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Tipos de Aborto e Legislação no Mundo

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ABORTO
DEFINIÇÃO
É denominado Aborto a finalização da gestação
antes da 20° semana ou a expulsão do produto da
concepção com menos de 500 gramas de peso. Essa
definição foi proposta pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 1977, com o objetivo de uniformizar as
condutas éticas e médicas que envolvam o abortamento.
TIPOS DE ABORTO
Ameaça de aborto
Neste caso ocorre um sangramento com possibilidade de
aborto oriundo de uma complicação que ocorre em cerca
de 25% das gestações. Apesar do esforço clínico
realizado na prevenção do aborto, o índice de
acontecidos ainda é alto: cerca de metade dos conceptos
é abortada.
Aborto acidental
Como o próprio nome já diz, é o que ocorre por
consequência de um acidente qualquer, como exemplo a
queda de uma escada ou um acidente de carro.
TIPOS DE ABORTO
Aborto espontâneo
Também levando em conta o nome, este tipo de aborto ocorre
naturalmente, sendo comum durante a terceira semana após a fertilização.
Aborto frequente
Neste caso há a expulsão espontânea de um embrião ou de um feto, morto
ou não, em três ou mais gestações seguidas.
Aborto induzido
Da mesma maneira que nos outros tipos de aborto, neste também há a
expulsão do feto, porém neste caso isto ocorrerá com intenção da mãe ou
de outras pessoas ligadas à gravidez. Este tipo de aborto é feito com uso
de medicamentos ou através de meios mecânicos, como por
exemplo curetagem à vácuo.
TIPOS DE ABORTO
Aborto completo
Este tipo de aborto pode ser usado complementarmente ao aborto
anterior, pois neste tipo há a expulsão (ou retirada) dos produtos
restantes da concepção do útero.
Aborto criminal
Neste caso inclui-se todos os tipos de aborto feitos de forma ilegal.
Abortos induzidos legalmente
São abortos eletivos, justificáveis ou terapêuticos. São realizados
utilizando drogas ou curetagem por sucção. Normalmente são
induzidos em mães com doença física ou mental, ou para prevenir o
nascimento de uma criança com severas malformações congênitas ou
não.
TIPOS DE ABORTO
Aborto oculto
É um caso raro mais acontece, é a retenção do feto no útero
após a morte do feto.
Com isso concluímos, de uma forma geral, que o aborto é a
perda do feto antes da metade do segundo trimestre, em torno
de 135 dias, de maneira espontânea ou não. Vale ressaltar que,
independente da forma como é feito, o aborto sempre deixa
marcas físicas ou psicológicas para a genitora e muitas vezes
aos seus familiares.
ABORTO NO MUNDO
O primeiro país a legalizar o direito ao aborto no
mundo foi a União Soviética, que tornou o aborto legal
no país em 1920 e, segundo a lei soviética, a prática era
gratuita e sem restrição para a mulher que estivesse no
primeiro trimestre da gravidez.
ABORTO NO MUNDO
No Chile, o aborto é rigidamente proibido, haja
vista que não existem exceções para nenhum caso, nem
mesmo em caso de estupro ou risco de vida da mulher. O
país é considerado um dos que mais combate a prática no
mundo. Um dos fatores que influencia nessa rígida
legislação sobre o aborto é o fato de a Igreja Católica,
que é contra a prática, ter forte influência política, de
jure, porém, o Chile é um Estado laico.
ABORTO NO MUNDO
Após 40 anos da legalização do aborto na França,
o saldo é dos mais positivos. Segundo estatísticas
oficiais, há menos de 1 morte/ano na França em
consequência da prática do aborto. São realizadas
anualmente cerca de 220 mil interrupções de gravidez,
um número que se mantém praticamente inalterado nas
últimas décadas, explicitando o fato de que, apesar dos
métodos contraceptivos, estes nem sempre funcionam
satisfatoriamente, sem falar nos riscos fora de controle.
Informe da ONU sobre o aborto no mundo (2011)
ABORTO NO BRASIL
O artigo 124 do Código Penal prevê prisão de
um a três anos para quem aborta de propósito.
Só há três casos em que o aborto provocado é legal:
I. 
Quando a gravidez significar risco a vida da gestante; a lei optou
pela preservação da vida da mãe diante do sacrifício de um ser que
ainda não foi totalmente formado. Assim, o entendimento é o de que
não seria razoável sacrificar a vida de ambos se, na realidade, uma
vida poderia ser destruída em favor do outra.
II.
Quando a gravidez resultar de estupro e o aborto for precedido
de consentimento da gestante, ou, se incapaz, por seu
representante legal. O Estado não poderia obrigar a gestante a
gerar um filho que seria fruto de um crime (estupro), vez que
danos maiores poderiam ser acarretados, como os danos
psicológicos sofridos pela vítima. Não é necessário que exista
processo contra o autor do delito, muito menos que haja sentença
condenatória.
III.
No dia 13 de abril de 2012, tornou-se legal o aborto de feto
anencéfalo. De acordo com o entendimento firmado, o feto
sem cérebro, mesmo que biologicamente vivo, é
juridicamente morto, não gozando de proteção jurídica e,
principalmente, de proteção jurídico-penal. "Nesse contexto,
a interrupção da gestação de feto anencefálico não
configura crime contra a vida, revela-se conduta atípica"
CÓDIGO DE ÉTICA
RESOLUÇÃO COFEN 311/2007
Art. 28 – Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a
interromper a gestação.
Parágrafo único – Nos casos previstos em lei, o profissional
deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua
participação ou não no ato abortivo.
PROIBIDO
Segundo o Manual do Ministério da Saúde, a atenção
humanizada às mulheres em abortamento resume aos princípios:
• Autonomia: direito da mulher de decidir sobre as questões
relacionadas ao seu corpo e à sua vida;
• Beneficência: obrigação ética de se maximizar o benefício e
minimizar o dano, fazer o bem;
• Não-maleficência: a ação deve sempre causar o menor prejuízo
à paciente, reduzindo os efeitos adversos ou indesejáveis de
suas ações, não prejudicar;
• Justiça: o(a) profissional de saúde deve atuar com
imparcialidade, evitando que aspectos sociais, culturais,
religiosos, morais ou outros interfiram na relação com a
mulher.
Em todo caso de abortamento, principalmente nos
induzidos, a atenção à saúde da mulher deve ser garantida
prioritariamente, provendo-se a atuação multiprofissional e,
acima de tudo, respeitando a mulher na sua liberdade, dignidade,
autonomia e autoridade moral e ética para decidir, afastando-se
preconceitos, estereótipos e discriminações de quaisquer
naturezas, que possam negar e desumanizar esse atendimento.
ABORTO ILEGAL
De acordo com o IBGE, mais de 8,7 milhões de brasileiras com
idade entre 18 e 49 anos já fizeram ao menos um aborto na vida.
Destes, 1,1 milhão de abortos foram provocados.
O aborto tem cor e renda. No Nordeste, por exemplo, o percentual
de mulheres sem instrução que fizeram aborto provocado (37% do total
de abortos) é sete vezes maior que o de mulheres com superior completo
(5%).
Entre as mulheres negras, o índice de aborto provocado (3,5% das
mulheres) é o dobro daquele verificado entre as brancas (1,7% das
mulheres).
Métodos ilegais
• Administração do CYTOTEC
A gestante deve tomar 6 comprimidos sublingual.
A absorção ocorre em 30 minutos.
Após 4 horas tomar mas 2.
O Cytotec utilizado de forma caseira em abortos
provocados, traz graves consequências como uma
hemorragia profunda que pode levar à morte da
gestante.
• Agulha de Tricô
Outro risco é quando a mulher opta por perfurar o útero para
retirar o feto. "Ao tentar fazer aborto com agulha de tricô, por
exemplo, ela causa uma infecção, pois esse instrumento não está
esterilizado e, assim, a mulher leva bactérias para o útero. Pode ocorrer
a leucemia decorrente da perfuração imprópria”.
"A mulher pode ter complicações emuma gestação futura. Muitas
ficam com infertilidade e não conseguem levar a gravidez adiante,
aumentando as chances de abortos espontâneos."
• Chás abortivos
Embora não seja comprovado cientificamente o aborto 
relacionado a chás naturais muitas mulheres recorrem a 
esses chás abortivos. Os mas usado é a canela.
MÉTODOS PARA ABORTO LEGAL
ABORTO QUÍMICO
A gravidez pode ser interrompida medicamente, usando uma
combinação do mifepristone, com o misoprostol.
A Mifepristone é reconhecida como substância abortiva.
Atua bloqueando o desenvolvimento fetal, pelo que em alguns casos requer
uma intervenção cirúrgica para finalizar o processo de expulsão .
EFEITOS COLATERAIS
Após um aborto químico, a mulher pode ter uma
hemorragia mais intensa do que a hemorragia causada por um
aborto cirúrgico. Trata-se de uma hemorragia semelhante a uma
menstruação. As dores também são mais frequentes e pode
ocorrer alguma febre e diarreia. Se este método falhar, o aborto
terá de ser completado cirurgicamente.
Esse recurso encontra-se restrito ao uso hospitalar e
clínicas especializadas devidamente credenciadas para o efeito.
Não se deve confundir com a pílula de Contracepção de
Emergência nem com o Cytotec.
ABORTO CIRURGICO
O método consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração e 
curetagem. A intervenção pode ser realizada sob método anestésico que 
melhor se adapte à situação (anestesia local ou geral), de acordo com a 
informação médica.
Uma breve hospitalização é suficiente numa situação de interrupção da 
gravidez, mesmo se praticada sob anestesia geral. A intervenção decorre no 
bloco operatório e dura apenas alguns minutos.
PÓS-ABORTO
A mulher deve fazer uma revisão ginecológica 15
dias após a intervenção e deverá ser informada acerca dos
vários métodos contraceptivos existentes de forma a decidir
qual o mais adequado ao seu caso, à sua relação, estado de
saúde e idade.
ACOMPANHAMENTO PSICOLOGICO
Nos dois tipos de aborto o legal e o ilegal é necessário um
acompanhamento psicológico, quando essa gestante sabe que deve
abortar pois corre risco de morte, sofreu um estrupo ou sabe que seu
bebê é anencéfalo, acaba afetando a sua saúde mental e quando a mulher
opta em fazer o aborto porque não queria naquele momento ela leva essa
culpa muita das vezes para sempre, cabe ao profissional não criticar ou
julgar mas sim dar apoio a essa mulher.
“A lei é a manifestação continua da presença de Deus,
Não há uma razão para acreditar na sua ausência.”
Florence Nightingale

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