FILME RADIOGRÁFICO

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
TRABALHO DE SEMIOLOGIA
ALEX ALMEIDA, ALEXSANDRO SUDÁRIO, AMANDA ELIAS, ANDRÉ LUIZ, ANDREZZA VIEIRA, GIOVANNA GUEDES, HANNAH LIMA, MARCELLO KINDER, YASMINE LOUISE
FILME RADIOGRÁFICO
VOLTA REDONDA
2010
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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
TRABALHO DE SEMIOLOGIA
FILME RADIOGRÁFICO
Trabalho apresentado à disciplina
 de Imaginologia.
Aluno: Alex Almeida, Alexsandro Sudário, 
Amanda Elias, André Luiz, Andrezza Vieira,
 Giovanna Guedes, Hannah Lima, 
Marcello Kinder, Yasmine Louise.
Orientador: Professores Jairo Jogaib,
Alcemas Gasparini, Roberta Mansur,
Carlos Dias.
 
 
VOLTA REDONDA
2010
Sumário
Introdução ................................................................................... Página 1
O filme intra-oral ......................................................................... Página 2
2.1. Estrutura do Filme ................................................................ Página 2
2.2. Base ..................................................................................... Página 2
2.3. Emulsão ............................................................................... Página 2
2.4. Embalagem .......................................................................... Página 3
2.5. Tamanho dos filmes intra-orais ............................................ Página 3
2.6. Sensibilidade de filmes intra-orais .................................	Página 3
 3.Filme extra-oral .............................................................................. Página 4
	3.1. Filme Screen ........................................................................ Página 4
	3.2. Filme No Screen .................................................................. Página 4
 4. Acessório para incidência Radiográfica .......................................... Página 4
	4.1. Chassi porta-filme ................................................................ Página 5
	4.2. Telas Intensificadoras (Écrans) ............................................ Página 5
	4.3. Placas antidifusoras ............................................................. Página 6
 5. Conclusão ....................................................................................... Página 7
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Introdução
A odontologia, em todas as suas especialidades, baseia-se na radiografia com a finalidade de avaliação inicial, controle e avaliação final do tratamento. Neste trabalho vamos aprender um pouco mais sobre o filme radiográfico.
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O Filme Intra-oral
A radiografia pode nos fornecer informações importantes desde que sua indicação seja precisa e a radiografia bem feita, para isso é importante saber o tipo de filme que devemos utilizar e suas características técnicas. Um filme é considerado intra-oral quando o acomodamos dentro da cavidade bucal.
Estrutura do filme
O filme é constituído de uma base de poliéster, recoberta por emulsão dos dois lados, envolto por uma fina camada de papelão preto e embalado em material plástico ou de papelão, com alerta colorida.
Base 
Sua principal função é o suporte de emulsão, deve ser rígida porém flexível para se acomodar na cavidade oral. As bases eram confeccionadas de acetato de celulose, mas foram substituídas por poliéster polietileno tereftalato com uma coloração azulada ou esverdeada, pois faziam combustão espontânea. Essa coloração é utilizada por facilita na visualização de detalhes e é de baixa combustão, conforme as normas de segurança da ASA. Em ambos os lados da base é colocado um tipo de material adesivo para facilitar a adesão da emulsão, esse adesivo é chamado substrato. Em um dos lados existe um pequeno relevo de formato redondo que serve de orientação para diferenciar os lados.
Emulsão
A composição da emulsão é baseada em dois componentes principais, sais halogenados de prata e a matriz onde se encontram os sais suspensos. Esses sais são compostos principalmente de brometo de prata e cristais de iodeto de prata. O iodeto tem finalidade de aumentar a sensibilidade a radiação X. A matriz onde se encontram os sais suspensos é formada de substancia colóide gomosa com aspecto gelatinoso, possui como característica a absorção de produtos químicos presentes no processamento radiográfico, não dissolve-se em água e endurece ao final do processamento radiográfico, uma película protetora é colocada sobre a emulsão para evitar contaminação e estragos acidentais. A emulsão é colocada dos dois lados para que a absorção do raio X seja maior e o paciente seja exposto por menos tempo a radiação.
Embalagem: 
Envolvendo a película é colocado um fino papel-cartão para proteger a emulsão de choques mecânicos e impedir a exposição a luminosidade. Por cima de um dos lados desse conjunto é colocada uma fina lâmina de chumbo, que ajuda a impedir a ação da radiação secundária, ainda coloca-se uma marca em relevo para indicar se houve erro na exposição no lado não-ativo do filme. Depois disso esse conjunto é envolto por um invólucro plástico selado, onde ocorre diferenciação do lado que contém a lâmina de chumbo e o lado sensível a radiação.
Tamanho dos filmes intra-orais:
Existem três formatos de filmes intra-orais, o periapical, o interproximal e o oclusal. O periapical é subdividido em três tipos, Tipo 0, Tipo 1 e Tipo 2, conforme seu tamanho e identificação. Interproximal e o oclusal só possuem um tipo. Os filmes periapicais ainda podem ser classificados como simples e duplos. A utilização do filme duplo tem finalidade de obter em apenas uma exposição duas imagens radiográficas em filmes diferentes.
Sensibilidade de filmes intra-orais:
A sensibilidade do filme intra-oral depende da quantidade necessária de radiação X para que se forme a imagem. A velocidade o filme é expressa frequentemente como o recíproco da exposição requerida para produzir uma densidade óptica de 1 acima do véu bruto. O roentgen é uma unidade de medida de exposição que definimos a quantidade de radiação X capaz de produzir em um centímetro cúbico de ar, íons com uma unidade eletroestática de carga positiva ou negativa. Os filmes rápidos precisam de uma dose relativamente menor do que os filmes lentos para produzirem a mesma densidade. A sensibilidade do filme é designada por letras que expressam seu grupo. Os filmes mais sensíveis são os do grupo A e essa ordem vai até o mais rápido que são os do grupo E, atualmente são fabricados filmes apenas do grupo D em diante. A velocidade do filme pode ser aumentada usando-se um processamento com temperaturas mais elevadas, entretanto isso diminui a qualidade da imagem.
O Filme extra-oral: 
É aquele que necessita de acondicionamento de chassi e é posicionado por fora da cavidade oral do paciente. Eles são classificados em screen e no screen.
Filmes Screen:
É constituído para ser mais sensível a luz visível do que ao raio X, pois o filme é colocado sobre duas telas intensificadoras quando a exposição é feita. Sua base é a mesma utilizada no filme intra-oral, porém se um relevo em um dos cantos. Uma vez que para a identificação usam-se no chassi as letras D (direito) e E (esquerdo). Já a emulsão não apresenta diferenciações significativas. Os filmes veem em caixas de 100 unidades e são protegidos a luz e da umidade.
Filmes No Screen:
É aquele que a exemplo do filme intra-oral, necessita de radiação para formação da imagem, possui mais prata metálica em sua emulsão e assim produz um alto contraste. É usado principalmente em partes do corpo que precisam de alto contraste, como as articulações e precisam de duas a três vezes mais tempo de exposição para produzir a imagem.
Acessório para a incidência radiográfica:
	Toda incidência radiográficaextra-oral é realizada em aparelhos especiais que necessitam de acessórios para realizar o acondicionamento do filme e posição correta do paciente no aparelho, entre outros. Basicamente, são precisos três tipos de acessórios, o chassi porta-filme, a tela intensificadora e as placas antidifusoras.
Chassi porta-filme
O chassi é um suporte composto por duas placas com dobradiças entre si, para sua abertura, onde o filme é colocado entre duas telas intensificadoras (écrans). Pode ser fabricado em plástico ou metal de baixo número atômico, como o alumínio (para não interferir no na exposição à radiação X). Pode apresentar-se rígido ou flexível e nos tamanhos correspondentes aos filmes extra-orais. Ainda deve apresentar as letras “D” (direito) e “E” (esquerdo) para identificação do lado do paciente.
Telas intensificadoras (Écrans)
	São telas que contém sais inorgânicos para sensibilizar o filme, produzindo a imagem radiográfica. 
	Sua função é converter a radiação X absorvida em luz. A eficiência em converter a radiação X em fótons de luz é chamada de conversão intrínseca. Como fora visto anteriormente, os filmes screen são mais sensíveis a luz do que a radiação X. a presença das telas intensificadoras chega a reduzir em até 60 vezes a dose de radiação X necessária para a formação da imagem latente em relação aos filmes no screen.
	Nos filmes intra-orais não há necessidade de uso de telas intensificadoras, porque a imagem formada teria uma menos nitidez (detalhes), e também devido ao alto custo para a sua produção, uma vez que essas telas não são descartáveis. 
	Telas intensificadoras são feitas sobre uma base plástica de poliéster com espessura de 0,25mm. Podem ser refletivas intensificando sua sensibilidade, porém resultando em uma imagem com menor nitidez, ou não-refletivas, caso em que é aplicada uma camada de dióxido de titânio, diminuindo sua sensibilidade, entretanto o resultado da imagem com maior nitidez.
	 As telas intensificadoras são produzidas em maior quantidade com elementos de terras raras (produtor de fluorescência) pela eficiência de seus cristais. 
	Devido ao alto numero atômico dos elementos químicos da composição das telas intensificadoras, a maior parte da energia proveniente do efeito fotoelétrico. Com a maior absorção de energia pelo efeito fotoelétrico há liberação de maior radiação característica, o que interfere na nitidez da imagem radiográfica.
	Podemos classificar as telas intensificadoras em rápidas, médias e lentas. Os fatores que determinam a “velocidade”das telas são a absorção da radiação X, a eficiência na conversão da radiação X em luz e a espessura dos cristais (que variam de 100 a 200µm). as telas rápidas são duas vezes mais sensíveis que as lentas (função 2x). entretanto, para se ter maior sensibilidade perde-se em nitidez. Uma combinação entre o filme e a tela intensificadora faz com que se tenha uma menos dose de exposição sem perder a nitidez da imagem formada. Existem combinações específicas entre o filme a ser usado e a tela intensificadora para que se obtenha o resultado esperado.
	Sobre a camada de fósforo (presente nas telas intensificadoras por terras raras) é aplicada uma camada protetora de plástico com espessura de aproximadamente 8µm. Essa camada protetora possibilita a limpeza de tela sem danificar os cristais, uma vez que qualquer impureza que estiver presente prejudica a formação da imagem, pois impede a formação da luz que sensibilizara o filme.
 
Placas antidifusoras
	 São acessórios desenvolvidos para minimizar a perda da qualidade da imagem causada pela radiação secundária, como as placas de Lysholm (placa estacionária) e Potter-Bucky (placa dinâmica).
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Conclusão
O filme radiográfico é de grande importância, por que através dele o dentista pode ter uma melhor avaliação do tratamento. Conhecer sua estrutura e propriedade diminui possibilidades de erros, aumentando com a qualidade do diagnóstico.
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Referência Bibliográfica
Panella, Jurandyr. Fundamento de odontologia: Radiologia odontológica e Imaginologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogran, 2006.