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atividade taxonomia

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O que é nomenclatura botânica? Quem a instituiu?
A nomenclatura está relacionada com o emprego do nome correto das plantas, de acordo com um sistema nomenclatural. Assim que a planta é identificada, é necessário ter um nome científico, pelo qual possa ser efetivamente designada. Tal função compreende um conjunto de princípios, regras e recomendações contido no Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Essas regras indicam o procedimento se seguir na escolha do nome aplicável a cada planta, ou nos casos em que é necessário a escolha de um nome para uma planta considerada nova para a ciência. 
Qual a diferença entre nomenclatura científica e vulgar?
Na nomenclatura vulgar trata dos nomes que a população atribui às plantas, os quais variam bastante de uma região para a outra e, em muitos casos, dentro de uma mesma região, dependendo de quem a utiliza, os nomes das plantas são aplicados indistintamente, para gêneros, espécies e variedades botânicas. Já a nomenclatura científica mostra o parentesco que a nomenclatura vulgar não revela, indicando relações genéricas e geralmente genéticas, tendo consequentemente significado biológico e alcance internacional, sendo comum a todas as línguas e relativamente isento de ambiguidades. 
Quais as categorias dos táxons, em sequência descendente?
O táxon é o termo estabelecido pelo Congresso Internacional de Botânica para designar uma unidade taxonômica de qualquer hierarquia. De acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, as principais categorias de classificação dos táxons, em ordem decrescente, são: divisão, classe, ordem, família, gênero e espécie.
Como se formam os nomes dos táxons das categorias mais elevadas partindo de família?
O nome da família, até subtribo, é um adjetivo plural, utilizado substantivamente. O nome da família é formado pela adição do sufixo –acae ao radical do nome legítimo de um gênero incluído na família. Por exemplo, Rosacae, baseado no gênero Rosa; Magnoliacae, baseado no gênero Magnólia. Há exceção para oito famílias que têm terminação irregular, como por exemplo, Gramineae, Leguminosae. As Regras Internacionais autorizam a substituição por um nome alternativo, terminando em –aceae: Poceae para Gramineae e Fabaceae para Leguminoseae. A terminação para subfamília é -oideai – Rosoideai, Moninosoideai; para tribo é –eae – Inuleae; para subtribo é –ineae – Rutinae, Rosinae.
Se o nome da ordem ou subordem for baseado em radical de família, a terminação deve ser –ales, para ordem – Rosales, Malvales; e –neae para subordem – Rosineae.
Como se forma o nome genérico?
O nome genérico é um substantivo singular ou uma palavra tratada como tal. Ele pode ter qualquer origem e ser formado de maneira totalmente arbitrária.
Os botânicos que formam nomes genéricos devem levar em conta as seguintes sugestões:
Usar terminações latinas tanto quanto possível;
Não criar nomes combinando palavras de línguas diferentes;
Indicar, se possível, pela formação ou terminação do nome as afinidades ou analogias do gênero;
Evitar adjetivos usados como substantivos;
Não usar um nome semelhante ou derivado do epíteto de uma das espécies do táxon;
Não dedicar gêneros à pessoas sem ligações com a botânica ou pelo menos com as ciências naturais;
Dar uma forma feminina a todos os nomes genéricos derivados de nomes de pessoas sejam eles dedicados a um homem ou a uma mulher;
Não formar nomes genéricos pela combinação de partes de dois nomes de gêneros já existentes, porque tais nomes podem ser confundidos com nomes de híbridos intergenéricos. 
O que é combinação binária? A que se refere? Quais as regras estabelecidas para tal?
A combinação binária se refere ao nome de uma espécie. É constituída do nome do gênero seguido por um único epíteto específico. Se um epíteto consiste de duas ou mais palavras, estas devem ser combinadas, formando uma só ou ligadas por um hífen. O epíteto no nome de uma espécie pode ter qualquer origem e pode, inclusive, ser composto arbitrariamente.
Como se formam as categorias intermediárias? Exemplos.
As Regras Internacionais estabelecem que novas categorias podem ser intercaladas ou adicionadas e que uma categoria pode subdividir-se em categorias intermediárias e de hierarquia mais baixa, acrescentando-se ao seu nome o prefixo “sub” para designá-las: divisão, subdivisão; classe, subclasse; ordem, subordem; família, subfamília; gênero, subgênero; secção, subsecção; série, subsérie; espécie, subespécie; variedade, subvariedade; forma, subforma.

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