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ATIVIDADE 10 ESTÁGIO PENAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE …
JOÃO DA SILVA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., inscrito no CPF n°..., portador da Cédula de Identidade n°..., residente e domiciliado na Rua..., n°..., bairro..., da cidade de...., estado..., vem, por meio do seu advogado, que esta subscreve (procuração anexa), à presença de Vossa Excelência, requerer, com fulcro no art. 621, III, do Código de Processo Penal, REVISÃO CRIMINAL da sentença já transitada em julgado no autos n°..., que o condenou a pena de 06 anos de reclusão, como incurso nas sanções do artigo 213, do Código Penal, conforme documentação anexa, pelas razões que passa expor:
O requerente, no ano de 2007, foi julgado e condenado por, supostamente, ter constrangido a vítima Maria Soares, à conjunção carnal mediante grave ameaça. Durante toda a persecução criminal tentou, por diversas vezes, comprovar sua inocência, porém a condenação restou-se imputada e o transito em julgado do feito fora efetivado, fazendo que cumprisse a pena de 06 em reclusão.
Acontece que, após ter cumprido o referido prazo da sentença condenatória, e já em liberdade, o requerente descobriu que a vítima, há um mês, confidenciou à sua amiga Joana Gonçalves, que toda a acusação do crime sob o requerente, não passava de uma vingança pelo rompimento do vínculo afetivo que haveria entre eles. Sendo assim, tal fato comprova que a imputação sofrida foi injusta, pois o requerente jamais constrangeu a vítima, e o tipo penal imputado sobre ele nunca houvera presente em seu âmago.
A verdade dos fatos é que os dois já haviam um relacionamento, e que relações sexuais eram presentes na vida do casal, sendo certo que a imputação do delito acontecera, pois, a vítima não concordara com o rompimento do relacionamento, e de forma torpe e insensata acusou o requerente de tê-la constrangido a praticar conjunção carnal sob ameaças, o que por óbvio nunca ocorra e que, infelizmente, o requerente não conseguira comprovar sua inocência durante o transcorrer do processo.
Ademais, agora com a presença desta nova prova, e sob o escopo de comprovar tais fatos, o requerente ajuizou, previamente, os autos de n°... (cópias anexas), que abarcam a produção antecipada de provas, qual seja a colheita dos depoimentos de Joana Gonçalves, que relatam, pormenorizadamente, o que a vítima teria confidenciado. 
Se não bastasse o ataque injusto no seu cerne e em toda sua moral, o requerente acabou cumprindo uma pena ilegítima sob diversas moléstias, o qual se comprova por meio dos laudos e documentos anexos. 
Sendo assim, o restabelecimento dos seus direitos perdidos há que se elencar na análise da presente revisão, conforme muito bem prevê o artigo 627 e 630 do Código de Processo Penal, bem como o artigo 10 do Pacto de São José da Costa Rica, cabendo-lhe uma justa indenização pelas malevolências e iniquidades sofridas.
Contudo, requer à Vossa Excelência, o deferimento da presente Revisão Criminal, declarando-se a absolvição do requerente, com fulcro no artigo 626, do Código de Processo Penal. E que, ainda seja reconhecido por este Egrégio Tribunal, o direito a uma justa indenização em virtude do erro judiciário ocorrido e apresentado, por ser esta, agora, uma medida da mais lídima Justiça.
Termos em que, 
Pede Deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB nº...
Endereço Profissional

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