RESENHA CRITÍCA DO FILME

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RESENHA CRITÍCA DO FILME “A SERVIDÃO MODERNA”
FRANCIELE MACEDO GONÇALVES
O documentário “A Servidão Moderna” traz uma argumentação de como se encontra o ser humano e seu estado de escravidão na modernidade. Seu principal objetivo é trazer um aviso de como ainda continuamos escravos neste atual mundo capitalista. Da sua escravidão inconsciente ao sistema, ao trabalho, aos meios de comunicação e alimentação, à tecnologia, enfim, de tudo de maneira em geral.
De acordo com a intenção do mesmo, o “sistema Totalitário Mercantil” induz o ser humano a cada vez mais a consumir, e para isso o mesmo passa toda a sua vida em trabalho, afim de acumular bens materiais.
Podemos entender que como trabalhamos para adquirir essas riquezas, e essas riquezas foram produzidos por outros trabalhadores que estão em busca de riquezas e bens dar-se a entender que escravos trabalham para escravos num ciclo perpetuado pelo sistema capitalista. Isso tudo é trabalhado em na mente do ser humano, mexendo com os desejos pessoais de se obter mercadorias sendo muito trabalhados principalmente em veículos de comunição, despertando assim os desejos mais consumistas.
A crítica do filme, em muitos momentos, nós nos reconhecemos como parte do fator problema no contexto, vivendo em uma vida de apenas servidão para o capitalismo.
O sistema atual ocupa a consciência dos escravos, por isso as forças de repressão são precedidas pela despersuasão, que desde a infância, realiza sua obra de formação de escravos.
 As imagens que vemos levam consigo a mensagem ideológica da sociedade moderna e serve de instrumento de unificação e de propaganda. A destruição da sociedade mercantil totalitária não é um caso de opinião. É uma necessidade absoluta em um mundo que já está condenado.
O documentário 'Da Servidão Moderna' relata o como somos manipulados e ao invés de reagirmos a tudo isso ao que nos oprime, permanecemos prostrados, não reagindo para tornar as coisas mais fáceis, sem haver a necessidade para raciocinar, mantendo-se na mesma rotina; trabalhar para poder consumir.