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Resumo 2 Morfologia

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SISTEMÁTICA VEGETAL
INTRODUÇÃO
	Domínio 
	– Procarioto – Eucarioto
	– Bactérias
– Fungos
– Protistas
– Plantas
– Animais
	
– Algas
– Briófitas
– Pteridófitas
– Gimnospermas
– Angiospermas
DEFINIÇÕES
Identificação, classificação, nomenclatura
TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA? (Nos livros são iguais)
- A taxonomia é a ciência que elabora as leis de classificação. Esta assume um caráter analítico-descritivo, que inclui a identificação e nomenclatura. Restringe-se aos princípios que regem um sistema de classificação, contidos no Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
- A sistemática é uma ciência de síntese, de caráter dinâmico, ao contrário da taxonomia que é regida por leis. Nesta são incorporados os conhecimentos e pensamentos contemporâneos na elaboração de um sistema de classificação dos organismos.
O objetivo da Sistemática é o estudo e compreensão não só da diversidade biológica, mas também de suas relações e de suas causas – como se processou a evolução, o como e o porquê da distribuição atual das espécies, a estrutura das populações naturais, as relações interespecíficas.
IDENTIFICAÇÃO
Determinação de uma planta como idêntica ou semelhante a outra já descrita. (Chave analítica, herbário, livro). Espécie – Gênero – Família
CLASSIFICAÇÃO
Ordenação das plantas em grupos ou categorias, de acordo com um sistema de classificação – APG. Hierarquia.
 NOMENCLATURA
Uso correto do nome das plantas. CINB – princípios, regras, recomendações.
SISTEMÁTICA ORTODOXA
Morfologia – espécie
SISTEMÁTICA EXPERIMENTAL
Cromossomos (citotaxonomia), Grãos de pólen (palinologia –alergia, mel, fósseis), Computador (tax. numérica), Genética (tax. molecular – bases moleculares).
UNIDADES TAXONÔMICAS
Divisão (phylum, diviso): – phyta
Subdivisão (subphylum, subdivisio): – phytina
Classe (classis): – opsidae ou atae
Subclasse (subclassis): – idae
Ordem (ordo): – ales
Subordem: – ineae
Família (familia): – aceae
Subfamília: – oideae
Tribo (tribus): – eae
Subtribo: – inae
Gênero (genus)
Subgênero (subgenus)
Secção (sectio)
Espécie (species)
Subespécie (subspecies)
Variedade (varietas)
Phaseolus irilgaris L.
└gênero └epíteto específico
 └(1ª letra maiúscula) └ (1ª letra minúscula)
Gramineae (Poaceae; Tipo Poa L.)
Guttiferae (Clusiaceae; Tipo Clusia L.)
Labiatae (Lamiaceae; Tipo Lamium L.)
Leguminosae (Fabaceae; Tipo Faba Mill.)
Palmae (Arecaceae; Tipo Areca L.)
Umbelliferae (Apiaceae; Tipo Apium L.)
Compositae (Asteraceae; Tipo Aster L.)
Crussiferae(Brassicaceae; Tipo Brassica L.)
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Período descritivo- intuitivo – herbalistas – porte (árvores, arbustos, ervas)
Período de sistematização – botânica
 Sistemas artificiais – 1 característica – LINEU (1707 – 1778)
 Sistemas naturais – várias características (morfologia)
 Sistemas filogenéticas – morfologia + evolução
LINEU – Sistema de classificação, nome, nomenclatura binária.
Filogenéticos: ENGLER – até 70 (algas e fungos como plantas)
	 CRONQUIST – angiospermas (mono e dicotiledônea até 1998
	 APG – grupos filogenéticos de angiospermas: grupos basais, monocotiledôneas, eudicotiledônea
CRONQUIST: Malvaceae, Bombaceae, Tiliaceae, Sterculiaceae -> APG: Malvaceae
	 APG II – 2003
	 APG III – 2009 -> Sistema utilizado hoje
TIPOS DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
- ARTIFICIAL – Um único caráter.
- NATURAL – Afinidade natural das plantas.
- FILOGENÉTICO – Relações filogenéticas.
8 FASES
· 1ª fase - As Classificações Clássicas
· 2ª fase - Herbalistas
· 3ª fase - Os Primeiros Taxonomistas
· 4ª fase - Lineu e seus Discípulos
· 5ª fase - Sistemas Naturais Pós-Lineanos
· 6ª fase - Sistemas Filogenéticos Pós-Darwinianos
· 7ª fase - Sistemas Filogenéticos
· 8ª fase - Sistemas de Classificação Contemporâneos
Um sistema deve: 
- Expressar relações naturais entre os organismos
- Refletir a história evolutiva dos grupos.
- Fornecer um método para a identificação e comunicação, ou seja, chaves de identificação e descrições dos táxons.
- Predição
SISTEMÁTICA CLÁSSICA X SISTEMÁTICA MODERNA
CLÁSSICA: baseada em exames morfológicos de exemplares de herbários.
MODERNA: baseada em morfologia, distribuição geográfica, ecologia, dados moleculares. Pressupõe evolução, ancestrais comuns e afinidades filogenéticas.
PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO: TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
Sistemática -> classificação dos seres vivos 
Identificação -> Nomenclatura -> Classificação
IDENTIFICAÇÃO x CLASSIFICAÇÃO
- IDENTIFICAÇÃO: E a determinação de uma planta como sendo idêntica ou semelhante à outra, cujos elementos (caracteres morfológicos) são previamente conhecidos, ou sendo diferentes de outros, previamente conhecidas, muito embora possa ser um elemento novo para a ciência. Da nome.
- CLASSIFICAÇÃO: É a colocação da planta (ou grupo de plantas) em categorias taxonômicas de acordo com um sistema estabelecido e em conformidade com a nomenclatura do sistema. Feito pela sistemática.
O sistema de agrupamento das espécies numa hierarquia de categorias crescentes formaliza a diversidade biológica.
A Nomenclatura Binomial é a primeira etapa no agrupamento: espécies similares são agrupadas no mesmo gênero.
NOMENCLATURA BIOLÓGICA
- Ponto de referência, comunicação científica, caráter universal.
- Evita confusão, nomes errados, nomes dúbios.
- Sistema de classificação binomial – Lineu
PRINCÍPIOS
1. A Nomenclatura Botânica é independente da Zoológica e Bacteriológica.
2. A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada por meio de tipos nomenclaturais.
3. A nomenclatura de um grupo taxonômico está baseada na prioridade de publicação.
4. Cada grupo taxonômico tem apenas um nome correto, qual seja o nome mais antigo que esteja conforme as regras, exceto em casos específicos.
5. Os nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados em latim, independentemente de sua origem.
6. As Regras de Nomenclatura são retroativas, a menos que expressamente limitadas.
CITAÇÃO DE AUTOR
- 1ª sílaba + 1ª letra da 2ª sílaba
Ex: Lam. – Lamark; Rich. – Richard; L. – Lineu (exceção)
- 2 autores: unidos por “et” ou “&”
- Mais autores: usa-se “et al” ou “& al” após a citação de um dos autores
- Uso de parêntese indica uma situação taxonômica anterior quando o nome foi alterado. O nome entre parêntese é do 1º autor a descrever a espécie, o basinômio. O outro nome é de quem modificou.
Ex: Zornia Diphylla (L.) Pers. -> (L.) é autor da 1ª descrição, basinômio, Pers. fez uma nova descrição.
- Preposição “ex” é utilizada quando um autor descreveu a espécie, porém não publicou, seu nome vem antes da preposição, o nome após refere ao autor que fez a publicação.
Ex: Sanchus oleraceous (L.) A. St.-Hil ex Mart. et Juss.
Sanchus: gênero; oleraceous: epíteto específico; (L.): 1º autor a descrever a espécie; A. St-Hil: fez uma nova descrição, mas não publicou; Mart. et Juss. publicaram a nova descrição em conjunto.
- Sinônimo: é o resultado de uma alteração do posicionamento do táxon na sistemática do grupo. O nome do primeiro autor é escrito entre parênteses logo após o epíteto seguido pelo nome do autor que efetuou a alteração. O binômio que forneceu o epíteto é denominado basiônimo.
Ex: (Quaresmeira) Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 
Melastoma granulosa Desr. – basiônimo
Ex: O gênero Camponesia foi descrito por Martins em 1901 na “Flora Brasiliensis” nº II onde também existe a descrição de duas espécies: C. amazonica e C. londrinensis. Em 1917 foi publicado por Souza o gênero Helianthus com duas espécies: H. melanochaeta e H. alba. Em 1923, Andrada descreveu e publicou Camponesia turva. Neste ano Azevedo e Garcia, estudando o material herborizado, concluiram:
A. Que os gêneros Camponesia e Helianthus devem ser considerados como um único gênero.
B. Que os nomes C. amazonica, H. melanochaeta descrevem uma única espécie.
C. A espécie H. alba deveria pertencer a um terceiro gênero, Ventania, da mesma família.
Liste os nomes válidose seus respectivos sinônimos.
Camponesia Martins; syn: Helianthus Souza
Camponesia amazônica Martins; syn: Helianthus melanochaeta Souza
Camponesia londrinensis Martins
Camponesia turva Andrada
Ventania alba (Souza) Azevedo et Garcia; syn: Helianthus alba Souza
- Holótipo: o espécime usado pelo autor ou designado por ele como o tipo nomenclatural.
- Isótipo: uma duplicação do holótipo que forma parte da coleção original.
- Lectótipo: espécime ou elemento selecionado a partir do material original para servir como tipo
nomenclatural quando não foi associado um holótipo com a publicação ou este foi perdido.
- Síntipo: é um dos o espécimes citados originalmente pelo autor, que não designou o holótipo ou que enumerou simultaneamente vários como tipos.
- Neótipo: é um espécime ou qualquer outro elemento eleito para servir como tipo nomenclatural quando falta todo o material sobre o qual está baseado o nome do táxon.
- Parátipo: é qualquer espécime citado na publicação original que não seja holótipo, síntipo ou isótipo.
CASOS ESPEIAIS: PLANTAS CULTIVADAS
CULTIVAR: plantas cultivadas em populações artificiais, mantidas e propagadas pelo homem mantêm-se por cultivos.
Nome reservado a variedade cultivada, criada pelo homem em seus trabalhos de melhoramento e se opõe à variedade botânica, 
VARIEDADE: criada e selecionada pela natureza. Categoria do Código de Nomenclatura Botânica
NOMES DE CULTIVARES: inicial maiúscula e precedido da abreviação “cv” ou colocando o nome entre aspas. EX: Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca ou Phaseolus vulgaris L. “Carioca”
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO TRADICIONAL
1. Determinação por um especialista
2. Reconhecimento
3. Comparação
4. Uso de chaves de identificação
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO 
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO INDENTADA
Vantagens:
- Agrupa os elementos semelhantes de maneira que podem ser visualizados como grupos;
- Ideal para separação de poucos táxons.
Desvantagens:
- Em chaves extensas ocorre encurtamento e desvio das linhas para a direita: perda de espaço na página.
 CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO EMPARELHADA
Vantagens:
- Melhor aproveitamento do espaço da página
- Ideal para elevado número de táxons
Desvantagens:
- Perde-se o agrupamento, não sendo possível a visualização de grupos que apresentam caracteres em comum;

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