Prévia do material em texto
PATOLOGIA CLÍNICA Semana n°/ Tema 1 Apresentação do plano de ensino da disciplina. Hematopoese e Hemocaterese. Eritrograma. 2 Anemias e Policitemias. 3 Leucograma. 4 Interpretação do Leucograma. 5 Plaquetas e Fatores de Coagulação. 6 Distúrbios da Coagulação Sanguínea. 7 Enzimologia e Bioquímica clínica: introdução. 8 Provas de função hepática. 9 Provas de função renal. 10 Urinálise. 11 Testes pancreáticos. 12 Minerais: cálcio, fosfato, magnésio, cobre, cobalto e selênio. 13 Eletrólitos: sódio, potássio, cloreto, gás carbônico total e fluidoterapia. 14 Distúrbios hidro-eletrolíticos. 15 Endocrinologia Diagnóstica. 16 Avaliação dos fluídos e efusões. 17 Testes intestinais. Assunto teórico Assunto prático 19/08 21/08 Apresentação do Plano de Ensino. Importância dos exames laboratoriais na clínica. Coleta de materiais para exames laboratoriais em geral. Uso de anticoagulantes e suas especificidades. Fundamentos de confecção e coloração de esfregaços hematológicos (coloração de May- Grünwald e Giemsa). 26/08 29/08 Hematopoiese. Fatores influentes. Síntese de hemoglobina. Técnicas hematológicas: determinação do volume globular. 02/09 04/09 Noção de Eritron. Degradação de hemoglobina. Icterícias. Técnicas hematológicas: Dosagem de hemoglobina. Noções de espectrofotometria. Cálculo do fator da hemoglobina. 09/09 11/09 Alterações Eritrocitárias. Diagnóstico hematológico. Anemias Regenerativas (Pós- hemorrágicas e Hemolíticas). Técnicas hematológicas Uso da câmara de Neubauer: hematimetria. 16/09 18/09 Diagnóstico hematológico. Anemias Arregenerativas (Carenciais e Medulares). Cálculo dos índices hematimétricos – VGM e CHGM, hematoscopia, contagem de reticilócitos), 23/09 25/09 Policitemias. Classificações. Interpretação clínico-laboratorial. Pesquisa de hemoparasitos – microfilárias, através do exame direto e pela técnica de Knott Modificado). 30/09 02/10 PROVA TEÓRICO /PRATICO Uso da câmara de Neubauer: plaquetometria 07/10 09/10 Leucopoiese. Fórmula leucocitária de Schilling. Valores relativos e absolutos. Função e cinética leucocitárias. Uso da câmara de Neubauer: leucometria global. 14/10 16/10 Interpretação do leucograma Respostas leucocitárias espécie-específicas. Leucometria relativa e absoluta e determinação do fibrinogênio. 21/10 23/10 Vista de provas. Interpretação laboratorial do plaquetograma. Hemostasia primária / Hemostasia secundaria Hemograma completo e exames complementares em amostras de sangue de bovinos, caninos, equinos e felinos. 4/11 06/11 Urinálise (EAS): Exames físicos e químicos. Interpretação clinico-laboratorial – 1ª parte Hemograma completo e exames complementares em amostras de sangue de bovinos, caninos, equinos e felinos. 11/11 13/11 Urinálise (EAS): Cont. Exames químicos e sedimentoscopia. Interpretação clinico- laboratorial. 2ª parte EAS em amostras de urina de bovinos, caninos, equinos e felinos. 18/11 20/11(f) Provas de função renal (uréia, creatinina, relação proteína/creatinina urinária, sódio, potássio, cloreto, cálcio, fósforo). EAS em amostras de urina de bovinos, caninos, equinos e felinos. 25/11 27/11 Provas de função hepática. Icterícias. Bilirrubinemias e Enzimologia Clínica. Proteinograma. Hemograma completo, EAS e exames complementares (incluindo bioquímicos) em amostras de sangue de bovinos, caninos, eqüinos e felinos. 02/12 04/12 PROVA TEÓRICO PRATICO (OFICIAL) Hemograma completo, EAS e exames complementares (incluindo bioquímicos) em amostras de sangue de bovinos, caninos, equinos e felinos. 16/10 18/10 PROVA TEÓRICA SUBSTITUTIVA REPOSIÇÃO • Precisamos de um sábado____________ • Aulas praticas: uso de EPI • Amostras (sangue /urina ) • Bibliografia: Coleta de materiais para exames laboratoriais(Hemograma e bioquimica). Uso de anticoagulantes e suas especificidades. Perguntas: • Qual exame? – Hemograma – Bioquímica • Que tipo de amostra? – Sangue total – Soro/ plasma • Local de punção? – Pequenos animais – Grandes animais – Silvestres • Envio para o laboratório – Com refrigeração/ sem refrigeração • SANGUE TOTAL: com anticoagulante • SORO: sem anticoagulante Que tipo de amostra? SANGUE COM EDTA • SANGUE TOTAL – COM ANTICOAGULANTE • COM ESFREGAÇO • SEM ESFREGAÇO • IMPORTÂNCIA DO ESFREGAÇO HEMATOLÓGICO – NO HEMOGRAMA – NA PESQUISA DE HEMOCITOPARASITAS COLHEITA DE AMOSTRA CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO HEMATOLÓGICO •MATERIAL NECESSÁRIO • TEMPO DE REALIZAÇÃO –SANGUE SEM ANTICOAGULANTE – SANGUE COM EDTA – SANGUE CAPILAR COLHEITA DE AMOSTRA • INORGÂNICOS - EDTA – ÁCIDO ETILENO DIAMINOTETRACÉTICO – SAL DE Na+ OU DE K+ – BACTERIOSTÁTICO – INIBIÇÃO PARCIAL DA ATIVIDADE PLAQUETÁRIA - FLUORETO DE SÓDIO – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA DA VIA GLICOLÍTICA – HEMÓLISE – BIOQUÍMICA SECA - CITRATO DE SÓDIO – TESTES GLOBAIS DA COAGULAÇÃO – COMBINAÇÕES EM BOLSAS DE TRANSFUSÕES TIPOS DE ANTICOAGULANTES Os tubos EDTA VACUETTE® podem ser utilizados diretamente em analisadores de amostras, sem serem abertos. Eritrócitos, leucócitos e trombócitos são estáveis em sangue total com EDTA por até 24 horas. O esfregaço sangüíneo deve ser feito dentro de 3 horas após a coleta do sangue. Os tubos EDTA VACUETTE® são utilizados para análise de sangue total em laboratórios clínicos. Tubos EDTA VACUETTE® As paredes internas dos tubos são revestidas com EDTA K2 ou EDTA K3. O tubo é também disponível com uma solução de EDTA 8%. O EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de coagulação. Tubos para Glicemia VACUETTE® Os tubos para glicemia são disponíveis com diferentes aditivos. Os tubos contêm um anticoagulante e um estabilizador, por exemplo, EDTA e fluoreto de sódio / oxalato de potássio e fluoreto de sódio /heparina sódica e fluoreto de sódio / heparina lítica e iodoacetato. Os tubos para glicemia VACUETTE® são indicados para análises de glicemia e lactato. Tubos para Coagulação VACUETTE® e tubos CTAD VACUETTE® Os tubos para coagulação contêm em seu interior, solução tamponada de citrato trissódico. Tanto as concentrações de citrato 0,109 mol/l (3,2%) ou 0,129 mol/l (3,8%) estão disponíveis. A escolha da concentração varia mediante as políticas dos laboratórios. A hemodiluição consiste em 1 parte de citrato para 9 partes de sangue.Os tubos CTAD contêm além de solução tamponada de citrato, teofilina, adenosina e dipiridamol.Os tubos para coagulação VACUETTE® e tubos CTAD são utilizados para testes de coagulação. Tubos para Sorologia VACUETTE® Os tubos para sorologia são revestidos internamente com partículas de sílica micronizada, as quais ativam a coagulação quando os tubos são gentilmente invertidos. Os tubos para sorologia com gel contêm uma barreira de gel presente no fundo do tubo. Este material possui densidade intermediária entre o sangue coagulado e o soro. Durante a centrifugação, a barreira de gel move- se para cima posicionando-se entre o soro e o coágulo, onde forma uma barreira estável, separando o soro dos outros componentes celulares. O soro pode ser utilizado diretamente do tubo de coleta, eliminado a necessidade de transferência para outro recipiente. Esta barreira permite a estabilização da maioria dos parâmetros no tubo primário, sob as condições dearmazenamento recomendadas, por até 48 horas.Os tubos para sorologia com esferas contêm esferas de poliestireno, as quais estão presentes no fundo do tubo.As esferas possuêm densidade intermediária entre o coágulo e o soro. Durante a centrifugação, as esferas movem-se para cima posicionando-se entre o soro e e o coágulo. Local de punção? Pequenos animais Grandes animais Silvestres • Cão/ felinos: cefálica , jugular, safena • Bovino : Jugular, mamária • Equino: Jugular • Suinos: Cava anterior, Marginal da orelha • Coelhos: Marginal da orelha • Aves: a veia jugular direita, a veia ulnar (ou da asa) e a metatarsiana medial • Cágados e os Jabutis : Jugular/ veia caudal – Jejum – Sedativos –Colheita rápida, evitar garrote prolongado – Eliminar causas de hemólise: seringas molhadas, agitação, calor... Descarga violenta –Quantidade de sangue CUIDADOS NA COLHEITA DE AMOSTRA QUANTO DE SANGUE COLETAR? As aves, em geral, possuem o volume sanguíneo correspondente a 10% de seu peso, nestes casos o volume coletado deve ser de até 10% desse volume (equivalente a 1% do peso total do animal), ou seja, um papagaio com peso de 350 gramas poderá ser submetido a uma coletada de no máximo 3,5 ml de sangue. Em répteis o volume sanguíneo é, aproximadamente, de 5 a 8% do peso corpóreo. É possível coletar, com segurança até 10% do volume total sanguíneo. Por exemplo, um réptil com 100 gramas poderá ser submetido a uma coleta de 0,5 a 0,8 ml de sangue. Para mamíferos silvestres as instruções são as mesmas utilizadas para cães e gatos, coletas com até 1% do peso corpóreo podem ser feitas com segurança. O jejum alimentar deve ser realizado de acordo com o metabolismo de cada espécie. Para aves, não ultrapassar um período de 4 horas de jejum, para mustelídeos( Lontra, doninha), lagomorfos( coelhos , lebres) e roedores, não ultrapassar o período de 6 horas de jejum. CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO SISTEMA DE COLHEITA A VÁCUO CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO GOTA DE SANGUE DESLIZAR EXTENSORA SECAR BALANÇANDO ESFREGAÇO SANGUÍNEO IDENTIFICAÇÃO LEUCOMETRIA ESPECÍFICA LEUCOMETRIA ESPECÍFICA HEMATOSCOPIA PESQUISA DE HEMOCITOPARASITAS LÂMINA ESFREGAÇO