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Relatório 3 Fisica

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
Licenciatura em Química
Física Experimental Ӏ 
Relatório de Experimento “Coeficiente de atrito estático”
Curso: Licenciatura em Química
Disciplina: Física Experimental Ӏ
Professor: Helder Tanaka
Coeficiente de atrito estático
Discente: Jasmin Sento-Sé Neiva
Porto Seguo – Bahia 
Maio – 2017
APRESENTAÇÃO
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Jasmin Sento-Sé Neiva, Roberto Plácido Teixeira, Rejane Cavalcante e Tainara Cardoso no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Campus Porto Seguro, no âmbito da disciplina Física Experimental Ӏ, ministrada pelo Professor Helder Tanaka, durante o 1º semestre do Ano de 2016.
Porto Seguro, 30 de maio de 2017
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INTRODUÇÃO
A força de contato que atua na superfície de um corpo sempre se opõe a tendência de escorregamento ou deslizamento em relação à superfície de um plano chamada força de atrito. [1] [3]
As forças de atrito são de extrema importância no dia a dia; sem o atrito não haveria transmissão do movimento e não poderíamos caminhar, nem a pé nem com automóveis, não poderíamos escrever e até mesmo uma corrente de ar poderia fazer com que os móveis se movessem. 
Para um corpo estar em repouso temos que a soma das forças atuantes nele é zero, ou nula, como mostra a Equação I, se este está em um plano horizontal temos que o módulo da força normal (N) é igual ao módulo da força peso (P) pois são as únicas que agem sobre o corpo, como mostram a Equação II e III e Imagem I. [1] [3]
 		 (I)
	 (II)
	 (III)
Imagem I.
Agora, quando o bloco está sobre uma superfície inclinada a força peso, ao invés de ser vertical como no exemplo anterior, surge uma força horizontal paralela à superfície que é parte da força peso como mostra a Imagem II que tende a iniciar um movimento, mas com sentido contrário a essa força surge o atrito indicada na Equação V. A força de atrito (Fat) será sempre contrária ao movimento ou à tendência de movimento. [1] [3] 
Imagem II.
	 	 	 Equação IV 
A força de atrito é diretamente proporcional à força normal (N) e além dela dois tipos de coeficientes de atrito: coeficiente de atrito dinâmico (μ) quando o corpo já está em movimento e o coeficiente estático (μe) que sempre será maior que o seu dinâmico visto que de acordo com a 1ª Lei de Newton um corpo em repouso tende a permanecer em inércia até que uma força nova o atinja, esses coeficientes dependem dos materiais que compõe a superfície e o corpo estudado, pois cada material possui um superfície mais lisa ou não e o coeficiente de atrito (μ) vem para quantizar o deslizamento dessas diferentes superfícies. [1] [3]
Para que tal coeficiente estático seja determinado, é necessário determinar uma relação entre a normal e a força de atrito unindo a Equações abaixo em um sistema fazendo um equacionamento de equilíbrio do corpo quando a força de atrito estático atinge seu valor máximo pois a inclinação atinge seu valor crítico determinando a iminência do movimento.
 (V)
 (VI) 
OBJETIVOS
 
Determinar o coeficiente de atrito estático para diferentes materiais;
Comparar com a literatura.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes
Superfície de madeira
Superfície de acrílico;
Superfície de metal;
Um pedaço de madeira;
Um pedaço de latão;
Um pedaço de alumínio;
Régua de ângulos;
Papel para anotações;
Caneta.
Parte Experimental I – Encontrando o ângulo crítico entre a superfície de acrílico e os pedaços de materiais estudados
Foi colocado o corpo de prova, na parte superior do plano inclinado, a chapa de acrílico estava fixa ao plano, enquanto os blocos de madeira, latão e alumínio estavam livres para deslizar sobre a chapa de polímero. Um integrante do grupo ficou encarregado de erguer vagarosamente a parte móvel do plano, fazendo assim com que o ângulo de inclinação do plano aumentasse gradativamente até que o objeto deslizasse, outro componente do grupo ficou encarregado de verificar em que ângulo ocorria a iminência do movimento Em seguida foram anotados os 6 ângulos encontrados, verificando–se qual o ângulo de maior ocorrência, após tratamento estatístico dos resultados obtidos. Tal procedimento foi repetido 10 vezes para que houvesse uma maior exatidão dos resultados encontrados. 
Parte Experimental II – Encontrando o ângulo crítico entre a superfície de madeira e os pedaços de materiais estudados 
Repetimos a parte experimental usando como plano inclinado a superfície de madeira.
Parte Experimental III – Encontrando o ângulo crítico entre a superfície de alumínio e os pedaços de materiais estudados 
Repetimos a parte experimental usando como plano inclinado a superfície de alumínio.
. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela um foi criada a partir dos ângulos críticos encontrados por cada conjunto de materiais analisados e como foi feita a média para achar o valor que mostra para onde se concentram os dados de uma distribuição como o ponto de equilíbrio das frequências, sendo também interpretada como um valor significativo de uma lista de números.
Tabela 1 – Ângulos críticos.
	Superfície:
	Corpo de prova:
	Ângulos:
	Média dos ângulos:
	Acrílico
	Madeira
	60º
	65º
	59º
	61º
	57º
	62º
	56º
	59º
	61º
	63º
	60,3º
	
	Latão
	23º
	23º
	23º
	24º
	24º
	24º
	25º
	25º
	25º
	25º
	24,1º
	
	Alumínio
	23º
	26º
	26º
	27º
	27º
	28º
	28º
	29º
	29º
	30º
	27,3º
	Madeira
	Madeira
	55º
	57º
	57º
	56º
	56º
	58º
	58º
	57º
	55º
	57º
	56,6º
	
	Latão
	20º
	20º
	23º
	23º
	23º
	24º
	24º
	24º
	25º
	26º
	23,2º
	
	Alumínio
	19º
	20º
	21º
	21º
	22º
	23º
	24º
	24º
	25º
	25º
	22,4º
	Alumínio
	Madeira
	35º
	35º
	36º
	36º
	36º
	37º
	37º
	38º
	38º
	38º
	36,6º
	
	Latão
	29º
	30º
	30º
	30º
	30º
	31º
	33º
	33º
	33º
	36º
	31,5º
	
	Alumínio
	26º
	27º
	27º
	28º
	28º
	29º
	29º
	29º
	30º
	30º
	28,3º
Com esses dados calculamos o coeficiente de atrito estático a partir da Equação VI e criamos a Tabela 2 abaixo comparando-os com valores teóricos pesquisados. [2] [4]
Tabela 2 – Coeficiente Estático.
	Superfície:
	Corpo de prova:
	Coeficientes encontrados:
	Coeficientes da literatura:
	Acrílico
	Madeira
	1,753
	-
	
	Latão
	0,447
	-
	
	Alumínio
	0,516
	-
	Madeira
	Madeira
	1,516
	0,5
	
	Latão
	0,428
	0,5
	
	Alumínio
	0,412
	0,5
	Alumínio
	Madeira
	0,742
	0,5
	
	Latão
	0,612
	0,2
	
	Alumínio
	0,538
	0,2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa forma conseguimos experimentalmente visualizar como o coeficiente de atrito entre materiais dita a força contrária ao deslizamento e interfere diretamente no movimento. Pudemos também ver que houve muita discrepância entre os valores encontrados e os teóricos e alguns teóricos também não foram encontrados devido à enorme quantidade de materiais existentes e ao fator de cada material em si possuir seu próprio coeficiente gera uma enorme gama de resultados tornando dificil tabelar estes resultados, sendo encontrados com exatidão apenas experimentalmente. 
REFERÊNCIAS
 [1] HALLIDAY E RESNICK. et all. Fundamentos de Física v. 1, 8ª edição, p. 127-128, 2008.
[2] TC Física Net - Coeficientes de atrito estático e cinético, Disponível em: http://www.edukapa.net/FisicaNet/TabelasConstantes/Coeficientedeatrito.htm.Acesso em 29 de maio de 2017.
[3] ROBORTELA, AVELINO e EDSON - Física 2º Grau - Editora Ática – V. 2 (Mecânica).
[4] Coeficiente de atrito. Disponívem em: http://www.fisica.pro.br/tabelas/coef_atrito.html. Acesso em 29 de maio de 217.
7Jasmin Sento-Sé Neiva.

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