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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MUTUM
ANTONIO DOS SANTOS, casado, técnico em enfermagem, inscrito no CPF/MG n° 065550846-50, com domicilio e residência situada à Rua Carlos Tarso Rodrigues da Cunha nº 895, AP nº 403, Bairro Fabrício, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com base nos artigos 771 e seguintes, todos do código de Processo Civil, e em todas as demais disposições aplicáveis, propor o presente;
AÇÃO DE COBRANÇA	
Em face de ABADIA CRISTINA LEMOS FIGUEIRAL DA SILVA, Solteira, Secretaria, inscrito/a junto ao CPF/MG sob o nº 136547766-55 com domicílio e residência localizada à Rua Diva Prado de Azevedo n° 90, Bairro Jardim Manhattan, CEP n° 38082018 pelos motivos de fato e de direito que se expõem:
I - JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente informa-se, sob as penas da lei, que o Autor não possui condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme art. 84 do Código de Processo Civil.
Traz aos autos declaração firmada acerca de sua hipossuficiência, REQUERENDO DESDE LOGO A GRATUIDADE DA JUSTIÇA nos termos assegurados pelo art. 54 da Lei nº 9.099/95.
II - DOS FATOS
Na data de 12/08/2017, na cidade de Uberaba-MG, a executada entrou em contato com o exeqüente, argüindo o mesmo a cerca da compra de um convite, e que se não podia fazer a venda de forma que fosse feito o pagamento de metade no dia 20/08/2017 e o restante no dia do pagamento; o exeqüente disse que precisava muito do dinheiro e que se a executada não tinha a possibilidade de fazer o pagamento de R$ 200,00 de imediato e o resto era possível esperar; que a executada disse que poderia pagar os R$ 200,00 somente dia 20/08/2017. O exeqüente alegou que venderia, mas enfatizou o quanto era necessário que a executada fizesse o pagamento no dia 20/08/2017, e diante a assertiva da executada de forma positiva ficou acertado a venda, e que a executada deveria pegar o convite na segunda no local de serviço do exeqüente. A executada então no dia 14/08/2017 fez novo contato e perguntou em que local poderia buscar o convite, pelo que o exeqüente disse que na Hemodiálise, e que ficaria no local ate as 16:50, a executada disse que iria às 13:00, e que iria um moto-taxi buscar, e que novamente o exeqüente fez ser entendido de que o dia 20/08/2017 seria o dia do pagamento, e ainda a executada enfatizou que não iria esquecer, sendo que o exeqüente ainda desejou boa festa a executada.
Daí em diante iniciou-se verdadeira cruzada na busca do recebimento do numerário devido, passados dois dias do combinado no dia 22/08/20017 o exeqüente entrou em contato com a executada no azo de saber se deu certo o dinheiro, que assim que desse certo mandasse o dinheiro aja vista estar precisando sobremodo, e que indicou a necessidade de receber para pagar a conta de consumo de energia. A executada no dia 23/08/2017 disse em tom de brincadeira que mandaria o dinheiro na corrente data, e que no mesmo dia ja no fim da tarde o exeqüente entrou em contato alegando que estava sem energia. No dia 24/08/2017, entrou novamente em contato indagando sobre o recebimento sem, contudo obter resposta, que no dia seguinte já saturado e com muitos problemas em face do imbróglio ocasionado em torno da celeuma, o exeqüente enviou nova mensagem na qual alega que havia deixado de vender o convite a outra pessoa que iria efetuar o pagamento a vista, em prol da executada que e pessoa que conhecia e confiava, e que havia ficado bastante chateado com a executada, que nutria por ela sentimento de carinho, e que estava com problemas em vista de não ter a executada cumprido com sua parte do acordo firmado.
No dia 25/08/2017 a executada entrou em contato e disse que não havia pagado o exeqüente em vista de não ter pegado o dinheiro em seu serviço, que não havia entrado nenhum dinheiro, e que no corrente dia deveria entrar dinheiro no serviço, ao passo que o exeqüente respondeu dizendo que esperaria por isso, e ainda agradeceu a satisfação recebida. Nos dias de 26, 27, 28 e 29 o exeqüente reiteradamente perguntou sobre o pagamento do debito, e recebeu como resposta da executada que não iria dar calote, que não fica com celular o dia todo, que iria pagar que entendia que o exeqüente estava precisando do dinheiro, e que estava contando com um dinheiro que ia entrar na conta do seu serviço, que assumiu o erro em contar com tal dinheiro, e diametralmente o exeqüente informou que da mesma forma que a executada estava contando com o dinheiro do patrão para pagar, ele estava contando com o dinheiro da executada para pagar sua conta de energia.
Ademais no decurso dos dias houve ainda outras varias mensagens trocadas, na qual estava manifesto o desejo de receber do exeqüente e tantas outras evasivas da executada que em uma das manifestações disse que não trocaria mais nenhuma palavra com o exeqüente “mais o inferno aqui vai troca com você”, que para o exeqüente ficou vago com o sentido que a frase infere no contexto da tratativa ora narrada.
O exeqüente alega que todos os fatos supra narrados refletiram em sua vida, causando aborrecimentos, e há que dizer no entanto que incidiram de forma concreta do seio familiar uma vez que o numerário devido seria para liquidar debito de consumo de energia elétrica, e não sendo feito incorreu na suspensão do referido serviço, que e primacial na manutenção do lar, e cuja falta reverbera por transtornos diversos. E de bom alvitre salientar que a intenção do exeqüente e pautada no recebimento do debito devido e deixa a critério de Vossa Excelência, eventuais danos a serem reparados. 
Assim, desejando receber o justo preço pelo debito, obriga-se o exeqüente a presente ação, baseada nos direitos que passa a expor.
III - DO DIREITO
Pauta-se a presente ação no art. 786 do Código de Processo civil, que apregoa “A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo”. Nos termos do Código Civil Brasileiro - CC, art. 315, “as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal”, deste modo, como dispõe o art. 389 do mesmo instituto “não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado”. Passa-se assim a se constituir em mora o devedor ao não efetuar o pagamento, ao inadimplir a obrigação, positiva e líquida, no seu termo.
Assim, considerando-se os documentos anexos que demonstram a tentativa infrutífera de recebimento dos valores devidos, a mora em que se encontra o devedor, bem como os prejuízos que tal atraso no cumprimento das obrigações gerou ao exeqüente, requer-se desde logo o pagamento integral do debito no valor de R$ 300, 00, bem como indenização por danos morais nos termos legais, caso seja deliberado por Vossa Excelência após analise da inicial, em valor a ser arbitrado por V. Excelência, devidamente atualizados. 
IV- DAS PROVAS
Com o escopo de instruir o presente, segue a juntada das conversas mantidas entre o exeqüente e a executada, que comprovam de maneira irrefutável o debito vigente, e todas as tentativas de chegar-se a um acordo e finalizar a lide sem que fosse necessário provocar o poder Judiciário para intervir na demanda.
V - DOS PEDIDOS
Diante dos fatos apontados, requer a V. Exa.:
Seja determinada a citação do executado e a expedição de mandado de pagamento, instando-o a pagar ao exequente, nos termos do Art. 829 do CPC, a quantia de R$ 300,00 acrescida de juros legais e correção monetária, custas processuais e demais cominações de direito, ou para que, querendo, ofereça Defesa, sob pena de constituir-se de pleno direito o respectivo debito da obrigação declinada, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo;
Caso sejam opostos Embargos, que ao final sejam estes julgados improcedentes, para se constituir de pleno direito o respectivo debito, prosseguindo-se na forma da execução,nos termos do do CPC;
Caso não pague, tão pouco oponha Embargos, decrete-se a revelia, nos termos do art. 344 e seguintes do CPC, bem como a total procedência da presente ação, constituindo de pleno direito o debito, prosseguindo-se na forma da execução, nos termos do do CPC;
Imponha-se a condenação do executado na sucumbência e seus consectários;
Os benefícios do artigo 84 e seguintes do CPC em todas as diligências;
Dá-se à causa o valor de R$ 300,00
Nesses Termos, 
Pede Deferimento.
Uberaba, 14 de Setembro de 2017.
__________________________________
FRANCIEL DOS SANTOS
Exeqüente

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