 será transferido para a DIVISÃO 2 com o mesmo salário (uma vez que a DIVISÃO 2 está sem gerente, necessitando urgentemente contratar um profissional para essa área). Essa transferência permitirá à companhia evitar custos anuais de R$ 50.000,00 com salários, que de outro modo, seriam pagos para contratar um novo gerente para o cargo.
PEDE-SE: A Motores Desenrolados Ltda, uma empresa confiável, propôs fornecer conjuntos de partidas, a R$ 4,00 por unidade. Como esse preço é inferior ao custo atual médio de R$ 5,00 por unidade, o vice-presidente de produção está ansioso por aceitar a proposta. Para a produção de 150.000 unidades, estimadas para o próximo ano, essa proposta deve ser aceita? E caso a produção estimada fosse de 200.000 unidades, a proposta deveria ser aceita? (Resolva essa questão, demonstrando os cálculos para 150.000 e 200.000

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando