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Esqueleto de Aves

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1
ESQUELETO DAS AVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2
ESQUELETO AXIAL - CABEÇA 
No crânio das aves‚ altamente especializado, a fusão dos principais 
elementos ocorre cedo deixando poucos traços das suturas originais; além disso 
pode ocorrer a pneumatização do crânio por extensões epiteliais das tubas 
auditivas. E além destas características, apresenta a cinese cranial. 
 
 
 
 16 
 
 
 
 
Vista lateral direita 
1 – occipital 2 – meato acústico externo 3 – septo interorbital 
4 – quadrado 5 – quadradojugal 6 – jugal 
7 – maxilar 8 – pré-maxilar (incisivo) 9 – narina 
10 – lacrimal 11 – palatino 12 – mandíbula 
13 – nasal 14 – art. nasofrontal 15 – for. olfatório 
16 – for. óptico 
 CRÂNIO 
Apresenta duas grandes órbitas separadas por um fino tabique 
interorbitário formado pelos ossos etmóide e esfenóide. Nele encontramos 
dorsalmente o forame olfatório e ventralmente o forame óptico. Os ossos do crânio 
são idênticos em nome e número aos dos mamíferos, exceto pela ausência do 
interparietal. 
 3
Os ossos do crânio perdem sua delimitação logo após a eclosão, 
havendo soldadura das suturas ósseas. 
O occipital apresenta um único côndilo ventral ao forame magno, que se 
articula com o atlas e com o pino odontóide do áxis. 
A abóbada craniana apresenta-se formada por lâminas ósseas duplas, 
entre elas encontramos um espaço repleto de ar, que encontra-se em contato com 
o meio externo através da tuba auditiva. Além disso, os ossos com parede dupla no 
crânio têm a parede interna grossa, o que reduz grandemente a cavidade craniana. 
A cabeça apresenta um grande meato acústico externo compensando a 
ausência de pavilhão auricular. 
Todas as aves possuem um crânio cinético (pelo menos em determinado 
grau) em que o maxilar é móvel, movendo-se para cima e para baixo e articulando-
se com a caixa craniana por uma articulação móvel conhecida como articulação 
naso-frontal ou crânio-frontal. Como parte deste mecanismo cinético, o quadrado 
é móvel em sua articulação com a caixa craniana e está indiretamente ligado aos 
ossos do palato, o pterigóide e o palatino. Um único vômer está localizado no plano 
mediano, na região palato-rostral. Quando o quadrado gira rostralmente, os ossos 
do palato deslocam-se ventralmente, fazendo com que a extremidade do bico gire 
para cima. 
 
FACE 
Formam um cone agudo com os mesmos ossos do mamífero, mais o 
osso quadrado e mais um par de conchas nasais. 
Maxilares são delgados e apresentam uma projeção lateral à face em 
forma de estilete, que vai até o osso quadrado e corresponde ao osso zigomático 
 4
dos mamíferos, divide-se em duas porções: 
- rostralmente - osso jugal 
- caudalmente - osso quadrado jugal 
Pré-maxilares são bem fusionados e sólidos já antes da eclosão. 
Apresentam um botão ósseo dorsal que é utilizado para quebrar a casca do ovo na 
eclosão e que cai logo após esta. 
Vista ventral 
1 – forame magno 
2 – côndilo do occipital 
3 – occipital 
4 – basitemporal 
5 – meato acústico externo 
6 – quadrado 
7 – quadradojugal 
8 – jugal 
9 – maxilar 
10 – pré-maxilar (incisivo) 
11 – pterigóide 
12 – palatino 
13 – vômer 
14 – esfenóide 
Quadrado - articula-se dorsalmente com o temporal, ventralmente com a 
mandíbula, lateralmente com o quadrado jugal e medialmente com o pterigóide. É 
um osso muito complexo, pois serve de osso pivotal no mecanismo de cinese da 
articulação naso-frontal. Apresenta um processo orbital que se estende dentro da 
órbita, servindo de origem para um músculo importante no fechamento da 
mandíbula. 
 5
RAQUE 
C14 T7 LS14 Ca6 
Região cervical: 
Atlas - tem forma de um pequeno anel e se articula com o único côndilo 
do occipital. 
Áxis - com um pino odontóide longo, que passa pelo atlas e também se 
articula com o côndilo do occipital. 
Demais vértebras são semelhantes com processo transverso 
hipertrofiado e voltado caudalmente (costelas cervicais). Apresenta espaços 
intervertebrais dorsais grandes e fechados apenas por uma lâmina fibrosa. Esta 
região possui uma dupla curvatura conferindo-lhe um aspecto de letra "S". Entre os 
processos, ventral aos corpos vertebrais forma-se o canal carotídeo cervical, 
onde sobem as duas artérias carótidas internas. 
Região torácica: 
Formada por sete vértebras, que apresentam processos espinhosos e 
transversos bem desenvolvidos. No processo transverso encontramos uma faceta 
articular para tubérculo das costelas vertebrais. Apresentam espinha ventral bem 
pronunciada. Nesta região aparecem fusões entre as vértebras, de tal forma que 
teremos: 1ª: livre, 2ª a 5ª fusionadas entre si formando o "osso dorsal", 6ª livre e a 
7ª fusionada à massa lombo-sacral. 
Região lombo-sacral: 
 
Todas as 14 vértebras fusionadas entre si, com processo transverso 
bem desenvolvido e processo espinhoso desenvolvido até a metade da região, 
decrescendo logo após, em algumas aves pode estar fusionado lateralmente com 
 6
os ílios. As 14 vértebras lombares e sacrais estão fusionadas, e ainda a última 
vértebra torácica e a primeira vértebra caudal, formando desta forma a massa 
lombo-sacral (sinsacro). 
 
Região caudal 
A primeira vértebra caudal encontra-se fusionada à massa lombo-sacral. 
Após encontramos de quatro a nove vértebras caudais livres, mas há grande 
variação nos números, mesmo dentro das espécies. Apresentam processo 
espinhoso bifurcado. A parte final da coluna vertebral é formada pela fusão de 
quatro a oito vértebras caudais embrionárias para formarem o pigóstilo, que é uma 
estrutura exclusiva das aves na qual se inserem as penas da cauda e que também 
serve para separar um par de glândulas uropigianas. 
Vista lateral direita da caixa torácica 
1 – úmero 2 – coracóide 
3 – clavícula 4 – escápula 
5 – proc. furcular 
6 – lig. hipocleidial 
7 – costelas vertebrais 
 
 
 
8 – costelas esternais 
9 – proc. uncinado 
10 – esterno 
11 – ílio 12 – fêmur 
 7
 COSTELAS 
São compostas de duas porções ósseas, uma dorsal (costela vertebral) 
e outra ventral (costela esternal), não apresentam cartilagem costal. 
As duas primeiras não apresentam porção esternal,são costelas flutuantes. 
A porção vertebral articula-se com as vértebras torácicas, a cabeça no corpo 
destas e o tubérculo no processo transverso. 
Da 2ª até a 6ª possuem processo uncinado, que se sobrepõem às costelas 
seguintes e fornecem rigidez à caixa de costelas. 
ESTERNO 
É um osso extenso apresentando uma grande calha, ou carina, 
direcionada ventralmente, que serve como base óssea para a origem dos principais 
músculos do vôo. Forma o assoalho da cavidade tóraco-abdominal, a sua 
superfície dorsal apresenta diversos forames, através dos quais os sacos aéreos 
comunicam-se com o interior. 
Caudalmente o esterno é caracterizado por grandes aberturas ou 
fenestras, que são ligadas por membranas. O da galinha possui quatro incisuras, 
formadas entre os processos caudo-laterais. 
1 - Calha, carina ou quilha 
2 - Ápice carinal 
3 - Espinha manubrial 
4 - Processo coracóide esternal 
5 - Sulco coracóide 
6 - Processo costal 
7 - Processos caudo-laterais 
 8
MEMBRO TORÁCICO 
 Cintura escapular - é completa nas aves, apresentando forame triósseo 
no ombro por onde desliza o tendão do músculo supracoracóide (eleva a asa - 
abdução). Este músculo corresponde ao peitoral profundo dos mamíferos. Seu 
tendão ao passar pelo forame triósseo cria uma roldana que permite abduzir a asa. 
O forame triósseo é formado pelo coracóide, escápula e clavícula. 
 Escápula - projeta-se caudalmente sobre a caixa torácica, desde o ombro 
até o ílio. Forma com o coracóide a cavidade glenóide para a cabeça do úmero. 
 Clavícula - parte do ombro indo se fusionar a do antímero oposto na linha 
mediana pelo processo furcular, este se liga ao ápice carinal do esterno por um 
ligamento fibroso (ligamento hipocleidial). As clavículas juntamente com os 
coracóides não permitem que a caixa torácica seja comprimida (esmagada) no vôo. 
 Coracóide - articula-se ao sulco coracóide do esterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Braço - formado pelo úmero, que se articula com sua cabeça à cintura 
escapular. Junto à cabeça, ventralmente, encontramos um grande forame 
pneumático, por onde penetra o saco aéreo clavicular. 
 Antebraço - formado pelo rádio e pela ulna. A ulna é mais desenvolvida 
que o rádio, porém ambos apresentam o mesmo comprimento. Proximalmente 
articulam-se com os dois côndilos do úmero, distalmente com o carpo. Apresentam 
o espaço interósseo do antebraço. 
Mão - 
Carpo - apresentando somente carporradial e carpoulnar. Os demais e 
a fileira distal fusionam-se ao metacarpo antes da eclosão. 
Metacarpo (carpometacarpo) - forma uma massa única fusionando IIº, 
IIIº e IVº metacarpianos desenvolvidos, o terceiro e o quarto estão fusionados nas 
extremidades apresentando um espaço interósseo da mão. Ainda estão fusionados 
os carpianos restantes, por isto é denominado carpometacarpo. O IIIº dedo é o 
maior com 2 falanges, o IIº e o IVº apresentam somente uma falange 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEMBRO PÉLVICO 
Cintura pélvica - coxal formado pela fusão dos três ossos - ílio, ísquio e 
púbis. 
Ílio - funde-se na maioria das aves com o sinsacro. Apresenta uma 
porção côncava (cranial), e outra convexa (caudal). 
Ísquio - coloca-se lateralmente aos ílios. 
Púbis - tem forma de estilete e posiciona-se ventralmente aos ísquios, 
não apresenta sínfise pélvica o que permite a passagem do ovo na postura. 
Os três ossos formam o acetábulo (1) que é perfurado nas aves. Entre 
o ílio e o ísquio encontramos um grande forame ílio-isquiático (2), entre o ísquio e 
o púbis um forame ísquio-púbico (3). E o forame obturado (4) esta presente 
caudo-ventralmente ao acetábulo. 
 
 
 
 
 
 
 
Coxa - formada pelo fêmur e pela patela. Esta se articulando no sulco 
patelar da extremidade distal do fêmur. 
Perna - a fíbula apresenta um formato de estilete e articula-se também 
com os côndilos do fêmur. O tibiotarso é o maior dos ossos da perna, ele é 
formado pela fusão da tíbia com os ossos da fileira proximal do tarso. 
 
Pé - Tarsometatarso representa a fusão dos ossos da fileira distal do 
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tarso com os metatársicos II, III e IV. Na sua extremidade distal apresenta três 
côndilos para articulação com os dedos correspondentes. Na face plantar teremos 
no terço médio o esporão ósseo, no macho; distalmente a ele teremos a 
articulação com o metatársico I, que apresenta um dedo composto por duas 
falanges. Os dedos II, III e IV possuem três, quatro e cinco falanges, 
respectivamente. A falange distal de cada dedo é triangular, revestida de capa 
córnea e é denominada garra ou unha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Rui Campos

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