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Resenha Crítica Filme Contágio

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Universidade do Estado do Pará – UEPA
Escola de Enfermagem Magalhães Barata
Docente: Maridalva Ramos Leite
Discente: Luany Roberta Lisboa Pantoja 
Disciplina: Legislação e Ética 
Turma: B1
Resenha Crítica do Filme Contágio.
O filme Contágio, lançado dia 9 de setembro de 2011 e dirigido por Steven Soderbergh, aborda a temática do mundo lidando com uma nova epidemia, um vírus letal que em pouco tempo dizima milhares de vidas. Por causa de seu alto poder de transmissão, a comunidade médica mundial trava uma luta contra o tempo para tentar encontrar uma medicação e um método de prevenção eficaz contra o vírus. 
A obra cinematográfica inicia mostrando Beth Emhoff, que está em uma viagem a trabalho e apresenta os sintomas de um possível resfriado, com mal-estar e sudorese intensa. Ao retornar para sua casa Beth reencontra seu marido Mitch e seu filho, no outro dia Beth passa mal e apresenta crises convulsivas, seu marido a leva ao hospital, porém ela não resiste e morre, quando ele volta para casa encontra seu enteado já sem vida após apresentar os mesmos sintomas da mãe. A partir daí são relatados diversos casos similares aos de Beth, então Mitch é imediatamente isolado, para analises clínicas, uma vez que teve contato com o primeiro paciente a apresentar tais sintomas. Essa seria uma atitude de extrema importância, caso Mitch estivesse infectado, o que não era o caso uma vez que ele era imune ao vírus, e possivelmente evitaria ou atrasaria a propagação do vírus. este fato da ficção está acordado com o Princípio da bioética da beneficência, encontrado no juramento de Hipócrates, “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder de entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém”, visando, dessa forma, a beneficência de todas as pessoas em risco, caso fossem expostas ao vírus.
Por ser imune, Mitch é liberado e volta para casa com sua filha. Logo na sequência, no departamento de segurança interna dos Estados Unidos algumas pessoas se reúnem com um médico do Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC temendo que o vírus seja uma arma biológica, eles enviam a doutora Erin para investigar em Mineápolis, ela rastreia a origem do surto, e encontra um vídeo de Beth Emhoff em um casino, interagindo com diversas pessoas, então Beth é classificada como a “paciente zero”. Nesse momento do filme, é possível notar a falta de responsabilidade de toda equipe, uma vez que por se tratar de um vírus, que já demonstrava ser altamente transmissível pelo ar, a equipe não fazia uso das EPI's (Equipamento de proteção individual) que seriam de extrema importância e poderiam até evitar a propagação e contaminação da equipe pelo vírus.
À medida que o novo vírus se espalha, várias cidades são colocadas em quarentena, causando desordem, violência e um clima pós apocalíptico em supermercados e farmácias por consequência do desespero da população. No CDC, a doutora Ally determina que o vírus é uma mistura de material genético de vírus transmitido por porcos e morcegos, então a equipe começa a trabalhar em busca da cura, entretanto eles não conseguem cultivar o recém identificado vírus. O doutor Cheever quando soube da alta periculosidade de transmissão do vírus determinou que as amostras fossem destruídas para segurança das pessoas que estavam trabalhando nela, entretanto o professor Ian Sussman viola as ordens e não destrói as amostras, ele continua trabalhando e consegue cultivar o vírus, assim a doutora Ally Hextall usa a descoberta para começar a trabalhar em uma vacina.
Outros cientistas descobrem que o vírus pode ser transmitido por fômites - Qualquer partícula capaz de transportar germes patogênicos-, eles projetam que uma em cada doze pessoas no mundo será infectada, apresentando taxa de mortalidade de 25% a 30% da população mundial. Um teórico da conspiração chamado Alan, começa publicar que se curou da doença usando uma cura homeopática derivada da forsítia, e as pessoas começam a invadir e depredar farmácias atrás do medicamento, quando descoberto que na verdade o teórico forjou sua doença e sua cura para lucrar vendendo o fármaco ele acaba sendo preso. 
Ainda no filme, a doutora Hextall usa um vírus atenuado e identifica uma possível vacina, para correr contra o tempo a doutora decide ser sua própria cobaia e se expõe ao vírus, colocando-se sua em risco em prol da ciência. Visando a rapidez nós resultados ela desacata o artigo 20 da declaração universal sobre bioética e direitos humanos, que diz que “Deve-se promover a avaliação e o gerenciamento adequado de riscos relacionados à medicina, às ciências da vida e as tecnologias associadas.” Mesmo estando equivocada a doutora se mostrou destemida e colocou como prioridade a vida de terceiros. Então a vacina se mostra um sucesso, a doutora Hextall não contraiu a doença e deu início ao processo de produção da medicação, porém o processo de imunização é demorado, a princípio distribuído entre prioridades, até q todos possam ser vacinados.
 A obra de 2011 é quase que profética ao abordar temas tão atuais que estão presentes tanto na temática da pandemia, o mapeamento da origem do vírus, a busca pela cura, as dificuldades enfrentadas pelas equipes médica, a demora na distribuição das vacinas, até o contexto das “Fake News” para lucro da indústria farmacêutica em cima de medicamentos sem comprovação científica e o impacto que tais mentiras podem provocar, não atoa o longa-metragem foi reevocado em 2020.
Referências:
CONTAGIO. Direção de Steven Soderbergh. Estados Unidos: A.D.Media, Image Nation, Participant Media, Regency Enterprises, Warner Bros. Picture. 2011. Disponível em: https://vizer.tv/filme/online/contagio
Silva Filho CSMe. Os princípios bioéticos. Resid Pediatr. 2017;7(1):39-41 DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n1-09

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