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Aula 2 Fundações rasas tipos e processos executivos

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Fundações e Obras de Contenção
Aula 2 –Tipos de Fundações Rasas e procedimentos 
executivos
Profa. Eng. Civil Rosangela Oliveira
2017-2
2
Objetivos
• Reconhecer os principais tipos de fundações rasas ou superficiais;
• Reconhecer as principais características de cada um dos tipos de 
fundações apresentados;
• Descrever o requisitos de norma para o procedimento executivo 
dos tipos de fundações rasas apresentados.
Tipos de Fundações Rasas
2
3
Quadro resumo
1.Tipos de fundação
3
4
1.1 Blocos
• Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo 
que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo 
concreto, sem necessidade de armadura. 
• Apresenta altura elevada.
• Pode ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta 
de seção quadrada ou retangular ou trapezoidal. 
• Pode ser construído de pedra, tijolos maciços, concreto simples, concreto 
ciclópico;
1.Tipos de Fundações Rasas
4
5
1.1 Blocos
Bloco comum (a)
Bloco em degraus (b)
1.Tipos de Fundações Rasas
5
6
1.1 Blocos
1.1.a – Alicerces: São também denominado de blocos corridos;
• Utilizados em construções de pequenas cargas provenientes de paredes 
estruturais;
• Necessitam de cinta de amarração em concreto armado (absorver 
esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o 
carregamento e combater esforços horizontais.
1.Tipos de Fundações Rasas
6
7
1.1.1 - Viga Baldrame
• Vigas que tem formato retangular, são moldadas in loco, com a função de 
receber cargas das paredes e transferi-las aos blocos ou sapatas;
• O uso das vigas baldrame proporciona travamento entre os elementos de 
fundação;
• A configuração da viga baldrame pode ser variada em relação à sapata.
• viga de no mínimo, a espessura das paredes.
1.Tipos de Fundações Rasas
7
8
1.2 - Sapata
Definição: Elemento de concreto armado, cujas tensões de tração são 
resistidas pelas armaduras.
• As sapatas são fundações de concreto armado e de pequena altura em 
relação às dimensões da base. 
• Ao contrário dos blocos, que trabalham a compressão simples, as sapatas 
trabalham a flexão.
• Em planta, as sapatas podem tomar as formas mais diversas, desde 
retângulo e círculos até polígonos irregulares. (Velloso e Lopes 2004, p. 
132).
1.Tipos de Fundações Rasas
8
• A adoção de altura variável proporciona uma 
economia considerável de concreto nas 
sapatas maiores. 
9
1.2 - Sapata
1.Tipos de Fundações Rasas
9
10
1.1 – Sapatas, Blocos e Alicerces – Procedimentos executivos
a. Durante a escavação: verificar a existência de formigueiros e raízes de 
árvores no momento desta atividade.
b. Compactação/apiloamento da camada do solo resistente;
c. Execução de um lastro (Fck > 9 Mpa) de concreto magro (5 a 10 
cm);
d. Reaterrar com material e compactação adequados;
1.Tipos de Fundações Rasas
10
e. Aplicar camada de impermeabilizante na 
viga baldrame para evitar a subida de 
umidade por capilaridade para a alvenaria de 
elevação.
11
1.2. 1 - Sapata Isolada
Aquela que transmite ações de um único pilar, que pode estar centrado ou 
excêntrico;
• São geralmente empregadas em edifícios de pequeno porte quando há 
ocorrência de cargas pontuais.
1.Tipos de Fundações Rasas
11
12
1.2. 1 - Sapata Isolada: Detalhe executivo
No caso de pilares de formato não-retangular, a sapata deve ter seu centro 
de gravidade coincidindo com o centro de cargas.
1.Tipos de Fundações Rasas
12
Pilar em L Pilar em U
13
1.2. 1 - Sapata Isolada: Detalhe executivo
Para a concretagem do “cuscuz” (altura variável) da sapata, recomenda-se 
um ângulo de 30°, o qual é o ângulo do talude natural do concreto fresco.
.
1.Tipos de Fundações Rasas
13
Apoiar forma do pilar
(mesa)
14
1.2.2 – Sapata corrida ou contínua
Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao 
longo de um mesmo alinhamento. É a principal opção nos casos de 
alvenaria estrutural (portante).
1.Tipos de Fundações Rasas
14Sapata sob parede de alvenaria
Para que a sapata retangular seja considerada contínua, tem-se que:
A > 5B sendo A e B maior e menor dimensão em planta respectivamente.
15
1.2.2 – Sapata corrida ou contínua
Sapatas corridas em terrenos inclinados:
Deve-se manter o nível horizontal da base, escalonando a sapata para 
distribuir as tensões no plano.
É completamente improcedente concretar em terreno inclinado seguindo o 
nível do terreno.
Considerar para o valor h> 50 cm e h1, no máximo 50 cm.
1.Tipos de Fundações Rasas
15
16
1.2.3 - Sapata Associada (combinada ou conjunta )
Sapata comum a mais de um pilar, cujos centros de gravidade não estejam 
situados no mesmo alinhamento. A viga que une os dois pilares 
denomina-se viga de rigidez e tem a função de permitir que a sapata 
trabalhe com tensão constante.
1.Tipos de Fundações Rasas
16
Sapata associada de 
altura constante
17
2.2.3 - Sapata Associada (combinada ou conjunta )
Exemplo de sobreposição de sapatas em função da proximidade dos pilares e
Carregamento. 
Solução: sapata associada
2.Tipos de Fundações Rasas
17
18
1.2.3 - Sapata Associada (combinada ou conjunta )
Observações:
• A sapata é dimensionada para a resultante “R” das cargas:
• O centro de gravidade “CG” deve coincidir com o ponto de aplicação da 
resultante “R”;
• Deve ser empregada viga de rigidez sob os pilares e sobre a sapata;
• A solução econômica procurando-se obter balanços aproximadamente 
iguais nas duas direções;
• Nos casos de edifícios, é freqüente o emprego de sapatas associadas nos 
fossos dos elevadores.
1.Tipos de Fundações Rasas
18
 iPR
19
Quadro resumo - Sapatas
1.Tipos de fundação rasa
19
20
1.2.4 - Sapata de divisa ou limítrofe
Aquelas que suportam pilares próximos às divisas com terrenos de terceiros 
(divisa limítrofe).
Emprego da viga alavanca ou de equilíbrio (quando o pilar central mais 
próximo estiver a uma distância razoável ao pilar da divisa)
• Consiste em amarrar a sapata ao pilar P1 da divisa, à sapata do pilar P2 
isolado central, situada à uma certa distância D, através de uma viga 
alavanca ou viga de equilíbrio.
• O CG da sapata da divisa não coincide com o CG do pilar P1, gerando assim 
uma excentricidade “e”(distância entre o CG do pilar até o CG da sapata, a 
qual é combatida pela viga alavanca).
1.Tipos de Fundações Rasas
20
21
1.2.4 - Sapata de divisa ou limítrofe
Sapata de divisa ou limítrofe – Emprego da viga alavanca ou de equilíbrio
1.Tipos de Fundações Rasas
21
Esquema isostático
Viga de equilíbrio ou alavanca - é o 
elemento estrutural que recebe as 
cargas de dois pilares e é dimensionada 
de modo a transmiti-las centradas às 
suas fundações.
22
1.2.5. Sapatas – Sequencia executiva
• Escavação da vala
- Mínimo de 10 cm de folga para permitir o trabalho de operário na cava;
• Preparo da superfície de apoio
- Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama)
- Apiloamento com soquete ou sapo mecânico
- Execução do concreto magro ou lastro de concreto (Função: regularizar a 
superfície de apoio e Isolar a armadura do solo)
• Posicionamento das fôrmas
• Posicionamento da armação
• Posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações
• Concretagem (A base pode ser vibrada mas para a parte inclinada é 
necessário compactar manualmente)
1.Tipos de Fundações Rasas
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23
Fundação rasa – Jogo dos erros
1.Tipos de Fundações Rasas
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Sapata isolada
24
1.2 - Sapata
Se as condições do terreno permitirem, poderá ser dispensada a utilização de 
fôrmas, executando-se a concretagemcontra “barranco”, desde que aprovada 
pela Fiscalização. O reaterro será executado após a desforma dos blocos e 
vigas baldrames, ou 48 horas após a cura do concreto, se este for executado 
“contra barranco”.
Manual de Obras Públicas-Edificações (SEAP)
1.Tipos de Fundações Rasas
24
25
1.2.5 - Sapatas – Controle de execução
Atenção 
1. Locação do centro da sapata e do eixo do pilar
2. Cota do fundo da vala
3. Limpeza do fundo da vala
4. Nivelamento do fundo da vala
5. Dimensões da forma da sapata
6. Armadura da sapata e do arranque do pilar
1.Tipos de Fundações Rasas
25
26
1.2.5. Sapatas – viabilidade técnica e econômica
Viabilidade técnica no uso de sapatas:
Esse tipo de fundação NÃO deve ser usado nos seguintes casos:
• aterro não compactado;
• argila mole;
• areia fofa e muito fofa;
• solos colapsíveis (observação)
• existência de água onde o rebaixamento do lençol freático não se 
justifica economicamente.
Viabilidade econômica no uso de sapatas:
Área total das sapatas da obra: até 60% da área de projeção
1.Tipos de Fundações Rasas
26
27
1.2.6 - Radier
- Elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de 
uma estrutura, distribuindo os carregamentos.
• O radier é uma peça inteiriça, o que pode lhe conferir uma alta rigidez e 
que em algumas situações, evita grandes recalques.(BRITO, 1987).
1.Tipos de Fundações Rasas
27
• Deve resistir aos esforços diferenciados de cada pilar, além de suportar 
eventuais pressões do lençol freático. O consumo de concreto pode ser 
diminuído com o emprego de protensão.
28
1.2.5. Radier
Recorre-se a esse tipo de fundação quando:
• a soma das cargas da estrutura dividida pela taxa admissível do terreno 
exceder a metade da área a ser edificada (é mais econômico reunir as 
sapatas num só elemento de fundação) ou; 
• a área das sapatas ocuparem mais que 60% da área coberta pela 
construção;
• se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais;
• o terreno é de baixa resistência e a espessura da camada do solo é 
relativamente profunda.
• O radier pode ser: Rígido ou
flexível.
1.Tipos de Fundações Rasas
28
29
1.2.5 – Radier -Viabilidade técnica
• Utilizado principalmente na construção de casas térreas e sobrados.
• é uma solução aplicável à maioria dos tipos de solo. "Como há distribuição 
uniforme da carga, o radier admite um solo com menor resistência do que 
aquela necessária para fundação em estaca", comparativamente.
• Os radiers podem ser executados em concreto armado, em concreto 
reforçado com fibras ou em concreto protendido. 
1.Tipos de Fundações Rasas
29
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1.2.5 – Radier - Execução
Preparo da base: 
• uma camada de brita (n° 1) 
de aprox. 7 cm, que permite 
fazer o nivelamento fino do 
terreno e evitar o contato da 
armação com o solo. 
• Sobre a brita, coloca-se uma 
lona plástica 
(impermeabilização)*
Fôrmas
• As fôrmas metálicas são 
vantajosas em projetos 
maiores, com repetição de 
concretagens.
1.Tipos de Fundações Rasas
Preparo da base: 
Preparo da base 
Fôrmas
31
1.2.5 – Radier – Etapas de Execução
1.Tipos de Fundações Rasas
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32
1.2.5 – Radier - Controle de execução
1. Locação dos eixos dos pilares;
2. Cota do fundo da escavação;
3. Nivelamento do fundo da vala;
4. Posicionamento dos componentes das instalações enterrados
5. Controle de concretagem.
1.Tipos de Fundações Rasas
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33
2.6 – Radier – Vantagens
– Vantagem : É a fundação mais racional em obras térreas e de pequeno 
porte, pois alia um sistema de fundação e com um contra-piso.
Apresenta-se como alternativa vantajosa, em muitos casos, às fundações 
profundas. 
2.Tipos de Fundações Rasas
33
• Redução de custos que chegam a 30% em comparação aos outros 
sistemas de fundação.
• Agilidade: Possui maior velocidade na execução, pois necessita somente 
de um conjunto de armadura à ser montado.
• Praticidade: necessita de uma menor mão de obra para construí-la.
• O radier tem a vantagem dos recalques serem uniformes.
34
2.6 – Radier Desvantagens
– Desvantagem: impõe a necessidade de execução precoce de todos os 
serviços enterrados (instalações sanitárias, etc).
2.Tipos de Fundações Rasas
34
- Exige melhor planejamento de obra*;
Execução de fundação rasa 
Critérios da ABNT NBR 6122: 2010 ( item 7.7 )
Dimensão mínima
• Em planta, as sapatas isoladas ou os blocos não devem ter dimensões 
inferiores a 0,60 m.
• Em edifícios (obras verticais), a menor dimensão recomendada é de 0,80 m.
Profundidade mínima
• A base de uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que 
assegure que a capacidade de suporte do solo de apoio não seja 
influenciada pelas variações sazonais de clima ou alterações de umidade.
• Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente 
sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m. Em casos de 
obras cujas sapatas ou blocos estejam majoritariamente previstas com 
dimensões inferiores a 1,0 m essa profundidade mínima pode ser reduzida.
Execução de fundação rasa 
Critérios da ABNT NBR 6122: 2010
Lastro
• Todas as partes da fundação superficial (rasa ou direta) em contato com o 
solo (sapatas, vigas de equilíbrio, etc) devem ser concretadas sobre um 
lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de espessura, a ser 
lançado sobre toda a superfície de contato solo-fundação.
• No caso de rocha esse lastro deve servir para regularização da superfície e, 
portanto, pode ter espessura variável, no entanto observado um mínimo 
de 5,0 cm.
• fundação sobre rocha de superfície inclinada, deve-se preparar, se 
necessário, essa superfície (chumbamentos, escalonamentos em 
superfícies horizontais, etc.), de modo a evitar um deslizamento da 
fundação. 
Execução de fundação rasa 
Critérios da ABNT NBR 6122: 2010
• A profundidade de escavação com equipamentos mecânicos deve ser 
paralisada no mínimo 30 cm acima da cota de assentamento prevista, 
sendo a parcela final removida manualmente. 
• Deve haver inspeção da capacidade de suporte do material por um 
engenheiro.
Execução de fundação rasa 
Critérios da ABNT NBR 6122: 2010 – Critérios Gerais
Fundações em cotas diferentes
• No caso de fundações próximas, porém situadas em cotas diferentes, a 
reta de maior declive que passa pelos seus bordos deve fazer, com a 
vertical, um ângulo a como mostrado na Figura, com os seguintes valores:
A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, 
a não ser que se tomem cuidados especiais durante o processo executivo, 
contra desmoronamentos.
Execução de fundação rasa 
Fundações Pré-moldadas
• Podem ser blocos ou sapatas;
• Devem ser posicionados sobre lastro de 
concreto magro;
• encaixar em seguida os pilares;
• Executar o grauteamento das folgas entre o 
cálice e o corpo do pilar com micro-concreto ou 
graute industrializado. 
• Há a necessidade de rigoroso controle de cota 
e nivelamento, alinhamento e prumo. 
Sapata pré-moldada - Esquema básico
As vigas de travamento podem ser: 
concretadas in loco ou vigas pré-
moldadas (a fundação deve apresentar 
encaixes apropriados e disposições que 
permitam a ancoragem das armaduras 
das vigas de travamento).
Execução de fundação rasa 
Fundações Pré-moldadas
Principal diferença entre os elementos de fundação em estruturas pré-moldadas e 
o modelo convencional: no caso de estruturas moldadas in loco, os pilares 
são engastados no bloco de fundação, o que não ocorre nas pré-moldadas.
Existem basicamente quatro tipos de ligações entre o pilar e a fundação, que são:
• Cálice;
• Chapa de base;
• Emenda de armadura com bainhae 
graute;
• Emenda de armadura saliente e 
concretagem posterior
•
Execução de fundação rasa 
Fundações Pré-moldadas
Atividades propostas
1. As fundações superficiais ou rasas geralmente apresentam execução 
simples e baixo custo. Julgue os itens a seguir, identificando a(s) afirmativa(s) 
CORRETA(S) quanto ás fundações rasas. 
I - Os principais tipos são: tubulão, blocos, sapatas, baldrame e radier.
II - A sapata é um tipo de fundação rasa bastante utilizado por não haver 
necessidade de armá-la, sendo o concreto capaz de resistir a todos os 
esforços de tração.
III - As sapatas não trabalham apenas à compressão simples mas também à 
flexão, podendo assumir diversas formas, como exemplo temos as 
quadradas, retangulares e trapezoidais, em planta. 
IV- Nas fundações superficiais a profundidade de assentamento no terreno 
deve ser inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação em planta. 
V- A altura H de um bloco é calculada de forma que as tensões de tração 
atuantes neste, sejam absorvidas pela armadura de tração da fundação. 
Identifique a(s) afirmativa(s)corretas: 
Atividades propostas
2. De acordo com a NBR 6122/2010, alguns critérios relacionados á 
profundidade (h) de assentamento da sapata (observar Figura 1) e as 
dimensão da base da sapata em planta, devem ser atendidos para que uma 
fundação se configure superficial. Considere as sapatas e suas respectivas 
dimensões de base apresentadas. Identifique aquelas(s) que atendem aos 
critérios citados: 
I. S1: 0,80 x 1,00, h=1,5
II. S2: 0,60 x 0,80, h=1,6
III. S3: 0,50 x 0,70, h=0,8
IV. S4: 1,00 x 1,00, h=1,5
V. S5: 2,00 x 1,20, h=2,0
Quais sapatas atendem aos critérios da NBR 
6122/2010 ?
Atividades propostas
3. O Radier é um tipo de fundação superficial ou direta. Sobre as 
características desse tipo de fundação, é correto afirmar que:
I. Na fundação do tipo Radier, forma-se uma placa contínua em toda área 
da construção, com o objetivo de distribuir a carga em toda a superfície 
o mais uniformemente possível;
II. Apenas solos muito resistentes podem suportar a disseminação de 
tensões ao longo de toda a superfície inferior de um radier;
III. Quando os limites de vizinhança são tais que impedem a execução de 
sapatas centralizadas a cada pilar é que se torna economicamente viável 
o uso de um radier;
IV. O objetivo do uso do radier, é fazer com que a grande laje que o constitui 
tenha rigidez suficiente para evitar o recalque diferencial;
Até a próxima!

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