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Sistema límbico

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Sistema límbico – Controle das emoções
Na última aula, falamos que há uma região no tálamo responsável pelo córtex pré-frontal, área esta responsável pela emoção. 
Em 1949, Walter Hess e Egas Moniz ganharam o prêmio Nobel da medicina fazendo cirurgias que alteravam o comportamento das pessoas. 
O sistema límbico controla as nossas emoções. Tudo isso é relacionado a determinadas áreas do córtex e áreas profundas do cérebro que atuam em um circuito de feedback positivo (informação de vai) e negativo (informação que volta). Uma estrutura do encéfalo responsável por isso é o córtex pré-frontal. Precisamos de uma estrutura que ligue o córtex pré-frontal com as outras áreas corticais, tanto de modo inter-hemisférico (fórnix) quando de modo intra-hemisférico (giro do cíngulo). 
Logo, as principais estruturas do sistema límbico são: córtex pré-frontal, giro do cíngulo, fórnix (e suas duas estruturas finais, o hipocampo e a amigdala) e as áreas acessórias, bulbo olfatório e hipotálamo. Assim, tem-se a área do comportamento ligada à área da memória, que é a face mesial do lobo temporal, e a região hipotalâmica, que regula o sistema nervoso autônomo e o funcionamento do organismo através da homeostase. 
O bulbo olfatório é um dos pontos de entrada do sistema límbico. Exemplo: viramos a noite estudando para uma prova. Ao sair da prova, passamos em frente a um restaurante, e o cheiro da comida penetra pelo bulbo olfatório, e lembramos que não comemos durante a noite e nem tomamos café da manhã. Isso ativa a região hipotalâmica. O hipotálamo é um centro de processamento de informações que recebe os vários tipos de sinalizações como a concentração de nutrientes (entre eles, os níveis de glicose no sangue) ou o grau de distensão do estômago. Com essas informações o hipotálamo produz comandos para a procura e ingestão de alimento e, ainda, prepara o trato gastrointestinal para receber e processar o alimento. O giro do cíngulo o conecta com a área pré-frontal para comermos. Logo depois temos uma sensação boa, que é guardada na área mesial do hipocampo. 
O hipocampo é seletivo na hora de guardar alguns tipos de memória; memória recente. Guarda experiências positivas e negativas, mas não é uma região completa de memoria. A região de memória antiga fica no lobo parietal. 
Hipotálamo -> centro da sede, fome, saciedade, vasomotor etc. 
Áreas envolvidas
 Tronco encefálico:
Núcleos de nervos cranianos viscerais ou somáticos. Todos os nervos que possuem função visceral ou somática, os núcleos estarão localizados no tronco. Um exemplo é o nervo vago. 
Centros vasomotores e respiratórios.
Ativação destes centros por vias corticais.
Vias simpáticas e parassimpáticas. Ficamos nervosos -> coração dispara
Substância cinzenta periaqueductal. Em volta do aqueduto cerebral, dentro do mesencéfalo, existem pequenos núcleos de substância cinzenta que são responsáveis pelo controle da raiva. É uma das principais regiões responsáveis pela agressividade. 
Transmissor: Serotonina, noradrenalina ou dopamina. Principais neurotransmissores para esse tipo de resposta. Agonistas, antagonistas e neurotransmissores estabilizadores. 
O que tem em volta da substância cinzenta periaqueductal? As fibras do SARA ficam conectadas com a substância cinzenta periaqueductal. Quando esta substancia cinzenta está ativada, saturada de neurotransmissores, ela também ativa o eu SARA, e ficamos mais ativos. A atividade cortical aumenta. Quem regula se essa atividade cortical é boa ou ruim; a nossa reação, sãos as áreas da memória e o lobo pré-frontal. 
Outra área relacionada ao comportamento é o hipotálamo. 
Hipotálamo
Respostas emocionais complexas (raiva, medo, placidez, apatia, agressividade).
Lesões parciais causam sintomas diferentes de lesões totais.
Coordena as manifestações periféricas das emoções.
Componente central e subjetivo do prazer e emoção.
Estresse -> memória ruim; calma -> memória boa. 
O neurônio precisa de glicose para funcionar. Se estivermos em uma situação de estresse, o extinto é fugir. Porém, se estivermos em uma situação de tranquilidade, não há necessidade de desviar sangue para a musculatura periférica. Assim, aumenta-se o fluxo sanguíneo cerebral. 
Assim, é o hipotálamo que regula o destino do sangue e qual a nossa resposta perante uma situação. 
Existem vários núcleos hipotalâmicos (veremos na próxima aula). 
Tálamo
Variações funcionais de acordo com o núcleo talâmico estimulado ou inibido.
Regula as vias entre o córtex pré-frontal e o hipotálamo. 
O agrupamento de núcleos que regulam as conexões do hipotálamo com o córtex pré-frontal são os anteriores. 
O núcleo anterior está conectado diretamente com o giro do cíngulo, que é a principal área de conexão do sistema límbico. Este distribui a informação para as outras áreas corticais. 
Área pré-frontal
Corresponde a área NÃO motora do córtex frontal.
É a área mais importante do sistema de comportamento. 
A área motora primária é o giro pré-central. A área motora secundária é a área suplementar ( parte do giro frontal superior e parte do giro frontal médio). 
Tudo o que guardamos de memória no lobo temporal, na região parietal, gera um comportamento que é pré-programado. Se vamos fazer uma prova e vemos que ela é toda aberta, queremos ir embora -> A memória do que iremos fazer fica guardada no lobo frontal. Sabemos a situação, pois já a vivenciamos; logo, temos memórias passadas disso. Assim, o pré-frontal, vai nos dizendo o que temos que fazer. o humor, a relação social. 
Conceito de sistema límbico
Grande lobo límbico :
 Cíngulo- giro para hipocampal e hipocampo . 
O curioso caso de Phineas Gage
Em um 13 de setembro de 1848, como quase todo dia, o jovem Phineas Gage, de 25 anos, saiu de casa para o trabalho. 
Por suas virtudes pessoais, seu senso de responsabilidade, liderança, eficiência e companheirismo, tinha sido nomeado capataz de um grupo de trabalhadores responsáveis pela construção da via férrea. 
Durante um acidente de trabalho, uma barra, lançada como um projétil atravessou a cabeça de Phineas.
Incrivelmente, Phineas não morreu, mas já não era mais o mesmo. 
A descrição do acidente e sua vida posterior constam de relatos apresentados por seus médicos. De acordo com um deles, Phineas conservou todas sua faculdades intelectuais. Salvo a perda do olho e a cicatriz, nada parecia indicar a gravidade do seu acidente. Sem problemas de memória, os cinco sentidos perfeitos, movimentos em ordem, conversa fluente, inteligência normal... Mas foi sua esposa e outras pessoas próximas que notaram alterações dramáticas em sua personalidade. Seu médico descreve,
“Seus chefes, que o consideravam o trabalhador mais eficiente e capaz antes do acidente, disseram que as mudanças que tinha sofrido eram tão marcantes que não poderiam lhe devolver seu antigo emprego. Era agora instável e irreverente, capaz das condutas e blasfêmias mais grosseiras, mostrando escasso respeito pelos seus semelhantes, impaciente, incapaz de escutar qualquer conselho que se opusesse aos seus desejos. Também se mostrava insistentemente obstinado, teimoso e ao mesmo tempo vacilante, imerso em muitos planos para o futuro, mas, sendo incapaz de continuar uma tarefa demasiado longa, mudava-os constantemente. Em virtude destas mudanças, seus amigos e familiares concluíram que Gage “não era mais Gage”.
 Como já se suspeitava, o acidente provocou a destruição de parte do lobo frontal esquerdo, embora a extensão total da lesão não pudesse ser definida.
 Sabemos hoje que a região mais anterior do cérebro é responsável pela nossa capacidade de planejamento, a fundamental capacidade de prever o que vai acontecer caso façamos isto ou aquilo. Assim, nos ajuda a tomar a decisão correta, às vezes até de forma não consciente. 
Como consequência dessa capacidade de previsão, participa na inibição de respostas inadequadas, o que permite que nosso comportamento seja o mais apropriado para cada situação.
Eletroconvulsoterapia 
A Eletroconvulsoterapia(ECT) é um tratamento extremamente eficaz e seguro, indicado para alguns tipos de depressão. Geralmente é utilizado quando as medicações não surtiram efeito ou quando há excesso de efeitos colaterais das mesmas. Outras circunstâncias incluem gestação (pois muitas medicações podem fazer mal para o embrião/feto), ou quando há algum tipo de risco iminente para o paciente (ideação suicida, por exemplo). A ECT promove disparos rítmicos cerebrais autolimitados. Com isso, ocorre um equilíbrio nos neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato, responsáveis por propagar os impulsos nervosos do cérebro e manter o bem-estar. Esta reação cerebral, que é monitorada durante o tratamento por meio de Eletroencefalografia (EEG), dura alguns segundos e é fundamental para o efeito terapêutico. A eletricidade é apenas um meio utilizado para isso.
Lobotomia 
A utilização da lobotomia tinha como finalidade a modificação ou eliminação de comportamentos e/ou sintomas psicopatológicos, e eram indicadas aos pacientes que não obtinham resultados com outros tipos de tratamentos como a eletroconvulsoterapia.
A decisão da secção desse era defendida pelo criador da técnica, Moniz, pois o lobo frontal, segundo estudos, era responsável pelo comportamento e atividade psíquica, e pacientes que sofriam com tumores nessas áreas tinham tendência a desencadear psicopatologias. Esta técnica fora muito utilizada para tratamentos de distúrbios psicóticos e depressão profunda, porém durou apenas até o aparecimento de medicamentos chamados psicofármacos em 1950.
Segundo Freeman e Watts, a cura dar-se-ia pelo desligamento das fibras do eixo lobo pré-frontal – tálamo. 
Separa-se o lobo frontal da pré-motora a partir da destruição do giro do cíngulo. Assim, a área de comportamento pré-programada ficava desconectada do resto, ou seja, parava de funcionar. 
Ocorre problema se feito dos dois lados, pois o hemisfério dominante, onde se tem a fala, normalmente é o esquerdo. Então, quando desconecta-se um, perde-se todo o controle de agressividade e etc, mas o cérebro consegue se reprogramar e recuperar, pois o outro lobo assume. Mas quando lesa-se os dois, a pessoa perde o seu comportamento social. Havia muitas mortes por complicação cirúrgica. 
O que devemos guardar dessa aula: conceito de lobo pré-frontal e os componentes do sistema límbico. 
Conceito de sistema límbico
Sistema alocortical rinencefálico.
Circuito de Papez: Lobo límbico + Tálamo e Hipotálamo.
Não há participação completa nos circuitos sensitivos olfatórios.
Componentes do sistema límbico
Componentes corticais: 
Giro do cíngulo. Conecta as áreas frontais e pré-frontais com o resto do cérebro, principalmente com o lobo temporal, região hipocampal e parahipocampal. Isocórtex. 
Giro para-hipocampal
Hipocampo: Arquicórtex alocortical.
Componentes subcorticais:
Corpo amigdalóide: Terminações diretas no hipotálamo. Final do fórnix. É rico em neurotransmissores excitatório, que servem para ligar e desligar essa parte do sistema límbico. 
Área septal: Abaixo do corpo caloso, anterior a comissura. Projeta-se ao hipotálamo e à formação reticular. Há vários núcleos pequenos que mantêm as funções hipotalâmicas constantes ou as varia de acordo com o comportamento. EX: se estamos passando sede, essa área faz nosso corpo diminuir a frequência cardíaca, o consumo metabólico e diminuir a frequência respiratória, de modo automático
Núcleos mamilares: Pertecem ao hipotálamo, fazendo conexões diretas com o tálamo e tegmento. Tegmento é a região do tronco encefálico que fica (perto?) do SARA. Assim, o corpo mamilar conecta o tálamo com as vias aferentes e eferentes com o tronco encefálico. 
Núcleos talâmicos anteriores: Tubérculo talâmico anterior.
Núcleos habenulares: projeções ao mesencéfalo. Parte superior do tronco. Região onde se faz a conjugação dos núcleos dos nervos cranianos. Em volta destes temos substância cinzenta peri-aqueductal; o aqueduto está dentro do mesencéfalo. Esses núcleos habenulares recebem as aferencias da substância cinzenta peri-aqueductal. 
Esses núcleos devem se concetar e, para isso, temos vários circuitos. 
Conexões do sistema límbico
Conexões intrínsecas: 
Circuito de Papez: Hipocampo – fórnix – corpo mamilar – fascículo mamilo-talâmico – núcleos talâmicos anteriores – cápsula interna – cíngulo – giro parahipocampal – hipocampo.
 * envolvimento do mecanismo de dèja-vu.
Conexões extrínsecas:
Aferentes: Impulsos (visuais, somestésicos, auditivos) das áreas corticais de associação 2arias e 3arias penetram no sistema límbico e chegam ao giro parahipocampal. Impulsos olfatórios são aferentes diretos.
 As conexões podem ser serotonimérgicas ou dopaminérgicas.
Conexões extrínsecas:
 A) Conexões Eferentes: Mecanismos efetuadores no sistema periférico as expressões dos processos emocionais.
 Controle do sistema nervoso autônomo (hipotálamo).
B) Feixe prosencefálico medial: liga o sistema límbico a formação reticular do tronco.
C) Fascículo mamilo-tegmentar: liga os corpos mamilares ao mesencéfalo.
D) Estria medular: Liga núcleos interpedunculares ao mesencéfalo. 
O circuito de Papez é o mais importante, sendo um circuito de Feedback positivo e negativo que está sendo sempre ativado e desativado. Começa e termina no hipocampo. No seu maio passa o fórnix, estrutura que conecta os dois hemisférios. Assim, o hipocampo de um lado pode se comunicar com o do outro lado. O corpo mamilar faz a conexão do tálamo com o tegmento. Giro parahipocampal -> memória. Cíngulo -> conexão entre várias áreas de Brodman diferentes. 
Esse circuito é feedback positivo ou negativo, pois, todas as áreas somestésicas primarias vão jogar informações dentro deste circuito através do giro do cíngulo. Essas informações vão para o hipocampo, que interpreta como memória. Depois, vai para o lobo pré-frontal ser analisado como comportamento. 
No dejavú, passamos por uma situação que nunca presenciamos, mas temos certeza que já a presenciamos. Isto ocorre devido a um curto-circuito no circuito de Papez. Vemos uma situação similar a outra já presenciada, e o hipocampo acha que é a mesma situação, projetando para a área pré-frontal uma situação que já passamos. Assim, temos certeza que já aconteceu. Quando isso ocorre com frequência, pode ser a manifestação de um tipo específico de convulsão/ epilepsia do lobo temporal. Trata-se com medicação ou com a retirada de um hipocampo. 
Conexões extrínsecas são os impulsos visuais, somestésicos e auditivos que vem das áreas primarias, secundárias e terciarias e entram no sistema límbico, chegando até o giro parahipocampal. A única exceção são os impulsos olfatórios, ou seja, ela não participa diretamente do sistema límbico através do giro do cíngulo. Isso porque o trato olfatório tem duas estrias: uma lateral que vai para o lobo temporal e uma medial, que vai para a região hipotalâmica. Logo, a estria medial o olfatório joga direto para o hipotálamo, ou seja, direto para o sistema límbico. 
As conexões podem ser por dopamina (excita) ou serotonina (inibe). Elas são agonistas e antagonistas. Assim, o circuito pode ser excitado e inibido, e o responsável por isso é o córtex pré-frontal e o corpos mamilares. 
A outra conexão é a extrínseca, ou eferente (mecanismos efetuadores do sistema periférico). Ex: nervosismo -> taquicardia, sudorese etc. com comanda isso é o sistema nervoso autônomo, que possui duas partes: simpático e parassimpático (um excita e o outro inibe). As vias eferentes podem se expressar pelo músculo estriado esquelético (contração/relaxamento muscular) ou pelo sistema nervoso autônomo, principalmente através das conexões hipotalâmicas. Tudo o que entra pelo córtex passa pelo sistema límbico e, obrigatoriamente, pelo hipotálamo, para que ele possa manter o funcionamento do corpo de acordo com a situação de estresse ou conforto. 
B-Feixe proencefálico medial liga o sistema límbico À formação reticular do tronco. Situação de estresse extrema -> SARA começa a desligar e perde-sea consciência; as áreas corticais não sabem como se comportar nessa situação. 
C-Mamilo-tegmentar. Conecta o lobo frontal com a região anterior do tálamo, responsável pelo comportamento. Assim, esse fascículo pode ser estimulado em casos e agressividade onde não se quer mexer no tálamo. 
D-Estria-medular. Assoalho do 4º ventrículo. Conectam os núcleos inter-pedunculares, ou seja, os búcleos dos nervos cranianos ao mesencéfalo. O que fica dentro do mesencéfalo é a substância cinzenta peri-aqueductal. 
Funções específicas no sistema límbico
A) Regulação dos processos emocionais e motivacionais: Síndrome de Kluver Bucy
Lesão temporal anterior bilateral;
Alteração do comportamento (domesticação).
Perversão do apetite.
Agnosia visual.
Tendência oral.
Tendência hipersexual.
B) Corpo amigdalóide: Afagias e hiperfagias, alterações do comportamento sexual, aumento da agressividade social, alterações relativas ao medo.
C) Área septal: Hipereatividade emocional, aumento da sede, alterações de ritmo respiratório, pressão arterial e das atividades viscerais. Centro do prazer no cérebro.
D) Giro do cíngulo: Interrupção do circuito de Papez, regulando o comportamento agressivo. Atua na saciedade, depressão e ansiedade.
E) Hipocampo: Mecanismo da memória.(passada)
Processos emocionais – relaciona memórias/experiências passadas à afetividade. 
Processos motivacionais – toma uma atitude diante uma situação, seja uma situação emocional. 
O que controla esses processos é o circuito de Papez. Se lesado, pode-se desenvolver algumas patologias, como a síndrome de Kluver Bucy -> lesa-se o lobo temporal e as amigdalas dos dois lados. Não se tem mais memória passada, e se perde os comportamentos que são responsáveis pelo lobo frontal. Alteração do comportamento social; perversão do apetite; agnosia visual; tendecia oral e hipersexualidade. Síndrome mais comum. Tratamento -> satura o sistema com os neurotransmissores dopamina ou serotonina. 
Na lesão do corpo amigdaloide, a pessoa não consegue viver em coletividade
A área septal fica em volta da área hipofisária. 
Sistema Nervoso Autônomo (Visceral)
Divisão do sistema nervoso
• Sistema somático e sistema visceral
• Sistema somático = sistema de vida/relação
• Sistema visceral = vida vegetativa
SOMATTOS = CORPO
Sistema nervoso somático
• Via aferente = Conduz ao SNC impulsos da periferia
• Via eferente = Conduz aos músculos esqueléticos impulsos do SNC
Existe uma parte específica do sistema nervoso somático, que são as vias aferentes e eferentes somáticas. Aferente -> conduz ao sistema nervoso central impulsos da periferia; o principal é o espino-talâmico. Eferente -> conduz para os músculos esqueléticos os impulsos do sistema nervoso central; o principal é o cortiço-espinhal.
Para cada uma dessas vias principais, existem vias acessórias, que refinam os movimentos. Nas outras vias, também temos vias para refinar as respostas. Ex: se levamos uma pancada na mão, tiramos a mão do lugar. Na pancada a nossa frequência cardíaca aumenta, a frequência respiratória aumenta, a mão incha. Estas respostas são automáticas. Isso é o sistema nervoso autônomo. 
Dentro do sistema nervoso visceral, existe o sistema nervoso autônomo. Não é algo que controlamos voluntariamente; é automático. Sistema de vida vegetativo. 
Sistema nervoso visceral
• Inervação de estruturas viscerais e manutenção da constância com o meio externo (Homeostase)
• Componente aferente = Conduz ao SNC impulsos de receptores viscerais
• Componente eferente = Conduz do SNC a estruturas viscerais, ex: glândulas, músculo liso, músculo cardíaco
Sistema nervoso visceral eferente = Sistema nervoso autônomo (Simpático e Parassimpático)
No sistema nervoso visceral, temos um conjunto de nervos que fazem a inervação das vísceras (coração, pulmão, glândulas, intestino etc). Dentro do sistema nervoso visceral temos dois componentes: um aferente e um eferente. O aferente conduz ao cérebro os impulsos vindos dos órgãos. Já o eferente leva do cérebro aos órgãos a resposta. 
Ex: comemos demais -> esfíncteres superior e inferior do estômago fecham -> comida é digerida -> Ph estomacal cai -> esfíncter inferior abre. Quem faz isso é o sistema nervoso autônomo. 
Sistema nervoso visceral aferente
• Visceroreceptores – gânglios sensitivos – SNC
• Conduz impulsos não conscientes, Ex: Pa O2 ,Pressão arterial , pH .
• Sensibilidade visceral difere da somática por não ser precisa.
• Dor referida
Dentro da via aferente, temos um principal componente chamado Visceroreceptores. Dentro das vísceras, temos vário receptores diferentes que conduzem ao cérebro informações importantes para manter a homeostase. São eles: receptores de Pa O2, pressão arterial e pH. Eles existem para informar ao cérebro o que está acontecendo com determinado órgão. 
Ex: quando as coronárias funcionam mal, o músculo cardíaco fica sem sangue e ocorre acidose. A Pa O2 cai. O corpo tenta vasodilatar a coronária e diminuir a frequência cardíaca para enchê-la melhor. 
Temos a dor visceral; não pontual. Ex: cólica. Nas vísceras, há regiões que suas fibras se juntam (plexo) e sobem ao cérebro como uma informação única. Ex: infarto -> dor no peito, que irradia para o braço esquerdo e pescoço. Isso porque é por um único plexo. Dor referida. 
Do visceral eferente para o somático eferente, a quantidade de neurônios é diferente. No somático há dois neurônios, quanto no visceral, o neurônio não começa no córtex; há três neurônios. No meio, existe uma fibra pré-ganglionar e, depois, existe a fibra pós-ganglionar. Gânglio é a união de várias fibras (plexo) pré ou pós-ganglionais. 
Organização do sistema nervoso autônomo
• Neurônio pré e pós ganglionar
• Pré: medula e tronco encefálico
• Pós: gânglios do sistema nervoso autônomo
Pré: Núcleos de nervos cranianos
T1- T12, L1-L2 e S2-S3-S4
Os gânglios do sistema nervoso autônomo se encontram, principalmente, em duas regiões: núcleo dos nervos cranianos e gânglios simpáticos torácicos e sacrais. Todos os núcleos de nervos cranianos também têm pequenos gânglios, que formam as vias autônomas. 
As vértebras torácicas se organizam no plexo torácico, as vértebras abdominais se organizam no plexo lombar, e as vísceras pélvicas se organizam no plexo sacral. Eles estão comunicados através de algumas vísceras. 
Ex: estômago -> fibra pós -> interneurônio (fibra pré) -> medula -> região hipotalâmica.
Via simpática e parassimpática. 
No simpático, os neurônios pré ganglionares T1 a L2 (plexo toraco-lombar) são mais próximas à medula e mais afastadas das vísceras; ou seja, são curtas. Já as fibras pós ganglionares são longas.
No parassimpático, o gânglio está próximo da víscera; logo, a fibra pós será curta, e a pré será longa. 
Essa é a diferença do simpático para o parassimpático. No primeiro, o plexo está próximo à medula; no segundo, o plexo está próximo às vísceras. É importante guardar: o que cada um dos neurotransmissores dessas fibras fazem e qual a função de cada um deles.
O simpático trabalha com a adrenalina, enquanto o parassimpático trabalha com acetilcolina. Ambos os sistemas trabalham em equilíbrio; um não predomina sobre o outro em situações normais. A adrenalina acelera o metabolismo, e a acetilcolina relaxa. 
Ex: se estamos muito estressados, quem se sobressai é o simpático (adrenalina). Isso porque estamos em uma situação de alerta -> pupila dilatada, boca seca, bonquio dilatação, aumento da frequência cardíaca (mais sangue para os músculos contraírem), pâncreas e estômago cessam suas atividades, fígado estimula produção de glicose (energia), glândula suprarrenal (onde se produz adrenalida e noradrenalina), rim filtra mais, bexiga relaxa (para caber a urina). Quando o estresse passa, a acetilcolina age, e de forma contrária à adrenalina -> bexiga contrai, fígado entende que se pode comer e o estômago e pâncreas são estimulados (fome), vesícula biliar libera bile, o bônqurio contrais, diminui frequência cardíaca, estimula a salivação, pupila contrai.
Resposta de Cannon(resposta simpática ao stress)  Luta ou fuga 
‐Midríase  
‐Vasoconstricção periférica  
‐Vasodilatação muscular  
‐Taquicardia  
‐Aumento da PA  
‐Taquipnéia  
‐Aumento da glicose  
‐Aumento da atividade mental  
‐Redução do estímulo sexual 
A face mesial do lobo temporal guarda as nossas experiências, e ela tem uma conexão direta com a região hipotalâmica. 
Ex: não brigamos com alguém mais forte que nós, pois sabemos que não vamos conseguir vencer; isso baseado em respostas anteriores. Se resolvermos brigar, o simpático predomina -> vasoconstrição periférica (se formos acertados primeiro, não sangramos) e vasodilatação muscular (devemos aumentar a força de contração nos músculos); sangue sai da pele, que fica seca e áspera, para os músculos; aumenta frequência cardíaca e pressão arterial; aumenta glicose (fígado); midríase, aumento da atividade mental (pupila dilata para enxergarmos mais e focar). Primeira coisa que acontece: resposta adrenérgica ao estresse. A resposta pequena é toda simpática. Pode causar desmaio por faltar oxigênio no cérebro, hipoglicemia etc. 
 Gabriela Borges/ Neuroanatomia II/ 2º Semestre – 2016

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