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Sistema de individualização e administração de água em condomínios

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1 INTRODUÇÃO
	O aumento populacional, do número de empresas e da demanda de água faz com que os níveis de disponibilidade fiquem cada vez mais complicados (COELHO, 1999)). Assim, faz-se necessário que sejam idealizadas formas de controlar o consumo.
	Muito desse aumento se deve, sobretudo, à explosão demográfica nos últimos anos. Com esse aumento, e pela necessidade de construção de moradias para acomodar toda essa população. Sendo assim, a opção pela criação dos condomínios foi a melhor forma de acomodar todas essas pessoas de forma eficiente, aproveitando-se da tendência de verticalização de moradias (COELHO, 1999).
	Variáveis como a poluição e o desperdício diminuem a disponibilidade deste recurso, em alguns casos sendo necessária a racionalização da água, conhecida como a sistematização e formas de intervenção em uma edificação, garantindo a qualidade e quantidade da água para todos os indivíduos (COELHO, 1999Em casos de condomínios, fica difícil uma assertividade no consumo individual de cada indivíduo pelo fato de a leitura ser realizada de forma conjunta, inserida num contexto de condomínio como um todo.
	Dessa forma, a adoção de um sistema de medição individualizado em condomínios pode apresentar diversos benefícios do ponto de vista organizacional, econômico e de recursos, pois a cobrança será diretamente proporcional ao seu consumo. Dessa forma, bons pagadores não sofrerão com a falta ocasionada por indivíduos que não cumpram com suas obrigações. É necessário estudo prévio para essa implementação, além do estudo e gerenciamento do projeto a ser implementado, pela grande influência do resultado futuro deste sistema.
2 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICO
2.1 Verticalização de moradias
	O conceito de verticalização de moradias se deu pela necessidade de buscar uma forma de acomodar e suprir a demanda populacional (DEVECCHI, 2010). Por conta da Revolução Industrial, a produção em massa e das instalações de grandes empresas, cada vez mais a população busca uma forma de migrar até os grandes centros para estarem mais próximos de oportunidades ou então daquelas aos quais já obtiveram êxito, como no caso de pessoas que se mudam por conta do próprio trabalho, para ficarem mais próximos a vias de ligação com outras localidades (DEVECCHI, 2010).
	Como forma de suprir essa demanda, idealizou-se um sistema capaz de alocar essa demanda de pessoas no espaço disponível, que vem sendo cada vez mais escasso, com a criação de apartamentos, com versões de maior ou menor espaço interno, de acordo com os interesses de cada cliente, mas visando sempre variáveis como a segurança, mobilidade e custo de investimento (MELLO, 2008).
	Nessa escolha por apartamentos mais compactos, algumas das comodidades acabam sendo suprimidas, em comparação a residências comuns, que possuem mais espaço e não requerem normas e regimentos mais específicos para determinadas ações, como o ato de fazer churrasco. Além de apresentarem um espaço reduzido para realização da atividade, ainda acabam por expelir parte dos resíduos na atmosfera (no caso do churrasco tradicional), além de afetar a arquitetura e as estruturas do apartamento, onde a maioria vem sem a churrasqueira ou outro componente destinado a esse fim (BERRINI JR., 2012).
	A ideia da verticalização parte de um exemplo de materialização das mudanças técnicas que vem ocorrendo na idade contemporânea. Essa verticalização é, sobretudo, responsável por alterações nas paisagens urbanas e acúmulo da capacidade de alocação e armazenamento pois, pela escassez de espaços na linha horizontal, a verticalização não impõe limites físicos ao seu avanço (DEVECCHI, 2010). A produção de edifícios, conforme citado por Souza (1994), constitui papel importante em todos os segmentos, produtivos e domésticos, com relação a otimização de espaços e custos:
“No caso da produção de edifícios, fica evidente que a penetração da técnica associada ao surgimento de múltiplos agentes interessados nessa produção, articula-se sob formas que se vão diferenciando no tempo. E é exatamente essa diferenciação, aliada à característica geral de desenvolvimento da sociedade no espaço ou dela resultante, que vai configurar os diferentes períodos de produção do edifício, ou o processo de verticalização.
Nas definições de conceitos do espaço residencial, há a consideração de algumas variáveis para que haja a determinação do espaço de moradia e da qualidade do referido espaço. Tudo isso leva em consideração as características de infraestrutura e serviços que cercam a localidade (MELLO, 2008):
Moradia: tem caracterização física na localidade, englobando o tamanho da moradia, a densidade demográfica nela implantada, as técnicas necessárias para construção e acabamento, a tipologia arquitetônica que ele contempla, estados de conservação e considerações de conforto físico e térmico;
Vizinhança: conceito que considera os entornos da instalação de moradias, com relação ao ambiente inserido, considerando a arquitetura da região, trânsito, arborização, ruído, ventilação e atividades relacionadas à saúde e segurança;
Infraestrutura urbana: relacionada a todo o fornecimento proveniente da parte externa à moradia, como os serviços de abastecimento de água, energia elétrica, gás, telefonia e serviços de dados e telecomunicação, coleta e tratamento de lixo, transporte público, disponibilidade de opções da educação e saúde, espaços culturais e de comércio.
	Na junção destes elementos ocorre a relação de fundamentação das características de moradia, que adotam padrões urbanísticos de outras regiões de acordo com a capacidade de implementação da região (MASCARÓ, 2004). Com isso, a verticalização ganha mais espaço entre as alternativas de criação e construção de moradias, visando concentrar a densidade populacional em centros que possuam características de melhor distribuição de infraestrutura ao redor dele, como escolas, hospitais, acesso a transporte público e demais que confiram ao local a caracterização de um novo modelo de moradia, trazendo para locais de mais fácil acesso aqueles que necessitam de maior acesso a essas variáveis e estão dispostos a arcar com os custos de se instalar em locais com menor espaço interno (relacionado a moradia), mas com aumento de confiabilidade em outros fatores, sobretudo em segurança e facilidade de locomoção, ligados a mobilidade que principalmente os grandes centros oferecem (DEVECCHI, 2010).
	O desenho urbano atual traz consigo a necessidade de viabilizar a implantação de sistemas contemplando um ideal de aproximadamente 600 habitantes em 1 hectare (MASCARÓ, 1989).
	A compactação de moradias e a centralização da densidade demográfica estão diretamente relacionada à saturação dos grandes centros. O custo da urbanização tem relação direta com a densidade demográfica observada ao longo do tempo, bem como a relação entre a disponibilidade de recursos e a demanda de consumo dessa mesma oferta (BERRINI JR., 2012). 
	Sendo assim, uma forma de diminuição do custeio de implementação de novas técnicas construtivas e de aumento da densidade demográfica da região está na possibilidade de compactação de moradias. Isso já vem ocorrendo com o aumento da verticalização, onde a construção de edifícios contempla a inserção de um maior número de famílias e pessoas num mesmo local. Dessa forma, pode-se atender essa demanda de forma mais efetiva com a inserção de um único espaço para diversos indivíduos com desejos comuns, como segurança, mobilidade e facilidade de atividades, quando alocados em grandes centros (MELLO, 2008). 
	Ainda ao passo que há a compactação mediante a verticalização, há também um processo paralelo de compactação que se dá pela diminuição do espaçamento interno dos próprios apartamentos, que já configuram uma compactação residencial (DEVECCHI, 2010). A opção por reduzir os tamanhos de apartamentos impacta, principalmente, no custo de implantação, uma vez que o valor será reduzido em detrimento do espaço também reduzido, bem como a possibilidade de ganho de espaço parainserção de novos apartamentos na mesma proporção.
	Embora esse sistema seja benéfico e, por vezes, acabe por compensar o investimento quando comparado a uma casa, que necessita de materiais, mão de obra e afins, a opção por esse tipo de moradia acaba por privar o morador de determinadas características e prazeres que seriam possíveis inicialmente se estivessem alocados em locais com espaço onde obras fossem permitidas e não quebrassem os regimentos de funcionamento, como ocorre nos condomínios e edifícios residenciais.
2.2 Gerenciamento de novos projetos
A definição genérica de projeto é um plano escolhido e traçado para elaboração e realização de um ato, podendo ainda ser nomeado como desígnio, intenção ou esboço.
O termo vem da palavra em latim projectum, que significa "algo lançado à frente", podendo também tomar forma de algo provisório que virá a ser realizado num futuro a curto, médio ou longo prazo. (CORRÊA, 2015)
O termo varia de acordo com as suas aplicações, podendo sem empregado em áreas do direito, engenharia e outras. No caso do estudo a ser realizado, é constituído de uma junção de documentos com determinações e instruções, técnicas ou não, para definir a forma de realizar determinada obra ou ação. O projeto deve possuir desenho de peças e insumos de produção específica, memórias descritivas, medições, orçamentos e caderno de encargos. Ao projeto final, aquele mais próximo a execução, adicionam-se toda a documentação técnica para execução de qualquer outra obra ou alteração na mesma.
A concepção do projeto vai muito além de equilibrar tijolos, vigas e estruturas metálicas. A parte de construção deve ser elaborada com base em análise de cálculos, detalhamento de estruturas, tomadas de decisões e outros fatores cruciais para determinar o resultado final da obra. CORRÊA (2015).
Diante de tais fatos, o projeto de construção tornou-se indispensável elemento do projeto como um todo, com relação a custos, tempo e recursos utilizados para tais fins. Aliado à gestão e ao planejamento, são diferenciais num processo construtivo. 
Tais práticas mostram-se como guias de execução, ou procedimentos de realização das obras dos produtos. O projeto passa por várias fases, desde a elaboração até o estágio mais próximo da conclusão, onde os níveis de assertividade aumentam à medida que os riscos de falhas diminuem, situação que ocorre caso o projeto tenha sido bem estruturado em todas as suas fases.
	Para que ocorram tais situações da forma desejada pelas organizações, é necessário que haja um maior envolvimento de todos dentro da organização para que sejam alcançados os ideais de melhoria contínua. Para isso, as organizações passaram a investir no sistema de execução baseado em equipes, com a comunicação e cooperação tornando-se fatores imprescindíveis. Sendo assim, a liderança exercida pelos gestores dos projetos mostra-se fundamental para o bom desempenho das organizações e pela briga pela concorrência num cenário tão competitivo como se mostra o da construção civil nacional, principalmente na última década
O projeto é um elemento primordial no processo de produção. É o momento apto a realizar as escolhas que direcionarão a obra, como materiais, construtoras, escritórios de engenharia envolvidos, profissionais e outros pontos que compõe o momento de construção. Itens como drenagem, terraplanagem, impermeabilização, estruturação, segurança e as definições de interior e exterior são definidos já no momento de projeção, podendo sofrer alterações futuras, mas é necessário que se planeje esses pontos devido o momento, pois é no projeto que são definidos os objetivos, prazos e custos, ou o planejamento propriamente dito. (CORRÊA, 2015)
Os projetos de engenharia são os guias da obra, pois é necessário que as ideias dos clientes sejam compreendidas e executadas da forma mais fiel possível, salvo os casos em que o desejo do mesmo confrontar a formação técnica e colocar a segurança e integridade de operadores em risco. Ele deve prever e direcionar a forma de realização das operações, os prazos e a quem será confiada a responsabilidade da execução. 
Na fase de projeto, o mesmo ainda pode sofrer alterações visando solucionar problemas para melhorar a eficiência das edificações, como o setor de economia de energia e reuso de água, podendo estar em contato com outras áreas e outros campos da própria engenharia para a realização de tais alterações.
A partir disso, é possível que se evite surpresas durantes as operações, agilize decisões e antecipe ou preveja qualquer situação desfavorável, ou que vá na contramão da elaboração do projeto, aumentando a sim a capacidade de gerenciamento e controle, além do desenvolvimento de diferenciais competitivos para buscar destaque no mercado, satisfazendo o cliente.
Realizar o gerenciamento do projeto e de todas as atividades tangíveis à ele envolve uma combinação eficiente dos mais variados recursos, como de mão de obra, insumos, tecnologias e recursos financeiros. Combinando esses fatores da forma correta, pode-se caminhar rumo ao objetivo principal da obra, que é um produto de qualidade, no tempo previsto e livre de riscos e custos adicionais desnecessários.
A atividade de gerenciamento de um projeto assegura que haja uma linearidade observável ao longo de todo ele. Por meio de mecanismos de controle pré-estabelecidos, é possível observar e mensurar quais os possíveis desvios e fraquezas da elaboração do projeto básico, bem como expor as necessidades momentâneas da organização para que seja o objetivo final seja atingido. 
Os projetos são embasados de forma teórica, por meio de cálculos estruturais e de sustentação, já as práticas de produção são influenciadas diretamente pela forma de aplicação em campo, devendo ser mensuradas antes de sua execução, em qualquer uma das etapas do processo de elaboração do projeto, cabendo ao gestor a responsabilidade pelo andamento em conformidade com aquilo que foi projetado. (LIMMER, 1997)
	Com relação às práticas alinhadas aos mecanismos de controle, as organizações que adotam o sistema de gerir seus projetos conforme descrito anteriormente o fazem em processos estruturados e corretamente divididos entre toda a equipe responsável, passando desde os responsáveis pela elaboração até mesmo ao responsável dentro do canteiro de obras. Boa parte desse ideal de controle deve-se ao fato da industrialização que passou a permitir a produção em grandes volumes com qualidade maior que as formas artesanais de produção
As partes envolvidas no sistema de projeto, denominados como stakeholders, podem ser indivíduos ou organizações, diretamente envolvidos e que os interesses são afetados por ele, ou ainda que possam exercer influência sobre ele. Nesse patamar podemos incluir o gerente de projeto, o cliente, a organização que executará etapas do processo, os membros da equipe o patrocinador, além de partes externas como fundadores, responsáveis por venda e divulgação, fornecedores e outras comunidades envolvidas. [1: Responsáveis interessados na obra ou no projeto que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa. (FREEMAN, 1984)]
O sucesso de um empreendimento depende da participação das partes interessadas, e por isso é necessário que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e levadas em consideração pelos responsáveis por gerir o projeto. Essas expectativas estão, de certa forma, ligadas aos interesses e à satisfação de necessidades, compensação financeira e ética sugeridos no início da implementação do projeto. Vale ressaltar que o envolvimento de todos os envolvidos não realiza a maximização do processo em todos os casos, mas possibilita encontrar um equilíbrio de forças, diminuindo os riscos e impactos da execução do projeto.
Para qualquer organização, atender as necessidades de todos os envolvidos desde a negociação até a entrega do que foi projetado é fundamental para uma existência estável no ramo de aplicação, fazendo assim com que a aplicação dos recursos retorne benefíciosmaiores do que os custos para ser colocada em prática.
2.3 Obediência aos orçamentos
A ideia de orçamento pode ser tomada com base nas explanações de CORRÊA (2015) acerca da temática. O mesmo traz como definição simplista a porção monetária e quantitativa de um projeto ou plano, que tem objetivo principal de atingir resultados previamente estabelecidos pelos responsáveis pela elaboração dos procedimentos e atividades, englobando todos os departamentos da organização. 
	É possível então observar quão importante é a definição e utilização deste instrumento para realizar o gerenciamento na organização, não só de custos, mas de forma macro, aplicando-o em outras atividades correspondentes. Por terem um caráter decisório e de fornecimento de dados relevantes aos processos gerenciais, necessitem de acompanhamento contínuo por meio de uma gestão estratégica eficiente. Sua aplicabilidade na construção civil se mostra ainda mais importante pela característica de tempo de execução das obras, haja vista que nesse seguimento do mercado há a necessidade de um prazo maior para o cumprimento total de tarefas, diferente de seguimentos produtivos de outros tipos, onde os processos são curtos e a produção/finalização é mais rápida.
2.4 Estratégias de marketing para clientes
	Um dos critérios mais importantes para a estabelecer um relacionamento duradouro e com os clientes é estar sempre certo de que estes estão satisfeitos, geralmente com suas expectativas atendidas e, se possível superadas, uma vez que somente a satisfação destes não é suficiente para determinar a fidelização (HOOLEY et al., 2006).
	Na cadeia de valor constituída pela implementação de um processo produtivo ou de serviços, o cliente, além de ser a ponta final da cadeia, é a parte mais valiosa desta. Assim, é necessário que não se preocupem somete com entregar produtos e serviços, mas sim entregar valor a seus clientes, uma vez que necessidade de reafirmação é sempre presente no mercado globalizado. Como parte importante nos dados relevantes do estudo da lealdade, a lucratividade é grandemente observada, conforme descrito por Bretzke (2000) que elucida sobre a lucratividade desempenhada pelos clientes:
“... o aumento da lucratividade por cliente que é obtido com uma estratégia de relacionamento”, [principalmente baseado no fato de que os](...) “clientes farão suas decisões de compra baseados no relacionamento que tem com seus fornecedores e eles desejam reconhecimento, valor, qualidade e respeito em troca da preferência pela empresa (BRETZKE 2000)
	A qualidade que é experimentada pelos clientes com relação a atendimento e atenção destinados a ele são diretamente ligados à imagem que será criada como padrão de execução das atividades de uma organização. Em suma, a forma como o cliente é tratado, positiva ou negativamente, desde o início da tramitação de informações e dos primeiros contatos desencadeiam a criação de uma imagem da organização que será carregada com ele ao longo do tempo e repassada para outros que o indagarem a respeito, criando um marketing indireto que pode ser benéfico ou maléfico de acordo com a experiencia do cliente (CONNELAN, 1998).
	É através desse contato e desse atendimento prestado que o cliente vai reunir atributos para diferenciar e definir dentre as opções disponíveis, qual aquela que mais lhe agrada e lhe serve para suprir suas necessidades, podendo assim construir a lealdade na ligação empresa-cliente, onde a empresa possibilita a geração e entrega de valores com base em seus recursos potenciais, buscando aumentar a satisfação dos clientes.
	As grandes mudanças incorridas no cenário mundial, a globalização das marcas e o aumento da competitividade fez com que o comportamento humano fosse drasticamente alterado, solicitando assim novas necessidades a serem atendidas. Parte disso foi repassada aos consumidores, onde uma mudança de pensamento fez com que este passasse a estar muito mais bem informado e sempre sendo bombardeado com informações, que o fazer considerar diversas dessas informações que lhe são mostradas (HOOLEY et al., 2006). A capacidade de discernimento e pensamento destes consumidores fez com que o padrão de consumo fosse aumentado e melhor qualificado, com as considerações acerca de todas as informações repassadas, podendo eles assim decidirem dentre opções e fornecedores qual ou quais mais lhe agradam e suprem suas necessidades.
	Parte do aumento de conhecimento destes consumidores se dá pela implementação de dois pontos fundamentais: o aumento do acesso à internet e a criação do código de defesa do consumidor. A partir desses acontecimentos, a capacidade de acesso à informação ficou muito mais facilitada, além de munir o cliente com as armas necessárias em casos de violação dos direitos do consumidor, configurado por práticas que ferem o CDC.
	Com o aumento dessas informações, o consumidor passou a ser mais valorizado e bem tratado, porém muito ainda falta para sanar todos os problemas relativos a criação de vínculo de clientes e fornecedores, bem como a garantia dos seus direitos em sua totalidade, uma vez que o cliente nos dias atuais passou a buscar o melhor para atender suas necessidades, de acordo com o seu nível de exigência, possibilitado pelo livre comércio e pelo aumento da competitividade.	
	A satisfação do consumidor é evidenciada pelo desempenho de um produto ou serviço mediante solicitação ou necessidade (BRETZKE, 2000). Essa satisfação configura, ainda segundo o autor, um o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às expectativas da pessoa”. Assim, é possível observar que a satisfação ocorre em função do desempenho, positivo ou negativo, além da superação ou não das expectativas colocadas pelos clientes, havendo diferentes níveis de satisfação, em casos onde as necessidades não são atendidas, casos onde elas são atendidas e casos onde são superadas, gerando insatisfação, satisfação ou alta satisfação ou encantamento, respectivamente (KOTLER, 1998).
2.5 Redução no consumo
	A individualização das medições de consumo de água corrige as distorções ocasionadas pela diferenciação nas faixas de consumo observadas para um mesmo local (COELHO, 1999). Essa medida força a um consumo racional e consciente, uma vez que a discriminação dos gastos em particular auxilia na constatação dos gastos específicos de cada indivíduo e aumentando a preocupação com as manutenções e revisões dos sistemas hidráulicos a fim de evitar problemas.
	A medição individualizada é um método importantíssimo para reduzir o desperdício em domicílios, permitindo o conhecimento particular de gasto de cada indivíduo e pague proporcionalmente pelos seus gastos (COELHO, 1999). Embora seja um sistema promissor, depende muito do perfil de moradia e dos componentes destes condomínios, sendo efetivo através de um monitoramento das edificações para essa implementação, gerando uma redução de quase 25% nos valores a serem pagos pelos usuários, chegando a casos onde a economia chega aos 50%.
	
2.5 Componentes de um sistema de medição individualizada
2.5.1 Hidrômetros
	Os hidrômetros são instrumentos que medem e indicam, continuamente, o volume de água que ultrapassa um determinado recipiente. Por conta do sistema de funcionamento, podem ser do tipo velocímetro ou volumétrico.
	Os hidrômetros do tipo velocímetro realizam a contagem do número de voltas das turbinas, ao passo que o volumétrico é composto por um embolo cujo medidos faz a leitura do volume que compõe o local.
2.5.2 Medição remota
	Com a adoção desses novos sistemas de medição individual, surge então a necessidade em incorporar sistemas mais avançados de leitura nesse novo projeto.
	O sistema convencional demanda a implementação de um profissional, denominado leiturista, que verifica essa medição, porém tornando-se inviável para locais onde há diversos pavimentos e apartamentos por pavimento, demandando tempo e profissionais para essa atividade. Já ossistemas de medição remota viabilizam a leitura de diversos hidrômetros num curto espaço de tempo e sem custo de mão de obra para a leitura.
	Essa metodologia evita que seja necessário repassar em todos os andares e locais fazendo as leituras e releituras mês após mês. Esse sistema gera maior segurança aos moradores e o trabalho de leitura não fica comprometido em caso de ausência do responsável. 
2 Diagnóstico Organizacional
2.1 Informações
	As informações que a empresa apresenta são dos três últimos anos com base na quantidade de clientes que começou a administrar nas regiões de São Paulo.
	Coletei opinião de três empregados da empresa sobre a criação de um departamento especifico para captação de novos clientes.
	Alexandre que trabalha no departamento de informática afirma que vê a criação de um departamento comercial essencial para uma empresa, e que não pode esquecer que a estrutura administrativa da empresa precisa se estruturar junto com o departamento a ser criado.
	Lindomar departamento jurídico acredita que a empresa precisa não apenas de vendedores, mais criar um departamento de vendas com um gerente para que a empresa possa se reportar apenas a uma pessoa no sentido de resultados nas vendas e divulgação.
 Dr. Arthur advogado da empresa diz que a importância de um departamento comercial em uma empresa é fundamental para o desenvolvimento e a mantença da carteira de clientes já existentes.
	Acertou o antigo ditado ao afirmar “que a propagando é a alma do negócio”, já que sem oferta, não há a procura.
	O Departamento Comercial é o elo entre o ambiente interno da empresa e potencial cliente, isto é, o ambiente externo, possibilitando o aperfeiçoamento dos serviços prestados, adequação e integração dos demais departamentos, e, consequentemente, angariando novos clientes.
	Portanto, uma empresa sem o departamento comercial é como uma loja sem letreiro, um restaurante sem cardápio.
	Com base nos depoimentos dos funcionários da empresa e nos gráficos apresentado, ficará fácil de entender que um departamento especifico irá ter mais eficiência na captura de novos clientes do que somente a indicação dos clientes. 
2.2 Análise e diagnóstico
Com base nas planilhas e nos gráficos apresentados dos anos de 2014, 2015 e 2016 a maior concentração de clientes fica na região leste da capital paulista com 2803 clientes seguida de zona norte 1461, zona sul 620, zona oeste 473 e os demais municípios de São Paulo com 1207 clientes.
Ponto fundamental é a criação de um departamento comercial para obter mais performance na captação de novos clientes. Contratar um gerente especializado em vendas e pós-vendas, dando autonomia para a formação do departamento para captar novos clientes, resgatar clientes inativos e manter os existentes.
Ao observar o gráfico, observa-se que vem declinando a entrada de novos clientes nos últimos três anos.
2.2.1 Contexto mediato
	Não existem no país, atualmente, políticas que promovam a redução do consumo e a melhoria na utilização da água. Há algum tempo, essa conscientização, além do repasse de informações pelos veículos de informação, era mediante taxações nos usos além da média de consumo mensal para o caso da água diretamente além das bandeiras verde, amarela e vermelha relacionadas ao consumo de energia elétrica.
2.2.2 Contexto imediato
O local escolhido demonstra uma bola localização hídrica, com a disponibilidade de recursos necessária para a implementação do sistema, tanto com relação à água como à tecnologia a ser inserida nos equipamentos.
2.2.3 Recursos e processos
A região dispõe de uma grande gama de profissionais para a execução dessas atividades, desde a implementação até a manutenção desse projeto. Desde a parte construtiva até a Engenharia, as atividades podem ser executadas de forma correta e satisfatórias para a conclusão e funcionamento do sistema.
2.2.4 Estrutura
REQUER DESCRIÇÃO DO CLIENTE
2.2.5 Resultados
	Como resultados a curto prazo, estão a diminuição das dificuldades na leitura e separação dos valores, além da assertiva determinação de gastos e custos de cada indivíduo, referente ao seu consumo.
	A médio e longo prazo, estão a expansão do sistema visando a melhoria no atendimento aos indivíduos detentores do produto.
2.2.6 Impactos
Os principais impactos diretos a serem observados correspondem a assertividade da medição de cada apartamento e a correta destinação dos valores aos respectivos clientes, aos quais pagariam somente seu consumo e nada mais.
Os indiretos seriam o aumento pela procura dessa adequação a um novo sistema, além de uma procura por expansão desses modelos, que beneficiariam os profissionais que atuam na área.

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